Relatório - Ensino Fundamental CASTRO ALVES
Relatório - Ensino Fundamental CASTRO ALVES
Relatório - Ensino Fundamental CASTRO ALVES
de formao de professores para o Ensino Fundamental (portugus) Orientador(a): Alessandra Cardozo de Freitas
RELATRIO FINAL DE ESTGIO SUPERVISIONADO DE FORMAO DE PROFESSORES DE LNGUA PORTUGUESA PARA O ENSINO
Natal-RN 2013.2
Relatrio final do perodo de regncia do estgio realizado no 9 ano do ensino fundamental da Escola Estadual Poeta Castro Alves como requisito avaliativo da disciplina Estgio Supervisionado de Formao de Professores para o Ensino
Natal-RN 2013.2
Sumrio
5. Concluses________________________________________________________26
7. Anexos___________________________________________________________45
Enquanto voc l estas palavras, est tomando parte numa das maravilhas do mundo natural. Voc e eu pertencemos a uma espcie dotada de admirvel capacidade, a de formar ideias no crebro dos demais com esquisita preciso. Eu no me refiro com isso telepatia, o controle mental ou s demais obsesses das cincias ocultas. Alis, at para os crentes mais convictos, estes instrumentos de comunicao so pfios em comparao com uma capacidade que todos possumos. Esta capacidade a linguagem (Steven Pinker, O Instinto da Linguagem).
Aos nossos queridos alunos do 9 ano do Castro Alves pela aventura. nossa generosa tutora pela confiana o nosso muito OBRIGADO.
INTRODUO - Ento que que a senhora est fazendo aqui? Clarice Lispector
O Estgio Supervisionado de Formao de Professores para o ensino fundamental um momento importante, pois aps ter passados pela parte de observao e de produo de projetos o aluno passa a ter realmente uma prtica de ensino para a sua formao. a partir desse estgio que podemos nos colocar em um contexto educacional efetivo e por em prtica no s as teorias estudadas durante o curso, mas compreender e interagir com determinado sistema educacional.Neste sentido, estamos de acordo com os objetivos encontrados no Art. 5 do manual do estagirio referentes ao que o estgio deve possibilitar aos licenciandos estagirios, que seriam:
I Compreender o contexto da realidade social da escola campo de estgio, de modo a permitir ao licenciando se posicionar criticamente face a essa realidade e de participar de sua transformao. II Adotar comportamentos e tomar decises pautadas pela tica, pela superao de preconceitos, pela aceitao da diversidade fsica, intelectual, sensorial, cultural, social, racial, lingustica e sexual dos alunos, tendo como princpio bsico que todos so capazes de aprender. III Desenvolver habilidades e explorar concepes de ensino-aprendizagem na sua rea de conhecimento. IV Organizar e vivenciar os processos de ensino-aprendizagem e repensar os contedos e prticas de ensino, levando em conta o contexto social, os objetivos da escola, as condies da instituio escolar e as motivaes e experincias dos alunos. V Criar, realizar, avaliar e melhorar propostas de ensino e aprendizagem, procurando integrar as reas de conhecimento e estimular aes coletivas na escola, de modo a propor uma nova concepo de trabalho educativo. VI Investigar o contexto educativo na sua complexidade e refletir sobre a sua prtica profissional e as prticas escolares, de modo a propor solues para os problemas que se apresentem.
necessrio ver a escola em seu contexto dirio como um lugar de diversas prticas que esto em permanente processo de construo e reconstruo. Neste sentido, o cenrio educacional que sediou nossas atividades de estgio no Ensino Fundamental foi a Escola Estadual Poeta Castro Alves. Alocados na Avenida Xavier da Silveira, s/n
Lagoa Nova, Natal/RN, desenvolvemos nossas atividades de regncia com 9 ano do turno matutino, cuja professora efetiva de Portugus Elizabeth.
Nossa tutora de estgio ensina j h anos e mostrou-se compreensiva ao longo das atividades, apesar do contato mais limitado do que se esperava, pudemos perceber que seu nimo ora era coordenado compreenso e aos compromissos sempre restaurados, prprios da vocao docente; ora era subordinado s experincias speras e ao cansao que tendem a se ancorar em ns com os muitos anos da rotina escolar. Com tendncia a circular por uma proposta mais calcada na norma e ao mesmo tempo com conscincia de que deve fugir um pouco do padro para conseguir lidar com a turma.
Primeiramente, vivenciamos um perodo de observao, a partir do qual pudemos caracterizar a escola, as turmas, as aulas, e diagnosticar qual seria o nosso foco no perodo de regncia. Em seguida, arquitetamos os planos de aula para quatro semanas, definindo quais so as atividades propostas e os procedimentos metodolgicos que utilizaramos. Ao fim das quatro semanas de trabalho como estagirios, finalizamos o estgio na escola com a sensao de que ensinar uma aventura e que demanda pacincia para que se possa alcanar os objetivos propostos.
Amparados pela teoria que acervamos dentro e fora das salas da universidade, seguimos, ento, com o planejamento e execuo das atividades. Compartilhando as mesmas expectativas e um mesmo devir, revisitamos textos, materiais de aulas, livros didticos e, com cuidado acurado, realizamos os trabalhos. A todo tempo tentamos no somente respeitar o contexto em que esto inseridos nossos alunos, como nos inserir nele. Com base no tema da unidade didtica Inventos e inventores os conceitos apresentados para os alunos so: o de inveno e mudana dos gneros textuais (com o uso dos gneros mito, imagens perspectiva semitica quadrinhos, dentre outros), da lngua portuguesa (concordncia nominal) e da prpria sociedade.
Tivemos por finalidade promover o desenvolvimento intelectual do aluno com atividades que proporcionassem o aprofundamento de estudos nestes tpicos especficos
do contedo programtico da disciplina de portugus de forma distinta das que eles estavam acostumados.Geraldi (2003, p. 221) afirma que
o que a escola cada vez mais oferece no so processos do conhecimento, mas seus produtos j elaborados e na maioria j mutilados, defasados, desgastados. O ensino nas escolas para o povo, cada vez mais se torna reiterativo; no h lugar para pensar, criticar, elaborar, construir, criar, produzir.
Para que nossa prtica no fosse como a dita por Geraldi tivemos como objetivo geral desenvolver e utilizar as vrias linguagens presentes em seu cotidiano atravs do estudo das invenes, constatando que estas se fazem em vrios mbitos, visto que uma necessidade humana; e esses mbitos esto atrelados uns aos outros. Como, tambm, compreender que as mudanas lingusticas (gneros textuais e contedos gramaticais) esto submetidas s mudanas sociais e tecnolgicas; desenvolver uma prtica de leitura e escrita voltadas para o tema inventos e inventores; valorizar a tradio oral; ampliar o conhecimento sobre as culturas e as vrias manifestaes lingusticas; construir um posicionamento crtico em relao s diferentes situaes sociais. Assim, de acordo com Marcuschi (2003), optar pelo ensino voltado aos gneros textuais a maior oportunidade que temos de desenvolver um trabalho com a lngua em seus vrios usos no dia-a-dia j que tudo aquilo que fazemos, linguisticamente falando, est inserido em algum gnero que pode ser produzido sistematicamente. Dessa forma, tentamos fazer, como dito no PCN (2010, p.24), com que os alunos articulassem as redes de diferenas e semelhanas entre a lngua oral e escrita e seus cdigos sociais, contextuais e lingusticos. Como tambm, recuperassem atravs do estudo do texto mitolgico, as formas institudas de construo do imaginrio coletivo, o patrimnio representativo da cultura e as classificaes preservadas e divulgadas, no eixo temporal e espacial.
Nas prximas sesses possvel observar como se deu toda a prtica educacional desde a metodologia at os resultados e concluses da nossa regncia.
