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sábado, abril 08, 2023

"Quem é que se esqueceu de pagar a factura de electricidade na Praça Gil Vicente?"


Agora que os dias e as noites estão mais agradáveis, sabe bem sair de casa ao cair da noite e descer até ao Tejo, mesmo que seja apenas para ver as águas calmas do "melhor rio do mundo".

Quando descemos até ao coração de Cacilhas não reparámos na "escuridão" que toma conta da Praça Gil Vicente, porque o dia ainda não desaparecera, completamente. Só duas horas depois, quando regressámos a casa, é que percebemos que tem muito pouco de romântico chegar à praça e sentirmo-nos "quase às escuras" (é como se de repente alguém apagasse a luz...).

Até apetece perguntar: "Quem é que se esqueceu de pagar a factura da electricidade na Praça Gil Vicente?" (sei que não é caso único, acho bem que se poupe energia, mas sem colocar em causa a segurança das pessoas...).

Era bom que os governantes do Município e da União de Juntas de Freguesia de Almada, resolvessem descer até ao Cacilhas, para verem com os próprios olhos, a "escuridão" em que fica a Praça Gil Vicente, tornando este espaço mais desconfortável e inseguro, para quem tem de andar dentro da noite por Almada...

(Fotografia de Luís Eme - Cacilhas)


sexta-feira, fevereiro 11, 2022

"De Boas Intenções Está o Inferno Cheio..."

Diz o povo, há muitos e muitos anos, que "de boas intenções está o Inferno cheio". Quando o diz, fá-lo quase sempre com a sua sabedoria milenar, raramente escutada e analisada pelos políticos, de todos os tamanhos e feitios.

Já falei aqui das alterações que foram feitas na Praça Gil Vicente, um dos eixos mais movimentados do centro da cidade, que fica na fronteira entre Almada e Cacilhas.

A colocação de sinais para os peões (em todas as passadeiras...), é de uma estupidez notável. Além de não ter melhorado o trânsito (são sinais a mais para todos...), ainda o tornou mais lento e confuso.

Os automobilistas param vezes demais, porque agora além da paragem obrigatória por cada passagem do metro, ainda têm ainda de obedecer ao capricho dos peões, que carregam no botão dos sinais das passadeiras, para puderem passar em segurança.

Mas o pior de tudo, foi esta colocação de sinais ter desviado uma boa parte das pessoas das passadeiras. Para não terem de parar e ficar à espera que o sinal vermelho mude, passam para o outro lado da estrada, por onde lhes dá  mais jeito, sem a segurança das passadeiras.

Ou seja, esta tentativa de regular a circulação de automóveis e peões, só fez com que as pessoas passassem a infringir, ainda mais, as regras de trânsito e a colocarem em perigo a sua própria segurança...

Só não existem acidentes com mais frequência, porque esta continua a ser uma zona onde os veículos circulam a pouca velocidade, pelas filas de carros normalmente existentes e também pelo hábito.

(Fotografia de Luís Eme - Cacilhas)


sexta-feira, março 22, 2019

"Colisão" entre o Lazer e o Desporto na Sobreda...

Talvez por ter feito atletismo, senti próximas as inquietações relatadas por uma dirigente do clube de atletismo da Charneca de Caparica, no "Encontro do Movimento Associativo Almadense". Preocupações extensivas a todos os clubes que treinam as disciplinas técnicas na pista municipal da Sobreda (especialmente os lançamentos do disco e do martelo...).

Antes do Natal foram instalados rente à pista de atletismo um conjunto de diversões de inverno, sem que houvesse a preocupação de manter o normal funcionamento dos treinos, que se realizavam naquele espaço, especialmente o treino de lançamentos, pois com todas aquelas barracas brancas próximas do sector de lançamentos colocado fora da pista, é impossível treinar o disco ou o martelo ali, por questões de segurança.

O que estranhamos é que esta situação se arraste no tempo (praticamente não há clientes para a "pista de gelo" e deverá ser assim, até ao próximo Natal...) e não se tenha feito nenhuma tentativa de "deslocalizar" as diversões, para uma área segura, que permitisse uma convivência saudável entre as actividades de lazer e as desportivas...

Nota: faz-me confusão que o senhor Pedro Matias, tão diligente a defender o Município dos Associativistas, ainda não tenha tido a preocupação de arranjar uma solução para este problema, a contendo das duas partes, até porque se trata de uma questão localizada geograficamente na Freguesia que dirige...

(Óleo de Jean Metzinger)

sábado, janeiro 27, 2018

A Mania de Proibir, de Fechar, Continua...


Hoje de manhã fui dar a minha "volta" e quando me preparava para descer as escadas que nos levam do Morro para o Largo de Cacilhas, descubro uma vedação com o já famoso emblema da protecção civil.

Desta vez "infringi as regras" e desci as escadas (mais por curiosidade, para ver o que se passava...). A meio descobri que era possível descê-las sem qualquer risco, pois não descobri nada de anormal (nada que não existisse há anos...) e até havia uma passagem ao lado da vedação já nas proximidades do Largo...

