Gosto muito de pato e, modéstia à parte,o meu arroz de pato é mesmo muito bom.
Com o peito, preparo um Magret excelente, incrementado com os mais diversos frutos.
Já o Confit, preparado com as pernocas do bicho, não constitui um sucesso por aí além.
De modo que, sempre que o encontro em conserva, não hesito e trago-o para casa.
Este, excelente, veio de um supermercado em Andorra ... |
... e já me arrependi muito de apenas ter comprado uma embalagem. |
Aberto, encontram-se "les cuisses! mergulhadas na própria gordura do bicharoco, depois de devidamente estufadas. |
Sirvo-as assim, sem grandes arrebiques, com arroz e feijão verde ... |
Depois, trato da lata, uma embalagem com proporções invulgares, que,nunca, jamais, em caso algum desperdiçaria.
Assim, depois de escrupulosamente lavada e seca, revisto-a com uma capa em croché, em ponto baixo, seguindo estas etapas:
Faço o laço mágico e começo a revesti-lo com ponto baixo ... |
... puxando a pontinha para que fique bem fechadinho ... |
e, sempre em ponto baixo, tricoto a base da lata. |
Neste caso, crochetei, na 1ª carreira, 10 pontos, na 2ª, 16, na 3ª 25, na 4º, 34. na 5º, 41 |
... na 6ª, 47, na 7ª, 55, na 8ª, 63 na 9ª, 73 na 10ª, 78 e na 11ª, 85 ... |
... estando concluída a base. Para começar a parede lateral, peguei apenas no exterior da argola do ponto, saltando 1 ponto cada 20 malhas. |
Foi exatamente o que foi fazendo ... |
Passei, então, à fase de experiências! Com esta planta de folhas exuberantes, a latinha desaparece ... |
... não me convence, ainda que acompanhada pelo passarinho ... |
... numa prateleira de vidro de uma casa de banho! |
Tentei com esta violeta de Parma que começa a floração ... |
... e definitivamente, prefiro esta ... |
... que deixa brilhar a minha latinha, que, assim vestida, ninguém adivinha que aconchegou "cuisses de canard" |
Beijo
Nina