DESENVOLVIMENTO
O perodo em que estivemos na regncia do 9 ano da Escola Castro Alves se organizou com base nos planos queestabelecemos antes de assumir a turma. Assim, antes de descrever as aulas, faz-se necessrio situar sobre a escola e o alunado. A escola fica na Avenida Xavier da Silveira, como um local que no possui muitas possibilidades de transporte, boa parte dos alunos que frequentam as aulas moram nas proximidades. Em mbito geral, a escola muito bem organizada possuindo biblioteca com bons livros (Infelizmente, no muito utilizada), ptio, sala de informtica, vrias salas de aula, ptio de apresentaes com multimeios, etc. Todas as atitudes dos alunos so direcionadas para o conjunto pedaggico da escola, sendo discutidas, sendo assim, os alunos que precisam possuem um apoio e um cuidado para que se tenha evoluo nas prticas escolares. As aulas da turma escolhida para a regncia ocorriam no turno matutino nas teras, quartas e quintas, sendo: tera - 3 horrio, quarta - 4 e 5 horrios, quinta 1 e 2 horrios, os dias escolhidos para a regncia foram a quarta e a quinta para que a aula no fosse to quebrada, o que dificultava a prtica uma vez que ou os alunos chegavam atrasados; ou demoravam a voltar do intervalo e sempre estavam muito eufricos. So 42 alunos cadastrados na turma, sendo que parcela dos alunos da turma de repetentes e j no possuem interesse em estar ali. Alguns utilizam fone de ouvido e possuem atitude repulsiva aos estagirios, sendo necessrio fazer mapa de sala para assim diminuir as conversas paralelas. O assunto das aulas durante o perodo de observao foi estrutura de palavras (morfologia). Durante essas duas semanas (dia) notamos a tendncia normativa da professora Elisabeth; na verdade, um comodismo frente ao ensino de lngua portuguesa, que no final do estgio, nos declarou. Contudo, percebemos, que a mesma consegue ter boas ideias que fogem ao padro (em seu discurso s vezes e em outra turma observada) e sabe explica bem a norma. Alm disso, vimos que suas aulas se debruam muito sob o livro didtico. Ela no prepara planos de aula ou planos de ensino, como declarou, mas observa-se que h um pouco de planejamento antes da execuo.
Outro ponto que notamos, foi o fato dela costumar fazer perguntas, mas no reforar a fala dos alunos. Exemplo: Muito bem, fulano. Voc daria um exemplo?No os estimulando assim, a fazerem perguntas e se sentirem participes da sua prpria construo do conhecimento. Um exemplo disso foi quando o aluno Jonatha indaga mas responsa permitido? e ela no houve ou no d ateno e quando esse mesmo aluno tenta formular uma pergunta, mas como fala baixo diz: deixe para l - ela ri, mas no o ajuda a formular a pergunta. Em suas aulas se viu outras situaes como essa: A professora diz:A palavra Vida no tem sexo. Falam l trs: Vida unissex e riem. Poderia ter sido explorado a questo de que as palavras no tm sexo e sim gnero, e problematizar a questo problemtica que envolve os gneros das palavras substantivadas, de acordo com Perini (2000). Outro problema foi que um tpico importante do LD no foi comentado e outros menos importantes foram solicitados como exerccio para o ganho do visto. De maneira geral notou-se: a falta de interao para a construo do conhecimento e trabalho excessivo com o material didtico sem articulao. Plano de ensino: As invenes na literatura, as invenes na cincia e as invenes na linguagem. Assim, ao pensar na regncia pensamos em um plano de ensino que atrelasse a ideia das invenes da cincia com as invenes que ocorrem na prpria lngua que abrangesse algumas de suas facetas (a variao lingustica, os gneros textuais, a literatura e cultura), para que aqueles alunos, acostumados apenas com o ensino tradicional direcionado pelo LD, ampliassem um pouco de suas vises sobre o que a lngua portuguesa e se posicionassem mais ativamente e criticamente, sempre por meio de indagaes e reflexes. Por meio dos contedos sobre a tradio oral (Gnero Mitos indgenas e lendas indgenas e as diferenas entre eles), algumas invenes cientficas e a pesquisa, gneros textuais dos mais diversos, a anlise especfica do gnero crnica, e o gnero exposio oral e a argumentao, buscamos articul-los de maneira que se tornassem conectados uns aos outros.
Nosso desenvolvimento metodolgico foi na primeira semana: primeiramente ler em conjunto alguns mitos da tradio oral indgena, mostrando variantes dos mitos em cada povo indgena; promover interao com a turma por meio de um bate-papo explicativo; Fazer a reescrita das indagaes discutidas; fazer uma escritura grupal de possveis mitos de maneira dinmica, diferenciando-os de lendas para evitar enganos;trocaros textos para leitura dos textos e bate-papo com a turma; Na segunda semana decidimos fazer trabalho com imagens em folha impressas dos inventos de vrios perodos histricos; explorar o material didtico em conjunto e ler interativamente o texto Qual a inveno mais equivocada do sculo XX? e responder a atividade do livro; depois promoveramos a pesquisa no laboratrio dos inventos ou os produtos que iriam criar de acordo com alguma necessidade do consumidor, nos entregando as anotaes. Na terceira semana faramos a distribuio de gneros textuais mais diversos para que os alunos tentassem identificar quais so e quais suas funes, promovendo uma discusso grupal sobre a perda da funo de alguns gneros textuais e o porqu disso; Exporamos o material didtico com a leitura interativa do texto Do Olivetti ao Torpedo e atividade de algumas questes do livro; exibiramos exemplos do cotidiano, impressos, de concordncia nominal e de outras invenes na fala e indagaramos aos alunos quais eles mais acreditam usar e ouvir na fala e na escrita. No que se refere s avaliaes, a ltima etapa do estgio faramos uma Autoavaliao opinativaoral e ns os avaliaria de acordo com cada material escrito (atividades no caderno e os cartazes da apresentao) junto com o comportamento e a participao em cada aula e em cada atividade desenvolvida. Plano de aula (Apndice A).
DISCUSSES E RESULTADOS
Aulas Colocaremos todos os acontecimentos de cada aula, como tambm as falas dos alunos. As fotos estaro em anexo. A anlise estar tambm incutida nessas descries.
02 de outubro De incio, chegamos em sala e tivemos grande dificuldade de apaziguar os alunos. Como j havamos diagnosticado, a turma bem bagunceira, alguns at faziam uso do fone de ouvido, algo que no admitimos nas outras aulas. At os alunos mais participativos e dedicados gostam de entrar na baguna (Eduardo e Jonatha, por exemplo). Distribumos o material que continha primeiro uma imagem da deusa do fogo Hstia da mitologia grega (que no ltimo dia de aula Ceclia nos declarou no existir essa deusa) e logo abaixo histrias sobre o roubo do fogo Como contam os Ticuna? Como contam os Temb? Como contam os Katukina? E depois sobre como se deu a origem do sol e da Lua: Como contam os Kanamari? Como contam os Taurepang? A professora Elisabeth faltou e isto dificultou um pouco o nosso trabalho. Tinhase que fazer vrias pausas para pedir silncio para que assim pudssemos prosseguir com a aula. Antes de ler os textos contextualizamos as imagens dos vrios povos indgenas mostrando como possuem diferenas e perguntamos se algum conhecia a mulher da primeira foto (Hstia). Eles no souberam responder mais quando falamos da mitologia grega todos disseram que j ouviram sobre isso. Aproveitando a ideia de que cada civilizao desde a antiguidade perguntamos assim se o nosso povo indgena tambm tem suas histrias e no caso para qu?Por que eles criam esses mitos? Os alunos disseram ter j ouvido falar de mitos, sendo um assunto comum para eles, fazendo referncia a lenda do papa figo, que um aluno alegou ser errado dizer assim. E explicamos que figo apenas uma contrao de fgado, uma forma de economia lingustica. Dissemos tambm que mais a frente iriamos explicar a diferena disso, que uma lenda, com o mito. Assim, para explicar a origem do fogo os indgenas criaram algumas histrias. Perguntamos como o fogo feito? Dois alunos responderam logo: criando atrito entre uma coisa com outra. Ns respondemos que esta a resposta cientfica e estava certssimo. Mas fizemos que refletissem que os povos antigos no s por no saber
