Nasceu como um espaço de opinião, informação e divulgação de tudo aquilo que vivia ou sobrevivia nas proximidades do Ginjal e do Tejo, mas foi alargando os horizontes...
quarta-feira, dezembro 24, 2014
quarta-feira, dezembro 17, 2014
O Adeus Discreto de Machado Soares
Fernando Machado Soares faleceu no passado dia 7 de Dezembro, com discrição, como aliás foram passados os seus últimos anos de vida.
Por ser uma figura simpática, respeitada e querida dos almadenses, o quase silêncio em redor da sua morte, fez com que trocasse impressões com alguns amigos. Com o Carlos que me deu a triste notícia no passado sábado e também com duas pessoas ligadas ao movimento associativo e cultural de Almada, cuja opinião foi unânime: falta um jornal em Almada, para nos dar notícias da Cidade e dos seus habitantes. E falta mesmo.
Mas sem o apoio empresarial ou autárquico local é impossível manter um semanário. Os empresários não estão para ai virados e o poder autárquico ainda menos, pois prefere não ser questionado nas suas decisões (principalmente as mais polémicas) nem que alguns temas venham para a "praça pública".
Voltando a Machado Soares, que chegou ao topo da sua carreira enquanto magistrado como Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, foi também uma das vozes mais populares do fado de Coimbra. Ainda estudante fez parte do Orfeão Académico de Coimbra e da Tuna Académica, para de seguida ser uma das principais vozes do "Coimbra Quintet", do qual também fizeram parte Zeca Afonso e Luís Góis.
Curiosamente um dos fados de Coimbra mais conhecidos de todos nós é uma criação sua. Referimo-nos à "Balada da Despedida (Coimbra tem mais encanto/ na hora da despedida...)". Cuja referência acaba por ser uma boa forma de nos despedirmos e homenagearmos esta grande figura da nossa Cultura e Justiça.
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sábado, dezembro 13, 2014
Espectáculo de Natal da SCALA e da Incrível
Hoje, às 15 horas realiza-se um espectáculo de Natal, no Salão de Festas da Incrível, organizado pela SCALA e pela Incrível, com música, dança e poesia.
Actuarão os seguintes grupos:
- Grupo Coral da Incrível Almadense;
- Quinteto de Música da Banda da Incrivel Almadense;
- Grupo de Cavaquinhos da Incrível Almadense;
- Grupo de Dança da Universidade Senior D. Sancho I;
- Cantadeiras de Alma Alentejana;
- Circo Aéreo da Incrível Almadense;
- Jograis de Poesia da SCALA (do qual faço parte);
- Mariana (poesia de Natal);
- Grupo Musical "Comtradições";
- Grupo de Sevilhanas do Beira Mar de Almada;
Se puderem apareçam!
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quarta-feira, dezembro 10, 2014
Será que os "Espertos" Pensam Mesmo que Somos Estúpidos?
Uma das coisas que mais me irrita, é alguém me estar a querer enganar, com o ar mais sério do mundo.
O mais curioso, é que mesmo depois de lhe fazermos perceber que não somos tão estúpidos como eles pensam, continuam a insistir.
Não sei se existe uma "escola" para esta gente, se é algo que lhes é natural. Sei apenas que os "call-center" e todos esses trabalhos temporários de porta a porta das empresas de comunicação, são de certeza um mau começo para muitos jovens, que são logo educados a omitir - e mesmo a mentir -, aos possíveis clientes.
É por isso que me interrogo: «será que os "espertos" pensam mesmo que somos estúpidos?»
É por isso que me interrogo: «será que os "espertos" pensam mesmo que somos estúpidos?»
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sexta-feira, dezembro 05, 2014
O Amor Existe em Marte e na Lua
Amanhã às 16 horas será apresentado no "Espaço Doces da Mimi" rua da Liberdade, nº 20 A, Almada) o caderno, "O Amor Existe em Marte e na Lua", com desenhos de D'Souza e palavras minhas.
Era um desejo de ambos fazermos algo juntos, o Américo (D'Souza) fez alguns desenhos e depois desafiou-me, para escrever o que quisesse sobre eles. E foi o que fiz...
É um pouco o regresso à "Poesia Ilustrada", que está na origem dos primeiros movimentos artísticos de Almada, no final dos anos 1950, algo que queremos reactivar na SCALA com uma exposição já em Janeiro.
