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terça-feira, 21 de maio de 2013

NO ESTRANHO MUNDO DE...

... uma escritora compulsiva, que ao longo de cerca de 40 anos escreveu mais de 700 livros. Desta vez não é nenhum enigma, apenas a apresentação do novo livro de Alice Vieira - "O Mundo de Enid Blyton" - que decorreu ontem ao final da tarde na livraria Buchholz, próxima do marquês de Pombal. Como o título indica, trata-se da biografia da famosa escritora britânica Enid Blyton. Nem por isso particularmente elogiosa... mas já lá vamos!

O convite chegou assim, atraente e apelativo, para aqueles que na infância foram vidrados nas aventuras dos  "Cinco" e dos "Sete" e das "Gémeas" e do "Colégio das Quatro Torres", entre tantos outros. Sobre esse fascínio infantil, já escrevi aqui, faz tempo.

Após umas breves palavras da editora, da apresentadora Cristina Ovídio e da leitura de alguns pequenos textos incluídos nas suas páginas - subordinados ao tema "Quem foi, para mim, Enid Blyton?" - de autoria de algumas das pessoas presentes, chegou a vez de Alice Vieira explicar as dificuldades que teve na pesquisa dos dados. Segundo ela, sem net teria sido impossível desenvolver a biografia, já que existe apenas uma outra oficial (supervisionada de perto por uma das filhas de Enid), e contactar os clubes de fãs que mantém até hoje, que organizam reuniões anuais e publicam algumas revistas periódicas. Mesmo nesses, encontrou algumas restrições: não se podia falar sobre o valor literário da sua obra. É que apesar da sua imensa dedicação à escrita e dos milhões de livros vendidos em todo o mundo, a inglesa nunca obteve nenhum prémio.

Sumariamente, os presentes também ficaram a conhecer as facetas menos abonatórias da mulher que viveu para escrever, mas que aparentemente estagnou nos 12 anos de idade depois do pai abandonar a família:  influenciou várias gerações de crianças, mas mantinha as próprias filhas à distância; traiu e chantageou o primeiro marido, nunca mais lhe permitindo ver  as meninas; embora o segundo marido permanecesse ao seu lado até morrer (já ela sofria de Alzheimer, morrendo cerca de um ano depois, num lar), não mantinha laços familiares ou de amizade com ninguém. Cerejinha no topo do bolo - odiava criancinhas por perto! 

Estas e outras "pérolas" estarão patentes nas 199 páginas da biografia, mas claro que do livro só falarei depois de o ler. Mas acrescento desde já que adorei a capa de Maria Manuel Lacerda, que me recordou o estado completamente decrépito daqueles que ainda resistem nas minhas prateleiras, depois de tantas vezes lidos e relidos...

A primeira imagem é da net, a segunda a do convite, a última colagem é a das fotos possíveis na apresentação.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

PARA QUE SERVE UMA AGENDA?

Para anotar os compromissos que vão surgindo, aniversários, consultas médicas ou mais qualquer coisinha que tenhamos receio de nos esquecer entretanto, certo?

A apresentação do livro "Contos do Nosso Tempo" já estava agendada para sábado dia 7 de julho, pelas 17 horas, na FNAC do Centro Comercial Colombo, vai para mais de um mês. Até com este simpático convite (posterior), do meu (nosso) amigo Vitor Fernandes (aka, Predatado ou Constantino, na blogosfera), que é um dos autores desta coletânea de contos:

Tudo certo e devidamente anotado, não é que um almoço familiar - sucessivamente adiado à conta dos exames dos "putos" - foi marcado para o mesmo sábado? Não teria grande problema, se fosse em Lisboa. Mas não é! Sem desmerecer o empenho em manter a família unida em alegre convívio, dos 16 aos 87 anos, desta vez preferia passar, como num jogo de poker. Que a vida familiar também não é! Já não tenho tempo, idade ou paciência para amuar com estas combinações de última hora, embora realizadas à minha revelia...

Resta-me, portanto, enviar um abração de parabéns ao Vitor, desejando (a ele e aos restantes autores) um grande sucesso! (o livro, obviamente, vou comprar e ler, mesmo sem os devidos autógrafos!)

BOAS FÉRIAS / BOM FIM DE SEMANA
PARA TODOS!

post-scriptum - não será necessário referir que a segunda imagem  é do Vitor - um dos amigos (quase) virtuais que gosto mais de ler, pois não?

sexta-feira, 8 de junho de 2012

AGARREM-ME OU DOU CABO DESSES PALHACITOS!