explicar todos esses fenmenos, criaram os mitos para entreter e produzir sua prpria cultura literria por meio da aceitao de um grupo (do coletivo).Fizemos as leituras da seguinte forma: leitura feita por um aluno e a segunda silenciosa. Depois delas os alunos tinham que sublinhar aquilo que fazia parte da cultura desse povo. Os alunos mostraram-se participativos, exceto uns 9 alunos assentados no final da sala. Esses alunos nos deram trabalho durante todo o estgio. A maioria desses faz parte do rol dos alunos repetentes e atribumos essa desmotivao a esse fato. Nos momentos de pausa, fomos vrias vezes at os mesmos para saber se estavam compreendendo, tentando chama-los para se atentarem aula. Contudo, no s nessa aula, mas em outras fomos at esses mesmos grupos de uns 5 meninos e de 4 meninas, para auxiliar, mas em poucos momentos se comprometeram a pelo menos ficarem em silncio. medida que identificavam os elementos culturais de cada povo ns amos assim perguntando a eles os pontos em comum que faziam parte dessas histrias. Foi identificado por eles que: as histrias sobre o roubo do fogo envolvem pssaros (curiango, urubu-rei e periquito) e esses pssaros so os elementos chaves para o enredo. Percebero a presena de outros elementos culturais importantes e os elementos de graa, por exemplo, nas histrias. Um aluno fez relao com a Fnix, logo no incio das leituras (o pssaro que brota do fogo) e ns consideramos bem pertinente a colocao dele. Essas colocaes ns anotvamos na lousa. Nos mitos sobre o cu e a lua, perceberam que os dois mitos eram parecidos por se tratar de um amor proibido que no pde se concretizar; em um caso por serem irmos, e no outro, j sendo o sol e a lua, por haver proibio do relacionamento amoroso feito pelo Pai Sol. Antes de dizermos um aluno falou que o eclipse o encontro dos dois. Achamos isso muito importante e reforamos a ideia de que o mito gira em torno dos elementos que os grupos no conseguiam explicar cientificamente. Em meio discusso Eduardo disse quem conta um conto aumenta um ponto. Ns aproveitamos para dizer que dessa maneira que a tradio oral ocorre. Ela se fixa na sociedade de gerao a gerao (como alguns alunos escreveram na atividade, sem termos dito), mas tambm se modifica com o passar do tempo, pois transmitida de boca-a boca. Depois da discusso propomos as seguintes questes no quadro:
Os mitos so iguais ao comparar os grupos indgenas? Quais elementos de diferena? Quais elementos de semelhana? Como vocs acham que foram transmitidos? Qual o porqu dessas diferenas e dessas semelhanas entre esses mitos? Na verdade, todas essas perguntas j haviam sido respondidas durante a 6. Porque esses povos inventam esses mitos? discusso, pois foram da mesma. queascopiassem, 7. uma forma norteadoras de inveno melhor Mas ou pedimos pior que outras invenes? respondessem com nossa ajuda e entregasse para que as duas modalidades fala e escrita atuassem nessa aula. Levamos o material para anlise. (Ver exemplos no Apndice B) 03 de outubro- feriado 08 de outubro- no houve aula de LP. Dia 09 de outubro No houve aula na tera-feira. Houve um adiantamento de horrios e Elizabeth deu o assunto de religio, que segundo ela estava pendente. Ento no podemos trabalhar com a reescrita das respostas, mas comentamos na quarta-feira os problemas de ordem geral encontrados nas respostas:
1. 2. 3. 4. 5.
1. Cpia de respostas, do colega ao lado, mostrando claramente a dificuldade de criatividade ao formular seu prprio discurso. Resposta igual: uma inveno no mximo varivel, s relata um conto, definir o resumo das coisas. 2. Respostas objetivas demais, ou melhor, pouca reflexo sobre cada pergunta. 3. Emprego de juzos de valor errneos sobre os mitos, ao justificar o porqu deles existirem. Ex: so idiotices, J que eles no sabem o fato verdadeiro cientificamente, eles resolveminventar algo idiota e sem sentido. 4. Problemas de ordem gramatical bsica: confuso entre mal e mau, por exemplo. 5. Respostas vagas (No! Porque tem diferenas, mais ou menos) 6. Quando questionados sobre quais seriam os elementos de igualdade e
diferenas dos mitos, a maioria no entendeu e respondeu que os elementos de igualdade eram as semelhanas; todos falam sobre coisas que no tem nada haver com a realidade e com o fato cientfico. Sempre falam sobre coisas diferenas. 7. Escrevem tudo em minsculo. 8. No refletem sobre a importncia do exerccio. Para que eu preciso fazer isso? pergunta constante no perodo de regncia. 9. Quando questionados se era uma forma de inveno melhor ou pior que as outras invenes, responderam da seguinte forma: Pior, porque algo totalmente sem fundamento em coisas concretas, apenas puras de repletas de idiotices; nem melhor, nem pior, pois a crena deles; Pior, pois um dia vai acabar; so muito mauinventadas, pior.
Antes desses comentrios, fizemos o mapa de sala e proibimos definitivamente o uso de fones de ouvido e do celular. Com a configurao do mapa, muitos alunos reclamaram e at se revoltaram; o que j espervamos. Nenhum aluno comentou sobre as falhas em sua produo. Mantiveram-se calados. Foi distribudo um novo material, mas antes relembramos o material da aula passada para deixa-los novamente a par. O material novo continha o mito do guaran e a lenda do papafigo e por ltimo, imagens de lendas e/ou mitos. Nosso intuito com esse material era o de diferenciar esses dois gneros da tradio oral os quais se confundem muito em todas as partes. Exemplo disso que em nossas pesquisas na internet, no achamos diferenas claras entre os dois e principalmente ora os mitos eram tratados como lendas em diferentes sites ou viceversa. Alm disso, no achamos nenhum aparato terico acadmico. Lemos os dois textos com os alunos e com a ajuda deles, vimos que ainda estava confuso para eles. Tentamos assim traar no quadro negro a diferena principal dos dois textos: foi colocado que ambos se tratam da tradio oral, da cultura dos povos e por isso devem ser valorizados, pois fazem parte da identidade de um povo, e que apesar do nome mito que at um aluno pouco participativo falou que mentira. Corrigimos
dizendo: tem relao com a palavra mentira. Mas acrescentamos: Mentira para quem? Visto que para os povos que o conservam se trata de uma verdade. Eles compreenderam isso. Uma das nossas percepes de que mesmo a aula sendo bem interessante alguns alunos pareciam achar aquele tema infantil, desinteressante, por no terem a compreenso da importncia desse conhecimento e verem as aulas de LP como algo sempre repetitivo.Compreenderam que tanto a lenda como o mito, a partir das leituras feitas, vo tentar explicar aquilo que desconhecido, no caso o mito vai se preocupar com a origem (est foi a palavra chave que usamos) de algo da natureza existente ou no-existente. Como tinha no material imagens tambm do boitat, do saci-perer e de Zeus indagamos quando seria mito e quando seria lenda. Eles ainda no souberam responder pois no estava claro ainda. Mas quando perguntei:
Se eu contar para vocs a origem do saci ou do boitat, eu estaria falando de mito ou lenda? Vocs j ouviram falar da origem dos mesmos?
A partir da eles logo responderem que se contasse a origem seria mito. E ns fizemos. Contamos por exemplo que na Regio sul do Brasil diz-se que no dilvio bblico as cobras riram por ter mais comida e sobreviverem frente aos outros animais e por isso deus a castigou, fazendo que a barriga delas pegasse fogo. Confessamos que foi difcil faz-los construir a diferena entre mito e lenda. Eles no tm a prtica de responder as proposies orais, reflexo do prprio trabalho da professora como relatamos na observao. Mas a partir da retomamos o mito j que agora estava mais claro este conceito e traamos no quadro negro os elementos da nossa cultura, visto que os elementos da cultura estaro nos mitos e como iriamos escrever nossos prprios textos teramos que comtemplar a nossa realidade. Os alunos pontuaram os alimentos, animais, nomes comuns da nossa cultura natalense e nordestina.
