sábado, 28 de dezembro de 2019

Onde? Quando?

Não sei a quantas ando! Perdida de todo! Hoje já desejei “bom domingo “ mais que uma vez. Acho que é esta espécie de limbo entre o  natal e o ano novo que me desnorteia.
Continuo a comer sobras da consoada. Hoje acabei com o polvo, mas ainda restam algumas rabanadas e bolo-rei.
Sem horários, achei que seria um dia de descanso.
Foi assim:
- Preparei o almoço;
- Arrumei a cozinha;
- Passei a ferro ( que com estes feriados, a roupa acumula-se);
- Arrumei o meu quarto;
- Reguei as plantas;

Tanto descanso acaba comigo!

Sentei-me agora pela primeira vez.
Tenho sono e estou cansada.
Não sei a quantas ando!

Boa noite de sábado.

Beijo
Nina

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

A minha árvore de Natal.

A minha árvore de Natal é mais pindérica do que a tua.
Tenho a certeza.
Porque mais pindérica não é possível.
- Por quê, Nina? - perguntarão.
- Porque do Natal só gosto dos encontros, dos reencontros. Esses sim, esses fazem-me correr maratonas sem que me canse.
O meu Natal é mais longo que o vosso. O meu começa dia 21, com almoço a dois e jantar com a tribo. Jantar improvável contendo pratos vegan, vegetarianos e carnívoros - puros e duros. As hostilidades iniciam-se ao fim da tarde e prolongam-se noite adentro.
Gosto de comer, mas não sou de grandes comilanças. Petisco. Debico. Bebo. Brindo. Rio. Abraço. Conto peripécias. Ouço outras.
22 e 23 serão mais comedidos que para isso existem restaurantes.
Cedo às compras. São as doçarias de Natal que encomendo desde que descobri tal possibilidade.
Prendas , não. Decidimos que não. Fugimos a escravatura dos presentes. Uma libertação.
Durante todo o ano presenteio. Sem horário nem calendário. Gosto de dar. Gosto de surpreender. Somos felizes com este não esquema.
Perdi-me.
Vinha falar da árvore de Natal.
A minha é ridícula.
Para o ano não faço.
Na arrecadação tenho material para dar, vender, descartar. Tanta tralha.
Quando Dezembro se anuncia, começa lá no fundinho do meu subconsciente, uma campainha tinindo e repetindo, “ árvore de Natal “.
Faço -me desentendida, surda, distraída. Empurro com a barriga. Até que me torno no único ser à face da terra que ainda não fez a árvore de Natal.
Carregando a minha cruz lá vou a arrecadação e entre uma árvore de Natal que toca no teto e meia dúzia de outras menores, às cegas, escolho uma. E ainda uma caixa com os respetivos adereços.
Carrego-os para casa, sujo as mãos na poeira acumulada,  enfrento o touro de frente.
Desta vez comecei por um conjunto de luzinhas que, depois de acesas, tremeluzentes, decidiram falecer. Lixo com elas.
Armei a árvore e distribui os enfeites. Nem estava mal, toda em dourados e vermelhos.
Apreciei de longe e aprovei.
Missão cumprida.
Afinal nem fora (muito) penoso.
Dei meia volta e , de imediato, ouvi um baque surdo, acompanhado por funesto tlim-tlim.
- O que seria?
Um quadro?
Um cortinado?
Um ...
Nada disso!
A árvore de Natal!
Ela mesmo. Sucumbira.
Suponho que algo ressentida com a minha má vontade, retribuía- me  na mesma moeda.
Fez greve, sabotou-me, riscou- me da lista dos adoradores de árvores de Natal.
Tombou, gorda, espampanante, carregada de enfeites, esparramou-se ao comprido.

A coisa, o desastre, o acidente,  tinha que ficar resolvida nesse preciso instante, não dando azo a que o meu instinto levasse a melhor e carregasse a dita para o lixo.

