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sexta-feira, 7 de março de 2014

FISIOTERAPIA PARA PESSOAS COM FIBROMIALGIA, DOR CERVICAL CRÓNICA E ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC)

Os estudantes de 4º ano da Licenciatura em Fisioterapia, da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal (ESS/IPS) encontram-se a organizar a 2ª edição dos Programas de Sessões de Fisioterapia para pessoas portadoras de fibromialgia, de 17 de março a 9 de maio, para pessoas com dor cervical crónica, de 17 de março a 24 de abril, e do Programa Viva Mais, de 17 março a 8 de Maio, destinado a pessoas em situação de pós – AVC. As sessões decorrem na ESS/IPS, campus do IPS em Setúbal, e são dirigidas a toda a comunidade, sendo a participação totalmente gratuita.

Os estudantes de 4º ano da Licenciatura em Fisioterapia, da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal (ESS/IPS) encontram-se a organizar a 2ª edição dos Programas de Sessões de Fisioterapia para pessoas portadoras de fibromialgia, de 17 de março a 9 de maio, para pessoas com dor cervical crónica, de 17 de março a 24 de abril, e do Programa Viva Mais, de 17 março a 8 de Maio, destinado a pessoas em situação de pós – AVC. As sessões decorrem na ESS/IPS, campus do IPS em Setúbal, e são dirigidas a toda a comunidade, sendo a participação totalmente gratuita.

In: Local.pt por indicação de Livresco

segunda-feira, 4 de março de 2013

Fibromialgia: Fisioterapia gratuita em Setúbal

A Escola Superior do Instituto Politécnico de Setúbal (ESS/IPS) vai oferecer a todos os portadores de fibromialgia um programa gratuito de sessões de fisioterapia que decorrerá entre março e junho de 2013 por ação do seu Departamento de Fisioterapia.

A iniciativa, que terá lugar na ESS/ISP e no Barreiro, em local ainda a divulgar, conta com a colaboração da Associação Nacional Contra a Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crónica (Myos), uma síndrome dolorosa não-inflamatória e permanente que provoca problemas como dores musculares ou distúrbios cognitivos e do sono. 

De acordo com os organizadores desta ação, o objetivo do programa, "baseado na combinação de sessões educativas e de exercício", passa por "promover a literacia e a capacitação dos indivíduos com fibromialgia para gerir a sua condição clínica, bem como melhorar os seus níveis funcionais e reduzir a dor e a fadiga". 

Ao mesmo tempo, a ESS/IPS pretende incentivar a relação com a comunidade local, elemento sempre presente no ensino daquela instituição, que procura estimulá-la durante a formação dos seus alunos. 

As inscrições deverão ser realizadas até ao fim do mês de fevereiro e podem ser feitas através dos telefones 265 709 325 (ESS, todos os dias das 09.00h às 12.30h e das 14.00h às 17.30h) ou 21 797 32 74 (Myos, 2ªs 4ªs e 6ªs das 14.00h às 18.00h) e ainda por correio eletrónico, através do e-mail [email protected].

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Fibromialgia

O conhecimento sobre a fibromialgia em idade pediátrica é ainda escasso, no entanto a sua prevalência tem vindo a aumentar, sendo o diagnóstico precoce extremamente importante para uma eficaz abordagem terapêutica.

O que é?
Fibromialgia é uma doença não inflamatória, que se caracteriza por dor muscular generalizada associada a vários sintomas inespecíficos como fadiga e alterações do sono. A sua causa é desconhecida e afecta maioritariamente os adultos. No entanto, também pode ser encontrada em idade pediátrica, mais frequentemente na adolescência (entre os 11,5 e os 15 anos) e no sexo feminino. É comum haver pelo menos um dos pais com a mesma doença, apesar de não estar ainda demonstrada a transmissão hereditária.

Quais os sintomas?
Além de dor muscular generalizada e fadiga exagerada, também é comum existirem perturbações do sono, cefaleias e depressão que proporcionam mau estar e limitação nas actividades da vida diária, incluindo absentismo escolar. Por vezes, as queixas dolorosas são mais intensas de manhã e estão associadas a rigidez e sensação de edema articular.

Como se diagnostica?
Não existem análises específicas para o diagnóstico de fibromialgia, no entanto, estas podem ser usadas para excluir outras doenças com manifestações semelhantes. 

O diagnóstico faz-se pela presença dos vários sintomas referidos anteriormente, associados a dor à palpação de determinados pontos distribuídos pelo corpo, os chamados pontos sensíveis, sem outras alterações no exame físico.

Há tratamento?
O tratamento requer uma abordagem multidisciplinar, tendo em conta os diversos problemas associados. Os objectivos principais são reduzir a dor, a depressão e as perturbações do sono e aumentar a actividade física.

É aconselhado exercício físico de baixa intensidade como a caminhada e a bicicleta, pelo menos 30 minutos por dia, de forma a aumentar a resistência cardiovascular, sendo este um dos pilares do tratamento. Em alguns casos mais graves e prolongados, poderá ser necessária a fisioterapia. 

O tratamento farmacológico pode incluir relaxantes musculares e/ou antidepressivos, no entanto, este é o ponto menos importante do tratamento, não devendo ser utilizado por rotina. Também fazem parte das estratégias terapêuticas as terapias cognitivo-comportamentais (psicológicas).

Qual o prognóstico?
A natureza crónica da fibromialgia na população pediátrica tem importantes implicações no desenvolvimento psicossocial e pode dificultar a transição para a idade adulta. 

O sucesso do tratamento é alcançado quando existe uma abordagem multifacetada da situação clínica. Numa fase inicial do tratamento (com o aumento da actividade física) poderá haver agravamento da dor, pelo que a persistência é essencial!

Apesar de pouco estudada, a evolução parece mais favorável nesta faixa etária, que na idade adulta.

Liliana Abreu, com a colaboração de Susana A. Carvalho, pediatra do Serviço de Pediatria do Hospital de Braga