Depois, lemos um exemplo de um mito do guaran na verso dos professores. O texto foi escrito na parte da lousa e depois os alunos comentaram o texto e foram nos apontando os elementos da cultura que poderamos circular assim como foi feito no primeiro dia. Depois de tudo isso, acreditamos que os alunos estariam mais preparados para deixar fluir suas imaginaes no papel no outro dia de aula. Tanto que realmente os mitos foram em sua maioria de acordo com nossa perspectiva. Passamos o visto e s liberamos aqueles que copiaram o que solicitamos. Apesar de no concordamos muito com essa ao vimos em prtica a sua necessidade. A turma, em sua maioria, se mostra bastante preguiosa, relapsa e pouco participativa. Dia 10 de outubro Propomos a diviso de trios para a produo textual. Isso gerou conflito com alguns alunos, alguns chegando at a reclamar da nossa presena na sala de aula. Ns ignoramos e prosseguimos. Dividimos os grupos e atendemos cada trio, ou grupos de quatro alunos, para o desenvolvimento da produo. Alguns alunos j sabiam bem o que era para ser feito, mas por falta mesmo de ateno nas aulas passadas, alguns, sabiam o que era o mito, mas no sabiam bem como nortearem sua produo de texto. Tivemos os seguintes mitos:O mito da pipoca, A origem do Joo de Barro, O mito da cobra da floresta, O mito do burro, O mito do guaran, Origem da pipoca de milho, O mito do vampiro, A lenda do papafigo e um texto sem ttulo, o qual atribumos o nome de Mito da mulher estril. Anlise das produes: O mito da pipocapossui ideia geral interessante. Os alunos usaram a figura do ndio como personagem principal, mesmo sabendo que o interessante era usar personagens encontrados cotidiano deles. Faz apenas referncia a cidade do Natal. Nesse mito so encontrados problemas maiores em seu desenrolar de sentidos: A habilidade especial chekynuzeiro do milharal no esclarecida no texto e logo depois de mencion-la, dita que ela no deu certo. Os alunos no perceberam que o leitor precisa ser esclarecido desse item chave da narrativa. Alm dessa ideia, h outras colocaes confusas como a ecloso da pipoca que se deu apenas com o aparecimento do sol, dando a entender que no existia sol antes nessa terra. Contudo, isso no dito anteriormente. Percebemos que a inventividade um elemento que foi colocado no texto, mas essa inventividade precisa ser mais
direcionada e articulada, assim como em outros textos, sendo uma questo recorrente nas produes. Na ordem gramatical o que fica mais pendente a confuso entre ponto final e vrgulas, outro ponto recorrente nos textos. A origem da pipoca de milho, diferentemente do texto anterior, teve sua inventividade mais bem direcionado. O clmax acontece quando troves atingem as plantaes de milho e assim fazem eclodir a pipoca. Assim, no s neste quesito, mas tambm em outros, o desenrolar das aes foram mais bem colocadas. A origem do Joo de Barropossui mais elementos interessantes que o primeiro mencionado, visto que comtempla mais o cotidiano deles (acontecimentos na empresa Guararapes), cidade do natal e a Praia do Meio. Contudo, no se buscou uma riqueza maior desde a nomeao dos personagens at a caracterizao desses personagens, dentre outros elementos que tornaria o texto mais atraente. Contudo, assim como o primeiro texto, possui complicaes maiores no desenrolar dos sentidos, e at, a lgica mesmo da estrutura da narrativa no que concerne elaborao do clmax e ao desfecho do texto que se mostra rasa. Um exemplo, que a transformao em pssaro se d porque o homem foi mordido pelo chupa-cabra. As aes tambm acontecem muito rpidas e so postas muito prximas uma das outras, sem se ter pausas e elaboraes de cada uma delas. Gramaticalmente, a confuso entre vrgula e ponto ocorre, mas tambm vemos a demasiada repetio de pronomes como ele e ela. J, o mito da cobra da floresta um texto curto, diferentemente dos anteriores, sem elementos do cotidiano dos alunos, bem similar aos mitos que distribumos em sala para anlise. V-se poucas aes, as que so apresentadas j so necessrias para o estabelecimento da lgica do mito e assim acreditamos que o mito atingiu seu objetivo. A repetio de termos recorrente, a exemplo a palavra floresta. Tratando-sesobre o mito do burro um texto bem constitudo em todos os quesitos. Mesmo sem algumas caractersticas que enriquecem a narrativa, o mito flui tranquilamente e se torna bem interessante para o leitor. Pouco se v problemas de ordem gramatical. O mito do guaran possuielementos indgenas. Assim, como este anterior, se desencadeia bem, sem confuso no desencadeamento das ideias. Contudo, v-se dificuldade com a retomada de termos (uso dos pronomes) e repetio de pronomes. O ltimo mito analisado o Mito do vampiro. Sua fluidez no tamanha para que o mesmo seja envolvedor para o leitor, mesmo que observemos a inventividade presente. Veem-se problemas gramaticais na pontuao e emprego dos verbos. Assim, a dificuldade de organizao do texto e dos sentidos vista quase todos os textos, sendo algo que nos preocupou mais. A inventividade foi um quesito bem
atingido mais a maioria dos alunos possuem dificuldades de escritura. (Para ver exemplos Apndice C) Aula dia 16 de outubro (Invenes da cincia) Chegamos na sala e preparamos o Datashow para a apresentao dos slides sobre algumas invenes da histria, com os respectivos inventores e datas. O aparelho da escola estava configurado no Linux e nossa apresentao ficou um pouco prejudicada, visto que os textos dos slides no apareceram. Contudo, lemos o texto enquanto mostramos as imagens. Os alunos estavam muito mal comportados. Alegamos que tiraramos alguns alunos de sala, e, alm disso, proibimos o uso do celular, pois algumas meninas insistiam em usar o fone de ouvido. Algumas das invenes que apresentamos esto listadas abaixo. A cada exibio, fazamos pausa para contextualizar e manter o dilogo, no to priorizado nas aulas da professora, e indaga-los no sentido de identificarem tambm os pontos negativos daquelas invenes.
Vaso sanitrio: o que seria de ns sem ele em nossas casas? Responderam, como imaginvamos, fazendo brincadeiras. Relgio: Como se marcava o tempo antigamente sem o relgio? Ceclia disse que era pelos elementos da natureza. Essa aluna uma das poucas que respondem as nossas indagaes. Na verdade, como a aula estava interessante muitos mostram a vontade de responder, mas poucos so habituados em se expressar. Alm disso, como a conversa estava insuportvel, dificultava todo o processo de ensino-aprendizagem. Telefone: Lembramos o quanto era luxuoso ter o celular dito hoje como tijolo e como j se tornou obsoleto. Perguntamos ser que no futuro tambm vo ridicularizar alguns desses equipamentos que hoje consideramos modernos? Avio:Por que Santos Dumont se sucidou? No souberam responder. Explicamos que o contexto era de Guerra Mundial e os avies foram usados nas guerras. Assim dois alunos inferiram que foi pelo mau uso da criao daquele equipamento, que resolveu cometer esse ato.
Automvel: Amanh discutiremos um texto em que o autor defende que o automvel a pior inveno do sculo XX. Dissemos para lerem em casa e descobrir como argumento. Uma aluna falou que a melhor inveno, e dissemos para ela tentar criar argumentos para isso. Ceclia disse que devido poluio, assim como outros alunos, e tambm pelos acidentes e estradas. Televiso, Computador, internet e iphone: Discutimos bem sucintamente os pontos negativosdessas invenes to boas, tocando em pontos como a manipulao das mdias, a pornografia, principalmente a infantil, e o vcio no computador, alm da perda da privacidade.
