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23 julho 2012

1001 Filmes: Aconteceu Naquela Noite (It Happened One Night)

DIREÇÃO: Frank Capra;
ANO: 1934;
GÊNEROS: Aventura, Comédia e Romance;
NACIONALIDADE: EUA;
IDIOMA: inglês;
BASEADO EM: conto de Samuel Hopkins Adams chamado 'Night Bus';
PRINCIPAIS ATORES: Clark Gable (Peter Warne); Claudette Colbert (Ellie); Walter Connolly (Andrews); Roscoe Karns (Shapeley); Jameson Thomas (Westley); Alan Hale (Danker); Arthur Hoyt (Zeke); Blanche Friderici (Esposa de Zeke) e Charles C. Wilson (Gordon).




SINOPSE: "Peter Warren (Clark Gable), um jornalista desempregado, encontra Ellie (Claudette Colbert), a filha de um milionário que fugiu do iate de Alexander Andrews (Walter Connolly), seu pai, pois este não aprova quem ela escolheu como marido. Peter vê a oportunidade de obter uma boa matéria, mas vários fatos criam uma forte aproximação entre eles." (Adoro Cinema)


"Um filme com mais de 70 anos requer uma análise difusa, não apenas analisando a obra em si, mas, tão importante quanto, é analisar a época em que foi filmado. Com isso, o filme nos apresenta a ideia do politicamente incorreto, mostrando uma moça, na estrada ao lado de um desconhecido, pedindo um palito de dente para tirar uma 'farpa' que entrou entre seus dentes e, não tendo o palito, o homem saca seu canivete e solta a 'farpa', ele então pega a 'farpa' e joga fora. Algo banal nos dias de hoje, mas em 1934, com certeza não. Vale ressaltar que os mocinhos retratados nessa época eram verdadeiros super-heróis a altura dos que temos hoje, exceto, pela falta de poderes sobre-humanos. Foi a primeira vez, nessa empreitada, que pudemos ver a atuação de Clark Gable, a sétima personalidade masculina mais influente do cinema. Muito me lembrou outro filme que já assistimos aqui 'À Beira Do Abismo (The Big Sleep, Howard Hawks, 1946)', pelos sacarmos, pelo mocinho pobre tentando salvar a filha de um magnata da cidade e tendo que se desdobrar para sair dos apuros que ele e ela se metem, enfim, muito parecidos. É um belo exemplo de um filme que satiriza sua época, cultura e paradigma."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Jonathan Pereira





"Frank Capra foi um reconhecido diretor de cinema com uma longa vida e uma grande quantidade de filmes, entre eles diversos documentários notáveis, sendo reconhecido em vida ganhado diversos prêmios Oscar entre outros. Neste filme ele foi super bem sucedido profissionalmente, mas o que poucos sabem é que teve grande dificuldade de montar o elenco para ele: antes de Claudette Colbert aceitar ser a atriz principal outras recusaram, e esta só aceitou por um salário dobrado; assim como antes de Clark Gable aceitar o seu papel outros haviam recusado, sendo que este foi colocado no filme por obrigação da empresa com quem tinha contrato; e além disso, algumas pessoas advertiam o diretor de que o roteiro era um tanto pobre. Colbert nem gostou do filme quando o assistiu, mas no fim tudo deu bem certo: Oscar de melhor diretor, ator, atriz, roteiro... diversos prêmios. Assim, Gable, o galã, e Colbert, a mocinha, fazem personagens de uma comédia romântica muito bonitinha. Duas pessoas perdidas (ela fugindo do pai para se casar em NY, ele em busca de uma nova matéria jornalística e sem dinheiro) que encontram uma a outra e tentam derrubar o grande muro existente entre elas. Duas pessoas em busca de algo que acabam descobrindo estar um no outro. Entende-se o sucesso do filme também pelo casal ter protagonizado cenas bem atípicas para a época: ele despindo a camisa em alguns momentos e ela pedindo carona mostrando as pernas. Ele, inclusive, acabou por influenciar a moda com seu personagem. Além do casal, merece destaque o pai da noiva, encenado por Walter Connolly, em uma cena memorável em que ela fala ao pai sobre o rapaz desconhecido: '...ele disse que sou mimada, egoísta, exibida e nada sincera. E não pensa muito melhor de você. Ele o culpa por tudo pelo que eu sou. Disse que você me criou mal.' No que ele responde: 'Acho que você se apaixonou por um homem perfeito.' Cenas perfeitas com atuações de pares bem conectados que justificam o sucesso e a colocação de It Happened One Night entre os 1001 filmes."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Kleber Godoy





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17 março 2012

1001 Fimes: As Aventuras De Robin Hood (The Adventures Of Robin Hood)

ANO: 1938;
GÊNEROS: Ação, Aventura e Para A Família;
NACIONALIDADE: EUA;
IDIOMA: inglês;
BASEADO EM: história de um mítico herói inglês;
PRINCIPAIS ATORES: Errol Flynn (Robin Hood); Olivia de Havilland (Maid Marian); Basil Rathbone (Sir Guy of Gisbourne); Claude Rains (Príncipe John); Patric Knowles (Will Scarlett); Eugene Pallette (Friar Tuck); Alan Hale (Little John); Melville Cooper (Xerife de Nottingham); Ian Hunter (Rei Ricardo Coração De Leão); Una O'Connor (Bess); Herbert Mundin (Much); Montagu Love (Bispo); Leonard Willey (Sir Essex); Robert Noble (Sir Ralf); Kenneth Hunter (Sir Mortimer).