Se quiserem aparecer, é uma boa oportunidade para falarmos de poesia, artes plásticas e de Cultura, e também de dizermos poesia.
quarta-feira, dezembro 03, 2014
Os Gostos das Pessoas do Teatro
Ao ver este cartaz, lembrei-me do Romeu Correia, dos seus desabafos em relação à preferência dos encenadores portugueses, por autores estrangeiros. Preferência que estava (e deve continuar a estar...) ligada aos direitos de autor.
Os autores portugueses recebem mais de direitos de autor que os estrangeiros, por razões facilmente explicáveis.
Gosto de Hemingway, mas penso que há tanto texto português que nos diz mais que o "Kilimanjaro". É assim...
segunda-feira, dezembro 01, 2014
Um Homem Perdido na Imensidão do Tejo
Podia ser um poema, mas não.
É apenas a legenda de uma fotografia, tirada ontem, ao fim da tarde no Ginjal.
Sei que o domingo sempre foi um dia terrível para quem vive sozinho, mesmo que hoje já seja um dia tão familiar como noutros tempos.
É por isso que na "Floresta do Ginjal" se organizam matinés dançantes aos domingos à tarde, para namoriscar, reviver o passado e tentar apagar a solidão, que é quase como o frio, agarra-se mais à pele no Inverno...
sexta-feira, novembro 28, 2014
O Alentejo Já não Começa Aqui
A maior parte dos almadenses sente que o Alentejo começa em Almada, no Seixal e no Barreiro, quase em simultâneo.
Sei que sou uma excepção à regra, pois vim da Estremadura, mas a maior parte da gente que me rodeia veio do Sul. Há uma ligação familiar muito forte, é o avô, a avó, o pai, a mãe, a tia, o primo, há sempre alguém que nasceu no Alto ou no Baixo Alentejo.
Mas agora, depois do Cante Alentejano ter sido considerado pela UNESCO, Património Imaterial da Humanidade, o Alentejo sobe a estende-se até ao Minho.
Ou seja, somos todos Alentejanos, mesmo que tenhamos quase ao nosso lado o Douro, o Mondego ou outra fronteira natural qualquer...
O óleo é de Igor Levashov.
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quarta-feira, novembro 26, 2014
Ainda o Teatro, e a Vida, Claro...
A minha peça representada pelo CIA (Cénico Incrível Almadense) e encenada pela Eugénia Conceição, foi uma boa surpresa, a vários níveis.
Uma das coisas mais estranhas com que me confrontei foi ver os actores (no primeiro ensaio a que assisti...) a dizerem as palavras que escrevi e a duvidar que fossem da minha autoria. Perguntei a mim próprio: «fui eu que escrevi isto?», agradavelmente surpreendido.
Gostei tanto das interpretações femininas que já estou de volta de outra peça (sobre a Guerra Colonial), em que as duas personagens mais fortes são duas mulheres...
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sexta-feira, novembro 21, 2014
quarta-feira, novembro 19, 2014
O Amor Inventado Pelo Cinema Regressa aos Palcos
A peça que escrevi volta ao palco do Salão da Incrível Almadense, no próximo sábado, dia 22 de Novembro, às 18 horas.
Convido-vos a todos para aparecerem e assistirem à quase comédia, "O Amor é uma Invenção do Cinema", que faz parte da programação da "18 ª Mostra de Teatro de Almada", encenada pelo Cénico Incrível Almadense.
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terça-feira, novembro 18, 2014
Nas Ditaduras Podem...
Reparo que algumas pessoas se pudessem escolhiam os vizinhos. Nas suas ruas não haveria lugar para pretos, homossexuais, prostitutas, velhos, pobres, entre outra gente que consideram "escumalha", como os poetas.
Felizmente ainda vivemos em democracia e aparentemente temos direitos iguais.
Embora apenas tenha vivido em ditadura na meninice, acho que estas ondas preconceituosas nem nos tempos de Salazar existiam. A estratificação que existia era mais entre ricos e pobres.
Felizmente nunca fomos como a Alemanha de Hitler, que queria fabricar um país de apenas arianos... ou alguns países de África e América Latina, onde ainda se dizimam populações.
Pergunto: «porque razão não mudam eles de rua. E porque não, de país?»