Respirei fundo. Obriguei-me a ficar calma e, decidida, agarrei um jarro pesado e zás! Enfiei-a lá dentro.
Cair não cai. Mas está tão pindérica que só visto.
Se questionada, tenho a resposta na manga:
- É apenas um símbolo! O importante é o espírito e esse está cá todo.

beijo
Nina

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Xadrez, ainda e sempre


Insistindo no xadrez, desta vez misturando com preto.
O espaço sempre o mesmo, no Shopping, a meio da manhã para tratar de “coisas” e tomar o expresso matinal.
À tarde é missão impossível, tal a multidão.








Até ao Natal vai ser sempre o mesmo programa.
As compras estão feitas, até porque abolimos em boa hora o ritual das prendas, excepção feita à criançada.
Bom vai ser o encontro e a festa que dura até às tantas.
Em casa tudo controlado. Stress, jamais.

Beijo
Nina 

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Tricotar

Tricotar é uma atividade que me fascina, apesar das minhas limitações. Vou aprendendo um pouquinho mais, sempre que inicio um novo projeto.

Acontece que, aos poucos, tenho vinda colecionar uma variada quantidade de peças. Às vezes penso que são excessivas, mas, mesmo assim, concluída uma, logo me apetece começar outra.

Quando os Invernos são suaves, quase não dou a volta à minha coleção.
Acontece que este, que ainda nem começou, tem sido chuvoso e gelado permitindo que varie cores e modelos.
Ontem vesti verde. Foi quente e colorido.











Beijo
Nina

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Mangas



Mangas!
Detesto!
Quando chega a hora de tricotar mangas sinto-me sofrendo pesada punição.




Detesto!
Custa-me tanto tricotar as mangas. Até arranjei umas agulhas pequeninas para facilitar a coisa, mas nem assim.
Decididamente no me gusta.


Tenho eu esta bela, esta lindíssima camisola, num exótico tom brique - que combina espetacularmente com preto - e, quando nada fazia supor que a tormenta se aproximava, comecei a ouvir um estranhíssimo "trique" emitido pela articulação do polegar esquerdo.
Na altura ainda concluía o corpo.
Desvalorizei.


Rematei o corpo e dei início à manga que, só por si, é tarefa niquenta - que privilegio em nome da ausência de costuras.
Estava, então, eu, empenhada em levar o barco ao bom porto - que é como quem diz, terminar a manga - quando o "trique" articular se transformou em lancinante fisgada.
Oh! diabo! Aqui tem coisa.


Consultei os entendidos que imediatamente sentenciarem:
- Isso é uma lesão provocada pela repetição do movimento ( o certo é que o meu polegar não para quieto enquanto tricoto, numa azáfama enlouquecida de colocar o fio onde lhe compete).
Tens que parar durante uns tempos! Não há cá outras mezinhas. Para!
Não me agradou o diagnóstico. Questionei-o. Pu-lo em causa.
-E uma pomadinha? Ou um anti-inflamatório? - acho que resolvia - declarei do alto da minha arrogante ignorância.
Em resposta recebi um "faz o que quiseres" carregado de desprezo.
Parei!
Nem um pontinho, nem uma malhinha. Nada.

Eu que detesto as mangas, tenho uma vontade profunda, um desejo incontrolável de tricotar mangas.
E até já ousei. Ou tentei ousar. Mas a dor choque elétrico fala mais alto. Parei.
Será caso para fisioterapia?
É que isto de me prescreverem "não tricotar" é sentença pesada.
Olho para a manga inacabada que, muito triste, olha para mim.
Acho até que já a ouvi suspirar ao ritmo do meu suspiro.
Deve ser imaginação minha.
Não deve?

beijo
Nina







quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

O casaco novo

Depois do vestido velho, o casaco novo.
Eu que fiz.
Por isso o incontido orgulho.


Não tem nada de especial. Nada!!
Fio grosso, agulhas adequadas e num nada fica pronto.

No caso, confesso que foi mais complicado porque, calculei erradamente o número de malhas - dada a espessura do fio - e quando dei por mim, eu que pretendia um casaco farto, amplo, sob o qual pudesse vestir outras malhas, confrontei-me com uma dimensão absurda.

