sexta-feira, junho 29, 2012

O Bom Gosto do Sport Almada e Figueirinhas nas Marchas


Este ano não me foi possível assistir ao desfile das Marchas Populares e como amanhã vou para o Sul, de férias, também não poderei assistir ao espectáculo no Pavilhão Municipal do Laranjeiro.


Foi por isso que fiquei agradavelmente surpreendido pelos elementos decorativos do Sport Almada e Figueirinhas, (que descobri na sua sede social...), que este ano homenageia o fado e a famosa casa de pasto, "O Pancão", o retiro mais afamado de fadistas de Almada, nos anos sessenta e setenta.

quarta-feira, junho 27, 2012

Dias sem a Cor Azul


Estes dias "marroquinos", com temperaturas excessivas e sem conseguirmos olhar o azul do céu, que reflecte no Tejo e lhes oferece boas cores, ainda torna tudo mais doentio...

A cor do céu quase que não se distingue da do rio. num cinzento feio.

É nestes dias que sinto a falta do "microclima" do Oeste...

sexta-feira, junho 22, 2012

Festival de Teatro de Almada


A 29ª Edição do "Festival de Teatro de Almada" é apresentada hoje, às 21.30 horas, na Casa da Cerca.

Não acho muita piada ao cartaz, da autoria de José Loureiro.

O Festival foi antecipado, desta vez começa na primeira quinzena de Julho (dia 4). Como eu também antecipei as férias, mesmo que pensasse em ir, não ía...

Com crise ou sem crise, lá voltará Almada a ser, ainda que  por momentos, a capital do Teatro, para gosto dos políticos locais.

quinta-feira, junho 21, 2012

O Retorno


Acabei de ler "O Retorno", livro que recomendo a todos aqueles que gostam de ler histórias reais, que à medida que as lemos, vamos "entrando por elas a dentro" e só saímos no fim...

Farei uma notícia maior no "Largo", aqui apenas relato um dito anedótico que a autora colocou, e que eu curiosamente ainda não tinha ouvido por aí:

[...] O sr. Maurício arranjou emprego numa cidade que fica do outro lado do rio, uma cidade que é um ninho de comunas tão grande que até o Cristo-Rei lhe virou as costas, disse o Pacaça. [...]

domingo, junho 17, 2012

A Casa da Cerca em Festa


Ontem ouve Festa na Casa da Cerca, na comemoração de mais um aniversário deste espaço único em Almada.

Além das exposições, houve feira, oficina de arte, música (com baile armado, como podem ver na fotografia, com "Os Cientistas de Pé") e até "relax", com aulas de yoga, tai-chi e massagens.

Passei lá ao fim da tarde, ainda a tempo de festejar a bonita Casa da Cerca.

sexta-feira, junho 15, 2012

Redescobrir Romeu


Amanhã a professora Edite Condeixa, vai levar-nos "À Descoberta de Romeu Correia...", no "Espaço Doces da Mimi" (rua da Liberdade, 20, Almada).

Vou estar presente, porque é sempre agradável recordar o escritor, o dramaturgo e o amigo, que foi o meu primeiro "guia cultural" de Almada e me aproximou da Cidade, que aprendi a amar a partir das suas histórias memoráveis...

A melhor maneira de ilustrar este "post" é  revisitar esta imagem de Romeu, a olhar para o Ginjal do miradouro da Boca do Vento.

sábado, junho 09, 2012

Magia do Sentir


Ontem à noite participei na apresentação do livro, "Magia do Sentir", da autoria de Luís Alves, juntamente com a poetisa Maria Gertrudes Novais, na Sala Pablo Neruda, do Fórum Romeu Correia.

Foi um momento especial, graças a um público atento e menos conversador que o habitual, tornando mais perceptíveis e belos os poemas declamados e os fados cantados à capela...

Um dos aspectos curiosos que referi sobre o livro, foi o começo de alguns poemas, que com apenas dois versos, já eram um poema. Vou dar-vos exemplos:

Não tem de ser triste, a solidão
Ouvimos mais o bater do coração
(A Minha Solidão)

O amor é como o vento
É ternura e sentimento
(Quando se Ama)

Arado solitário que me lavras
Planta o futuro com palavras
(Canto de Esperança)

Referi ainda que os poemas do Luís, são limpos, ditados pelo seu olhar e pelo seu coração. Olhar que olha com olhos de ver o mundo que o rodeia...

quarta-feira, junho 06, 2012

Cais do Ginjal


A obra poética, "Antes que o Sol Acabasse", da autoria de Mário Machado Fraião (1952 - 2010), foi-me oferecida pelo poeta José do Carmo Francisco, a pensar no "Casario" e na minha ligação sentimental ao Ginjal.

Extraí do poema, "Cais do Ginjal", a sua parte final:

[...]
No Cais
batem as vagas com a sua cor distante
mistura de tintas
que eu não conheço
Eternamente
ao sol tardio
Hoje
o silêncio de um pintor
oscila sobre as águas do estuário
nas horas de repouso
e varre as pedras polidas ao longo do Ginjal
pisadas de gente acartando os sacos

Suada
a quilha
o cavername
antiga tenacidade
e estrondo
ventre de imprecações
E enquanto  as madeiras rangem
pode haver
nas tábuas do casco
uma flor
o nome da mulher amada
uma estrela na proa.

sexta-feira, junho 01, 2012

Excursão Juvenil a Almada


Encontrei este recorte de jornal (penso que é do "O Século" ou do "Diário de Notícias") dentro de um livro antigo.

Depois de ter realizado alguma pesquisa, questionando alguns cidadãos mais antigos, soube que a iniciativa tinha decorrido no começo dos anos 1940 (quarenta e dois, quarenta e três...), quando decorria no mundo inteiro a Segunda Guerra Mundial.

Também me disseram que no período pós-guerra, em que o MUD e o MUD Juvenil estiveram legalizados (muito pouco tempo...), estes organizaram mais que um encontro de jovens em Almada.