Numa publicação da especialidade, li que:
" A
maioria das cultivares é auto-fertil, não necessitando de outras variedades para
produzir.
Tem uma vida produtiva de 30-40 anos, com entrada em
produção aos 3 anos e atinge a plena produção aos 6-7 anos. O damasqueiro
pode viver mais de 80 anos. "
É discurso técnico, bem sei, mas que comprovei no meu "pomar".
Há 3 anos, num horto, comprei uma estaca com raiz.
Tratei de a plantar num vaso grande, colocando uma camada de cascalho para facilitar a drenagem; sobre o cascalho, uma camada de terra tratada - um desses sacos que são vendidos em qualquer horto; depois, a planta e mais terra, enchendo o vaso quase até ao bordo.
Quase, repito, que deve ser deixada por preencher uma altura com cerca de 2 cm para que a rega se faça convenientemente.
Isto, aconteceu, no outono.
Esperei!
Chegou a primavera e da estaquinha imberbe surgiram tímidos raminhos e mais uma dúzia de folhinhas.
Reguei!
Reguei sempre!
Veio o verão e continuei a regar com redobrado desvelo.
No outono, perdeu as folhas.
No inverno, tristinho, era um cale compridote e sem graça.
Repetiu-se o ciclo e, no segundo ano, na primavera, apareceram 2 ou 3 florzinhas rosa.
Este ano, nesta primavera, a árvore - que já assim pode ser chamada - cobriu-se de flores.
Mimei-a com borra de café e, esporadicamente, com um aporte de terra fresca.
Gostou!
Da nuvem de flores, fez-se frutos ... |
Cinco! |
Perfeitos, de polpa firme e perfumada! |
Foi o primeiro "parto" do meu damasqueiro! |
Ei-los, os bebés! |
Lindos! e fui eu, crente e crédula, que deles tratei. |
São a prova de que é possível!
De que tudo é possível!
Que o milagre acontece!
São poucos, eu sei que são poucos e que, por quase nada, do supermercado trazemos um saco.
Mas, acreditem ...
Não é a mesma coisa!
Beijo
Nina