É que em algumas ditaduras, ainda podem escolher...
O óleo é de David Martias.
sábado, novembro 15, 2014
Os Anos Passam e o Nunca Parece ter Deixado de Existir
Olho para trás e sinto que à medida que os anos vão passando por nós, a palavra "nunca" vai deixando de fazer sentido. Ou então que se tornou uma palavra perigosa.
E não tem nada a ver com a perca de convicções ou de valores. Tem sim a ver com a vida, que me mostra que o mundo dá demasiadas voltas para utilizarmos uma palavra tão definitiva...
É por isso que desisti de dizer que não volto a escrever mais nada sobre a história de Almada, para ir "navegar" nos "mares" da ficção...
Ainda por cima já tenho dois projectos em mãos, um para 2015 e outro para 2017.
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terça-feira, novembro 11, 2014
Regresso ao Ginjal
Apesar do dia não estar convidativo, apeteceu-me passear pelo Ginjal.
E foi o que fiz a meio da tarde.
E como foi bom andar ao lado do Tejo, que hoje parecia um mar, com ondas, não as da Foz do Arelho mas sim as das praias do Sul.
Cruzei-me com umas tantas gaivotas, que já nem tento fotografar, tão esquivas se revelam...
Subi a escadaria até à Boca do Vento e depois desci à Cidade.
E claro fui tirando fotografias, aqui e ali, quase todas repetições de outras viagens (por acaso a que ilustra estas palavras foi uma estreia), deliciosas, de mão dada com o melhor rio do mundo.
domingo, novembro 09, 2014
Curiosidades & Vaidades
Não deixou de ser curioso, ver na "Agenda Cultural" de Almada, de Novembro, o meu nome misturado com alguns autores famosos, por a minha peça, "O Amor é Uma Invenção do Cinema", encenada e apresentada pelo CIA, fazer parte da Mostra de Teatro de Almada, que começou dia 7 e se prolonga até ao dia 22 de Novembro, em vários palcos de Almada.
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quinta-feira, novembro 06, 2014
"A Casa do Gato"
«Nesta casa, que dava nas vistas a toda a gente, quando o trânsito para todo o Sul, simulou-se por razões de simetria, uma janela entreaberta com um gato no parapeito.
Foi esta casa durante muitos anos a residência de D. Francisco de Noronha, funcionário público e escritor.»
(extraído de um artigo do "Jornal de Almada", dos anos 1960, não assinado)
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segunda-feira, novembro 03, 2014
Arte e Criatividade
Foi inaugurada hoje a exposição, "Arte e Criatividade", com trabalhos realizados por pessoas portadoras de deficiência.
É uma das exposições que gosto mais de ver, pela cor e pela imaginação dos autores das obras expostas.
Se puder, não deixe de visitar a Oficina de Cultura de Almada, a mostra pode ser visitada até ao dia 9 de Novembro.
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sábado, novembro 01, 2014
O Milagre de Cacilhas (1 de Novembro de 1755)
Novembro começava:
nem farrapo de tule
a perturbar o céu,
do mais profundo azul.
O Tejo preguiçoso e calmo,
deslizava, ao receber
os beijos que o astro
rei lhe dava,
E o povo sereno,
por esse raro encanto,
sentia-se feliz,
naquele dia santo...
mas eis que num momento
quem pensar poderia?!
Apagava-se o sol,
o céu escurecia,
as árvores gemiam
(pois seus troncos vergavam)
e logo emudeceram
as aves que cantavam:
a Terra começava a tremer
a tremer... a tremer...
era a mão da tragédia
a fazê-la mover!
As águas do Tejo
as margens galgaram,
horror de miséria
p'las ruas entraram,
em Cacilhas junto ao mar,
a tragédia era irreal,
o pobre povo a chorar,
pedia a Deus um sinal.
Mas eis que um pescador,
cheio de fé e confiança,
foi à capela buscar,
Nossa Senhora da "Esperança"
naquela hora em que,
nos braços a Virgem leva
ele entra nas ondas bravas,
quando o mar galgava a Terra.
E tudo se aquietou,
naquele tão triste dia,
foi um milagre de Amor,
da Virgem Santa Maria
e passados estes anos,
voltamos a recordar,
a tragédia e o milagre
que houve aqui neste lugar.
