... especialmente nos meses de Julho e Agosto, equivalem a filas de trânsito imensas, em direção à praia.
Avisada, aposto num plano B.
Em vez de mar como pano de fundo, opto pelo rio, calcorreando as margens magníficas do meu Douro.
É verdade que já, por diversas vezes, mostrei fotos destas paragens, mas como o evitar, se de cada vez me maravilho, de cada vez descubro detalhes únicos, de cada vez me sinto num mundo à parte?
Os turistas embarcam no cruzeiro das pontes, a bordo destas embarcações. Ao fundo, o Porto num quadro em que o antigo e o moderno se abraçam. |
Um (muito feio) catmaran compete com os rabelos. A construção granítica é a velha alfândega, hoje centro de exposições e eventos. |
Pacientes e otimistas, os pescadores gastam aqui a manhã de domingo. |
E o frenesim não para! É vê-los a toda a bolina, Douro abaixo, Douro acima. |
Com este irresistível pano de fundo mal me apercebi dos 6 Kms percorridos.
Depois, um expresso, água e muitos jornais.
No Fugas de sábado, um artigo prendeu-me.
Este:
Morangos caseiros, diretamente do seu vaso ou do seu jardim! |
Mesmo, mesmo o tipo de desafio a que não resisto.
Foi escrito por uma engenheira agrónoma, Maria da Graça Palha, e desmistifica as impossibilidades da tarefa.
Pena que tenha sido publicado totalmente fora de tempo, ensinando a cultivar os frutos no momento em que, na realidade são colhidos.
Recortei o artigo que vai direitinho para a minha pasta de preciosidades a fazer, OBRIGATORIAMENTE.
Da leitura, conclui que a tarefa é puro gozo e garantidamente bem sucedida. Agora, é só esperar pelo próximo Outono para comer morangos caseiros em Maio.
Já em casa, com a panne da máquina de costura, completei leituras em suspenso e ... vi um episódio gravado da novela brasileira Insensato Coração, que é transmitida em horário impróprio, prolongando-se pela noite dentro.
Vi, por acaso, um episódio, transmitido diretamente, e achei divertido, excelente para ocupar os ouvidos enquanto as mãos dançam noutros afazeres. Para ser inteiramente correta, devo retificar ... ocupa os ouvidos com diálogos muito bem construídos ou hilariantes de tão insanos, mas também solicita o olhar para a decoração fabulosa do interior de algumas casa, bem como para as roupas espetaculares escolhidas para certas personagens. Fica, portanto, a revelação: Sigo uma novela.
Enquanto o faço e relaxo e desligo e descomprimo, avanço numa teia de Penélope com sobras de algodão, em algo que suspeito vir a ser uma bolsa colorida:
Esta:
Beijos
Nina