Confesso, demorei alguns dias a ler este livro! Mas antes de tirarem conclusões precipitadas, explico já porquê: o primeiro que li do Rafeiro Perfumado, numa única noitada, quase acordou a vizinhança toda do prédio com as minhas gargalhadas; o segundo comecei a ler logo na esplanada da "Mexicana", após a apresentação, os risos diluíram-se na barulheira generalizada, mas o ritmo já foi mais vagaroso, que não pretendia atritos com vizinhos. Assim - e já que nos tempos que correm não existem muitos motivos para rir - esta onda de bom humor foi doseada, para as suas 171 páginas (fora agradecimentos!) durarem como aquelas pilhas que duram... e duram...

Sabia de antemão que alguns textos e frases foram banidos pela "iluminada" editora, por "politicamente incorretos"! Isso existe no humor?! Faz-me sempre lembrar aquele fulano muito educadinho, a contar a anedota da "puta na esquina", que começava com qualquer coisa como "estava uma menina com um grande decote e uma mini-saia reduzida, entretida a passear no passeio da rua, quando chega a uma esquina..."  Escusam de perguntar: não sei o fim da anedota, que com uma introdução destas... se não adormeci... desliguei! zzzzzz

Não é o caso aqui! Ri tanto em "horários nobres", como nos livros anteriores. E o "alguns dias" também é relativo, uma vez que já o li há bué! Então porquê só hoje escrever sobre ele, alguém adivinha? Então, pois está claro, o nosso amigo Rafeiro Perfumado vai marcar presença na Feira do Livro do Porto, no stand da Bizâncio, para a apresentação/sessão de autógrafos/beijocas-ou-abraços-aos-seus-leitores (consoante o género de cada um), dia 9 de Junho, entre as 15h31m e as 17h28m. Horas rafeirosas, portanto, sincronizadas ao minuto e muito a tempo de verem um jogo da seleção. (que não me apetece ir investigar qual é) 

A malta do Norte que se ponha a pau, que em Lisboa o livro ESGOTOU no stand! Se não quiser perder a oportunidade de dar umas boas gargalhadas, beijocar ou abraçar o maior escritor de badanas de que há memória e mostrar a verdadeira fibra de que é feita... carago!

Citações (rosnadelas, em rafeirês):
"Comecemos por dizer que as mulheres vão ao cabeleireiro não apenas para cortar o cabelo mas para se embelezarem, normalmente pela proximidade de alguma ocasião especial. Nós não, é mesmo quando nos apetece ou, no meu caso, quando começo a perder a visibilidade ou a tropeçar no cabelo. Chato é que muitas vezes vêm de lá ou iguais ou piores do que foram, pois perdem a naturalidade e, surpresa das surpresas, reagem mal aos comentários sinceros."

"[...] quem foi o iluminado que elegeu o tempo como língua oficial dos elevadores, conhecida normalmente como elevadorês?"

"O conhecimento do 'zoom' é algo muito limitado, só isso explica que por vezes se veja alguém a filmar um edifício ou monumento fazendo várias passagens com a máquina, como se o estivesse a pintar, não vá escapar algum pedacinho."

Post agendado, por razões óbvias!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

PARA OS MAIS DISTRAÍDOS...

...  a apresentação do livro "Agarrem-me ou dou cabo desses palhacitos!", do (nosso) amigo Rafeiro Perfumado é já no próximo domingo, 6 de maio, no stand da Bizâncio da Feira do Livro de Lisboa, pelas 16 horas e 32 minutos.

A sessão é aguardada com grande expetativa por uma imensidão de bloguistas ansiosos e sedentos deste terceiro volume de crónicas humorísticas e bem humoradas, a que o autor já nos habituou nos anteriores, pelo que se prevê uma verdadeira enchente, não só no espaço como na própria feira!

Avisam-se ainda os menos acostumados a estas lides que o livro será vendido a um preço módico, mas sem descontos de 50%, pelo que não valerá a pena açambarcar os exemplares das estantes, andar à chapada por uma cadeira ou para ser o primeiro da fila a levar o autógrafo...

Resumindo: lá estarei para assistir e aplaudir este grandioso evento cultural (OK, talvez seja um bocadinho de exagero!), comprar o livro, enfileirar na fila de autógrafos e pespegar duas beijocas nas barbas do Rafeiro! (já vos disse que escritor sofre, na Feiro do Livro?) E (re)encontrar velhos e novos amigos virtuais (e não só!), evidentemente!