Clara Mestre
(Este bonito e sentido poema de Clara Mestre - Amiga e Gente grande da poesia almadense - foi publicado aqui, porque hoje é o dia grande da Cacilhas, o dia da procissão e da homenagem dos cacilhenses a Nossa Senhora do Bom Sucesso, pelo seu milagre, bem descrito nas palavras da Clara)
quarta-feira, outubro 29, 2014
Aprendemos Sempre, Mesmo sem nos Apercebermos...
A vida gira todos os dias, e não é apenas para fazer a vontade ao Sol.
Há quem ache que a partir de certa idade já não aprende mais nada (ou pior ainda, não queira aprender...), mas a vida não lhe dá tréguas e desafia-o, muitas vezes mal se levanta.
Por isso é que é sempre melhor querermos aprender, não termos medo do que nos espera lá fora, na "vidinha"...
sábado, outubro 25, 2014
II Colóquio de Olisipografia
Durante os dias 23 e 24 de Outubro decorreu no Auditório do ISEG o "II Colóquio de Olisipografia" (apresentação de estudos sobre Lisboa), organizado pelo Grupo de Estudos Olisiponenses (GEO) da Câmara Municipal de Lisboa.
Por razões profissionais, só estive na manhã inicial e na tarde final. Ou seja, perdi as comunicações que à partida me pareciam mais interessantes. Mesmo assim, gostei bastante dos trabalhos apresentados por Francis Bouvier Rigal ("O Rossio: etnografia um espaço público densamente vivido") e por Maria João Figueiroa Rego ("Dançar e passear - o recreio nas colectividades de Lisboa").
Gosto de aparecer nestes encontros para ouvir, mas também pelas ideias que me vão surgindo e que registo com agrado...
Gosto de aparecer nestes encontros para ouvir, mas também pelas ideias que me vão surgindo e que registo com agrado...
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sexta-feira, outubro 24, 2014
Que Bom Voltar a Lisboa
Ontem e hoje pude voltar a andar pelas ruas de Lisboa, com alguma desenvoltura.
Já tinha saudades de me perder pelos bairros lisboetas e pelas suas ruelas, que me oferecem sempre algo de bonito e novo (aos meus olhos, claro)...
Ao fim da tarde, quando regressava do "II Coloquio de Olisipografia", pensei na intervenção de Cátia Luís (guia turística), "A dualidade entre mostrar e viver a cidade", até que ponto realmente estávamos a aproveitar esta invasão dos novos "´bárbaros" da Europa, América e das Ásias...
Porque não valerá a pena descaracterizar a Capital, só com o pensamento virado para o "receber" e para o "lucrar"... a Cidade precisa de pessoas que vivam normalmente o seu dia a dia, porque os turistas também gostam de olhar para os habitantes que passam por eles indiferentes, e não apenas para quem lhes quer vender qualquer coisa, cheio de atenções...
domingo, outubro 19, 2014
Cacilhas é um Encanto
Quem assistiu ao excelente trabalho documental de Luís Bayo Veiga e Modesto Viegas, projectado no serão de sexta feira, no Salão da Incrível Almadense, ficou a perceber, mais uma vez, que Cacilhas, além de ser uma Localidade cheia de história, é um Terra encantadora.
Nem toda a gente imagina as horas "ganhas" por estes dois amigos (nunca são horas perdidas, quando se atinge esta qualidade e se recebe o aplauso colectivo de todos os que não faltaram a mais este encontro com a Cultura), que além do rigor histórico, procuram ser de alguma forma originais, dando um cunho pessoal a todas as suas projecções.
Embora o sucesso seja por inteiro do Luís e do Modesto, dois excelentes divulgadores da causa histórica e cultural, sinto alguma satisfação pessoal por ter sido eu a apresentar a proposta (aprovada por unanimidade) desta projecção no Salão de Festas, numa das reuniões de direcção da Incrível, um trabalho sugerido pela SCALA aos autores, no âmbito da comemoração do vigésimo aniversário desta Associação Almadense a que pertenço com todo o orgulho.
quinta-feira, outubro 16, 2014
Cacilhas uma Terra com História
Cacilhas é a "personagem" principal do documentário produzido pelos meus amigos, Luís Bayó Veiga e Modesto Viegas, que será apresentado ao público na próxima sexta feira, às 21.30 horas, no Salão de Festas da Incrível Almadense.
