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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Alperces ...


Numa publicação da especialidade, li que:

" A maioria das cultivares é auto-fertil, não necessitando de outras variedades para produzir. Tem uma vida produtiva de 30-40 anos, com entrada em produção aos 3 anos e atinge a plena produção aos 6-7 anos. O damasqueiro pode viver mais de 80 anos. "


É discurso técnico, bem sei, mas que comprovei no meu "pomar".

Há 3 anos, num horto, comprei uma estaca com raiz.
Tratei de a plantar num vaso grande, colocando uma camada de cascalho para facilitar a drenagem; sobre o cascalho, uma camada de terra tratada - um desses sacos que são vendidos em qualquer horto; depois, a planta e mais terra, enchendo o vaso quase até ao bordo.
 Quase, repito, que deve ser deixada por preencher uma altura com cerca de 2 cm para que a rega se faça convenientemente.

Isto, aconteceu, no outono.

Esperei!

Chegou a primavera e da estaquinha imberbe surgiram tímidos raminhos e mais uma dúzia de folhinhas.

Reguei!
 Reguei sempre!

Veio o verão e continuei a regar com redobrado desvelo.

No outono, perdeu as folhas.

No inverno, tristinho, era um cale compridote e sem graça.

Repetiu-se o ciclo  e, no segundo ano, na primavera, apareceram 2 ou 3 florzinhas rosa.

Este ano, nesta primavera, a árvore - que já assim pode ser chamada - cobriu-se de flores.

Mimei-a com borra de café e, esporadicamente, com um aporte de terra fresca.

Gostou!


Da nuvem de flores, fez-se frutos ...

Cinco!

Perfeitos, de polpa firme e perfumada!

Foi o primeiro "parto" do meu damasqueiro!


Ei-los, os bebés!

Lindos!
e fui eu, crente e crédula, que deles tratei.
São apenas 5, mas a alegria é imensa.
São a prova de que é possível!
De que tudo é possível!
Que o milagre acontece!

São poucos, eu sei que são poucos e que, por quase nada, do supermercado trazemos um saco.

Mas, acreditem ...
Não é a mesma coisa!

Beijo
Nina