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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Azul e branco






Para quem como eu tanto privilegia o branco, é mesmo uma excepção extraordinária, optar por uma mesa em azul e branco.

Tudo começou quando, por acaso, descobri uns guardanapos com monograma. 
Na altura , mostrei AQUI, como e quanto a inspiração me cativara.
Depois de uma busca difícil consegui, com a ajuda de leitoras amigas, descobrir o local onde poderia encontrar o tecido que, efetivamente, encontrei.

Seguiu-se o bordado em ponto de cruz em que não sou, de modo algum, ágil.
 Mas lá bordei o monograma que tinha escolhido.

Depois, queria  louça meio rústica que não destoasse - nada de Vista Alegre, nada de brancos imaculados e muito menos de dourados.

Foi na feira de Cerveira que encontrei os pratos e na loja Casa, os copos de água.





Em branco, para o prato principal, em azul, a tigela e um condizente como base,  para a sopa - que hoje foi de tomate e ficou linda contratando com a louça.

Num canto do guardanapo, o monograma ...


Os copos em azul e branco ...


... e taças para servir o prato principal - hoje arroz branco e feijoada.



À sobremesa comemos bolo de limão e fruta.

Foi um almoço simples, mas quem é que disse que as coisas simples não podem/devem ser requintadas?
Quem?

Portanto, temos uma banal tolha azul e branca, guardanapos bordados e louça da feira!
Assim se fez a festa!
Acrescento que estes pratos custam 1€!
Mais em conta não pode ser!

No Pinterest encontram-se dúzias de monogramas esperando ser copiados, esclareço!
Grau de dificuldade - ZERO!
Nenhuma desculpa - é meter mãos à obra, já.

Beijo
Nina




domingo, 5 de março de 2017

Monogramas

Voltando ao tema monogramas que já expus AQUI, iniciei com grande entusiasmo , mas com velocidade moderada - as pressas conduzem, infalivelmente, à asneira - iniciei, dizia, a tarefa guardanapos e monogramas a eles associada.

Não é que seja difícil, que não é, mas tenho gasto o seu tempo cortando os ditos... confesso que para a facilidade do corte muito contribuem as riscas - é só segui-las ou tê-las como guia que a tesoura prossegue sem incidentes ou desastres.

Comecei pois por cortar, tendo como medida os 50 cm que pretendia para tamanho dos ditos.

Cortados os três primeiros quadrados surgiu a dúvida quanto à bainha.
Informei-me ...
Assisti a vários vídeos até me considerara capaz de por em prática a técnica do "canto mitrado"




É fácil e o resultado muito satisfatório, dando uma acabamento profissional às costuras.


Suponho que optando por uma dobra maior - no caso esta tem 2 cm - o resultado será ainda mais agradável.

Cortado o primeiro guardanapo escolhi o monograma.
Este é simples visto que terá de caber no quadradinho "quadriculado"., mas o que eu gostaria mesmo era de bordar letras "rococó" exageradamente enfeitadas e retorcidas.
O desejo ficará em standby para uma próxima investida - que ainda não imagino qual seja, mas que tenho a certeza acabará por surgir.


Cada letra borda-se num serão, num instante fica pronta ...

 Neste momento estão concluidos três guardanapos ...

Já os posso imaginar compondo a mesa, com familiares e amigos sentados à volta - os momentos muito bons, aqueles que perduram e que apetece repetir, são o resultado de pequenas coisas que podem ou não passar por guardanapos bordados.
Mas, estando ao meu (nosso) alcance investir num trabalho que contribui para esses momentos únicos, seria uma pena neles não investir.

A letra veio DAQUI e está à disposição dos vossos impulsos!
Bordem!
Vão gostar!

Beijo
Nina








segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Sucesso!


E não é que achei?

Foi mesmo bom!
Quando já tinha perdido a esperança - achava que só em Espanha ou por essa Europa fora teria sucesso - recebi a sugestão de procurar no Armazém dos Linhos, ali na Rua de Passos Manuel, na baixa portuense.

Foi um anónimo que me encaminhou - mil vezes obrigada querido(a) anónimo(a).

Esta manhã destinei-a a esta derradeira incursão e achei exatamente o que procurava.



O tecido possui o quadriculado onde poderei inscrever o monograma.
já comprei as meadas - no Lopo Xavier, uma retrosaria deliciosa que tem tudo!
 Se não tiver é porque não existe!


O fundo não é branco, é bege e é lindo!
A minha louça é quase toda branca, mas, se entretanto  encontrar pratos na cor  bege não hesitarei em comprar, porque então será o supra sumo, a perfeição das perfeições.