Podem e devem aparecer, porque, "Passeando por Cacilhas d' outros tempos", é uma viagem pela memória, com excelentes imagens, que surgem de mão dada com o gosto musical dos autores.
Esta iniciativa organizada pela Incrível e pela SCALA, está inserida na comemoração dos seus 166 º e 20 º aniversários.
terça-feira, outubro 14, 2014
Amigo Inteiro
Um dos melhores amigos que tive em Almada foi Henrique Mota, que escreveu uma das melhores obras biográficas desportivas do país, com os seus quatro volumes de "Desportistas Almadenses".
Tive muitos exemplos desta amizade, os mais públicos talvez tenham sido os convites para prefaciar os seus livros, "Personalidades Cacilhenses" (1997) e "Memorando" (1999), quando ainda era "verdinho" nestas coisas dos livros...
No meu caderno de poemas, "Ginjal 1940", dediquei-lhe este poema:
(ao Henrique Mota)
amigo
inteiro
Foste tanta coisa,
atleta, treinador
dirigente e historiador
Correste e venceste,
tanta corrida da vida
sempre de cabeça erguida
Mas o que sempre foste
foi um amigo inteiro
e o melhor companheiro.
É por tudo isto
que te recordo com ternura
e sei que o teu bom exemplo
perdura.
domingo, outubro 12, 2014
Um Ginjal Poético com Amigos
Se não estou, pelo menos sinto-me diferente.
E também quero estar e ser diferente.
Foi também por isso que a apresentação do caderno, "Ginjal 1940 - poemas um", foi um momento intimista, com uma dúzia de amigos que quiseram ler os poemas (mais uma vez houve uma boa estreia...). Só o bom do Américo não leu uma linha, até se protegeu com a máquina fotográfica da Gena, enquanto os poemas andavam de roda, porque a sua poesia tem menos palavras e mais cores e traços...
Isto já tinha acontecido na apresentação do caderno, "foto-poesias", que partilhei com o Alberto Afonso, sentir que a poesia foi festa e comunicação.
Fiquei mais uma vez com a sensação de que os poemas são mais bonitos quando são declamados com descontracção, alegria e amor pelas palavras.
sexta-feira, outubro 10, 2014
Viagem pela Cova da Piedade
Nas várias actividades programadas pelo Museu da Cidade, da exposição, "O Povo Saiu à Rua", a Visita Orientada pela Cova da Piedade de amanhã, interessa-me bastante. Foi por isso que me inscrevi.
Além de ter a apresentação de um pequeno caderno de poemas da minha autoria, às 16.30 horas (a visita começa às 15 horas), tenho algum receio de ficar muito tempo parado de pé, que é o pior para mim, que ainda não estou completamente recuperado do meu novo "tendão de aquilies"...
E espero também que o tempo seja bom camarada.
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quinta-feira, outubro 09, 2014
Ginjal 1940
No sábado faço uma pequena apresentação deste caderno de poemas, "Ginjal 1940", com catorze poemas com dedicatória.
Será no "Espaço Doces da Mimi", às 16.30 horas e haverá a possibilidade de falar sobre o Ginjal e também de ler poemas.
Deixo aqui um dos poemas:
(ao
Romeu Correia)
retrato
aberto
Percorrias o Ginjal diariamente,
onde nada, mesmo nada, te era indiferente.
Foi ali que descobriste a tua vocação
ao escutar histórias de partir o coração
de gente que lutava por um pedaço de pão.
Foi ali que começaste a sonhar
com as tuas personagens de encantar,
que um dia te tornariam tão popular.
O desporto e o teatro eram uma paixão,
assim como os livros que lias com emoção
e onde descobriste a verdade da ficção.
Um dia retrataste toda aquela vida dura
com histórias de sonhos, dramas e ternura
que hoje fazem parte da nossa literatura.
Felizmente deste um passo em frente
E contaste tão bem as histórias da tua gente.
domingo, outubro 05, 2014
A Censura da Esquerda
Uma das iniciativas do Parlamento para comemorar mais um aniversário da República, foi uma exposição com os bustos dos respectivos presidentes, da Primeira República até à actualidade.