Continuo sem perceber esta "sanha" de colocar placas  e "portas" em vez de resolver os problemas de segurança, nesta nossa Almada...

(Fotografia de Luís Eme)

sexta-feira, dezembro 28, 2012

Histórias de Vergonha e Abandono


Os idosos continuam a ser as principais vitimas dos burlões e ladrões, especialmente na semana em que recebem as suas reformas.

A maioria nem sequer conta aos filhos o que lhes aconteceu, por vergonha...

Se as pessoas não se sentissem tão abandonadas neste país que não é para velhos, inclusive pelas próprias famílias, não dariam tanta conversa às pessoas que se fingem sempre simpáticas e agradáveis, numa primeira abordagem...

domingo, junho 26, 2011

É Importante não Esquecer


Acho este postal (tal como o filme), muito elucidativo.


Não sei se terá efeitos práticos, mas pelo menos faz pensar.

O acidente do jovem cantor e actor, Angélico, que está hospitalizado em estado grave, diz-nos muito da inconsciência que grassa por aí. Além das velocidades alucinantes na auto-estrada continua a ser comum ver muita gente de carro sem cinto, especialmente crianças no banco de trás...

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Sessenta Anos de Quê?

A comemoração dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos só pode ser encarada como uma brincadeira, neste começo de século.

Perdeu-se quase tudo, inclusive a vergonha, de usar como bandeira uma declaração que não é cumprida por praticamente nenhum Estado.
O trabalho que era, e é, o alicerce económico de qualquer família, está pelas ruas da amargura. O desemprego cresce, à mesma velocidade que o trabalho precário e as horas de trabalho. Nunca se viveu com tanta insegurança, com tantos medos, com tanta violência.
Falhámos em toda a linha nos últimos anos. Esquecemos tanta coisa importante, especialmente a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Nos seus primeiros dez artigos, não existe um, que seja cumprido integralmente no nosso país. E não vou para as áfricas e américas...

Esta fotografia de Gordon Parks, continua actual, espelha o desespero das mães deste país, que têm cada vez mais dificuldade em oferecer aos seus filhos, aquilo a que deveriam ter direito, segundo a Declaração...

sexta-feira, maio 16, 2008

Eu Vi!

Se me contassem com todos os pormenores, talvez duvidasse. Mas foi mesmo assim.
Em plena Praça do Areeiro, numa passadeira com o sinal aberto para os peões, uma dúzia de pessoas caminhava, quando um individuo com um mercedes, creme cor de táxi, resolveu passar o vermelho, depois de dar uma grande buzinadela. Quase por artes mágicas furou pelo meio das pessoas, que se desviaram como puderam. A única senhora que não se conseguiu desviar totalmente, levou um toque de raspão que a empurrou para o chão. Felizmente sem consequências, além dos collans rasgados e o joelho ligeiramente ferido.
O condutor, como é da praxe, pôs-se a milhas. O polícia que estava a menos de dez metros do local, começou a caminhar na direcção contrária, como se não tivesse acontecido nada...
Ligando estas personagens ao post anterior, o guarda e o condutor não estavam vestido do avesso, estavam "nus" de dignidade e civilidade...
A fotografia é de Robert Doisneau, de 1952, tem como o título, "Inferno". Colando-a ao episódio, não deixa de ter a sua lógica...

quarta-feira, novembro 07, 2007

Quanto Vale Uma Vida Hoje?


Não consigo responder à minha pergunta, porque a vida é algo que não se pode contabilizar, pelo menos desta forma. Mas pelo menos posso acrescentar, seguramente, que vale muito menos que há uns anos atrás.
Os acidentes rodoviários dos últimos dias, especialmente os atropelamentos mortais em passadeiras, são o melhor exemplo de que a vida há muito tempo que foi desvalorizada nas estradas portuguesas, onde se mata todos os dias, de uma forma perfeitamente inconsciente, com a complacência das autoridades e da justiça (sim, há por aí muito "assassino" à solta, que deveria ser proibido de voltar a conduzir qualquer veiculo).
A novidade são os assaltos violentos, que estão a ser notícia diariamente, um pouco por todo o lado. Tal como nos filmes, surgem fugas rocambolescas, assaltantes encapuçados, muitos tiros, mortos e feridos, com gravidade. A novidade são as mortes na noite portuense, provocadas por rivalidades mesquinhas e poderes ocultos. A novidade (ou talvez não...) é também a notória incapacidade das autoridades portuguesas em enfrentarem estes novos tipos de violência, com resultados positivos.
Será que os "bons" estão a perder a batalha para os "maus"? Será que é inevitável, perdermos a segurança e a tranquilidade, que faziam do nosso país uma excepção no mundo do crime violento?
O óleo que dá cor a este texto é o "Arsenal" ou "Frida Kahlo Distribui Armas" de Diego Rivera.