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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Culinário Assírio & Alvim 2012


978-972-37-1603-0
Um calendário para desfolhar ao sabor dos dias, e recheado de surpreendentes receitas e sugestões gastronómicas. Em formato encadernado.

Acabadinho de fazer
[…]
Dir-se-á que há guisados, feijoadas, sopas e outras coisas que melhoram — ou que podem ser aquecidas sem prejuízo. Pois eu não concordo e denuncio essa posição, inventada pela indústria de restauração e pelo espírito pragmático da vida moderna. E declaro o seguinte: tudo é melhor quando tem a temperatura e a idade com que acabou de fazer-se.
A sopa acabada de fazer, o «daube», até o escabeche… são melhores. O escabeche é apenas uma forma de preservação. É uma artimanha e, por muito deliciosa que seja, não chegará nunca à delícia do carapau acabado de fritar. Mesmo o escabeche, que pode durar dias, é melhor quando acaba de fazer-se.

[…]

Miguel Esteves Cardoso, Em Portugal Não se Come Mal.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Culinário 2011




«Um longo caminho foi percorrido desde que o primeiro antepassado, de cócoras e testunho franzido, teve o lampejo de submeter a vianda abatida a sílex à carícia fulgente da chama, até à alta escola duma lebre à la royale ou, puxando a brasa ao nosso fogão, duma perdiz à Convento de Alcântara. Dezenas de milhar de anos separam, com efeito, as noções de nutrir-comer, fome-apetite, necessidade-prazer, alimentação-gastronomia. É a passagem da biologia à história, a transição do reino da necessidade para o da liberdade. Não vem ao caso fazer-se a narração destes eventos, bastando recordar que o nascimento da culinária, isto é, a arte de transformar os elementos/alimentos em iguarias e o seu desenvolvimento progressivo até dar origem à gastronomia, representam momentos da mais elevada transcendência na evolução do homem e no seu gradual domínio sobre a natureza.
[…]»

José Quitério, Livro de Bem Comer

Um calendário para desfolhar ao sabor dos dias, e recheado de surpreendentes receitas e sugestões gastronómicas. Agora em formato encadernado.

Brevemente na sua livraria.
ISBN: 978-972-37-1537-8 Preço sem IVA: 11,32 € / P.V.P.: 12 €

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Culinário 2010

Este Culinário foi feito com o prazer de quem deseja escolher o melhor, apesar de óbvias e reconhecidas dificuldades, dada a quantidade de opções existentes.
Sugere-se folheá-lo com frequência, parando aqui e ali e, de vez em quando, decidindo: é este prato que vou cozinhar. Convidar a família, os amigos e repetir esse prazer antigo de, à volta de uma mesa, durante e depois da refeição, cultivar afectos.
Procure-o na sua livraria. Se está em Lisboa, também pode encontrá-lo aqui ou na nossa livraria da Rua Passos Manuel, 67 b. Bom apetite!

domingo, 31 de agosto de 2008

Novidades IV

Também a partir de 15 de Setembro nas livrarias, o novo livro de crónicas de Miguel Esteves Cardoso:

Em Portugal Não Se Come Mal
Miguel Esteves Cardoso




Edição brochada (448 pp)
Classificação: Crónicas; Gastronomia
Colecção: Peninsulares
24 €
(disponível a partir de dia 15)




A vida come-se quando é boa; come-nos quando é má. E às vezes, quando menos esperamos, também comemos com ela.
Em Portugal, antes de todas as coisas, está o tempo. Este tempo. Este que ninguém nos pode tirar e a que os povos com tempos piores chamam, à falta de melhor, clima.
Depois, há coisas que crescem por causa do tempo. Como o tempo é bom, são boas. E como as coisas são boas, os portugueses querem comê-las. E comem-nas bem comidas, o mais perto que possam ficar da nascença. Ou da cozinha.
O resto bem pode ser do pior que pode haver no mundo. Não é.
Mas pode ser, à vontade do freguês, conforme se quiser.
Que se lixe esse resto. Quando se come bem – quando se come a vida à nossa volta, com Portugal inteiro à nossa volta, a comer connosco – esse resto também não parece grande por aí além.
Que fique por saber como realmente se vive em Portugal. Mas que fique claro que comer, não se come mal. Que sirva este meu livro de gordo desmentido.
E o resto é como o resto. Ah, Portugal, nosso restaurante! Mas, quando se come bem e se está com a barriga cheia, o resto que está mal é como o resto de um bom almoço.
Alguma coisa há-de fazer-se com ele.
Porventura deliciosa, se faz favor.
Miguel Esteves Cardoso