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terça-feira, novembro 26, 2024

A água que se desvie...


Por sermos um país onde  não chove muito, o planeamento das cidades continua a ser feito a pensar apenas no presente, ignorando as vicissitudes e os caprichos da própria natureza. 

Além de construirmos em cima de linhas de água (secas), ainda fazemos coisas mais parvas: reduzimos os cursos de água existentes a canais subterrâneos ou a meros ribeiros, muitas vezes ladeados de pedras ou cimento (algumas até têm o piso inferior forrado a cimento...). 

Mas ainda vamos mais longe: por não gostarmos muito de cortar as ervas nos espaços públicos, escondemos a terra com pedras, alcatrão e cimento, limitando cada vez mais os espaços onde a água, pode e deve, ser absorvida pelos solos...

Não tenho grandes dúvidas que num futuro próximo, iremos ter as nossas "Valências", principalmente nas localidades que se situam ao nível do mar e onde as pessoas preferem assobiar para o ar, em vez de pensar em mudarem-se para lugares mais seguros...

Percebem quase sempre, tarde demais, que a água não se desvia, escolhe sempre o caminho mais próximo e rápido para passar...

(Fotografia de Luís Eme - Sobreda)


quinta-feira, dezembro 07, 2023

Eu sei que a culpa é da chuva (mesmo que cada vez chova menos)...


Já escrevi aqui sobre os "buracos" das ruas de Almada.

Não tenho voltado a este tema, para não me estar sempre a repetir. Mas assim se aproxima o Inverno, as coisas tornam mais visíveis e não consigo "fechar os olhos", enquanto atravesso as ruas (nem devo, até por ser perigoso)...


Estes três buracos que aqui trago fazem parte das imediações da praça Gil Vicente, em duas passadeiras - para que se evitem, entre outras coisas, os "sapatos de tacão alto" - e no começo da avenida D. Afonso Henriques...

O mais curioso, é que estes "buracos", também têm a ver com o PSD, que quer ser governo. Segundo as minhas contas  os "buracos" estão ligados aos seus pelouros na coligação que dirige Almada.


Ou seja, em Almada não podem dizer que a culpa é do PS (ou só do PS...), pois também fazem parte da "gerigonça almadense"...

(Fotografias de Luís Eme - Almada)


quarta-feira, novembro 10, 2021

Uma Escolha Completamente Desadequada


Hoje, ao acompanhar um familiar ao principal centro de vacinação de Almada, no antigo Mercado das Torcatas, senti o quanto esta escolha é completamente desadequada. E por mais que uma razão. 

O espaço é pequeno, pelo menos quando comparado com o anterior, que ficava no interior do Pavilhão Municipal. Como é circular também dificulta a distribuição ordenada das pessoas, assim como a sua chamada e deslocação para os postos de vacinação. Mas tem ainda outro aspecto muito negativo, pelo menos para esta época do ano: devido à sua construção em pedra e também ao facto de ser muito aberto, é frio e desagradável, agora que estamos a chegar ao Inverno.

O tamanho reduzido do espaço faz com que se formem filas consideráveis no exterior, pouco recomendáveis para pessoas com mais de oitenta anos, cuja mobilidade reduzida, não os devia obrigar a terem de passar tanto tempo de pé.

Não faço ideia quem escolheu este local,  se foi o Município ou a Direcção Geral de Saúde. Mas isso nem o mais importante. Importante é "emendarem a mão" e escolherem um espaço mais acolhedor e funcional, para quem precisa de ser vacinado e também para os profissionais destacados para esta missão. Eles acabam por ser as maiores vítimas desta má escolha, que não lhes permite realizar o seu trabalho de uma forma mais eficiente e confortável para todos.

E claro que não é preciso nenhum almirante para resolver esta questão. Basta apenas alguma inteligência e bom senso... 

(Fotografia de Luís Eme - Almada)


segunda-feira, outubro 05, 2020

Um Inverno Mais Rigoroso, pode Deitar Tudo a Perder...


O Ginjal continua a ser o meu espaço de caminhadas dilecto. Noto que hoje é mais concorrido que ontem, porque a companhia do Tejo (assim como do mar ou de outro rio qualquer), torna qualquer passeio mais agradável.

É demasiado visível que há zonas do paredão que começam a ficar marcadas pelas movimentações das águas do Rio (em marés mais vivas e violentas), porque nada é eterno e o Ginjal continua a marcar passo e usar involuntariamente as suas "ruínas" como o principal atractivo turístico desta margem do Tejo.