Desmanchei - remédio santo!

Rapidamente alcancei o tamanho pretendido ...

Mesmo em dias gélidos, com vento cortante - como foi o de hoje - o casaco cumpre honestamente a sua função.

Para o  promover, decidi dar uso a uma gola que por aqui andava, inútil e sem préstimo.
Cosi à volta do decote e não ficou nada mal... 

Ainda lhe apliquei uns botões chamativos, num contrastante tom de castanho, comprados por menos que 1 € numa loja chinesa.

E foi assim que tudo aconteceu.
Espero usar o casaco nos próximos 10 anos.
Ah! Esquecia-me de referir que a lã custou cerca de 30€ na Brancal Tricô.
Tudo barato, tudo fácil e, ainda por cima, bastante giro.
(Adoro o meu casacão. Se virem um igual ao meu, sou eu!)

Beijo
Nina

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

O velho vestido verde

Há 10 anos, decidi, atrevida, que iria tricotar um vestido;
- Porque gosto do imenso conforto que um vestido de malha proporciona;
- Porque, lá atrás, na minha memória, existe um vestido de malha ligado a um episódio muito feliz ...e não sendo supersticiosa, não consigo deixar de criar uma certa relação de causalidade, quando me dá jeito:
- Porque, ignorante mas intrépida, decidi enfrentar o desafio ... sem medo, na expectativa de ver o que dali saía.


Saiu este vestido.
Deixou-me impante de orgulho e não há Outono ou Inverno que não o vista-

Admito que , como todos, me pica na região do pescoço.
Contorno o problema com um lenço de seda e ainda acrescento uns berloques parar garantir uma segura distância.

Tudo a olho!
Aprendi num livro antigo como tricotar o ponto da saia e depois de muito faz/desfaz, lá mecanizei o esquema, com resultados satisfatório.
É que não suporto saias de malha que se me agarram, se me colam.
Gosto assim, soltinho sem ser um saco de batatas.

Comecei pelo fundo, pela barra e fui tricotando até à cintura que marquei com umas quantas carreiras de canelado.


Segui para o corpo, enfrentando novo desafio - esta espécie de trança que conclui copiando o mesmo livro velhinho.

Não me atrevi com cavas. Sabia lá eu como as fazer? Não fiz!
Tricotei a direito, tendo apenas o cuidado de formatar o decote.
As mangas sairam lisas o que me parece aceitável.
Terminei com uma gola alta e pronto, temos vestido.

Hoje, 10 anos passados, faria melhor. Aprendi uns truques, incorporei uns mandamentos que, se aplicados, darão obra de jeito.

Esta manhã, quando escolhi este vestido tive assim uma espécie de epifania - vou tricotar outro!
E para que o entusiasmo não se desvanecesse, passei pela loja e abasteci-me de fio.
Tenho entretenimento garantido para semanas.
Fim.

Beijo
Nina

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Black Friday

Impossível não dar conta da ocorrência que está em todo o lado, a começar no trânsito caótico.
Aliás, vi-me constrangida a mudar as minhas rotinas graças aos monumentais engarrafamentos.
As pessoas estão mesmo ávidas de compras, ainda mais se lhes cheirar a pechincha.
Só eu, não.
Não só não aderi como até me amofinei fortemente.
Por quê?
Porque a camisola recém comprada na Zara me saltou hoje aos olhos com um desconto de20%. Se não a tivesse vestido (e perfumado) seria devolvida sem mais delongas.
Grandes chatos! Armam estas ratoeiras e as almas incautas caem que nem indefesos  patinhos.
Abaixo o Black Friday!

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Só para mostrar a camisola

Aos poucos , vou reagindo e hoje até sai para tomar um café no "shopping". Acho inocente, pois o percurso foi de garagem a garagem sem ser fustigada pela chuva gelada.
Aproveito para mostrar um camisolão que comprei na Zara - eu que gosto de tricotar, às vezes não resisto à tentação, como foi este caso de  AMOR À PRIMEIRA VISTA.





