A Assírio & Alvim e a Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva têm o prazer de o convidar para o lançamento do livro Gatos Comunicantes — Correspondência entre Vieira da Silva e Mário Cesariny 1952 - 1985
Dia 1 de Outubro, quarta-feira, pelas 18h30m, no auditório da Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva
Apresentação por Perfecto E. Cuadrado e Helena Barbas
Leitura de algumas cartas por João Grosso e Teresa Lima
Com o apoio da Fundação EDP
Leia algumas das cartas que integram este livro, aqui ou na barra lateral.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Apresentação do livro «Gatos Comunicantes»
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Descontos durante o dia de amanhã
Aproveitando a ocasião da apresentação do Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal (em 3.ª edição), alguns dos nossos livros relacionados terão descontos de 20% a 50%.
- O Livro Vermelho [...] será vendido com 20% de desconto
Mas aproveite também as promoções sobre os seguintes títulos:
- A Árvore em Portugal
- O Cavalo e o Sentimento
- Nomes Portugueses das Aves do Paleártico Ocidental
- Onde Observar Aves no Sul de Portugal
- Percursos — Paisagens e Habitats de Portugal
- Polvos, Lulas e Chocos
- Tratado da Árvore
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Em Portugal Não Se Come Mal
Disponíveis on-line, as primeiras páginas do mais recente livro de Miguel Esteves Cardoso, Em Portugal Não Se Come Mal. Na barra lateral esquerda ou aqui.
Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal — Apresentação da 3.ª edição
A Assírio & Alvim convida-o(a) a assistir ao lançamento da 3.ª edição do Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal — Peixes Dulciaquícolas e Migradores, Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos. A apresentação será feita por Jorge Palmeirim, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, e Henrique Pereira dos Santos, do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade. No dia 25 de Setembro, quinta-feira, pelas 19.00h, na Livraria Assírio & Alvim — Rua Passos Manuel, 67B, Lisboa.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Novidades
Um novo livro de Paul Bowles, Por Cima do Mundo, e a reedição d'O Marinheiro que Perdeu as Graças do Mar, de Yukio Mishima, são as novidades da Assírio & Alvim, disponíveis nas livrarias a partir do dia 24:
Por Cima do Mundo Paul Bowles
Tradução: David Antunes e Sara E. Eckerson
Edição brochada (240 pp)
Classificação: Romance
Colecção: O Imaginário
15 €
No terraço de um apartamento sofisticado sobre uma colina com vista para uma capital da América Central, quatro pessoas conversam amigavelmente. Os Slade, um casal de turistas americanos, são recebidos por um homem novo, de grande charme e beleza, que acabam de conhecer, e pela sua amante. Ali sentados, com bebidas na mão e a observar um pôr do sol invulgarmente belo, os Slade parecem estar a viver um daqueles momentos afortunados que povoam a imaginação de todos os viajantes. Mas entre a boa educação e a conversa trivial, um comentário revela-se profético — o anfitrião diz para a mulher americana: «— Não é bem o que você pensa.»
Neste romance Paul Bowles conduz-nos, com inigualável mestria, a um tortuoso labirinto de relações humanas situado por baixo de uma superfície de hospitalidade e luxo, até à constatação de que aquilo que, a princípio, parece ser um mero encontro casual, está na realidade enraizado no vício e no horror.