SINOPSE: "Ricardo Coração de Leão (Ian Hunter) é o Rei da Inglaterra, e acaba sendo sequestrado ao retornar das cruzzadas. Com isso, o príncipe John (Claude Rains) quer tomar seu trono. Robin de Locksley (Errol Flynn) por não concordar com as autoridades, que humilham os pobres deixando-os desamparados, passa a agir como um for a da lei para defende-los. Roubando dos ricos para dar aos pobres, torna-se uma lenda. Acaba se apaixonando por Marian (Olivia de Havilland), prometida pelo príncipe ao arrogante Sir Guy (Basil Rathbone)." (Cinema Clássico)


"Robin Hood pode ser considerado o primeiro super-herói do cinema mundial que teve sua história contada pela sétima arte de Hollywood. A história todos já conhecemos, mas quero destacar dois pontos, um dissonante ao regime do reinado enviesado e repudiado e outro ponto que mostra ambos se parecendo. Começando pelo fato de ambas as organizações, sejam com intuitos nobres ou não, tem uma hierarquia, onde um manda e os outros obedecem. Muitas vezes essa organização pode parecer errada ou injusta, mas o filme mostra que não é, afinal, seja para reinar em absoluto sem opositores e colocar em prática tudo que trará ao Rei benefícios próprios, privando e ignorando o povo de uma vida digna e justa, e tendo ao lado aliados que só estão ali pela ocasião, e também, como Rei, com o objetivo de satisfazer seus egos e nada mais. Ou, de outro lado, um homem que luta pelos excluídos e ignorados pelo Rei, sempre colocando à frente o interesse do povo em sua lutas, batalhas e ideias, e que consegue arrebanhar outros idealizadores como eles, até formarem uma organização capaz de enfrentar este reino perverso. Em ambos os casos, há um hierarquia onde há um que manda e meia dúzia que são encarregados de passarem os mandamentos para as dezenas de subordinados. O segundo fato a se destacar é um herói que não se deixa corromper pelo encanto do poder, pela facilidade, não perde seu ideal e sua convicção em nenhum momento, enfim, um herói a moda antiga, que é correto, certo, justo, em 100% de seu tempo, um herói de verdade, que claro, não perde a oportunidade de rir, zombar e se entregar."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Jonathan Pereira





"Este colorido filme de aventura dos anos de 1930 traz um show de arte na montagem dos cenários, na música e na edição, o que o faz merecer os prêmios ganhos nestas três categorias. Além disso, gostei muito das atuações, trazendo um grande ator desta era, o Errol Flynn, com todo seu charme australiano para destoar dos demais homens do filme (e do cinema americano da época), mostrando um Robin corajoso e especial, aquele que merecera o coração da protegida do rei. A obra trouxe também muito trabalho para ser produzida, um grande orçamento para a Warner Bros cobrir e uma troca inusitada de diretores no meio do filme, por acharem que o primeiro diretor não estava se empenhando como devia, mas no fim tudo deu certo. E para quem gosta do gênero é uma excelente diversão."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Kleber Godoy





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25 fevereiro 2012

1001 Fimes +: Avatar (Avatar)

DIREÇÃO: James Cameron;
ANO: 2009;
GÊNEROS: Ação, Aventura, Fantasia e Ficção Científica;
NACIONALIDADE: EUA;
IDIOMA: inglês;
ROTEIRO: James Cameron;
BASEADO EM: idia de James Cameron;
PRINCIPAIS ATORES: Sam Worthington (Jake Sully); Sigourney Weaver (Dra. Grace Augustine); Michelle Rodriguez (Trudy Chacon); Giovanni Ribisi (Parker Selfridge); Joel David Moore (Norm Spellman); Stephen Lang (Coronel Miles Quaritch); Dileep Rao (Dr. Max Patel); Zoë Saldaña (Neytiri); CCH Pounder (Mo'at); Laz Alonso (Tsu'Tey) e Wes Studi (Eytucan).




