Desde o momento em que esta produçao foi anunciada as expetativas estavam lançadas não so pela presença de Ridley Scott mas acima de tudo por uma historia de rapto e fianças conhecida por todo o mundo e mais que isso um elenco de luxo pleno. Contudo o filme viria a ser conhecido pela opçao de mudar Kevin Spacey em cima da data de lançamento e filmar o filme todo nas partes em que o mesmo entrava. Mesmo com este precalço os resultados criticos ate foram positivos embora nunca tivesse nunca conseguido entrar na luta pelos premios algo que chegou a ser a sua propria ambiçao. Em termos comerciais o mediatismo nao favoreceu com resultados acima de tudo bastante modestos.
Sobre o filme, podemos dizer que é um filme feito de bons momentos e que oscila com outros em que o filme tem algumas dificuldades em ser intenso, principalmente nas dinamicas de rapto ao longo da sua maioria do tempo. Precebemos que o filme consegue ter intensidade nas questoes das disputas familiares e na ganacia de Getty mas quando foge dentro deste lado do filme este torna-se bem mais modesto, nem sempre conseguindo dar a força e a intensidade climatica que o filme talvez necessitasse.
Mas mesmo assim estamos obviamente perante um filme interessante, de uma historia interessante sobre pessoas. Fica a ideia que o precalço do filme acaba por se tornar em alguns momentos fatal pois fica a plena noçao que um Spacey ao seu mais alto nivel teria levado a intensidade do filme para outros patamares, que Plummer mesmo com um trabalho louvavel pelo contra relogio parece nao ter levado. Tambem no que diz respeito a gestao do tempo de filme entre o presente e o passado uma montagem mais linear poderia favorecer o impacto emocional do filme.
E este tipo de registo tem acontecido muito a Scott nos ultimos tempos, filmes competentes mas longe da mediania, sempre relacionado com produçoes algo confusas mesmo que nada tenham a ver consigo. Aqui fica mesmo a ideia que a base do filme poderia ser bem diferente nao fosse o escandalo Spacey acontecer, ja que desde ai o filme foi mais mediatico por motivos extra cinema.
A historia fala do rapto de um neto de um milionario que se recusa a pagar a fiança colocando o seu responsavel de segurança a tentar perceber a origem do crime, contudo rapidamente se percebe que o risco do neto esta mesmo em causa.
Em termos de argumento o filme tem sem duvidas alguns momentos de dialogos de primeira linha em todos os aspetos, alias nestes momentos o nivel narrativo do filme e de primeira linha, contudo nem sempre o filme consegue este equilbrio e isso faz-lhe oscilar entre otimos momentos e outros de menor qualidade.
E obvio que Scott nesta fase da sua vida pouco ou nada tem a apreender, o filme tem momentos de boa realizaçao com inspiraçao historica do cinema e tem a dificuldade de ter tido que filmear muitas cenas em tempo record e isso nao prejudica o filme. Se mais nao fosse este ponto tem de ser meritorio num realizador que apesar da idade continua a um ritmo de filmes bem elevado.
No cast Williams e uma das actrizes mais vesateis e dramaticamente eficientes do mercado e no filme tem essa capacidade. PLummer é eficaz num Getty diferente, mas ficamos com a saliva na boca com o que Spacey poderia ter feito. Por fim Whalberg e o lado comercial na personagem mais de entertenimento.
O melhor - Alguns dialogos de primeira linha.
O pior - TOdos nos vamos perguntar o que seria Getty de Spacey
Avaliação - B-
Saturday, March 31, 2018
Thursday, March 29, 2018
Furlough
Existem alguns pequenas produções que fruto da explosão momentanea dos seus interpretes acabam por ganhar algum mediatismo, ou mesmo ver a luz do dia em cinemas quando inicialmente era pensado para televisao. Talvez foi o que aconteceu com este pequeno road trip, que aproveitou a explosao mediatica de Tessa Thompson em Thor, para ver a luz do dia, sem grandes criticas. Em termos comerciais quase nenhum registo existiu de um filme que nasceu para ser pequeno.
SObre o filme temos aqui uma historia simples, num tipico filme de domingo a tarde com interpretes de primeira linha, alias acaba por ser a presença de Leo e a sua personagem que leva o filme para um padrao maior do que um filme de serie B ligeiro, positivo mas de procedimentos repetidos quando comparado com outros filmes do genero, alias tudo no filme e demasiado previsivel que rapidamente percebemos o que vai acontecer em seguida.