Incerto, ainda, será o duche grátis, por obra e graça do São Pedro! Mas já viram a poupança, nos tempos que correm?!? 

FELIZ FIM DE SEMANA PARA TODOS!

Imagem do facebook, via Rauf, está claro!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

CONTOS... PICANTES!

O convite foi... picante! Claro que não podia faltar ao lançamento do livro "Picante - Histórias que ardem na boca", que reúne 6 escritoras portuguesas e 6 contos em volta de 6 receitas culinárias - picantes, como não poderia deixar de ser! 
A apresentação esteve a cargo de João Gobern, que aguçou o apetite aos presentes na livraria lisboeta para a sua leitura, com muito humor, no ambiente informal e animado habitual. Não se queixou de crises, austeridades e troikas, mas lamentou o facto das escritoras o convidarem sempre que as histórias envolvem crime ou picante, esquecendo-se dele quando escreveram sobre chocolate. Coitado, que injustiça...
Alice Vieira, Catarina Fonseca e Leonor Xavier responderam com o mesmo tom e à letra, até que chegou a vez do "vulcão" Rita Ferro se pronunciar:

- Somos 5 histéricas, sempre à gargalhada! - começou.
- 5? - perguntou uma das outras, espantada - Mas somos 6!
- Sim - disse ela - somos 5 histéricas... e uma poetisa! - revelou, acenando na direção de Maria do Rosário Pedreira.
As gargalhadas estenderam-se à plateia, mas ela ainda se atreveu a confessar que há muito desistiu de tachos e panelas, desde que resolveu assar um frango - que em vez de cru, comprou já assado (???) - e que terminou  no forno com a carcaça em tamanho de codorniz esturricada...
Maria João Lopo de Carvalho foi a oradora que se seguiu a afirmar que de culinária também percebia zero e, pasmem-se (ou não), Maria do Rosário Pedreira confessou o mesmo e que a "sua" receita foi tirada da Internet, alterando-lhe o português tosco (eheheh, editora é assim!). 
(Hummm... esqueçam o que escrevi ali acima sobre receitas culinárias: as "receitas" são de escrita! Tenho a certeza que são boas e, para mim, chega!)
Reunir todos os oradores numa só foto demonstrou ser missão impossível - 6+2 até é mais do que o Tom Cruise já conseguiu na "saga" cinematográfica - de modo que limito a este momento de boa disposição, entre 4 escritoras e 2 das suas editoras:

De caminho também adorei rever uma "velha" amiga e de conhecer outras duas facebookianas, "viciadas nos livros".  Irmandades...
Obviamente, sobre o livro em si só opinarei depois de ler!
.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

CONTOS... COM CHOCOLATE!

A receita é simples: juntam-se seis escritoras a uma editora, seis histórias diferentes, mistura-se muito chocolate, mexe-se bem... et voilá - o livro nasce! "Chocolate - Histórias para ler e chorar por mais"  está nas livrarias para o provar!
A apresentação decorreu ontem ao fim da tarde, no restaurante do Corte Inglês em Lisboa, repleto de amigos e fãs das autoras - Alice Vieira, Catarina Fonseca, Isabel Zambujal, Leonor Xavier, Maria do Rosário Pedreira e Rita Ferro. Após algumas breves palavras da editora, Joaquim Letria deu início à sessão, no ambiente informal da sala, confessando que as receitas (sim, porque essas também constam no livro!) lhe abriram o apetite para novas gulodices e leituras...
A "raparigada" (a palavra não existe?! devia existir!) trocou mais algumas impressões com o público (e entre elas), ao que se seguiu uma sessão de autógrafos bastante concorrida! Claro que a "reportagem" fotográfica ficou a perder com tamanha afluência, nem as escritoras conseguiam ficar muito sossegadas entre beijos e abraços, daí a melhor ser a do cartaz, suponho que de Bernardo Coelho
Dos contos e do livro só escreverei depois de ler, mas cheira--me bem... a chocolate!