Este abandono de décadas faz com que pense que o paredão poderá ficar ainda mais esburacado, ao ponto de ser "cortado" à passagem das pessoas (esta é a resposta habitual das autoridades às intempérides, "limpam as mãos", de qualquer tragédia que possa acontecer, com a colocação de grades e fitas...), num futuro mais próximo do que se poderá julgar.

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal, na última sexta-feira)


sexta-feira, dezembro 20, 2019

A "Elsa" Passou pelo Ginjal...

A "Elsa" passou pelo Ginjal, felizmente, sem fazer grande mossa.

As casas velhas, mesmo sem telhado, não foram abaixo.

O Tejo sim, tem-se transformado num pequeno oceano, com ondas e ventos com força suficiente para assustar os tripulantes dos cacilheiros, que fizeram várias pausas, ontem e hoje, interrompendo algumas travessias (especialmente as do Barreiro e da Trafaria)...

E as ondas com vontade de subir paredes, não deixam de ser uma delícia, no Cais do Ginjal...

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)

sábado, novembro 30, 2019

Fugir da Chuva e do Ginjal...


Estes tempos quase de Inverno, começam a afastar as pessoas do Ginjal.

Os turistas começam a contar-se pelos dedos, as esplanadas dos dois restaurantes "resistentes" experimentam o vazio...

Os residentes do Olho de Boi, os pescadores, os poetas e os fotógrafos de quase todas as horas, voltam a ser donos do Cais do Ginjal...

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)

segunda-feira, novembro 25, 2019

Nas Cidades de Abril Novembro é Sempre Cinzento...


Nas cidades de Abril, como é Almada, Novembro é sempre um mês a dar para o cinzento...

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)

sábado, março 03, 2018

As Praias do Ginjal no Inverno...

Hoje esteve um dia bom para o combate à seca, para desespero de alguns empresários agrícolas que passam o tempo de "mão estendida".


Passeei pelo Ginjal na parte da manhã, com a companhia da chuva, embora fosse uma chuva suave. Reparei que as praias estavam mais visíveis que de costume, e até tinham algumas onditas...

(Fotografias de Luís Eme)

terça-feira, janeiro 09, 2018

Um Segundo Ginjal...


O Casario tem estado um bocado "às moscas" (mesmo que elas não sejam "fruta desta época...).

Hoje esteve um quase belo dia de Inverno, daqueles bons para fazer subir as águas das barragens mais alguns centímetros.

Mesmo sem "chover a cântaros", choveu o suficiente para chegar a casa com as calças molhadas.

Vim no São Jorge e quando estava quase a chegar à minha margem, tirei uma fotografia, que acaba por ser o segundo Ginjal de 2018 (com gaivota)...

(Fotografia de Luís Eme)

quinta-feira, janeiro 05, 2017

Um Céu Demasiado Cinzento...

Volto aqui ao  Casario, em 2017, com um Ginjal e um céu demasiado cinzento.

Não é bem nevoeiro, é uma coisa mais estranha, que brinca às escondidas com partes da ponte, mas que apenas cobre com uma pequena névoa a margem norte do Tejo.

Houve alguém que saboreava uma cerveja, enquanto olhava as vistas, que acabou por ficar na fotografia... 

(Fotografia de Luís Eme)

quinta-feira, janeiro 07, 2016

Quando o Tejo se Transforma em Mar

Nestes dias de chuva e vento o Tejo fica com ondas e quase que se transforma num Mar.

Embora possa ser agradável para os olhos, quem não morre de amores por esta agitação das águas do rio, não esconde o receio durante a travessia, mesmo que os cacilheiros  demonstrem diariamente que são embarcações seguras e estáveis.

O que leva esta gente menos afoita com as águas mexidas de Janeiro a aventurar-se, é saber que a travessia faz-se em apenas dez minutos...

(Fotografia de Luís Eme)

segunda-feira, novembro 16, 2015

Estes Dias Cada Vez Mais Pequenos...


Não gosto nada destes dias tão curtos em que ainda antes das 18 horas começa a escurecer.

Nesta altura do ano o Sol quase que não passa pelo Ginjal, fica tudo mais húmido e agreste à beira do Tejo...

segunda-feira, dezembro 01, 2014

Um Homem Perdido na Imensidão do Tejo


Podia ser um poema, mas não. 

É apenas a legenda de uma fotografia, tirada ontem, ao fim da tarde no Ginjal.

Sei que o domingo sempre foi um dia terrível para quem vive sozinho, mesmo que hoje já seja um dia tão familiar como noutros tempos.

É por isso que na "Floresta do Ginjal" se organizam matinés dançantes aos domingos à tarde, para namoriscar, reviver o passado e tentar apagar a solidão, que é quase como o frio, agarra-se mais à pele no Inverno...