Foi um natal muito feliz, talvez o mais feliz da minha vida como adulta.
Foi um natal muito feliz, depois de uma travessia do deserto.
Este foi um natal tão feliz como se supõe deverem ser todos os natais.
Dos dois últimos quero distância e esquecimento.
Acredito, no entanto, que não há como fugir à dor, não há como evitar lágrimas. Não há. Há sim que beber o cálice até à última gota. Descer até às profundezas do inferno, para depois, devagarinho, reagir, renascer e querer recomeçar.
Neste natal , estava pronta, curada, sarada,com vontades - não há nada pior do que nada querer.
Compartilho este desabafo (logo eu, tão púdica, tão ciosa da minha intimidade ...) porque - quem sabe? - possa assim, pelo exemplo vivido, ser bengala, arrimo de quem necessita sentir que tudo passa, até a ferida aberta. Passa!
Sei que passa.
Acaba por passar.
Este Natal, foi um natal feliz.
Com as minhas pessoas, os meus amores.
Com muito exagero, muita comida, muita bebida e muitos beijos e abraços e afagos e olhares e cumplicidade e riso e gargalhada solta.
Agradeço à vida que me permitiu este presente.
E às minhas pessoas, aos meus amores.
Que venha 2018.
Apetece-me.
Quero aventuras, desafios, partilhas.
Quero querer.
Beijo
Nina
Foi um natal muito feliz, depois de uma travessia do deserto.
Este foi um natal tão feliz como se supõe deverem ser todos os natais.
Dos dois últimos quero distância e esquecimento.
Acredito, no entanto, que não há como fugir à dor, não há como evitar lágrimas. Não há. Há sim que beber o cálice até à última gota. Descer até às profundezas do inferno, para depois, devagarinho, reagir, renascer e querer recomeçar.
Neste natal , estava pronta, curada, sarada,com vontades - não há nada pior do que nada querer.
Compartilho este desabafo (logo eu, tão púdica, tão ciosa da minha intimidade ...) porque - quem sabe? - possa assim, pelo exemplo vivido, ser bengala, arrimo de quem necessita sentir que tudo passa, até a ferida aberta. Passa!
Sei que passa.
Acaba por passar.
Este Natal, foi um natal feliz.
Com as minhas pessoas, os meus amores.
Com muito exagero, muita comida, muita bebida e muitos beijos e abraços e afagos e olhares e cumplicidade e riso e gargalhada solta.
Agradeço à vida que me permitiu este presente.
E às minhas pessoas, aos meus amores.
Que venha 2018.
Apetece-me.
Quero aventuras, desafios, partilhas.
Quero querer.
Beijo
Nina