Um fim de semana DELICIOSO, para todos!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

BEATLESMANIA

Ao longo dos anos, Abel Soares Rosa coleccionou os singles dos Beatles nas suas diferentes edições, a par de todos os artigos publicados em revistas, jornais, livros, etc., sobre a famosa banda.  Recentemente, e com a colaboração de outros amigos igualmente fãs, decidiu reunir esse material no livro "The Beatles Discografia Portuguesa a 45rpm", que apresentou ao público Sábado passado às 17h30m, no Clube de Golfe do Paço do Lumiar.
Antes da apresentação decorreu uma prova de vinhos da "Quinta Mendes Pereira" e, mesmo não sendo grande apreciadora, provei o vinho branco de aroma frutado. Duas vezes! Para me certificar que era bom... (os rosés e os tintos deixei para os verdadeiros connaisseurs!)

A sessão iniciou-se ao som dos Beatles (só podia), a tocar neste gira-discos, que relembrou a quase todos os presentes os primórdios da sua juventude musical. Este ainda funcionava...
Podendo parecer que não, a sala estava apinhada de gente e a apresentação continuou num ambiente informal e até um pouco acelerado (não deu para tirar nenhuma fotografia de jeito), a que se seguiram os autógrafos.

No final ainda houve mais música dos Beatles, tocada pelos Threatles (um grupo especialmente formado para a ocasião, de que André fez parte) com mais alegria e paixão do que vocação, mas igualmente cantarolada e gingada pelo público presente, entre alguns chistes e muitos aplausos. Momentos agradáveis de um entardecer... 

terça-feira, 13 de abril de 2010

NÃO FOI ERRO DE 'CASTING'!

Alice Vieira apresentou o seu último livro - "Meia Hora Para Mudar a Minha Vida" - na segunda feira passada, pelas 18 horas e 30 minutos, na Academia de Santo Amaro.

A escolha do local relaciona-se com o tema do livro: o teatro de amadores, expressão que a autora prefere a teatro amador, pois designa todos aqueles que amam o Teatro. A ponto de, com muito sacrifício e empenho, depois de um dia de trabalho "lá fora" ainda subirem ao palco à noite, para encarnar outras personagens...


Mas não só, porque como o próprio editor notou nas palavras escritas, há uma clara alusão àquela Academia:
"A casa ficava no meio de um bairro popular da cidade, no alto de uma colina, mesmo ao lado de um miradouro onde se dizia que, em tempos muito antigos, as mulheres iam dizer adeus aos marinheiros que partiam para as descobertas - e esperar por eles no regresso.
Via-se o Tejo ao fundo e, desde o primeiro espectáculo, a casa caiu nas boas graças da vizinhança, que, a partir daí, sempre se encarregou de encher a sala."

A apresentação propriamente dita ficou a cargo de Virgílio Castelo, que em meia dúzia de palavras, quase poéticas, explanou a convicção inexplicável dos actores, que entre alegrias, angústias e incertezas entendem que, a cada momento, "aconteça o que acontecer, nascemos para isto". Onde acrescentou que "viver na memória dos outros é o único paraíso a que os actores têm acesso".

Sobre o livro, esclareceu: "Se em vez de nome próprio todos tivéssemos alcunhas como as personagens da Alice Vieira, pedidas por empréstimo a Gil Vicente, talvez a organização do mundo desse menos trabalho: ninguém poderia representar um papel que não fosse aquele para o qual tivesse nascido. Não teríamos erros de casting, como tantas vezes nos queixamos, na política, na sociedade, nas empresas, nas instituições, etc."

Não, não foi erro de casting, que ele desempenhou lindamente o seu papel! Pena não lhe ter tirado uma fotografia de jeito, que as da plateia para o palco saíram... impróprias para consumo... (para dizer o mínimo!) As minimamente aceitáveis foram tiradas momentos antes do início do lançamento, no pátio da Academia, enquanto a escritora convivia alegremente com alguns amigos e familiares.

Voltarei a escrever sobre o livro, depois de o ler...

Post-scriptum - na primeira fotografia com Manuel Luís Goucha e Victor de Sousa, na segunda com a filha, Catarina Fonseca.

sábado, 13 de junho de 2009

DEPOIS DA TEMPESTADE...

A ideia era simples: visitar o Porto, os jardins e o museu de Serralves, a Casa da Música, e ainda aproveitar para umas passeatas ao longo dos rios e vilas nortenhas. Isto se a meteorologia não tivesse resolvido que os dias seriam de chuva tão intensa, que mais parecia um dilúvio. Resumindo, fizemos os percursos indoors - quase todos, porque, além do mais, deparámos com excursionistas por todo o lado, de turistas nacionais e estrangeiros a putos de escola - mas lá exteriores, 'tá quieto!