Os partidos de esquerda com assento no parlamento (PCP e BE) resolveram manifestar-se contra a presença dos bustos dos Chefes do Estado durante a ditadura (como se não houvesse coisas mais importantes para manifestarem a sua opinião).
A questão ainda se torna mais ridícula, por sabermos que os partidos de esquerda gostam de assumir o papel de "paladinos da liberdade".
Porque eu não tenho dúvidas que a sua posição é uma forma de censura, que contraria a tal Liberdade que tanto gostam de apregoar...
Palavra de um esquerdista.
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sábado, outubro 04, 2014
Olá República! Bom Dia!
Apesar de te tirarem o feriado, o significado mantêm-se, és o começo de uma nova era, mais igualitária em direitos e deveres, sem utopias.
Infelizmente não se conseguiu acabar com os privilégios abusivos de então, foram apenas transferidos da nobreza para os chamados "poderosos", uma casta que se tem entretido em retalhar o país para seu benefício próprio...
Falando de coisas mais alegres, sabe sempre bem lembrar que a República chegou um dia antes a Almada, Montijo e Loures...
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segunda-feira, setembro 29, 2014
Os Sons de Almada Velha
Começou no dia 27 de Setembro e vai prolongar-se até ao dia 26 de Outubro, a 5ª edição de "Os Sons de Almada Velha , Música nas Igrejas".
Quero assistir a pelo menos um concerto, dos seis que visitam as igrejas de Almada Velha e também a de Cacilhas.
Um dos que gostava de assistir realiza-se no dia 11 de Outubro, um dia em que já tenho pelo menos duas coisas para fazer.
Reconheço que último concerto (26 de Outubro) é dos mais atractivos, "Labirinto da Guitarra", com Pedro Caldeira Cabral.
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quinta-feira, setembro 25, 2014
sexta-feira, setembro 19, 2014
sexta-feira, setembro 12, 2014
Fernão Mendes Pinto na Barraca
A Barraca é uma das grandes companhias de teatro do nosso país. Apesar dos cortes que tem sido vitima, não desiste da Arte de Talma nem da Cultura.
A reposição da peça, "Fernão Mentes?", é um bom exemplo desta luta desigual (de 12 a 28 de Setembro, de quinta a domingo), travada por Hélder Costa e Maria do Céu Guerra.
Quem ainda não assistiu a esta homenagem a Fernão Mendes Pinto, grande aventureiro do Oriente, que fez essa coisa inédita, de passar para o papel, muitas das suas aventuras, dignas de qualquer filme, pode passar pelo Teatro Cinearte e assistir a esta bela homenagem a um homem que simboliza quase a vida do nosso país e do nosso povo, com os seus altos e baixos, com o ter tudo, e de repente ter nada, com acontecimentos mais que mirabolantes...
Como devem imaginar, a peça é baseada na "Peregrinação", escrita no Pragal, em Almada, onde Fernão Mendes Pinto viveu a última fase da sua vida.
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quarta-feira, setembro 10, 2014
O Descuido nas Quase Praias do Porto Brandão e Trafaria
No comentário ao "post" anterior sobre o Porto Brandão, a Rosa escreveu com algum desencanto sobre a Localidade.
E eu até pensei que estivesse bem pior, que já nem estivessem os restaurantes abertos, pela crise e também pelo o "esquecimento" a que esta Terra tem sido votada nos últimos anos.
Um dos seus reparos, foi também o dos meus filhos, o lixo da praiazinha, que com boa vontade seria limpo numa manhã por um grupo de amigos do ambiente.
Na Trafaria (logo ali ao lado) a praia ainda está mais maltratada e suja, porque os pescadores ainda não perceberam que aquele espaço é de todos e não apenas mais "uma divisão das suas casas"...
Na Trafaria (logo ali ao lado) a praia ainda está mais maltratada e suja, porque os pescadores ainda não perceberam que aquele espaço é de todos e não apenas mais "uma divisão das suas casas"...
E claro, é sempre um impacto negativo para quem vem de fora...
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segunda-feira, setembro 08, 2014
Os Pescadores no Porto Brandão
Este domingo fomos até ao Porto Brandão.
Como tínhamos pensado ir lá jantar um dia destes e tivemos algum receio que os restaurantes já estivessem todos fechados, quisemos ver para crer.
Felizmente ainda continuam abertos.
