Para ocupar as mãos e aproveitar um restinho de fio, comecei uma almofada. Branca. Clássica. Daquelas que ligam com tudo. Simplezinha, uns quadrados vistosos , mas sem ciência. São 9. Com eles compus a frente que, em fase seguinte, ligarei a tecido branco.
O mais engraçado é o remate,
... uma série de pompons que aprendi AQUI e em tempos apliquei em mantas e almofadas que podem rever AQUI .
O blog inspirador encontra-se em standby desde 2017, o que é uma pena, porque continha ideias engraçadíssimas. Nada a fazer quanto à sobrevivência dos blogues, que estão, irremediavelmente, em plena fase de extinção - eu que o diga, eu que me acuse e culpe, eu que , de autora aplicada, me transformei em rabiscadora de nada entusiásticos textos. A minha esperança é que a tendência se reverta e voltemos aos tempos esplendorosos dos blogues geniais.
A bem da verdade e da justiça, há que proclamar que ainda persistem alguns de elevadíssimo interesse, mas, repito o seu número é desanimadoramente residual.
Voltando ao princípio do texto e mudando radicalmente o rumo da conversa, o tal fio que sobrou e que decidi aproveitar, resultou da blusa branca em croché que ocupou os meus serões no final de Agosto. Modéstia à parte, permitirão que considere a dita blusa mesmo gira, mesmo bem conseguida. Só que, de um dia para o outro, o frio, num repente, quase me impede de a vestir.
Portanto, blusa concluída, sobra fio, inicio uma almofada, o fio esgota, compro mais fio, volta a sobrar fio.
É assim que a coisa funciona..
Ou falta ou sobra. Acabar com os restos é tarefa impossível, porque restos, acarretam outros restos. Um desespero fosse eu ser que se desesperasse por miúdo motivo .
Após esta tão elevada reflexão, mostro a almofada, ainda que não concluída e convido possiveis aficionados a observarem a graça que é este remate.
Quem o terá inventado?
Quem?
Merecia um prémio.
Beijo
Nina