O Marinheiro que Perdeu as Graças do Mar
Yukio Mishima
Tradução: Carlos Leite
Edição brochada (184 pp)
Classificação: Novela
Colecção: O Imaginário
11 €
O Marinheiro que Perdeu as Graças do Mar é uma das mais breves e belas novelas da obra de Mishima. Há quem veja na sua trama uma representação simbólica da sociedade japonesa do pós-guerra conforme a radical visão do autor. Bem mais do que isso, é uma novela de rara beleza, erotismo, imprevisibilidade e de um radicalismo brutal. Noboru deslumbrou-se com a relação poética e erótica de sua mãe com o fascinante Ryuji, o marinheiro que carrega a grandeza, a glória, o brilho do mar e aquele boné com «a âncora ao centro do grande emblema em forma de lágrima [...] reflectindo o sol da tarde». Mas esta apaixonante relação sofrerá uma inesperada mudança. No exterior há um grupo organizado segundo um Chefe, com elementos precocemente militarizados. Rapidamente absorvem o confuso Noboru nos severos princípios da tradição japonesa. Não tarda que o marinheiro seja julgado por ter traído os valores fundamentais de idealismo, de beleza e de glória. Segundo os códigos do grupo, as contemplações são proibidas e qualquer cedência significaria a sobreposição do caos à ordem, como avisa o Chefe, ou, conforme diz, mais eufemisticamente, o último parágrafo do livro: «a glória, como vós sabeis, é uma coisa amarga».
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
«Correspondências»
Na Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva (Praça das Amoreiras, 56/58 — Lisboa).
Preço dos bilhetes: 3 €. Descontos de 50% para estudantes, reformados, professores e portadores do Lisboa Card. Gratuito aos domingos, das 10h às 14h.
Para consultar a brochura da exposição, clique aqui.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Cesare Pavese — cem anos do nascimento
Cesare Pavese
[09-09-1908/1950]
«Acredito no que todos os homens esperaram e sofreram. Se outrora subiram a estes cumes pedregosos ou procuraram pântanos mortais sob o céu, foi porque aí encontravam alguma coisa que nós não conhecemos. Não era o pão nem o prazer nem a querida salvação. Estas coisas sabe-se onde estão. Não é aqui. E nós que vivemos longe à beira do mar ou nos campos, essa outra coisa perdemo-la.»
Cesare Pavese, in Diálogos com Leucó
domingo, 7 de setembro de 2008
Camilo Pessanha
Camilo Pessanha
[1867-1926]
ESTÁTUA
Cansei-me de tentar o teu segredo:
No teu olhar sem cor, — frio escalpelo, —
O meu olhar quebrei, a debatê-lo,
Como a onda na crista dum rochedo.
Segredo dessa alma e meu degredo
E minha obsessão! Para bebê-lo
Fui teu lábio oscular, num pesadelo,
Por noites de pavor, cheio de medo.
E o meu ósculo ardente, alucinado,
Esfriou sobre o mármore correcto
Desse entreaberto lábio gelado…
Desse lábio de mármore, discreto,
Severo como um túmulo fechado,
Sereno como um pélago quieto.
Camilo Pessanha, in Clepsydra — Poemas de Camilo Pessanha
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Antonin Artaud
Antonin Artaud
[1896-1948]
«Quando vivo, não me sinto viver. Mas quando represento, aí me sinto existir.
O que me impediria de acreditar no sonho do teatro, quando acredito no sonho da realidade?
Quando sonho faço qualquer coisa, e no teatro faço qualquer coisa.
Conduzidos pela minha consciência profunda, os acontecimentos do sonho ensinam-me o sentido dos acontecimentos da vigília, onde a fatalidade completamente nua me conduz.
Ora, o teatro é como uma grande vigília onde sou eu quem conduz a fatalidade.»
Antonin Artaud in Eu, Antonin Artaud (excerto)
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Descontos na Livraria Assírio & Alvim em Setembro
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Blaise Cendrars
Blaise Cendrars
[01-09-1887-1961]
«Senhor, quando Vós morrestes, o pano fendeu-se,
O que estava por detrás, ninguém o disse.
Na noite a rua é como se fosse uma ferida,
Cheia de ouro e sangue, de fogo e lixo.
Os que Vós expulsastes do templo a chicote,
Agridem os transeuntes com um punhado de patifarias.
A Estrela que desapareceu então do Tabernáculo,
Arde pelas paredes na luz crua dos espectáculos.
Senhor, o Banco iluminado é como um cofre forte,
Onde foi coagulado o Sangue da vossa morte.»
Blaise Cendrars, excerto do poema «Senhor, hoje é o dia do vosso Nome» (in Folhas de Viagem)