Depois disso, relacionamos isso com que havamos trabalhado: vocs tambm podem ser inventores? Semana passada, ao inventar o mito, assim como as vrias civilizaes, vocs tambm foram criadores? Vrias vozes responderam que sim. Detectamos o problema que ns no tocamos nos conceitos da tradio oral de maneira mais profunda, pois no exploramos os mitos criados para alegar que aqueles textos no se fixariam com MITOS realmente. Isso se justifica devido a nossa carncia de tempo, pois tnhamos que partir logo para a semana das invenes da cincia. Entretanto, retomamos com a questo do juzo de valor que o senso-comum costuma atribuir com a pergunta: qual tipo de inventividade melhor? Primeiramente, ouvimos uns e outros dizerem: melhor, pior. Pedimos que justificassem e anotamos no quadro as opinies, para depois chegarmos num consenso de que no podemos classificar a criao humana dessa forma, pois estamos falando de cultura. No trabalhamos com LD no s porque a professora no estava (um dos objetivos mostrar o uso mais contextualizado do LD para ela), mas tambm pelo comportamento deles no estar propcio a um trabalho que exigisse mais cognitivamente. Assim, formamos os grupos para a proposta da criao de um produto que no existe no mercado. Os alunos ficaram um pouco confusos, mas mesmo com a enorme baguna, vrios deles gostaram da proposta e j lanaram algumas de suas ideias: Bolsa
que cabe tudo, celular com bateria infinita, maquina de crescimento, maquina de tele transporte. Dia 17 de outubro Havia sido pedido para que na aula anterior os alunos se dividissem em grupos e desenvolvessem um invento.Alguns alunos na aula da quinta-feira j estavam com os seus projetos, mas a maioria no. Em sala de aula conversamos sobre como tinha sido a aula do dia seguinte (sem que eles prestassem muita ateno) e em seguida partimos para o laboratrio de informtica. Cada grupo ficou em um computador e deveriam seguir as seguintes diretrizes: pesquisar se o invento que pensaram j existia e buscar ideias de como poderia ser vendido e fabricado e ns ficamos atendendo cada grupo e estimulando a pesquisa. Todos participaram, os que no tinham feito acabaram pesquisando e desenvolvendo boas ideias e os que j haviam organizado a ideia se detiveram a pesquisar sobre algo que pudesse increment-la. Ao fim da aula todos entregaram os seus inventos, por exemplo: mquina de crescer, smarbakaxi e peraphone, cooler atmospheric e outros. *Nesta aula a professora Alessandra estava presente e acompanhou a prtica. 23 de outubro Mais um dia em que os alunos mostraram os seus potenciais conversacionais. O tempo ficou restrito para falar das invenes na linguagem, talvez o que seria mais importante para as aulas de lngua portuguesa. Ento, tivemos que escolher apenas uma questo de linguagem a se discutir que foi a mudana dos gneros textuais ou melhor as invenes dos gneros textuais. Um gnero textual foi distribudo a cada aluno e depois os mesmos fizeram trocas entre eles. Mesmo havendo gneros interessantes, vamos que o desinteresse imperava. Gneros textuais (ou subgneros textuais).
Folder sobre Londres, Carta pessoal do ano de 1969, Cartilha sobre preveno ao uso indevido de drogas, Carto de natal dcada de 90, Quadrinho turma da Mnica, Cruzadinha coquetel, Informativo mdico sobre a vida sexual durante a gestao, Receitas de Natal Ultragaz, Panfleto, Testamento do sculo XVIII,Carta de Alforria sculo XIX, Dirio pessoal de 1967.
Depois pedimos que cada um falasse o gnero que pegou, e qual a funo que atribua a esse texto. Alguns falaram, mas outros nem se quer se importaram a analisar (o seu texto e devido a prolongao da atividade, decidimos que os comentrios j foram necessrios para faz-los a seguinte pergunta bsica: Ser que alguns textos desses j existiam h algumas dcadas? Todos os textos ainda existem? Infelizmente, devido ao desinteresse e a conversa, a conclusodessas perguntas no foi feita por conta deles. As pausas que damos para a reflexo eram aproveitadas para conversar e apenas alguns respondem, por exemplo, que no, alguns no existiam. Contudo, a fala ficou mais por nossa conta, tanto para exemplificar os text os que surgiram e os que entraram em desuso, quando para faz-los entender que nsinventamos na linguagem. Na segunda parte, ns tivemos que fazer o uso do livro didtico, tanto para mostrar a professora que importante levar esse material aos alunos quando os mesmos j esto mais familiarizados com o assunto em pauta, quanto para aproveitar-se desse recurso de maneira consciente. Assim lemos o texto Do olivette ao torpedo uma crnica do LD. No pedimos dessa vez para algum aluno ler, pois eles no estavam contribuindo com a aula, e assim o entendimento se dificultaria mais ainda. O texto trazia a crtica de que as invenes tecnolgicas primeiramente reforma a preguia em escrever que crianas e jovens j possuem. Sem muito tempo para discutir as questes selecionadas do LD para responderem, deixamos que respondessem por conta prpria e depois analisaramos as respostas. Contudo, com o pouco
acompanhamento j em sala percebemos a dificuldade de entendimento das prprias perguntas solicitadas.Analisaremos apenas uma questo das solicitadas para mostrar um dos grandes problemas detectados na turma, que no s a dificuldade de compreenso, mas tambm o conhecimento precrio.
Questo 4, pgina 171: Segundo o texto, a mquina de escrever de crianas e adolescentes de hoje o celular. A) Considerando a crtica que faz ao uso do celular para escrever mensagens, qual a ideia subtendida sobre a capacidade de escrita dessas crianas e adolescentes? Voc concorda com esse ponto de vista do cronista?
Algumas respostas que tivemos: a) 1. Que elas no vo ter o hbito de escrever bem 2. Que elas so iniciantes para digitar 3. A ideia de pouca capacidade, at por causa das abreviaes, e de poucas escritas corretamente. (outro aluno escreveu igual). 4. Muito difcil, pois com algumas prticas se aprende rapidamente a mecher no celular. b)1. Sim 2. Sim 3.No 4. Sim, porque muito ruim e as pessoas usam muito abreviatura para digitar tem que aprender a escrever de novo. Anlise das respostas: Com a simples anlise de uma questo, sentimos a dificuldade que eles tm em se expressar na modalidade escrita. Essa dificuldade se tornou mais ntida pela a falta de empenho ao responder a atividade do livro. O exerccio ainda tido como um ganho de um visto, e motivo para serem liberados mais cedo que os outros colegas e no como um mecanismo de aperfeioamento de seus conhecimentos sobre a lngua materna.
24 de outubro Samos da escola em horrio de aula com os alunos que levaram as devidas autorizaes assinadas pelos pais. Como a escola no pediu nibus, levamos os alunos a p at a UFRN e depois pegamos um circular para o local.A maioria dos alunos reclamou por se tratar de um caminho distante da escola, mas quando questionados falaram que acharam interessante, mas no tinha a ver com as nossas atividades. Como ainda estava cedo muitos stands no estavam abertos o que acabou frustrando um pouco os alunos na hora de escolher o que ver. Na volta esperamos o circular novamente e eles escolhiam as horas de se comportar ou no o que era frustrante muitas vezes durante toda a visita, pois se chamvamos para ver algo ele reclamavam (- Olha que interessante, vamos ver? No, fessora, muito chato isso a!). Voltamos antes do horrio para que eles pudessem lanchar na escola e assistir as aulas dos outros professores. 30 de outubro Na aula do dia 30 comentamos brevemente com os alunos sobre as respostas da atividade, e perguntamos o que acharam do passeio a cientec. Disseram que no gostaram (a maioria), pois no tinha muito a ver e, alm disso, caminharam muito at chegar l. Disseram que no tinha estandes relacionados Lngua portuguesa que pudessem explorar, a no ser a exposio de quadrinhos flip, mas que no faltavam inventividades no evento. Espervamos que a cientectivesse mais ligao para o nosso estgio, contudo no houve isso. Depois, explicamos um pouco sobre o gnero exposio oral, um gnero textual que tambm tem a sua funo comunicativa. Perguntamos qual seria sua funo. Alguns alunos disseram que explicar alguma coisa a algum. Confirmamos a resposta, mas tambm dissemos que s vezes ele tambm alm de explicar objetiva convencer. Isto o que eles teriam que fazer, ao expor os produtos.
Devolvemos o material do dia de pesquisa no laboratrio. Os grupos se formaram e eles comearam a produzir o material de exposio com a entrega das anotaes que fizeram. Esse dia foi dedicado produo do material. Muitos estavam dedicados, exceto o grupo de meninos, alguns repetentes, que sentam na parte de trs da sala. Passamos em cada grupo inmeras vezes, entretanto muitos alegaram no precisar de ajuda e aquele, mesmo dizendo no necessitar, estavam relapsos e no desenvolveram o trabalho.