Possuo tigelas para a sopa, taças para a salada e gigantescos cálices para a sobremesa em azul escuro, que, combinados com a louça branca, ou (ainda melhor) com a  bege  farão uma "paisagem" irresistível para um encontro alargado de família ou de amigos.

Ah! além dos guardanapos - quase esquecia de dizer - comprei também a toalha!

No Armazém dos Linhos encontrei além deste tecido um outro em branco, também com este quadriculado que permite o bordado - deixo a informação.

A pessoa iue me atendeu informou-me que a escolha era restrita porque atualmente se opta maioritariamente pelas toalhas e guardanapos já feitos, o que, na minha opinião, é uma enorme pena!

Este armazém localizado na Baixa do Porto é extremamente visitado por portugueses e  estrangeiros já que as suas mercadorias são de qualidade - nada de fibras, nada de made in China, a fatalidade que nos assola.


Será neste espaço que bordarei o monograma ...

... que, logo que pronto, mostrarei.


Antes, porém, existe  UM CASACO  em fase de acabamento a que há que dar atenção .
A seguir, há que cortar os guardanapos e, só então, passarei à fase verdadeiramente divertida, a fase do bordado.

Em desespero já havia consultado uns quantos sites ( guiada por várias amigas, a quem muito agradeço) que ensinavam a bordar tecidos sem quadriculado recorrendo a uns certos truques. Possivelmente funcionariam, mas, na verdade, não me entusiasmavam.
O que eu queria - e que sabia existir - era isto, era este tecido!
Quem procura acha, não é?

E pronto!
Para começar a semana não foi nada mau!
Foi até um grande começo, não acham?
Foi uma conquista!
Assim a encaro.

Beijo
Nina

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Monogramas





Na última sexta-feira convidei para jantar 2 casais amigos e, ainda que haja intimidade, capricho na apresentação, o que, pela minha parte,  significa grande carinho por quem me visita.
Mesmo que sejamos íntimos, mesmo que a refeição seja simples, ainda assim, capricho.

No caso, utilizei guardanapos brancos com monograma bordado, um monograma especial já que os ditos guardanapos haviam sido herdados, pelo que as iniciais não eram as minhas, facto que causou alguma perplexidade numa das minhas amigas.
Expliquei e esclareci.

A verdade é que tenho guardanapos e toalhas com as minhas iniciais - obrigada, mãe! - um bordado branco sobre branco, absolutamente clássico, inscrito em guardanapos de linho branco , a minha (não) cor preferida para roupas de casa, quer seja cama, quer seja banho, quer seja mesa, mas, na última sexta-feira, no tal jantar, apeteceu-me usar os guardanapos de família.

Esta mania e preferência pelo branco é coisa assente, coisa de sempre que me pareceu não mudaria jamais.
Não mudou, mas ...
Vacilou!
É isso! Abri horizontes para outras possibilidades depois de ver isto:


Monograma:
Louça em azul e branco com guardanapos a condizer, com monograma nas mesmas cores.
Esta beleza veio DAQUI!


No pinterest encontrei uma colecção incrível de monogramas ...


Free Easy Cross, Pattern Maker, PCStitch Charts + Free Historic Old Pattern Books: Sajou No 321:
Como estes, lindos, em azul.
Foram trazidos DAQUI!

O problema parece-me ser encontrar o tecido que se adapte  - gostaria que fosse 100% algodão, em branco com risca azul e com quadriculado que permitisse o bordado.
Gostaria, gostaria muito!
Sugestões?(s.f.f.)

Beijo
Nina

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Organização e gestão do tempo

Não sou uma especialista para falar do assunto. Não sou! Sou apenas muito consciente que o TEMPO é o bem mais precioso que possuímos. Daí que procuro geri-lo de uma forma produtiva.

A gestão do blog,por exemplo,  se não estiver atenta, pode transformar-se quase num emprego e o que é mais grave, num emprego sem pagamento.

Daí que, por muito que goste deste espaço onde tenho encontrado pessoas incríveis, onde tenho aprendido imenso, onde me tenho inspirado para ousar voos totalmente desconhecidos,onde tenho sido muito feliz,  este espaço, repito, pode facilmente transformar-se num devorador de tempo. Daí que me disciplino para, embora publicando textos quase diariamente, o fazer apenas durante 1 hora. As respostas aos comentários, as visitas que faço, são também calculadas para que caibam no meu orçamento de horas.

É que existem tantas coisas para fazer, tantos desafios para encarar, tanta, mas tanta oferta, que a disciplina é imprescindível.

A minha estratégia para rentabilizar o tempo, passa por listas, as abençoadas listas.
Faço listas para tudo.
Escrevo tudo.
E se não cumpro tudo, sei, que deixei projetos para realizar no dia seguinte.

