Produzido em 2023, mas apenas lançado em 2024 este biopic sobre Lee Miller a fotojornalista mais conhecida no seculo XX, a qual ganhou ainda mais notoriedade com a expansão do seu trabalho e com os contornos da sua coragem apos o lançamento da sua biografia. Em termos criticos o filme passou com avaliações positivas embora com pouco entusiasmo que conduziu a que o filme optasse comercialmente por uma abordagem mais europeia onde o filme foi produzido. Comercialmente o filme falhou nos EUA, mas em termos europeus o filme resultou, poderá o resultado ter mais impacto depois da nomeaçao de Kate Winslet para melhor atriz nos globos de ouro.
Sobre o filme temos um biopic tipico, não podemos dizer que temos muito da personagem, ja que a conhecemos ja com o seu processo como modelo ter terminado e na passagem para a sua ambiçao como jornalista. Depois o filme tenta relatar os melhores momentos, as suas relações e os perigos a um ritmo agradavel, mas sem o filme ser propriamente diferenciado.
Onde o filme surpreende e na estrategia que tem para contar a historia, numa especie de entrevista com perguntas e com um entrevistador proprio que acaba por ser o twist do filme, mas que pouco ou nada significa naquilo que o filme quer transmitir relativamente a uma personagem iconica que o filme nao sendo brilhante trata com respeito.
Numa altura em que os biopic tornaram-se cada vez mais sucessivos, este e competente nunca sendo brilhante. Resume os melhores momentos de uma carreira, os seus feitos, as suas relaçoes, mas fica a ideia que o filme arrisca pouco na abordagem, conseguindo sempre a funçao de mostrar um pouco mais o trabalho de Lee.
O filme fala de Lee Miller uma ex modelo que insiste numa carreira como fotografa e fotojornalista em plena 2 guerra mundial, num conjunto de aventuras e perigos que conduziu a uma carreira com momentos marcantes, reconhecidos muitos anos depois.
Em termos de argumentos o filme acenta no trabalho conhecido da fotografa, e a sua originalidade maior e na forma de contar a historia. Essa formula nao tem particular continuidade na forma como a historia de basica e filmada, que apesar de competente parece faltar alguma originalidade.
Na realizaçao temos no leme Ellen Kuras uma cinematografa com alguns projetos muito interessantes com uma carreira na realizaçao essencialmente em projetos de televisao que tem aqui um trabalho simples, sem grandes truques que talvez tornem o filme algo pequeno para aquilo que o mesmo poderia ser. Esperamos mais para perceber a sua real valia nesta tarefa.
No cast WInslet e intensa e entrega-se a este tipo de personagens como poucas atrizes o fazem. Nao sendo propriamente um papel muito vincado na sua carreira e competente e demonstra bem a sua qualidade. Acaba por ter secundarios com alguma surpresa nos personagens, mas o filme e dominado por WInslet
O melhor - O twist da narraçao
O pior - Em termos de historia o filme segue uma linhagem demasiado simplista
Avaliação - C+
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