Demos uma volta pela localidade e descobrimos vários pescadores de domingo rente ao cais.
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quarta-feira, setembro 03, 2014
Hoje é Dia do Mercado Biológico
Também me tem passado despercebido que todas as quartas feiras, se realiza, num dos cantos do largo de Cacilhas, uma feira de produtos agrícolas biológicos.
Espero que seja bem sucedida mais esta iniciativa comercial, que também contribui para dar vida a uma das localidades mais peculiares de Almada.
terça-feira, setembro 02, 2014
Alugam-se Novos "Burros" em Cacilhas
Devido à minha ruptura no tendão de Aquiles, tenho passado algum tempo recolhido, ao ponto de só hoje ter descoberto uma boa novidade em Cacilhas.
Abriu um quiosque, que além do café e de alguma pastelaria, salgados e outros petiscos, também aluga bicicletas, a que atribuiu (e muito bem) o nome de "burros".
Ora aqui está uma boa ideia, capaz de animar Cacilhas e arredores, além de possibilitar passeios diferentes a quem chega ao Largo e quer visitar o concelho de Almada...
sábado, agosto 30, 2014
O Papel de Alexandre M. Flores na História de Almada
O historiador Alexandre M. Flores, responsável pelo Arquivo Histórico de Almada, reformou-se este mês.
É sem qualquer dúvida o autor que tem tido um papel mais relevante no campo da história local, nos últimos anos.
É pois com alguma inquietação que se pergunta nos meios literários almadenses: «e agora? Quem ficará com esta responsabilidade, de arquivista municipal da história?»
Além da sua extensa obra de autor, há ainda duas publicações da Câmara Municipal de Almada, que têm a sua coordenação: "Anais de Almada, Revista Cultural" e de "Almada na História". Qualquer delas, de grande importância para o estudo de Almada.
Será que com a sua saída dos quadros da autarquia, estas obras terão a breve trecho a morte anunciada?
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quinta-feira, agosto 28, 2014
Grande Telma!
Telma Monteiro, a grande atleta da Margem Sul do século XXI, sagrou-se ontem vice-campeã do Mundo de Judo, na Rússia, na categoria de - 57 kg.
Quem assistiu ao combate da final, percebeu que Telma perdeu o título mundial apenas por um pormenor, uma pega incorrecta, numa altura em que qualquer deslize podia ser fatal...
Parabéns Telma!
(foto do site de "A Bola")
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quinta-feira, agosto 21, 2014
segunda-feira, agosto 18, 2014
O Sol de Verão Sempre Veio
Quem escolheu a segunda quinzena de Agosto para férias, desta vez parece ter acertado. Pelo menos neste primeiros dias tem sido brindado com o Sol de Verão, sem as "avarias" de Julho ou da primeira quinzena, que tentaram dificultar a vida a quem só gosta de fazer férias na praia, em busca dos tons acastanhados na pele.
Como as minhas férias este ano foram forçosamente diferentes, nem sequer senti falta do Sol de Verão na segunda quinzena de Julho.
Nesta minha foto vemos o Jardim do Castelo, mais outro belo miradouro de Almada...
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terça-feira, agosto 12, 2014
quinta-feira, agosto 07, 2014
Mais que Dois em Um
Nesta minha fotografia podemos ver os dois miradouros que referi anteriormente, quase sobrepostos.
Num plano superior a Casa da Cerca e os seus jardins, num plano inferior a Boca do Vento e o seu elevador panorâmico.
Mais para lá, a ponte.
Mais para cá, um dos candeeiros da Almada Velha (nome com que popularmente se designa o seu centro histórico e o coração da hoje Cidade).
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sexta-feira, julho 18, 2014
segunda-feira, julho 14, 2014
Boca do Vento
Almada tem uma característica especial, é um dos melhores lugares para "comer paisagem", deixando-nos deliciados em vários miradouros, voltados para o Tejo e para Lisboa.
A Boca do Vento é um desses lugares. Hoje é conhecida sobretudo pelo seu elevador panorâmico (a Boca do Vento fica na parte superior).
O seu topónimo faz todo o sentido, pois é um dos melhores lugares para sentirmos o vento, seja sentados nos seus bancos de cimento ou na ponte que nos leva ao elevador.
Vento que nos refresca com a brisa do rio.
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