31 de outubro No nosso ltimo dia de aula foi feita a exposio dos inventos para a prpria turma, pois eles no queriam receber a visita de outras. O potencial conversacional deles se mostrou bastante em alta e ficou bem difcil ouvir a apresentao de cada grupo. A professora Elisabeth conversou seriamente com eles e devido a sua autoridade eles diminuram bastante o nvel de conversa, permitindo compreender um pouco mais das apresentaes. Eles fizeram o que ns espervamos; entenderam a nossa proposta. Contudo, devido a nossa carncia de tempo no podemos dar continuidade a aperfeioar as apresentaes no sentido de melhorar mais suas argumentaes para a venda do produto. Grupos: Luminria Luminix- Por meio de um vdeo muito engraado, com cenas ensaiadas, os alunos apresentaram um artefato feito com bolinhas de gude e cola que serve como artigo de decorao. Mquina de Crescer o grupo criou o slogan pequeno nunca mais. Na apresentao mostraram como funcionaria a mquina, qual o seu preo, e que ela voltado para o pblico das baixinhas e baixinhos, argumentando que s ela pode realizar o seu desejo de crescer. Celular com bateria infinita- Ele novo no mercado, pois seu usurio no se preocupar com uma coisa incomodativa, s vezes, que alimentar a bateria do celular. Assim, o celular seria uma novidade. O detalhamento do material grfico no foi muito percebido, mas o grupo esforou-se em explanar de maneira clara para a turma. Smarbakaxi e peraphone- Esses aparelhos eletrnicos alm de virem com um formato inovador, no precisam ter suas baterias alimentadas e tem a funo de captar a luz do dia e o vento da noite, alm de crditos infinitos e internet grtis. Mesmo com tudo isso, eles tm a funo de roubar a internet e o crdito das pessoas. O grupo trouxe uma
promoo. O cartaz veio na configurao de anncio de promoo, com um bom acabamento. Na compra dos dois celulares o comprador economizava bem mais. Colar do sol- Produto voltado para vampiros. Por meio deste produto o vampiro pode se expor ao sol sem preocupao. Os alunos mais brincalhes riram da proposta das meninas, alegando que esse pblico-alvo no existe. A argumentao poderia ter sido trabalhada em momentos como esse, junto aos grupos. Cooler Atmospheric- um projeto de salvamento para o planeta, voltado para as grandes empresas que desejariam contribuir com ele. Os alunos desenharam e explicaram como funcionaria essa maquinaria que tem por objetivo melhorar a atmosfera do planeta j to degradada, no futuro. Rolex Heteon- um relgio com muitas funes encontradas no celular, como acesso a internet, Wi-fi, bluetooh, gps etc. Guarda-chuva duplo- Permite que duas pessoas se locomovam na chuva com facilidade sem se molharem. 05 de novembro O grupo de Jonatha apresentou a sua inveno, exibindo um vdeo que produziram (em anexo). Usamos a aula, que no estava prevista, para que o grupo mostrasse seu trabalho. Jonatha sempre muito divertido fez vrias piadas durante a apresentao, incitando os outros alunos a conversar ainda mais. No entanto, observamos esse momento de maneira bem positiva, pois a dedicao desse grupo em elaborar melhor a apresentao nos deixou mais satisfeitos, frente s apresentaes das aulas anteriores. Anlise dos cartazes De forma geral, os alunos conseguiram organizar os seus cartazes a partir das diretrizes dadas, como tambm procuraram criar invenes que eles julgavam teis.
RELEVNCIA DOS RESULTADOS As experincias vivenciadas no estgio supervisionado de formao de professores para o ensino fundamental possibilitou-nos imergir no ambiente escolar e apreender um pouco mais sobre nosso futuro lugar de trabalho. Nesse sentido, as relaes com toda a organizao escolar foram vlidas para uma compreenso do sistema.
Acreditamos que, para melhor planejarmos e ministrarmos as aulas futuras, este perodo de regncia foi muito rico. Primeiro, por ter nos feito perceber o quanto difcil e que nem sempre o que foi planejado vai ser colocado em prtica. Com essa atividade de estgio ficou claro o quando devemos seguir o que dito nos PCNs e tentar articular toda prtica com a realidade do nosso aluno e da nossa sala de aula. Os nossos resultados demostram que mesmo em meio s adversidades possvel transformar a sua sala de aula e a sua prtica para que esta seja mais interativa e tenhamos um sistema educacional que se seja organizado para que a criticidade do aluno se amplie, para que tenhamos processos de escritas, reflexes sobre a lngua. Mesmo reconhecendo que o nosso sistema educacional falho e muitas vezes desorganizado em sua totalidade, isso no nos d o direito de deixar de acreditar no mesmo. Fizemos nossa regncia tentando articular, sempre que possvel, os contedos em aula, para que dessa forma os alunos desenvolvessem uma compreenso do conjunto e no somente das partes isoladas. A relevncia da nossa prtica est em congruncia com o que dito nos PCNs (pg.25)
cabe escola ensinar o aluno a utilizar a linguagem oral no planejamento e realizao de apresentaes pblicas: realizao de entrevistas, debates, seminrios, apresentaes teatrais etc. Trata-se de propor situaes didticas nas quais essas atividades faam sentido de fato, pois descabido treinar um nvel mais formal da fala, tomado como mais apropriado para todas as situaes. A aprendizagem de procedimentos apropriados de fala e de escuta, em contextos pblicos, dificilmente ocorrer se a escola no tomar para si a tarefa de promov-la.
Procuramos modificar a ideia de que somente a prtica normativa eficaz e assim prepar-los para os outros processos que vivero na vida como vestibular e futuramente apresentaes em universidades, o que amplia o leque de oportunidades e de ensino no ensino fundamental e mdio, para que eles sejam preparados para a vida e no s para decorar regras que no internalizam.
CONCLUSES
O estgio supervisionado III foi importante para ns estagirios, pois tivemos a oportunidade de vivenciar o quotidiano escolar como professores de escola pblica, quesofre vrias restries acerca de recursos financeiros, didticos e infra-estrutural.
Porm, constatamos muitas dificuldades no que tange a questo do ensino e aprendizagem dos alunos; como tambm os recursos e mtodos utilizados para transmisso de conhecimento. As solues para que esta dificuldade seja amenizada poderia ser: buscar sempre inovar no tema de ensino, ou seja, procurar deixar mais a tendncia normativa, podendo assim lecionar aulas mais dinmicas, com a utilizao dos recursos tecnolgicos, mdias e textos que possam prender a ateno dos alunos. Ns enquanto estagirios buscamos trabalhar a partir de um direcionamento pouco estimulado na escola que seria a busca pelo desenvolvimento da criatividade dos alunos, dando a oportunidade de voz e de conhecimento de um gnero pouco trabalhado, para que eles tivessem acesso a esse modo diferente de ensino que vai de encontro quele que mantm os alunos sentados copiando tudo que a professora coloca no quadro, sem nenhuma reflexo mais avanada. Para que as aulas tivessem xito, foi necessrio que evitssemos aquele trabalho maante e repetitivo das regras da lngua portuguesa, isso porque os alunos apenas memorizam as questes que vo ser cobradas nas avaliaes. Perante isso, deve incorporamos atividades que incentivavam o estudo e a problematizao da nossa lngua materna. Essas atividades - se formos pensar em um contexto geral - devero ser dadas em sala de aula por meios de seminrios, discusses, entrevistas com a comunidade escolar e demais alunos, e, mesas-redondas. No nosso caso, os alunos pesquisaram, criaram e apresentaram oralmente as suas invenes. O papel da escola tambm de suma importncia para que esse trabalho se solidifique, ou seja, ela deve estimular a criao de grupos de estudos, por meio de projetos de acompanhamento que viabilize e desenvolva as atividades coletivas e o desenvolvimento das atividades individuais. J nas avaliaes, possvel ampliar e incentivar as atividades de leituras dinmicas, anlises e produes de textos, que levem em conta uma concepo interacional e funcional dos gneros textuais escritos e no escritos. Em relao ao livro didtico, o professor deve fazer uso desse material, contudo, com discernimento que se trata de um mecanismo de ensino e no um fim em si mesmo. Diante disso, cabe ao educador desenvolver o que o livro traz como apoio para seus atos de ensino, atravs de estudos ininterruptos dos assuntos que compem de
sua aula. Por fim, nossa prtica de regncia se diz condizente e mobilizadora a partir do momento que tentamos implantar em sala de aula uma nova prtica e fazer dos nossos alunos agentes e responsveis pelo seu processo educacional, bem como nos assumir enquanto educadores que devem modificar o sistema e se incluir neste meio que escolhemos atuar.
