Manual Exames Do Lab
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1104132 TRIPANOSSOMA - PESQUISA
1104133 VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO(VHS)
1104134 HEMATÓCRITO
1104136 DOSAGEM DE HEMOGLOBINA
1104204 ERITROGRAMA( ERITRÓCITOS, HEMOGLOBINA, HEMATÓCRITO )
1104206 TIPAGEM SANGUÍNEA - GRUPO ABO FATOR Rh (INCLUI D FRACO)
1104208 LEUCOGRAMA
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Anexo VI Laboratórios Clínicos: material permanente/equipamentos
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Material
Procedimentos do EPM 1 Recomendações e parâmetros
(continuação) Permanente (II) (continuação)
(continuação)
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Anexo VIII Orientações Quantos Cuidados com Amostras
(coleta, transporte e conservação)
c) Pegar o soro e congelar de um dia para o outro; no dia seguinte colocar água em um frasco de
colpocitológico, colocar o tubo congelado dentro e colocar no freezer até o dia seguinte. Na hora de
fazer o transporte, envolver com dois gelos recicláveis.
a) Erros de identificação
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• Discrepância entre a identificação da amostra e o pedido médico;
• Falta de identificação da amostra;
• Origem da amostra ou tipo de amostra não identificada;
• Teste a ser realizado não especificado.
b) Amostras inadequadas
Mulheres – Sentar no vaso sanitário com as pernas afastadas, fazer assepsia local,
destampar o frasco estéril. Com uma das mãos afastar os grandes lábios e com a outra
segurar o frasco já destampado. Colher o primeiro jato da primeira urina da manhã
(aproximadamente 10mL). Tampar o frasco imediatamente após a coleta.
Homens – Fazer assepsia local. Com uma das mãos retrair o prepúcio. Segurar o frasco
com a outra mão e colher o primeiro jato da primeira urina da manhã em frasco estéril
(aproximadamente 10mL). Tampar o frasco imediatamente após a coleta.
O ideal é a coleta no laboratório. A urina de primeiro jato não pode ser refrigerada e deve
ser enviada ao laboratório no máximo em 1 hora. A refrigeração inviabiliza alguns
importantes agentes de uretrites como a Neisseria gonorrhoeae.
Mulheres – Sentar no vaso sanitário com as pernas afastadas, fazer assepsia local e
destampar o frasco estéril. Com uma das mãos afastar os grandes lábios e com a outra
segurar o frasco já destampado. Desprezar o primeiro jato de urina. Colher a porção
média no frasco estéril, urinando em jato para que a urina não escorra na região genital.
Tampar o frasco imediatamente. Desprezar o restante da micção.
Homens – Fazer assepsia local. Destampar o frasco estéril. Retrair o prepúcio com uma
das mãos e com a outra segurar o frasco já destampado. Desprezar o primeiro jato de
urina. Colher a porção média no frasco estéril. Tampar o frasco imediatamente.
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A urina deve ser mantida no refrigerador até ser levada ao laboratório. O transporte
deverá ser feito em banho de gelo (envolvendo o frasco com pedras de gelo) se o tempo
gasto até o laboratório for maior do que 1 hora.
Retirar o papel que recobre a parte adesiva e fixar o orifício do saco coletor à região
genital em torno da uretra. Aguardar que a criança urine. Se a criança não urinar em um
período de 30 minutos, repetir a higiene e trocar o saco coletor. Assim que a criança
urinar retirar o saco coletor e fechá-lo colando as bordas do orifício. Verificar se está
vedado.
A urina deve ser mantida no refrigerador até ser levada ao laboratório. O transporte
deverá ser feito em banho de gelo (envolver o saco coletor com pedras de gelo) se o
tempo até o laboratório for maior que 1 hora.
4.4 Fezes
4.4.1 Coleta:
O transporte das fezes deve ser feito em recipiente plástico adequado (fornecido pelo
laboratório), podendo ser usada ainda lata ou frasco de vidro ou plástico de boca larga,
desde que limpos e secos, sempre com tampa de fácil manuseio e que vede bem. Não
contamine externamente o recipiente e não preencha o recipiente até a borda. Para a
maioria dos exames o volume de 5 a 10 colheres pequenas é o suficiente.
Em caso de fezes líquidas utilize recipientes plásticos.
Leve imediatamente a amostra ao laboratório no prazo de 1 hora, se a coleta tiver sido
feita à noite, guarde o material na geladeira até a manhã seguinte ou transporte em
banho de gelo.
4.5 Escarro
4.5.1 Coleta:
Deve ser feita ao acordar pela manhã e antes de se alimentar. Retirar próteses
dentárias. Fazer bochechos com água corrente. Recolher o escarro (catarro) e não saliva
(cuspe) diretamente em frasco estéril fornecido pelo laboratório. Tampar o frasco
imediatamente.