É uma peça tricotada segundo o método topdown, que domino satisfatoriamente e que repito deste que me apropriei da técnica, uma técnica abençoada que sai sempre bem.
Acontece que domino apenas um método muito elementar que, para a minha exigência, é suficiente.
Porém tenho-me deparado com verdadeiras obras-primas, com efeitos verdadeiramente artísticos.
Aí, pobre de mim, limito-me a olhar, suspirar e, se me descuido, a babar.




Implicam misturas de cores, jacquard e outros artifícios completamente inatingíveis pela minha limitada competência.


É então que, frequentemente, não resisto ao apelo consumista, como é o caso presente.



Grau de arrependimento, zero!



Estou super feliz com a compra que vou rentabilizar enquanto este frio polar persistir.


Sobre a camisola, vesti um colete antracite. Ficou lindo. Mas muito mais bonito é mostrar a camisola em todo o seu esplendor.



Para melhorar o meu depauperado humor, experimentei estes jeans que, em tempos, deixaram de me servir (encolheram, decidi nessa altura, que não há maior cego que aquele que não quer ver) e - oh! alegria das alegrias!!! - meti-me neles sem problema.



Esta uma das consequências desta gripe desgraçada que me derrubou - durante uma semana alimentei-me de litros de chá e uma ou outra sopa.
Perdi ânimo, é certo, mas também perdi peso.
Há que ver o copo meio cheio!

Beijo
Nina

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Ainda cá estou

... mas com uma gripe que me aniquila.
Começou pela garganta, depois com febre, sentia dor em todos os músculos.
A seguir evoluiu para uma tosse cavernosa, com nariz entupido e respiração sibilante.
Deixei de comer, de dormir e (quase) de viver.
Uma semana de tormento.
Hoje, pela primeira vez, sinto- me melhor, reagindo.
Acrescento que “o bicho” correu a casa toda e todos ficamos de quarentena.
Fui a última a ser atacada. Sou a mais forte. Imagina que não era!

Beijo
Nina

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Xadrez, de novo ...












Voltando (uma vez mais e sempre) ao xadrez, desta vez com o casaquinho que mostrei AQUI e que foi um flagrante caso de amor à primeira vista.
Hoje combinei-o  com calças pretas e uma camisola de gola alta, também preta.
Dado que, apesar do sol brilhar, está um frio polar, acrescentei está echarpe  camel.
Acabei de concluir que tenho, obrigatoriamente,  de comprar uma em preto e outra em branco.
Vou tratar do assunto.

Tenham uma boa semana.

Beijo
Nina

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Xadrez II


Gosto mesmo de xadrez! 
Se calhar, lá atrás, nos meus antepassados, existe algum escocês, ou não - o mais certo.
Acho que são mesmo reminiscências da infância que condicionam esta predileção. Recordo, em particular, dois padrões, um em bege e branco e outro em vermelho, verde e preto.
Era muito novinha, nos primeiros anos do liceu. Dessa altura guardo algumas fotografias em que apareço, com os dentes tortos, tranças e orgulhosa na vestimenta axadrezada.


Este casaco tem um padrão bastante  ao  outro que usei com 10 anos.

Combinei com branco, refém das minhas memórias

Se o frio apertar, é só acrescentar um echarpe e estou pronta.

Veio da Sfera, se a alguém interessar ...

... é confortável e quente.

Não fiquei por aqui, informo ...
Comprei ainda umas calças de xadrez e assim espero ter completado as aquisições neste capítulo.

Beijo
Nina

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Xadrez

Em criança, todos os inícios de novo ano letivo eram marcados pela aquisição de  todo o material escolar e pela reposição de roupa, já que a criançada cresce desmesuradamente e, de um ano para o outro, tudo deixa de servir.
Obrigatória era a inclusão de uma saia quilt  em xadrez de cores mais ou menos garridas.
Dei-me tão bem com o esquema que, já crescidota, com possibilidade de escolha, mantinha o xadrez nas minhas opções. 



