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22 abril 2012

1001 Filmes: O Balconista (Clerks)

DIREÇÃO: Kevin Smith;
ANO: 1994;
GÊNEROS: Comédia e Drama;
NACIONALIDADE: EUA;
IDIOMA: Inglês;
ROTEIRO: Kevin Smith;
BASEADO EM: ideia de Kevin Smith;
PRINCIPAIS ATORES: Brian O'Halloran (Dante Hicks); Jeff Anderson (Randal Graves); Marilyn Ghigliotti (Veronica); Lisa Spoonhauer (Caitlin Bree) por Lisa Spoonauer; Jason Mewes (Jay) e Kevin Smith (O Silencioso Bob).




SINOPSE: "O filme que lançou Kevin Smith à fama é uma visão do mundo pop adolescente: ele mostra um dia na vida de dois balconistas, Dante e Randal, e suas discussões banais sobre filmes, mulheres e outras casualidades." (Cineplayers)


"O filme retrata a vida de dois balconistas de pequenos comércios locais. Um trabalha em uma locadora de vídeos e mesmo não gostando do seu trabalho aceita a situação e aproveita para se deliciar com os vídeos pornôs da loja. O outro trabalha em uma venda, da qual não gosta e não aceita o trabalho que tem. As lojas são divididas por uma parede e dois drogaditos. Quando dá na telha, fecham a lojas, vão jogar hóquei na laje ou aparecem no velório de uma antiga colega. O interessante é que o balconista do mercado, apesar das centenas de itens disponíveis só vende cigarros, e alguns chicletes por pressão, mesmo tendo em sua porta dois viciados em substâncias químicas. E na loja ao lado, apesar de ter centenas de VHS´s, o balconista só fala e comercializa vídeos eróticos. Vale ressaltar as 3 características principais do diretor ao filmar seus filmes, já presentes nessa sua estreia: Nova Jérsei, Star Wars e quadrinhos, além de histórias secundárias bastante inusitadas, dois ou três cenários e falas longas e complexas, ao menos nesse primeiro filme. Essa mistura aloucada é chamada 'O Balconista'."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Jonathan Pereira





"Certamente é um filme interessante desde sua ideia inicial até o modo como é filmado: dois jovens balconistas de lojas vizinhas que nos mostram um dia de vida trabalhando em ocupações que não lhe dão prazer, mas certamente muitas aventuras no pequeno espaço que ocupam em suas lojas. O filme se desenrola através de poucos focos de câmera mostrando basicamente a frente dos balcões de trabalho dos dois protagonistas, assim como a frente das lojas onde dois drogaditos permanecem comprando, vendendo e usando drogas. As atuações de Jeff Anderson (Randal) e de Brian O´Halloran (Dante) são perfeitas e até o diretor, Kevin Smith dá suas caras como um dos alucinados que ficam em frente à loja. Cada pessoa que entra nas lojas mostra seu humor e diverte os dias dos balconistas e o diretor certamente se inspirou em sua vivência pessoal já que ele mesmo foi balconista por muitos anos daquela loja de conveniência que aparece no filme. A inovação mais interessante da obra é a inserção, no meio do preto e branco que assistimos, de uma sequência em quadrinhos deixando tudo bem colorido e interessante. Smith é um diretor que conseguiu seu espaço e se mostra desde o começo de sua carreira, há cerca de 20 anos, muito promissor, e coloca neste filme diversas reflexões de vida muito simples (e, ao mesmo tempo, paradoxalmente complexas) como a questão de que Dante detesta seu trabalho e sua vida e convive com Randal que o questiona: 'se não gosta daqui porque não vai embora? É uma decisão simples, só depende de você.' Será mesmo? Vale a pena ver."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Kleber Godoy





Para entender o que são os '1001 Filmes', acesse a página explicativa.

Para entender a dinâmica do 'O Teatro Da Vida' visite a página sobre o blog.





















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17 dezembro 2011

1001 Filmes: Basquete Blues (Hoop Dreams)

DIREÇÃO: Steve James;
ANO: 1994;
GÊNEROS: Documentário;
NACIONALIDADE: EUA;
IDIOMA: inglês;
BASEADO EM: história da vida de William Gates e Arthur Agee;
PRINCIPAIS ATORES: William Gates (Ele mesmo); Arthur Agee (Ele mesmo); Emma Gates (Mãe de William); Curtis Gates (Pai de William); Sheila Agee (Mãe de Arthur); Arthur 'Bo' Agee (Pai de Arthur); Earl Smith (Ele mesmo); Gene Pingatore (Ele mesmo); Isiah Thomas (Ele mesmo); Marlyn Hopewell (Ela mesma); Bill Gleason (Ele mesmo); Patricia Weir (Ela mesma); Marjorie Heard (Ela mesma); Luther Bedford (Ele mesmo) e Aretha Mitchell (Ela mesmo);




SINOPSE: "O diretor acompanhou ao longo de cinco anos, da escola secundária à universidade, dois promissores jogadores de basquete que sonham jogar na NBA." (CineMenu).


"Um documentário bastante completo, que mostra desde o lado social, familiar, escolar e profissional de dois jovens apreciadores de basquete. De tão completo, fica cansativo, com cenas que poderiam ser encurtadas ou nem existir. Mesmo para quem gosta de esporte como eu, o documentário é muito extenso, sem necessariamente ser muito aprofundado, pois há momentos que ficamos vendo cinco minutos de uma festa de aniversário, o que poderia ser resumida em um minuto que não perderia o enredo, a história e a qualidade do filme. Deixando de lado seu ponto negativo, o filme retrata a vida de dois garotos pobres, negros e sem um futuro promissor, tentando ser o que todos os meninos americanos, em algum momento, já quiseram ser: jogar na NBA. Um paralelo com o que acontece aqui no Brasil, o sonho de meninos quererem ser jogadores de futebol. Mas além de ser um sonho, ou uma vontade dos garotos, também são os sonhos e necessidades de suas famílias, as quais encontram nessa futura promessa da NBA o caminho para deixar a periferia da vida, com todos os seus problemas. Vale ressaltar também o fato de mesmo tendo talento para a coisa, terem que passar por situações e por provações, governamentais, educacionais, financeiras e pessoais, para conseguirem ingressar em uma escola onde pudessem começar, de fato, a realizar seus sonhos. É um belo retrato da luta por trás do ápice e do retorno em ser uma estrela da NBA."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Jonathan Pereira





"Um documentário sobre a trajetória de dois jovens negros de um bairro pobre dos EUA, jovens que sonham em ir para a NBA, liga norte-americana de basquetebol. No percurso deste sonho encontramos as ansiedades e angústias deles e de suas famílias, seus educadores e seus treinadores, conhecendo um pouco mais de como se dá o caminho para quem deseja se destacar no esporte, passaporte para a universidade. Tentando fugir do destino certo com as drogas estes jovens seguem superando problemas familiares e baixos resultados acadêmicos. O diretor certamente mostrou empenho em filmar tantos anos da vida destas pessoas, mas o deixou longo demais, com suas quase três horas, o que poderia ter sido condensado, realizando um documentário mais interessante para o espectador."

(1: Ruim; 2: Regular; 3: Bom; 4: Ótimo; 5: Excelente)
Kleber Godoy





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