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Lindo

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The greatest video I have ever found on the internet oh my god.

time to feed my babies

viver sem tempos mortos

A impressão que eu tenho é de não ter envelhecido embora eu esteja instalada na velhice. O tempo é irrealizável. Provisoriamente, o tempo parou pra mim.

Provisoriamente. Mas eu não ignoro as ameaças que o futuro encerra, como também não ignoro que é o meu passado que define a minha abertura para o futuro. O meu passado é a referência que me projeta e que eu devo ultrapassar. Portanto, ao meu passado eu devo o meu saber e a minha ignorância, as minhas necessidades, as minhas relações, a minha cultura e o meu corpo. Que espaço o meu passado deixa pra minha liberdade hoje? Não sou escrava dele.

O que eu sempre quis foi comunicar da maneira mais direta o sabor da minha vida, unicamente o sabor da minha vida. Acho que eu consegui fazê-lo; vivi num mundo de homens guardando em mim o melhor da minha feminilidade. Não desejei nem desejo nada mais do que viver sem tempos mortos…“

Simone Beauvoir

A ciência da informação hoje e amanha

A Ciência da Informação se preocupa com os princípios e práticas da criação, organização e distribuição da informação. Assim como, com o estudo dos fluxos da informação desde sua criação até a sua utilização e tem a sua disseminação ao receptor em uma variedade de formatos, através de uma variedade de canais. É dependente das tecnologias intensas de comunicação e informação. Por esta razão para uma área  que esta permanentemente se refazendo  não é fácil determinar seus temas para uma pesquisa de ponta.

Temas como  a organização e controle da informação e seus instrumentos, a comunicação cientifica, estoque sem acervos e a mediação para o conhecimento entre gerador e receptor tem participado como núcleo forte desde Paul Otlet até Tim Barnes-lee; mas para uma área altamente envolvida com a tecnologia alguns temas  se mostram emergentes. Este parece ser um problema para a construção de um arcabouço teórico para a área, pois como a mudança nas práticas anda sempre rápida e na frente,  a teoria a pratica parece vir a reboque  correndo atrás para explicá-la e esta em um fragmentado corpo de difícil consenso.

Se, incluíssemos alguns itens para mostrar os temas de pesquisas na fronteira do conhecimento da área, teríamos em minha opinião:

1- Conhecer, registrar, organizar e distribuir conteúdos digitais armazenado em estoques eletrônicos no ciberespaço;

2- Conhecer e mediar o processo de produção, distribuição e consumo da informação em novas mídias e a difusão multimídia;  

3- Facilitar a ação de integração social de conteúdos, através das redes eletrônicas, fortalecendo a participação em comunidades eletrônicas;

4- Promover a fluência digital como uma forma de instrução para operar novos instrumentos de acesso e interatuação com narrativas de informação digital;

5 - Estimular o desenvolvimento e a competência para  operar repositórios digitais de livre acesso a informação;

6- Promover ambientes informacionais abertos nos quais o usuário  possa  modificar conteúdos já estocados  de informação dentro de um contexto conversassional;

7- Prever e promover a formação e a integração de ambientes colaborativos;

8 - Pesquisar a emergência de uma condição visual de interatuar com conteúdos e, assim,  lidar com novas condições de escrita e leitura;

9 - Pesquisar a recuperação e recuperação de imagens de formato digital;

10 -  Estudar a organização da informação em ciberblocos como novos  espaços semânticos de conteúdos na web.

Contudo parece que não estamos indo neste caminho na área de ciência da informação. Em recente artigo de Gustavo LiberatoreI e Víctor Herrero-Solana publicado em publicado na Base Scielo <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-37862013000300005&script=sci_arttext>, denominado  "Caracterización temática de la investigación en Ciencia de la Información en Brasil" tem como objetivo analisar os principais temas de interesse no domínio da investigação científica na área da ciência da informação no Brasil durante a primeira década do século XXI. Para isso analisou os temas correspondente ao conteúdo da produção científica publicada em quatro grandes revistas nacionais da disciplina: Revista Ciência da Informação , DataGramaZero , Perspectivas em Ciência da Informação e Transinformação .