REFERNCIAS
BELTRAN, Eliana Lcia Santos & GORDILHO, Tereza. Dilogo: lngua portuguesa, 7 ano. So Paulo: FTD, 2009. GERALDI, Joo Wanderley (2003). Portos de passagem. So Paulo: Martins Fontes. MARCUSCHI, L.A. Gneros textuais: definio e funcionalidade. In; Gneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucena, 2003, p. 20-36 Parmetros Curriculares Nacionais (PCN). Disponvel em
APNDICES APNDICE A
Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Educao Departamento de Prticas Educacionais e Currculo Disciplina: Estgio Supervisionado de Formao de Professores para o Ensino Fundamental (Lngua Portuguesa) Docente: Alessandra Cardozo de Freitas Discentes: CharllesTargino, Thayse Santos e Vernica Campos IDENTIFICAO Escola Estadual Poeta Castro Alves Disciplina: Lngua Portuguesa Professor - tutor: Elisabeth Srie:9 ano ensino fundamental Nmero de aluno:33 Turno: matutino Dias e horrios dasaulas:quarta-feira(9h50 - 11h30) e quinta-feira (7h00 - 8h40) Perodo de execuo do plano:01/10 a 17/10 Estagirios:CharllesTargino, Thayse Santos e Vernica Campos.
JUSTIFICATIVA Unidade didtica: mdulo 2 (inventos e inventores) A escola em seu dia-a-dia um ambiente de diversas prticas que esto em permanente processo de construo e reconstruo. Tem por finalidade promover o desenvolvimento intelectual do aluno com atividades que proporcionem o aprofundamento de estudos em tpicos especficos do contedo programtico da disciplina de portugus. De acordo com os PCNs (2010, p.5) nas prticas sociais
o homem cria a linguagem verbal, a fala, na e com a linguagem, o homem reproduz e transforma espaos produtivos. A linguagem verbal um dos meios que o homem possui para representar, organizar e transmitir de forma especfica o pensamento. A fala como mediadora entre relaes humanas gera sistemas de linguagens, sentidos humanos que se expressam, se concretizam e proliferam em mltiplos espaos simultneos de forma relacional.
Os PCNs de lngua portuguesa afirmam que as pessoas s conseguem ter participao ativa na sociedade se tiverem o domnio da linguagem como meio de atividade discursiva e cognitiva, visto que a linguagem possibilita comunicao, expresso de opinio, acesso s informaes, senso crtico e produo cultural.
O estudo da unidade em questo intitulada Inventos e inventores far com que os alunos levem em considerao a maleabilidade dos gneros j existentes, e o surgimento de novos, bem como o desaparecimento de outros, entendendo que a lngua no esttica e estvel. Marcuschi (2003) afirma que os gneros textuais auxiliam na organizao das atividades comunicativas pertencentes ao cotidiano das pessoas, pois so entidades scio-discursivas e formas de ao social incontornveis em qualquer situao comunicativa (p.01) Ele ainda diz que:
Quando dominamos um gnero textual, no dominamos uma forma lingustica e sim uma forma de realizar linguisticamente objetivos especficos em situaes sociais particulares. (p.10)
Assim, de acordo com Marcuschi (2003), optar pelo ensino voltado aos gneros textuais a maior oportunidade que temos de desenvolver um trabalho com a lngua em seus vrios usos no dia-a-dia j que tudo aquilo que fazemos, linguisticamente falando, est inserido em algum gnero que pode ser produzido sistematicamente. Dessa forma, faramos como dito no PCN (2010, p.24) com que os alunos passassem a articular as redes de diferenas e semelhanas entre a lngua oral e escrita e seus cdigos sociais, contextuais e lingusticos. Como tambm, recuperar atravs do estudo do texto mitolgico, as formas institudas de construo do imaginrio coletivo, o patrimnio representativo da cultura e as classificaes preservadas e divulgadas, no eixo temporal e espacial. OBJETIVOS
Geral Desenvolver e utilizar as vrias linguagens presentes em seu cotidiano atravs do estudo das invenes, constatando que estas se fazem em vrios mbitos, visto que uma necessidade humana; e esses mbitos esto atrelados uns aos outros.
Especficos Compreender que as mudanas lingusticas (gneros textuais e contedos gramaticais) esto submetidas s mudanas sociais e tecnolgicas; Desenvolver uma prtica de leitura e escrita voltadas para o tema inventos e inventores; Valorizar a tradio oral; Ampliar o conhecimento sobre as culturas e as vrias manifestaes lingusticas; Construir um posicionamento crtico em relao s diferentes situaes sociais.
CONTEDOS Conceituais Com base no tema da unidade didtica Inventos e inventores os conceitos apresentados para os alunos so: o de inveno e mudana dos gneros textuais (com o uso dos gneros mito, imagens perspectiva semiticaquadrinhos,dentre outros), da lngua portugu esa (concordncia nominal) e da prpria sociedade. Procedimentais Os procedimentos que utilizaremos para melhor apreenso do conhecimento sero a realizao de aes que envolvam a leitura e a escrita, voltadas para a temtica em questo. Faremos a leitura de mitos indgenas com os alunos, depois ele tentaro produzir mitos; mostraremos imagens de invenes e eles pesquisaram algumas delas; iremos ler um quadrinho que o personagem Franjinha e professor pardal estejam e eles pesquisaro esses personagens; tambm contextualizaremos o contedo concordncia nominal como feita na fala e em alguns textos escritos. Atitudinais Promoveremos uma reflexo colaborativa da importncia da inventividade humana para o progresso lingustico, social e tecnolgico.
MATERIAIS DIDTICOS Quadro negro e giz; Livro didtico; Datashow; Textos fotocopiados; Computador.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAO A avaliao da aprendizagem caracteriza-se como diagnstica e contnua, seguindo os seguintes critrios: (In)disciplina; Realizao das atividades propostas; Dificuldade em apreender os conceitos gramaticais; Dificuldade de interpretao textual; Habilidade na expresso oral; Nmero de faltas (Assiduidade).
CRONOGRAMA DIAS DE AULA 01-10-2013 Aula na tera-feira, pois dia 03-10 (quinta-feira) feriado em Natal e no haveria aula. 02-10-2013 Primeira semana* 09-10-2013 Segunda semana 10-10-2013 Segunda semana 16-10-2013 Terceira semana 17-10-2013 Terceira semana 23-10-2013 Quarta semana 24-10-2013 Quarta semana
PLANOS DE AULAS ESCOLA ESTADUAL CASTRO ALVES DISCIPLINA: Lngua Portuguesa PROFESSOR(A) TUTOR(A): Elisabeth SRIE/ANO: 9 ano TURNO: manh N DE ALUNOS: 33 UNIDADE DIDTICA: Inventos e inventores TPICO DE AULA: linguagem verbal e no verbal. N DE AULAS PREVISTO: 4 aulas (02/10: 9h50-11h30; 03/10 7h-8h40) ESTAGIRIOS:CharllesTargino,Thayse Santos eVernica Campos PLANO DE AULA PRIMEIRA SEMANA A inveno nas culturas e na literatura QUARTA (02/10) e QUINTA (03/10) CONTEDOS DESENVOLVIMENTO METODOLGICO Tempo Materiais Etapas da Aula e didticos sequncia de atividades A tradio oral e 1 Ler conjuntamente 1 Quadro cultura dois mitos da tradio 50min ; piloto; Gnero Mitos oral indgena, 2 folhas; indgenas mostrando variantes dos 50min caneta. Lenda de caro mitos em cada povo (LD) indgena; 3-1h 2 Interao com a 4turma por meio de um 40m bate-papo explicativo;
OBJETIVOS ESPECFICOS
PROCEDIMENTOS DE AVALIAO Instrumentos Critrios Mito e imagens impressos em folha; (Dilogo informal); sala de aula. Disposio da turma para participar da atividade.
Compreender a inventividade inerente dos povos formadores da cultura brasileira e sua importncia para ns; Compreender
como se faz a tradio oral e a prpria oralidade; Assimilar a importncia do gnero mito; Proporcionar a interao entre os alunosprofessoraestagirios.