Este ano, impossível se torna não reparar na invasão axadrezada. Por isso, mais uma vez, aderi ao padrão.

Não me limitei a esta saia. Comprei ainda um casaco bem bonito e umas calças.
Estou muito feliz com o meu xadrez.


Dizem que as modas são cíclicas. E são. Tudo está já inventado e portanto inevitável se torna a repetição.

No caso do xadrez, acho-o tradicional, confiável, sem riscos. Não uma invenção estafúrdia e disparatada.
Usei (e uso) xadrez, vesti a minha filha com xadrez persistiria na aposta para novas gerações.
Porque é intemporal e de toda a confiança. Certo?

Beijo
Nina

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Botas



Acabei de receber da Zara umas BOTAS compradas online.
Pareceram-me bonitas na sua cor verde caqui e confortáveis, com um fecho na zona do tornozelo que facilita (viabiliza) o ato de as calçar - já me vi obrigada a mandar botas para o sapateiro a fim de ser colocado o tal fecho. Sem ele, calçava as ditas, mas ficava refém deles, já que descalçá-las era uma perfeita impossibilidade.
Então, esperava ajuda/socorro e sentada, levantava uma perna para que o ajudante removesse uma bota de cada vez. Era horrível até para o ajudante que quase me arrancava a perna e a maldita bota mal se mexia. Portanto, botas só com fecho.
Certificando-me que estas correspondiam aos requisitos, encomendei-as.
Chegaram hoje.
Olhei e gostei da cor, já que  a altura das mesmas  me pareceu excessiva. Ninguém tem pernas tão altas.
Calcei a primeira. Uma dificuldade medonha. Na zona do pé, de tão apertadas, exigiam acrobacia. Lá consegui enfiar a primeira. Mas, o cano da bota batia no joelho e sobrava bota ou faltava perna. Só enrugadas assentavam. Mas de tão duras, não enrugavam.
Quem terá engendrado tal modelo?


Imagem 1 de BOTA TACÃO PELE CANO ALTO da Zara

Já estão na caixa, lindas, brilhantes, hirtas e  impossíveis de calçar.
Amanhã devolvo-as.
Sem pena.
Com um bocadinho de raiva. Até!

Nina

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Vestir o quê?

Quem me conhece sabe que dou (imensa) importância à roupa. Gosto. Gosto mesmo muito.
Não é de admirar, por isso, que tenha uma considerável quantidade de peças, sendo que a maior parte delas não é sequer atual, porque me contenho nas aquisições.
 São peças de outras estações que conservo em bom estado e que faço questão de usar.
 Comigo a teoria da Mary Kondo não funciona.
 Guardo, mas procuro não acumular, no sentido em que, só guardo aquilo de que gosto e que se encontra em bom estado.
Vem esta introdução a propósito do conjunto que hoje estou a vestir.
É um vestido de malha (Zara) - adoro malhas - relativamente recente.
Preto com bolas bege.


Decidi combinar com estas botas vermelhas que têm mais de 10 anos.
Guardei-as porque estão em perfeito estado e foram caras.
Já não as calçava há imenso tempo, mas hoje, saíram à baila.

O vestido é daquelas peças intemporais que conviverá comigo sem prazo de validade

Completei o conjunto com uma echarpe colorida e agasalhei-me num eterno casaco preto, também ele em malha.

Recorri a um cinto (Zara) para conferir um brilhozinho extra ao "boneco"

Descobri recentemente a importância dos detalhes - refiro-me principalmente a colares e outros acessórios que, só por si atualizam o mais veterano dos elementos.

Os acessórios custam pouco e são versáteis, combinando e dando vida a múltiplos conjuntos.
Tenho descoberto na Zara, verdadeiras preciosidades - brincos, colares e pulseiras a bom preço e com retorno garantido.


Amanhã - e todos os dias - procuro resgatar o que quer que seja, dentro do meu vasto(íssimo) espólio, de modo a sentir-me confortável e bem na minha pele. Para mim é importante. É imprescindível. Bom para começar bem um novo dia que pretendo seja feliz.

Beijo
Nina