A metodologia usada na pesquisa indicada foi à análise de coocorrência de palavras e a sua representação e interpretação através da análise em rede social com as áreas propostas pela Ancib em seus grupos. Os indicadores finais foram compostos por 2.498 entradas de palavras pertencentes aos 965 itens processados. Temos então  três quadros que indicariam a qualidade dos temas da pesquisa da área no Brasil:

Frequência das palavras nas pesquisas: (click para ampliar)

O núcleo central da coocorrência: (click para ampliar)

E a integração com os grupos de estudo da associação cientifica da área na época da pesquisa: (click para ampliar)

Podemos apreciar nos quadros da pesquisa realizada por LiberatoreI e Herrero-Solana, que a a ciência da informação no Brasil não está operando em uma  linha de frente, nas fronteiras do conhecimento da área  ou privilegiando temas  surgidos a partir de 1990 com a popularização da web.  A ciência da informação pesquisa, ainda, em seu núcleo interno básico,  ignorando a revolução da comunicação acontecida na  área. Está como que  parada nos anos 1990 ignorando o progresso da tecnologia e  a revolução das tecnologias da informação a  partir de 1990. [exceção para algumas teses de doutorado na área].

Se  o futuro  passa por outro regime de informação, então,  estamos  longe deste futuro, pois as preocupações emergentes não parecem ter chegado até o interesse de nossa pesquisa. As disciplinas e praticas de ensino são quase as mesmas nos últimos 50 anos.

Estamos vendo a festa pelo lado de fora da janela e lembrando que o penúltimo trem já partiu e nós não compramos a passagem.

Aldo de A Barreto

“Uma nuance entre dois instantes
É preciso saber conviver com as questões colocadas em nosso caminho e estar sempre preparado para vivenciar o efêmero, que é aquilo que existe mais esta desaparecendo para um fim e lidar com o imponderável que é...

Uma nuance entre dois instantes

É preciso saber conviver com as questões colocadas em nosso caminho e estar sempre preparado para vivenciar o efêmero, que é aquilo que existe mais esta desaparecendo para um fim e lidar com o imponderável que é aquela uma circunstância inesperada que chega poderosa e superveniente. Nesses momentos, dado a complexidade emocional destas configurações passamos a viver no pequeníssimo e indeterminado espaço de um vazio temporal; é como viver em uma indeterminação entre dois estados em um um viés da vida, “como uma nuance entre dois instantes, ente dois estados ou o exato momento em que uma flor irá murchar”

Uma nuance entre dois instantes



É preciso saber conviver com as questões colocadas em nosso caminho e estar sempre preparado para vivenciar o efêmero, que é aquilo que existe mais esta desaparecendo para um fim e lidar com o imponderável que é aquela uma circunstância inesperada que chega poderosa e superveniente. Nesses momentos, dado a complexidade emocional destas configurações passamos a viver no pequeníssimo e indeterminado espaço de um vazio temporal; é como viver em uma indeterminação entre dois estados em um um viés da vida, “como uma nuance entre dois instantes, ente dois estados ou o exato momento em que uma flor irá murchar”

Amar
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui…além…
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente
Amar!Amar!E não amar ninguém!
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e...

Amar

Eu quero amar, amar perdidamente!

Amar só por amar: Aqui…além…

Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente

Amar!Amar!E não amar ninguém!

Quem disser que se pode amar alguém

Durante a vida inteira é porque mente!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada

Que seja a minha noite uma alvorada,

Que eu me saiba perder… pra me encontrar…

Florbela Espanca (partes)

foto de Brizadly Arifin

‘The Missing Pieces’ Photographed by Dennis Weber for HUF Magazine Issue 27

‘The Missing Pieces’ Photographed by Dennis Weber for HUF Magazine Issue 27

asylum-art:

Literature Versus Traffic by Luzinterruptus

Spanish lighting designers Luzinterruptus scattered 10,000 glowing books across the ground at Federation Square in Melbourne this summer for a lighting festival dedicated to reading.

Entitled Literature Versus Traffic, the installation was designed to resemble a river that winds along the pavements and roads of the busy public square

The designers sourced the discarded books from local libraries and placed LED lights behind the pages of each one to illuminate the printed words.

A Collection of Things … Tatyana Tomsickova

A Collection of Things … Tatyana Tomsickova