3- Escritura grupal de possveis mitos; 4 Troca dos textos para leitura dos textos e bate-papo com a turma;
PRIMEIRA SEMANA- inveno das culturas e literatura Aula da quarta- Inventos e inventores- Tradio oral os Mitos indgenas como cada povo inventava para explicar algo que j existia Mostrar a diferena do mito para cada povo indgena. Diferena de mito e lenda relacionando a lenda de caro (so gneros da tradio oral). Atividade: Como voc contaria que o sol surgiu? A sua histria poderia ter repercusso rpida? Por que no? Assim tambm a mudana lingustica ela no se d de forma repentina, ela precisa ser aceita e repassada de gerao a gerao etc. Invento. Porque eles no iriam colar em nossa civilizao atual?Por causa do desenvolvimento da cincia. (Responder ao questionamento somente depois que fizerem, dando a expectativa que a histria poderia se perpertuar) - Leitura dos textos (trabalho com os textos) explicar que eles podem ser melhorados. Os textos sero tambm uma avaliao. Referncias: BELTRO, E. L. S.; GORDILHO, T. C. S. Dilogo: lngua portuguesa, 6 ano. Ed. Renovada So Paulo: FTD, 2009. Gramtica contextualizada. Disponvel em http://gramaticaprodutiva.blogspot.com.br/2011/11/v-behaviorurldefaultvml-o_25.html ESCOLA ESTADUAL CASTRO ALVES DISCIPLINA: Lngua Portuguesa PROFESSOR(A) TUTOR(A): Elisabeth SRIE/ANO: 9 ano TURNO: manh N DE ALUNOS: 33 UNIDADE DIDTICA: Inventos e inventores TPICO DE AULA: linguagem verbal e no verbal.
N DE AULAS PREVISTO: 4 aulas (09/10: 9h50-11h30; 10/10 7h-8h40) ESTAGIRIOS: CharllesTargino,Thayse Santos eVernica Campos PLANO DE AULA SEGUNDA SEMANA As invenes da cincia QUARTA E QUINTA (09/10 e 10/10) CONTEDOS DESENVOLVIMENTO METODOLGICO Etapas da Aula e Tempo sequncia de atividades Invenes 1 Trabalho com 1 cientficas imagens em 40 Datashow dos min Gnero exposio inventos de vrios 2 oral (como fazer) perodos histricos; 1h 2 Explorao do 3 material didtico em 1h conjunto e leitura 4- 40 interativa do texto min Qual a inveno mais equivocada do sculo XX? e atividade do livro. 3 As duplas vo pesquisar no laboratrio cada um dos inventos. 4 exibio oral do invento pelas duplas.
OBJETIVOS ESPECFICOS
PROCEDIMENTOS DE AVALIAO
Materiais Instrumentos Critrios didticos Datasho w; Computa dores; Imagens das invenes de Leonardo da Vinci em Datashow. Interativ idade com a turma;
Relacionar inventividade popular (deles mesmos) com a inventividade cientfica; Mostrar a importncia das invenes humanas para a melhoria de vida, mas que tambm muitas no so aproveitadas por questes polticas; Mostrar que os prprios inventos tambm evoluem;
SEGUNDA SEMANA inveno da cincia Aula da quarta- Ns tambm inventamos (como vimos)? A cincia se desenvolveu e nos permitiu muitas coisas... Pedir para que eles citem as invenes que temos. Trabalho com imagens. Falar de Leonardo da Vinci (como tem no livro didtico) Questes de interpretao do livro didtico (algumas 158 e 159). At os inventos mais interesses se tornam ultrapassados. Aula da quinta- pesquisa no laboratrio de invenes os alunos vo tentar explicar cada inveno trazendo a imagem. Criao de um produto (invento) Como foi feito? Fariam o anncio e apresentariam as etapas de produo!
DISCIPLINA: Lngua Portuguesa PROFESSOR(A) TUTOR(A): Elisabeth SRIE/ANO: 9 ano TURNO: manh N DE ALUNOS: 33 UNIDADE DIDTICA: Inventos e inventores TPICO DE AULA: linguagem verbal e no verbal. N DE AULAS PREVISTO: 4 aulas (16/10: 9h50-11h30; 17/10 7h-8h40) ESTAGIRIOS: CharllesTargino,Thayse Santos eVernica Campos PLANO DE AULA TERCEIRA SEMANA
Quarta (16/10) e Quinta (17/10) A inveno da escrita e novos gneros textuais OBJETIVOS CONTEDOS DESENVOLVIMENTO PROCEDIMENT ESPECFICOS METODOLGICO OS DE AVALIAO Etapas da Aula e Tempo Materiais Instrume Critrios sequncia de didticos ntos atividades Perceberem como 1 Distribuio de 1 Quadro; folhaimp Boa a tradio oral gneros textuais mais 50 piloto; ressas de vontade ficou depois da diversos para que os min textuais; vrios da inveno da alunos tentem 2 LD; gneros turma; escrita. identificar quais so e 50 textuais; quais suas funes; min Mostrar como os 3 gneros textuais 2 Discusso grupal 30 mudam de acordo sobre a perda da min com a nossa funo de alguns necessidade gneros textuais e o 4 humana. porqu disso; 1h10 3 O grupo o qual ficou com o Gnero quadrinho- Franjinha e Professor Pardal os inventores. 4- Explorao do material didtico e Leitura interativa do texto Do Olivetti ao Torpedo e atividade do livro. TERCEIRA SEMANA Inveno das escrita e de novos gneros Aula da quarta-feira- Inveno da escrita como deve ter ficado a tradio oral com a inveno da escrita? Oralidade e escrita texto que no d para l imagens de textos antigos e de gneros antigos. os gneros textuais mudam de acordo com a nossa necessidade partir do livro didtico p.169
Aula da quinta- Gnero textual Quadrinhos - Maurcio de Souza Franjinha.Exibio de uma histriaTratamento com os Gibis- anlise do personagem. O quadrinho surgiu por quais necessidades? Ele deve ter derivado de outro texto? Voc pode ser um criador? Atividade: pesquisar de onde veio os quadrinhos e de onde surgiu o personagem franjinha ESCOLA ESTADUAL CASTRO ALVES DISCIPLINA: Lngua Portuguesa PROFESSOR(A) TUTOR(A): Elisabeth SRIE/ANO: 9 ano TURNO: manh N DE ALUNOS: 33 UNIDADE DIDTICA: Inventos e inventores TPICO DE AULA: linguagem verbal e no verbal. N DE AULAS PREVISTO: 4 aulas (16/10: 9h50-11h30; 17/10 7h-8h40) ESTAGIRIOS: CharllesTargino,Thayse Santos eVernica Campos PLANO DE AULA TERCEIRA SEMANA QUARTA E QUINTA (25/10 e 26/10) OBJETIVOS CONTEDOS ESPECFICOS
Concordncia Mostrar que o ser nominal humano inventa e modifica sua prpria lngua; A lngua mutvel assim como a cincia;
DESENVOLVIMENTO METODOLGICO Etapas da Aula e Tempo sequncia de atividades 1 Exibir exemplos 1 do cotidiano de 40 concordncia min nominal e indagar as 2 alunos quais eles 20 mais acreditam usar min e ouvir; 3 40 2 Mostrar dados da min pesquisa de Scherre 4e Naro (1998); min 3 Explicar a importncia do saber do LD e do saber prprio sobre concordncia nominal;
PROCEDIMENTO S DE AVALIAO Materiais Instrumentos Critrios didticos Quadro Folhas branco e impressas piloto; com LD; exemplos do cotidiano; PesquisaS cherreeNa ro; Interativ idade com a turma;
QUARTA SEMANA -Inveno lingustica Aula da quarta-feira - Concordncia nominal Como podemos inventar tambm na concordncia nominaletc Casos de concordncia do livro didtico.
Pesquisa de Naro A concordncia no PB falado o qual trs dados de pesquisa (mostrar esses dados aos alunos de maneira a adequar a eles) e mostrar exemplos de concordncia da fala. Aula da quinta-feira Mostrar as regras postas no LD e mostrar que elas ainda so dadas porque em concursos Pesquisa na biblioteca
Inveno da escrita texto que no d para l imagens Surgimento de vrios gneros textuais com a escrita Internet Mudanas desses gneros A lngua uma inveno?? Mudana lingustica que acarreta na mudana dos prprios gneros
Concordncia nominal
REFERNCIAS
BELTRAN, Eliana Lcia Santos & GORDILHO, Tereza. Dilogo: lngua portuguesa, 7 ano. So Paulo: FTD, 2009. Parmetros Curriculares Nacionais (PCN). Disponvel em
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/portugues.pdf Acesso em 06/05/13. MARCUSCHI, L.A. Gneros textuais: definio e funcionalidade. In; Gneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucena, 2003, p. 20-36 http://www.recreio.com.br/blogs/livros/2012/08/24/baseado-em-lenda-indigena-o-passaro-do-sol-e-umabela-historia-sobre-a-invencao-do-fogo/ http://pibmirim.socioambiental.org/como-vivem/mitos
APNDICE B
APNDICE C
Atividade em Grupo
Atividade em Grupo
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