As fotografias do Douro foram tiradas no cais de Gaia, num pequeno intervalo das chuvadas, mesmo que de vez em quando caisse um pingo ou outro.

Mas quando o rio Minho acorda estremunhado e mal disposto em Caminha, não há muita volta a dar ao texto...

Quatro dias de tempestade, mas nem todo o tempo foi perdido, algumas "rotas" ficarão para outra altura. A bonança chegou, na véspera do regresso a casa. O rio Lima surgiu numa margem assim...

... e na outra desta, em dia de festa, como, aliás, em muitas das vilas do norte, com ruas e vielas atapetadas de pétalas e corolas de flores, onde iriam passar as procissões.

"Ninguém ouve a canção, mas o riacho canta!
Canta porque um alegre deus o acompanha!

Quanto mais tombos, mais a voz levanta!
Canta porque vem limpo da montanha!"
Miguel Torga, in "Odes"
(citado por Joaquim Almeida Lima, no livro "O Rio Frio")

O rio Coura, onde o comboio do Porto a Valença (e no sentido inverso) passa por cima desta ponte antes de entrar na estação (ou apeadeiro?) de Caminha já sorria, e o Âncora também festejava o sol, num fim de tarde iluminado:

O rio Âncora
(onde só não me afoguei em criança, dada a atenção da minha vovó)

O Minho finalmente dispôs-se a reflectir o azul do céu, mas já era tarde, que tínhamos de nos fazer à estrada e voltar para Lisboa. "Porquê antes de um fim de semana?", poderão perguntar. Resposta simples: o maridão, companheiro, amante, amigo e pai do filhote (todos em um!) faz hoje anos e viemos comemorar o aniversário com a família. Noblesse oblige!

BOM FIM DE SEMANA!

Post-scriptum - para quem veranear em terras algarvias, nomeadamente em Faro, não esquecer a apresentação do livro do Rafeiro Perfumado, que terá lugar na Bertrand do Forum Algarve, às 16h04m de hoje, 13 de Junho de 2009. A não perder (para quem já perdeu as anteriores)!

sábado, 6 de junho de 2009

OS RIOS CANTAM?

Se o mar marulha e até se enraivece em certas marés altas, como se apelida ao suave som do correr dos rios? Eles riulham? Não sei se tem palavra adequada e precisa, mas para mim eles cantam, num doce e sereno cantar...

Já nem me lembro daquelas cantilenas de miúda, em que era obrigatório decorar todos os afluentes dos principais, como se fossem nossos inimigos fidagais: "Não sabes? Toma lá mais [reguadas]!" Felizmente os tempos mudaram e é com enorme prazer que vamos (re)conhecer outros rios, margens e gentes, porque nunca é tarde demais! (quer dizer, pelo menos enquanto a "idade da bengala" não chegar...)

Namorar também é bom, para quebrar as rotinas habituais:



Para os mais distraídos, o Rafeiro vai estar numa "lufa-lufa" na apresentação do seu livro "Are You Ladrating To Me?!?" este fim de semana, nestes locais (e reparem que as horas são pontuais!):
- 6 de Junho, às 16h06m, na livraria Bertrand do Norte Shopping, no Porto;
- 7 de Junho, às 16h08m, na livraria Bertrand do Dolce Vita, em Coimbra.
(exijam o carimbo, pá!)

Se ficasse em Lisboa também não faltaria ao lançamento do livro de poesia "In Pulsos", da Cleo, a 6 de Junho, pelas 19h no Auditório do Campo Grande, 56. Parabéns!!!

Entretanto, vou ali escutar uns rios cantar e volto já de seguida. Até lá...

D I V I R T A M - S E ! ! !

segunda-feira, 1 de junho de 2009

QUAL É A TUA CASOTA?

Fotografia de Ian Britton

Bom, a festa era do Rafeirito, com a publicação do seu segundo livro - que decorreu nos "trinques", diga-se de passagem - mas de alguma maneira acabou por ser também um encontro de bloguistas. (sorry, RAUF, mas foi mesmo!)

Adivinha quem é quem na blogosfera, foi uma espécie do renascer da criança que reside dentro de todos nós, espero que durante muitos anos e bons...