E obvio que o filme nunca teve em si ambiçao maior do que ser meia hora de cinema simples e procedimentos basicos a todos os niveis, em termos de personagens lineares, numa toada ligeiro mas que nunca tenta ser engraçado, sendo um filme com algum coraçao na boa vontade da personagem central, mesmo que com pouca dose de realismo, este e o tipico filme de facil elaboraçao e facil resposta do publico.
Talvez por isso e nas curtas ambiçoes, este seja um filme que rapidamente se esquece para alem da sua duraçao, nao e um filme que prejudica a carreira de quem nele intervem mas tambem nao e por ele que ninguem da o salto para outros nivel,, conseguindo contudo ir buscar algumas atrizes a algum tempo desaparecidas como Paquin e Goldberg.
A historia fala de um jovem guarda prisional que tem como tarefa levar uma condenada a uma visita domiciliaria durante um filme de semana com o pressuposto de visitar a mae, contudo esta road trip vai ser uma confusao para ambas.
Em termos de argumento tudo vai pelo mais facil e pelo ja conhecido quer em termos de personagens e dialogos, mas principalmente em termos de desenvolvimento narrativo. Tem uma toada suave nem nunca ser engraçado embora me pareça que isso nunca foi realmente objetivo.
Na realização Laurie Collyer que teve o seu maior reconhecimento em Sherrybabe tem aqui um filme no feminino de imagem simples, pensado certamente como telefilme. Nao e neste registo que ninguem chama a atençao principalmente num filme com pouca ambiçao.
Eu confesso que considero Melissa Leo uma das melhores actrizes e mais versateis da atualidade a capacidade que ela tem de ser ligeira e intensa e como poucas e merecia mais destaque, mesmo sendo uma vencedora de oscar. Aqui demonstra uma faceta mais suave e mais descontraida que tambem cabe bem. THomson e o coraçao do filme, num registo que encaixa com a sua imagem.
O melhor - Mellissa Leo versao descontraida
O pior - A falta de risco do filme
Avaliação - C
SObre o filme temos aqui uma historia simples, num tipico filme de domingo a tarde com interpretes de primeira linha, alias acaba por ser a presença de Leo e a sua personagem que leva o filme para um padrao maior do que um filme de serie B ligeiro, positivo mas de procedimentos repetidos quando comparado com outros filmes do genero, alias tudo no filme e demasiado previsivel que rapidamente percebemos o que vai acontecer em seguida.
E obvio que o filme nunca teve em si ambiçao maior do que ser meia hora de cinema simples e procedimentos basicos a todos os niveis, em termos de personagens lineares, numa toada ligeiro mas que nunca tenta ser engraçado, sendo um filme com algum coraçao na boa vontade da personagem central, mesmo que com pouca dose de realismo, este e o tipico filme de facil elaboraçao e facil resposta do publico.
Talvez por isso e nas curtas ambiçoes, este seja um filme que rapidamente se esquece para alem da sua duraçao, nao e um filme que prejudica a carreira de quem nele intervem mas tambem nao e por ele que ninguem da o salto para outros nivel,, conseguindo contudo ir buscar algumas atrizes a algum tempo desaparecidas como Paquin e Goldberg.
A historia fala de um jovem guarda prisional que tem como tarefa levar uma condenada a uma visita domiciliaria durante um filme de semana com o pressuposto de visitar a mae, contudo esta road trip vai ser uma confusao para ambas.
Em termos de argumento tudo vai pelo mais facil e pelo ja conhecido quer em termos de personagens e dialogos, mas principalmente em termos de desenvolvimento narrativo. Tem uma toada suave nem nunca ser engraçado embora me pareça que isso nunca foi realmente objetivo.
Na realização Laurie Collyer que teve o seu maior reconhecimento em Sherrybabe tem aqui um filme no feminino de imagem simples, pensado certamente como telefilme. Nao e neste registo que ninguem chama a atençao principalmente num filme com pouca ambiçao.
Eu confesso que considero Melissa Leo uma das melhores actrizes e mais versateis da atualidade a capacidade que ela tem de ser ligeira e intensa e como poucas e merecia mais destaque, mesmo sendo uma vencedora de oscar. Aqui demonstra uma faceta mais suave e mais descontraida que tambem cabe bem. THomson e o coraçao do filme, num registo que encaixa com a sua imagem.
O melhor - Mellissa Leo versao descontraida
O pior - A falta de risco do filme
Avaliação - C
Wednesday, March 28, 2018
The Death of Stalin
Nos ultimos anos a comedia internacional tem estado algo repetitiva e sem grandes ideias apostada em graça de humor fisico ou sobre sexo, e como tal tem conquistado a maioria dos espetadores. Este ano e num circuito mais independente surgiu esta comedia historica que apos os primeiros visionamentos acabou por conquistar a critica com avaliações muito positivas. Comercialmente tendo em conta que esta longe de ser um filme de grande publico podemos facilmente considerar o resultado como positivo.