Esta arrumação do tempo, dá-me calma, apazigua-me, enxota a ansiedade, a mim que sou dada a pouco sono, a sobressalto para adormecer, verifico que com uma agenda em que anoto obrigações, consigo uma paz abençoada.

Sempre com ideias novas para aplicar em casa, decidi, agora,  organizar-me, registando todas as alterações que pretendo implementar em cada compartimento.
É uma atividade engraçada! De repente, constato que a casa precisa de mil alterações e que as farei uma a uma.

Ao serão, sem as minhas doces agulhas, bordo. Bordo muito e desconfio que numa outra vida fui donzela de bastidor, recostada em almofadas, vendo a obra crescer e o tempo fluir.


Mais uma menina com os seus gatinhos ...
Mais um esquema da Nina!

Não sei onde aplicarei os bordados, mas acabarei por descobrir, que isto da inspiração passa por deitar a semente à terra e deixar que germine. A minha germinação, sinto-o, vai de vento em popa, a todo o vapor e tenho a certeza que, quando menos esperar, como um foguete de mil cores, no ar, rebentará a ideia que me fará feliz, muito feliz, que sou pessoa dada a ser feliz com nada, com pouco, com quase tudo!

Beijo
Nina

sábado, 10 de janeiro de 2015

Bordadinhos

Ainda bem pequenina, admirava os bordados  nas dobras dos lençóis, nas almofadas, nas toalhas de mesa, e nos tabuleiros presentes no meu universo doméstico. 
A minha mãe bordava, mas, confesso, nunca me senti particularmente atraída por essa arte, ainda que sempre tenha gostado de trabalhos manuais criativos.
Acho que sou uma artesã frustrada já que não enveredei por nenhum ramo das artes. 
Outros apelos, outros impulsos sobressaíram e por outros caminhos profissionalmente segui. 
Nunca, contudo, deixei de lado as manualidades , tendo já percorrido inúmeros atalhos, da olaria, à pintura, insistindo com particular frequência nos fios,  agulhas e tecidos.

Quando iniciei este blog, fascinada com os "pontos de cruz", atrevi-me, desastradamente nesse desafio e, recordo divertida, o fracasso da primeira incursão!

Mas - não duvido - tudo se aprende, tudo é mais trabalho do que talento, porque, já dizia não sei quem que "o talento / inspiração dá imenso trabalho!"

Do outro lado do oceano, lá no "nosso" Brasil querido, tenho recebido inspiração, ajuda, incentivo, material e carinho da NINA e, graças ela,  realizei as minhas primeiras obras de arte, de que muito me orgulho.
Estes quatro quadrinhos:

Já os exibira aqui!
Lembram-se?

Algum tempo depois, de novo,  da Nina, recebi este encanto de menina que fui bordando, pontinho a pontinho, sem pressas, desfrutando do momento - que assim é que sabe bem!
Vai ser almofada e, se os meus planos se concretizarem, verá a luz do dia amanhã, que é domingo , dia excelente para não sair de casa e ainda melhor para ocupar a tarde costurando.

Beijo
Nina

terça-feira, 11 de novembro de 2014

1244 - Livros de cozinha!

Sou dona de uma pequena biblioteca de livros de cozinha.
 Tenho, aliás, o hábito de os comprar nos diversos países que visito.

Porém - porque não há amor como o primeiro ( ou como o último ...) 
- o Livro de Pantagruel
não é um livro de cozinha, é O livro de cozinha,
que me acompanha desde o século passado,
Desde que, casadinha de fresco, não fazia
a mais pálida ideia sobre o assustador
mundo das panelas.

Usei-o, manuseei-o tanto que acabou por quase se desfazer.

Mandei que o encadernassem e paguei quase tanto como pelo livro novo, na livraria. Foi muito mau negócio.
De momento, continuando a ser a minha bíblia, denota na lombada sinais de desgaste.
Resolvi, portanto, tomar uma atitude:

Forrei-o.
Na capa, um bordadinho lindo com o qual já bordei uns quadrinhos,
 e que me foi gentilmente cedido pela Nina Dias.
Adoro este arzinho naif!

Tirei medidas, cortei dois tecidos - um de quadradinhos, outro de riscas e igual quantidade de manta térmica.


Depois foi só alfinetar  e coser.

Vesti-o e assenta que nem uma luva.

Está tão bonito que me custa escondê-lo no armário, na sua casa de sempre.

Aproveitei sobras de tecido, restos de renda e o bordadinho infantil a que não sabia dar destino.

Desconfio que vai ficar em exposição.
Tenho direito a uma certa vaidadezinha!

Beijo
Nina