4.5.3.1 Coleta:
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Recomendamos a coleta pela manhã de 3 amostras em dias consecutivos.
4.6.1 Coleta:
4.7.1 Coleta
Introduzir um swab flexível estéril pelo meato nasal, paralelo ao palato superior,
buscando atingir o orifício posterior das fossas nasais, tentando evitar tocar o swab na
mucosa da narina. Ao sentir o obstáculo da parede posterior da nasofaringe (neste
momento ocorre lacrimejamento), fazer um discreto movimento circular e retirar o swab.
Recolocar o swab no tubo com meio de transporte introduzindo-o na geléia até o fundo
do tubo.
O material que não for semeado em 15 minutos deverá ser mantido em meio de
transporte adequado (Stuart) até 48 horas. NÃO DEVE SER REFRIGERADO.
4.7.3 Bacterioscopia
4.7.3.1 Coleta
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4.4.4 Pesquisa de bacilo diftérico:
Quando o pedido médico não indicar o sítio para a coleta do material, colher sempre
material da oro e da nasofaringe. Seguir a orientação anterior quanto a preparo, coleta,
conservação e transporte.
Quando o pedido médico não incluir o sítio para a coleta, colher o material da naso e
orofaringe. Seguir a orientação anterior quanto a preparo, coleta, conservação e
transporte.
4.8.1 Coleta:
Orientar a coleta para as áreas hiperemiadas, sem pus ou material necrótico, pois a
coleta realizada nestas áreas inviabiliza o isolamento de germes patogênicos. Nesses
materiais a presença de substâncias tóxicas inibidoras e a restrição nutritiva impedem a
sobrevivência de microrganismos mais exigentes. Outro cuidado importante é evitar que
o swab toque a língua, pois a saliva é rica em micróbios da flora normal, que prejudicam
o isolamento dos patogênicos.
Com iluminação adequada, abaixar a língua do paciente com uma espátula. Passar o
swab nos locais hiperemiados (faringe posterior, pilares direito e esquerdo e amígdalas)
ou nos locais após a remoção de placas e/ou membranas. Recolocar o swab no tubo
com meio de transporte introduzindo-o na geléia até o fundo do tubo.
O material que não for semeado em 15 minutos, deverá ser mantido em meio de
transporte adequado (Stuart) até 48 horas. NÃO DEVE SER REFRIGERADO.
4.8.3 Bacterioscopia:
Quando o pedido médico não indicar o sítio para a coleta do material, colher sempre
material da orofaringe e nasofaringe. Seguir a orientação anterior a preparo, coleta e
transporte.
4.9.1 Coleta:
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urine uma pequena quantidade (cerca de 5 ml) em um frasco estéril.
4.10.3 Bacterioscopia:
É realizada no laboratório somente em material sem meio de conservação.
O material sem meio de transporte deverá ser processado o mais rápido possível. Se a
demora for maior que 15 minutos, usar o meio de transporte (Stuart) até por 48 horas.
Não deve ser refrigerado.
4.11.3 Bacterioscopia:
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4.12 Secreção vaginal
4.12.1 Coleta:
4.12.3 Bacterioscopia:
4.12.4.1 Coleta:
Usar um swab sem meio de transporte. Após a coleta, colocar o swab no tubo suporte e
acrescentar 5 gotas de salina estéril. Realizar o exame antes que a saliva seque.
4.13 Pele
4.13.1 Coleta
4.14 Líquor
4.14.1 Coleta:
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Esta coleta é realizada pelo médico assistente. Proceder à punção liquórica com técnica
rigorosamente asséptica. Colher o líquor em 3 tubos para: microbiologia (tubo estéril bem
vedado), citologia e bioquímica. O primeiro tubo colhido não deve ser para microbiologia.
O ideal é colher o líquor para cultura diretamente sobre o meio de cultura (ágar sangue
chocolatado) deixando pingar 3 a 5 gotas na superfície do meio. Isto garante uma maior
chance de isolar o agente etiológico. Alguns microrganismos como Haemophilus
influenzae, Streptococcus pneumoniae e Neisseria meningitidis podem sofrer lise quando
ficam por um período maior do que 15 minutos fora do meio de cultura.
Os tubos colhidos, inclusive aquele com meio de cultura, devem ser imediatamente
enviados ao Laboratório de processamento. O líquor fora do meio de cultura deve ser
processado o mais rápido possível. Não refrigerar. O líquor pode ser conservado em
geladeira para detecção de antígenos por reações imunológicas (aglutinação - látex). A
maioria dos agentes de meningoencefalites epidêmica sofre com a ação do frio. A
conservação do material fora do meio de cultura em estufa (35ºC) e/ou a temperatura
ambiente também inviabiliza alguns agentes.
Adaptado de Division of Microbiology, University of Virginia Clinical Laboratories, Manual of Clinical Microbiology
Practium - Accession Rotation, Charlottesville, Virginia, 1990.
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