SObre o filme eu confesso que comedias historias sao sempre duas componentes dificeis de assimilar principalmente porque podem ser mal interpretadas, mas este acaba por ser um filme com uma tradiçao ou estilo de comedia em desuso mas que funciona em pleno com graça com originalidade com um estilo teatral de satira antiga mas que nos da um filme completamente diferente do que estamos habituados em comedia.
Do lado negativo talvez o facto do filme satirizar em demasia o poderio de uma nação, ainda para mais numa altura em que a diabolizaçao da Russia voltou ao de cima este e um filme que toca num dos periodos mais negros daquele pais e que ironiza com valores como a vida no sentido de fazer a comedia funcionar, contudo sublinha-se que esse risco e ganho ja que o film realmente consegue funcionar na maior parte das graças.
E obvio que o filme beneficia de ser tradicional e fugir as modas atuais principalmente do seu genero, o que lhe da algum caracter vintagem em todos os aspetos e que surpreende, ja que caso surgissem mais filmes do mesmo genero talvez a surpresa pelo resultado do filme nao tivesse sido tao fulgurante
A historia fala nos momentos antes e depois da morte de Stalin e a luta pelo poder entre individualidades com o objetivo de liderar a UNiao Sovietica.
Em termos de argumento temos uma ideia interessante que é dar o lado historico de um combate de sucessao com um humor muito proprio, acima de tudo potenciado em dialogos diferentes e que funcionam quer em termos de estilo quer em termos comicos.
Na realizaçao Ianucci tem sido ultimamente muito falado pelo sucesso deste filme realizado com mestria e com um tradicionalismo que fuciona, para alguem que vem de uma serie de sucesso na televisao talvez este seja um bom salto para a setima arte.
E no cast que penso que o filme poderia ir mais longe, Buscemi parece-me funcional, mesmo que a caracterizaçao nem sempre o ajude, e ao seu lado Simon Russel Beale merecem o melhor destaque, nos secundarios algumas boas escolhas como Friend e Isaacs outras que poderiam ser mais rentabilizadas.
O melhor - A junçao do historico com humor muito funcional
O pior - E obvio que o filme vale mais pela diferenciaçao do contexto
Avaliação - B
SObre o filme eu confesso que comedias historias sao sempre duas componentes dificeis de assimilar principalmente porque podem ser mal interpretadas, mas este acaba por ser um filme com uma tradiçao ou estilo de comedia em desuso mas que funciona em pleno com graça com originalidade com um estilo teatral de satira antiga mas que nos da um filme completamente diferente do que estamos habituados em comedia.
Do lado negativo talvez o facto do filme satirizar em demasia o poderio de uma nação, ainda para mais numa altura em que a diabolizaçao da Russia voltou ao de cima este e um filme que toca num dos periodos mais negros daquele pais e que ironiza com valores como a vida no sentido de fazer a comedia funcionar, contudo sublinha-se que esse risco e ganho ja que o film realmente consegue funcionar na maior parte das graças.
E obvio que o filme beneficia de ser tradicional e fugir as modas atuais principalmente do seu genero, o que lhe da algum caracter vintagem em todos os aspetos e que surpreende, ja que caso surgissem mais filmes do mesmo genero talvez a surpresa pelo resultado do filme nao tivesse sido tao fulgurante
A historia fala nos momentos antes e depois da morte de Stalin e a luta pelo poder entre individualidades com o objetivo de liderar a UNiao Sovietica.
Em termos de argumento temos uma ideia interessante que é dar o lado historico de um combate de sucessao com um humor muito proprio, acima de tudo potenciado em dialogos diferentes e que funcionam quer em termos de estilo quer em termos comicos.
Na realizaçao Ianucci tem sido ultimamente muito falado pelo sucesso deste filme realizado com mestria e com um tradicionalismo que fuciona, para alguem que vem de uma serie de sucesso na televisao talvez este seja um bom salto para a setima arte.
E no cast que penso que o filme poderia ir mais longe, Buscemi parece-me funcional, mesmo que a caracterizaçao nem sempre o ajude, e ao seu lado Simon Russel Beale merecem o melhor destaque, nos secundarios algumas boas escolhas como Friend e Isaacs outras que poderiam ser mais rentabilizadas.