SINOPSE: "No futuro, Jake é o ex-fuzileiro naval paraplégico enviado a um planeta chamado Pandora. Lá, além da riqueza em biodiversidade, existe também a raça humanóide Na'vi, com sua própria língua e cultura. O que evidentemente entra em choque com os humanos da Terra." (CineMenu)


"Será que uma das fórmulas infalíveis para produzir um filme de qualidade indiscutível é o tempo que seus diretores dão para suas ideias se decantarem em seu tempo natural? Além de Cameron, que demorou mais de uma década para terminar esse filme, tivemos o Malick em 'Além Da Linha Vermelha (The Thin Red Line, Terrence Malick, 1998)', o filme comentado na semana passada. De fato, Cameron não só conseguiu um resultado excelente, como também conseguiu ser o pioneiro dentro de um tema já habitual: confronto entre alienígenas e terráqueos. Mesmo sendo suficientes para tornar um filme clássico, Cameron consegue mais um feito, revolucionar os efeitos especiais. Todos esses elementos juntos e maturados por mais de 10 anos, o transforma em um clássico do cinema mundial, com apenas 3 anos de vida. Esse filme sobre alien se difere de todos outros por alguns aspectos: os E.T.'s não são verdes, e sim azuis; não tem antenas na cabeça, e sim rabos nas costas; não são carecas, mas possuem cabelos longos ou com cortes bastante humanos; também não tem o intuito de nos aniquilar, muito menos estão preparados para serem aniquilados; mas trazem ideias e vivências bem típicas. Estão literalmente ligados a 'Mãe Natureza', e não a dominam, apenas se fundem a ela para o bem comum de seus seres e de seu Planeta. Esse princípio é o recado deixado pelo diretor aos Seres Humanos, que não adianta em nada termos um discurso, uma ideia sobre a preservação do Planeta, se não tivermos o sentimento de que ela e nós somos parte da mesma coisa, algo maior. Quando um terráqueo imperfeito consegue se infiltrar no Povo dos alienígenas, para provar aos seus irmãos da Terra que ela tinha capacidade de ser uma pessoa normal, acaba descobrindo um mundo e uma nação que tinham uma visão de vida completamente contrária aquilo que ele via sendo feito em sua terra, e mesmo concordando com as idéias de vida dos E.T.s, ele não conseguia colocá-las em prática em seu planeta. E essa vivência nesse mundo estranho o faz ver que é possível sim, que essa ideia de ter a natureza ao seu lado possa trazer benefício a todos, o fazendo se encantar e se 'debandar' para o lado destes seres estranhos. Por outro lado, voltando para casa, conseguiria ter suas pernas de volta e provar a todos que era uma pessoa perfeita, mas deixaria seus irmãos invadirem e destruírem aquele paraíso. Iria conseguir resolver seu problema, problema esse que o levou a aceitar tal missão. Mas ele se sentiu parte de um povo estanho, que tinha os mesmos princípios que os seus, e iria defendê-los das maldades que seus conterrâneos iriam causar, mesmo que para isso, tivesse que entregar sua vida. Eis a questão: deixar seu lado pessoal se sobrepor aos interesses coletivos, ou não? E com isso, se incluir na maioria esmagadora, de 99,9%, que pensa em seu benefício próprio, ou em benefícios de quem se gosta, como eu por exemplo. Ou não, ele enfrentaria todos esses 99,9% contra ele e se tornaria um exemplo, em ambos os planetas? No final, ele fez a coisa certa, escolheu o lado certo e saiu ganhando com isso!"

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Jonathan Pereira





"Um grande filme, marcando uma nova era no cinema ao trazer inovação de tecnologia cinematográfica, com câmeras feitas somente para este filme, dando um show 3D. Não é de se espantar com o resultado técnico e visual desta obra, assim como com sua história envolvente, se levarmos em conta todos os 15 anos em que o diretor trabalhou na história e em sua produção. Assim, Cameron, após ser louvado com diversos prêmios em vários filmes chega ao ápice com a glória de 'Titanic (Titanic, James Cameron, 1997)', mas já pensando em sua próxima obra, que seria Avatar, conseguindo concluí-la e mostrá-la ao público 12 anos mais tarde. Estas duas obras são as maiores bilheterias da história do cinema de todos os tempos, grande façanha de Cameron. Além da parte visual é muito bom ver ótimos atores em cena, como o caso de Stephen Lang (coronel Miles Quarich) e da talentosa Sigourney Weaver, que interpreta a cientista Grace e seu Avatar. Sigourney Weaver é aquela atriz que eu vejo atuar e quando termina o filme fico com aquela sensação de 'quero mais'. A história nos envolve no desejo de andar e voar do protagonista paraplégico e na sensação de realmente voar que ele encontra quando se apaixona por uma humanoide de Pandora, desenvolvendo uma história de amor belíssima que gera a quebra de sua identidade: quem sou eu? Ainda sirvo aos terráqueos depois de conhecer toda esta harmonia e equilíbrio entre a natureza e as pessoas? Neste sentido, os pôsteres do filme são muito bem feitos ao mostrar somente metade dos rostos de alguns personagens. No mais, o filme faz dura e clara crítica à guerra do Iraque iniciada pelos EUA e coloca um alerta bastante pertinente sobre o futuro da humanidade. Eu não gostaria de ser tão pessimista, mas não me espantará se, apesar de todas as tentativas e acordos mundiais, o ser humano acabar com todos os recursos deste planeta e sair em busca de outro para guerrear e explorar."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Kleber Godoy





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