Aos 17 anos, Ree Dolly tem ao seu cuidado os dois irmãos, Sonny e Ashlee, de 12 e 6 anos respectivamente, e a mãe, uma mulher alheada do mundo devido a uma grave depressão. Mal tendo dinheiro para o sustento da família, a jovem vê-se ainda confrontada pelo xerife, que a avisa que o pai, suspeito a aguardar julgamento pela produção caseira de drogas pesadas, pagou a fiança dando como contrapartida a casa onde residem e, se não se apresentar a tribunal na data marcada, ficarão sem ela. O pai entretanto desapareceu e ela resolve procurá-lo. Mas depara-se com uma barreira de silêncio e múltiplas ameaças - por parte de familiares e vizinhos, que supostamente também se dedicam ao mesmo negócio de drogas - caso continue a meter o nariz onde não é chamada...
Um drama duro e por vezes violento, realizado por Debra Granik (que em colaboração com Anne Rosellini, também assina a adaptação do argumento, baseada no livro de Daniel Woodrell), que conta com Jennifer Lawrence e John Hawkes nos principais papéis e que foi nomeado para quatro Oscars este ano, sem ter ganho nenhum. Vejam o trailer:
Um retrato de uma América pobre e desencantada, que luta pela sobrevivência à margem da lei, muito distante do habitual "sonho americano". Interessante, mas deprimente.
Imagem de cena do filme da net.
Deprimente? Compensa isso vendo as reportagens sobre as eleições do Sporting! :D
ResponderEliminarBeijocas!
POis neste momento quero é ver coisas alegres....nada de deprimente.
ResponderEliminarE concordo com o rafeirito.....já temos coisas deprimentes demais neste país para pensar nos da América.
Beijokitas e boa semaninha.
parece interessante :)
ResponderEliminarNão é filme para mim.
ResponderEliminarEu quero o "sonho americano".
Eu quero GLAMOUR, por isso, vou à procura do que tu escreveste sobre a Noite dos Óscares, pois nessa noite, já eu estava fora de combate, quero dizer, estava mais morta do que viva, e perdi um acontecimento, que acompanho há muitos anos com grande prazer.
A duras e crua realidade que serve de berço a muitas crianças, escondidas dos holofotes de uma sociedade decadente.
ResponderEliminarEsses filmes normalmente agradam-me, mas neste momento já ando tão deprimido com este país, que não sei se tenho coragem para o por na minha lista.
ResponderEliminarde qualquer modo, obrigado pela dica
Às eleições propriamente ditas não assisti, RAFEIRITO, mas à campanha do Futre e à confusão pós-eleitoral com batatada e tudo à mistura, sim, e realmente foi um espectáculo digno de umas boas gargalhadas... :))
ResponderEliminarBeijocas!
Concordo que neste momento é preferível ver antes umas comédias, mas era o que calhava a jeito e na hora certa, PARISIENSE!
ResponderEliminarBeijokitas e boa semana!
É, MOYLITO, até porque ali não há resquícios daquela moralidadezinha tão típica dos filmes norte-americanos... ;)
ResponderEliminarHummm... EMATEJOCA, até os Oscar este ano tiveram fraquinhos em termos de glamour, foi das cerimónias mais sem graça a que assisti... :)
ResponderEliminarMas nem por isso vou desistir de ver, está claro! :D
Continuação das melhoras para ti!
Pois, PAULOFSKI, desconfio que lá, como em todo o mundo, essa realidade dura existe, só que não costuma ser tema de filme... ;)
ResponderEliminarÉ verdade, CARLOS BARBOSA DE OLIVEIRA, já temos muito com que nos deprimir por cá... :(
ResponderEliminarContinuo a dizer que não quero ver este filme, no entanto, li hoje a crítica que vinha no meu jornal de hoje, e diz como tu, que é um filme excelente.
ResponderEliminarEu bem gostava de ver o filme que ganhou o Óscar, mas ainda não me sinto com forças para o fazer.
Beijinhos primaveris, e, mais uma vez obrigada pelas tuas palavras.
Não diria excelente, EMATEJOCA, até porque para 'thriller' é um pouco parado, mas é um outro olhar sobre uma América que raramente é retratada...
ResponderEliminarQuanto ao "Discurso do Rei", vais ter muito tempo para o ver, importante é ficares fina primeiro! :)
Beijinhos primaveris (embora a Primavera por aqui esteja chochinha)
Vi e gostei muito. Uma outra realidade, aquela que muitos se esquecem e da qual se alienam...
ResponderEliminarÉ realmente uma realidade diferente, que o cinema americano não costuma retratar, ANA! :)
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