O melhor - A junçao do historico com humor muito funcional
O pior - E obvio que o filme vale mais pela diferenciaçao do contexto
Avaliação - B
Sunday, March 25, 2018
Paddington 2
Tres anos apos um dos ursos mais conhecidos da animaçao mundial ter tido o seu filme, surgiu a sua sequela, e ao contrario do habitual rapidamente se percebeu que este segundo filme em termos criticos iria ser bem melhor recebido do que o original, com avaliaçoes excecionais que lhe valeu entre outras coisas diversas nomeaçoes para os Baftas, premios da academia britanica. Claro que existe sempre resistencia dos EUA em receber produtos totalmente britanicos dai que comercialmente os registos voltem a ser bem melhores fora de portas do que propriamente na terra do tio Sam.
Eu confesso que não fui um entusiasta do primeiro filme, pois achava que do ponto de vista narrativo era demasiado comum e por outro lado do ponto de vista tecnico nao observei grandes elementos que merecessem sublinhado para alem de um estilo particular de contar a historia. POis bem este segundo filme arrebatou-me principalmente por uma beleza estetica que parece saido de um conto de sonhos com uma produçao de primeira linha o qual acabou por potenciar e muito uma historia declaradamente para os mais pequenos.
E um filme recheado de detalhes cada imagem, cada segmento parece pensado e desenhado ao minimo promenor, com uma precisao estetica pouco vista, e que leva o filme para uma primeira linha de qualidade, ficamos arrebatados pela forma como tudo é pensado nesta componente e mais que isso pela facilidade com que o filme cria historias dentro de si propria, sempre com uma abordagem diferenciada e artistica.
Talvez por isso e facil perceber que Paddington 2 e um dos melhores filmes infanto juvenis dos ultimos anos e talvez o melhor com a componente live action, nao precisando de uma historia brilhante ou de sair do seu terreno de humor simples e procedimentos simples para em todos os outros componentes ir para um nivel de prefecionismo que o conduziu aos premios maiores no Reino Unido.
O filme continua a seguir a pisadas do urso mais conhecido de inglaterra, agora acusado de roubar um precioso livro de uma loja de antiguidades. Enquanto esta na prisao a sua familia vai tentar perceber quem foi o real autor deste roubo.
Em termos de argumento o filme e simples, numa historia de crianças, de procedimentos imples de sentimentos simples, com alguma intriga de forma a permitir que o flme permaneça a bom ritmo para uma duração elevada tendo em conta o publico prioritario, nao e um poço de originalidade neste particular mas acaba por funcionar.
Na realização temos uma repetiçao do leme para Paul King um realizador britanico que teve nesta saga os seus trabalhos mais mediaticos e no qual se nota uma evolução tremenda do primeiro filme para este, temos obvimanete aqui um filme esteticamente brilhante e isso apenas esta ao alcance de alguns.
No cast a repetiçao tipica dos papeis do primeiro filme com alteração do vilão, agora um Hugh Grant multifacetado com uma interpretação interessante mas longe do esterismo causado e que lhe valeu inclusivamente a nomeaçao para melhor ator secundario nos bafta.
O melhor - O primor estetico do filme, brilhante.
O pior - Ser um filme declaradamente para crianças
Avaliação - B+
Eu confesso que não fui um entusiasta do primeiro filme, pois achava que do ponto de vista narrativo era demasiado comum e por outro lado do ponto de vista tecnico nao observei grandes elementos que merecessem sublinhado para alem de um estilo particular de contar a historia. POis bem este segundo filme arrebatou-me principalmente por uma beleza estetica que parece saido de um conto de sonhos com uma produçao de primeira linha o qual acabou por potenciar e muito uma historia declaradamente para os mais pequenos.
E um filme recheado de detalhes cada imagem, cada segmento parece pensado e desenhado ao minimo promenor, com uma precisao estetica pouco vista, e que leva o filme para uma primeira linha de qualidade, ficamos arrebatados pela forma como tudo é pensado nesta componente e mais que isso pela facilidade com que o filme cria historias dentro de si propria, sempre com uma abordagem diferenciada e artistica.
Talvez por isso e facil perceber que Paddington 2 e um dos melhores filmes infanto juvenis dos ultimos anos e talvez o melhor com a componente live action, nao precisando de uma historia brilhante ou de sair do seu terreno de humor simples e procedimentos simples para em todos os outros componentes ir para um nivel de prefecionismo que o conduziu aos premios maiores no Reino Unido.
O filme continua a seguir a pisadas do urso mais conhecido de inglaterra, agora acusado de roubar um precioso livro de uma loja de antiguidades. Enquanto esta na prisao a sua familia vai tentar perceber quem foi o real autor deste roubo.