Curioso é que alguns nunca reconheceria - OK, no meio da multidão! - e outros foi pôr os olhos em cima e TRUFAS, és tu! (é o que vale haver gente que apesar do nick, do avatar e do anonimato, escreve de modo a não existirem dúvidas sobre quem é). Um ambiente animado, com algumas surpresas que se cruzaram de caminho - a bem dizer, antecipava um concurso de baleias ou baleotes, a avaliar pelas dietas que as "meninas" fazem, ih,ih,ih! E por aí, garanto: as "pistas" foram falsas!

Quanto ao livro, será lido já a seguir - o fito da apresentação, como é lógico - mas adorei (re)conhecer os donos de várias casotas...

sábado, 30 de maio de 2009

POST-IT

Fotografia de Ian Britton

Assim em jeito de lembrete (que é a grande função dos post-it), a animação blogosférica está no auge:

- Sábado, dia 30 de Maio, pelas 16 horas, exposição de pintura de Ana Garrett, no Centro de Arte Contemporânea da Amadora, Rua Beatriz Costa, 18, Alfragide Norte, como podem verificar aqui.

- Domingo, dia 31 de Maio, pelas 16 horas (e picos), apresentação do livro "Are You Ladrating to Me?!?" do Rafeiro Perfumado, na Livraria Bertrand, Avenida de Roma 13-b, Lisboa, tal como já anunciado aqui.

Indo eu, indo eu, a caminho... destes eventos culturais (Viseu não calha no percurso), espero encontrar alguns companheiros virtuais! Até lá...

UM EXCELENTE FIM DE SEMANA PARA TODOS!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

BOLA DE NEVE

Fotografia de Ian Britton

Sabem quando de repente tudo começa a correr mal? Foi o assalto ao "bólide" (pronto, OK, é mais carripana que outra coisa), é a televisão que resolveu adoptar um tom alaranjado, isto quando não lhe dá para apagar, ontem até foi o esquentador que já andava de amoques - com um orçamento de arranjo previsto de 100 euros, quando custou 300 e picos há dois anos e meio - que avariou de vez! De princípio vem a neura e depois a fase da irritação.

Pior ainda é que os meus remédios para as irritações (clicar no link), também passam por um esquentador a funcionar. Ai, ai!

Mas eis que surgem boas novas (e não é só o técnico do aparelho vir cá mais logo sacar a dinheirama), directamente do RAUF, a prometer mais uma sessão de risadas, com textos inéditos e tudo, que nestas alturas dão um jeitaço para aliviar...

RAUF, amigo, vou lá estar contigo!!!
(eu e uma multidão de fãs - a 31 de Maio, às 16 e picos, na livraria Bertrand da Av. de Roma - presumo!)

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

EÇA AGORA

A apresentação do livro “Eça agora – Os Herdeiros de Os Maias”, decorreu na Biblioteca Nacional, na passada quarta-feira, pelas 19 horas. Escrito a “14 mãos” por Alice Vieira, João Aguiar, José Fanha, José Jorge Letria, Luisa Beltrão, Mário Zambujal e Rosa Lobato Faria, da editora “Oficina do Livro”. As impressões do livro em si ficaram a cargo de Rui Zink.

A sessão deu azo a ironias e trocadilhos, num ambiente simpático e descontraído, com o humor irreverente de Zink a pontuar que assim que lhe deram o livro deparou logo num erro de capa: “Eça não se escreve com C cedilhado!” E continuou por aí adiante, explicando à audiência que tudo isso era natural, porque “os escritores portugueses davam muitos erros, o Saramago por exemplo punha vírgulas a mais (ahn?!... eu acho... cof, cof), isto devido a todos eles lerem pouco, para não sofrerem influências alheias.” Bom, se as palavras foram exactamente estas já não sei, mas não faz mal, dá para entender o mote inicial!

Esta é a terceira parceria destes sete escritores, que em 2005 publicaram “Os Novos Mistérios de Sintra” e em 2006 “O Código D’Avintes”, da mesma editora. Fãzoca de leituras leves e agradáveis - desde que bem escritas, está claro - e tendo lido e gostado das anteriores, desta vez fui convidada por uma amiga do peito, parente afastada (ou nem tanto!) de um dos escrevinhadores. Julgavam o quê, que tinha lá caído de pára-quedas, a agarrar que nem uma lapa os autores pelo colarinho, a especificar quais eram as minhas preferências literárias? Ná...

Como é fácil calcular, ainda não li o livro, apenas o folheei... Mas fica prometido um texto mais detalhado, assim que o acabar de ler!