Em termos de argumento o filme e simples, numa historia de crianças, de procedimentos imples de sentimentos simples, com alguma intriga de forma a permitir que o flme permaneça a bom ritmo para uma duração elevada tendo em conta o publico prioritario, nao e um poço de originalidade neste particular mas acaba por funcionar.
Na realização temos uma repetiçao do leme para Paul King um realizador britanico que teve nesta saga os seus trabalhos mais mediaticos e no qual se nota uma evolução tremenda do primeiro filme para este, temos obvimanete aqui um filme esteticamente brilhante e isso apenas esta ao alcance de alguns.
No cast a repetiçao tipica dos papeis do primeiro filme com alteração do vilão, agora um Hugh Grant multifacetado com uma interpretação interessante mas longe do esterismo causado e que lhe valeu inclusivamente a nomeaçao para melhor ator secundario nos bafta.
O melhor - O primor estetico do filme, brilhante.
O pior - Ser um filme declaradamente para crianças
Avaliação - B+
Father Figures
Owen Wilson e Ed Helms sao duas figuras contornaveis de um cinema de comedia de desgaste rapido mas que tem objetivos muito comerciais no cinema imediato. Este ano surgiu um filme em plena epoca de natal que reunia ambos numa tipica comedia familiar. Os resultados criticos foram bastante negativos com avaliações muito pesadas para o filme e talvez por isso comercialmente o filme acabou por se tornar facilmente num dos floops comerciais daquele periodo.
Wilson e Helms sao dois actores que se dedicam em exclusivo a comedia sendo que no caso do primeiro ainda existe alguns oasis principalmente nas colaboraçoes com Wes Anderson, pois este filme e o obvio entre ambos usando a imagem tipica de ambos no registo numa comedia tipica de road trip entre personagens distintas com personagens que aparecem e desaparecem e que nunca conseguem impulsionar o filme para altoos niveis em termos de graça que é quase sempre não so demasiado previsivel como muitas vezes a tentativa comica acaba por falhar.
E quando uma comedia em exclusivo sem grande abrangencia nao consegue funcionar no seu obejtivo principal quase sempre não pode ser um filme de primeira linha, mesmo que o final acabe por ser algo surpreendente e pouco esperado certo e que ao longo de quase duas horas o filme tem um ritmo interessante mas basicamente se divide em scetchs muitos deles, ou melhor quase todos sem qualquer tipo de graça.
EM suma o tipico filme que reune dois comediantes num filme que usa apenas a imagem que ambos tem na comedia, sem esforço de dar um filme diferente de trabalhar num argumento ou numa historia que se diferenciasse e quando assim se trata a mediocridade do projeto quase o leva imediatamente ao esquecimento apos o seu lançamento.
A historia fala de dois irmaos gemeos que no casamento da mae tentam perceber quem na realidade e o seu pai, o que os leva a uma road trip onde vao conhecer as diferentes relaçoes naquela epoca da sua mae.
O argumento tem um principio facil de funcionar e que deixa tudo dependente na forma como cada segmento funciona em termos humoristicos. POis bem aqui parece que o filme nao funciona porque nenhuma das personagens e particularmente engraçada e mais que isso nenhuma situação funciona na plenitude.
Na realizaçao temos a estreia de SHer usualmente cinematografo de comedias de algum sucesso que aqui tem uma realizaçao de procedimentos simples na tipica comedia familiar americana, onde a camara muitas vezes e o veiculo da piada.,
Em termos de cast pouco ou nenhum risco Wilson e Helms esta nos bonecos comuns, em carreiras que cairam totalmente na repetiçao filme apos filme, contudo num mercado de comedia ainda com algumas produçoes vao conseguindo alimentar carreiras contudo estagnadas em termos de evoluçao.
O melhor - O final
O pior - Nenhum dos segmentos funcionar em termos comicos
Avaliação - C-
Wilson e Helms sao dois actores que se dedicam em exclusivo a comedia sendo que no caso do primeiro ainda existe alguns oasis principalmente nas colaboraçoes com Wes Anderson, pois este filme e o obvio entre ambos usando a imagem tipica de ambos no registo numa comedia tipica de road trip entre personagens distintas com personagens que aparecem e desaparecem e que nunca conseguem impulsionar o filme para altoos niveis em termos de graça que é quase sempre não so demasiado previsivel como muitas vezes a tentativa comica acaba por falhar.
E quando uma comedia em exclusivo sem grande abrangencia nao consegue funcionar no seu obejtivo principal quase sempre não pode ser um filme de primeira linha, mesmo que o final acabe por ser algo surpreendente e pouco esperado certo e que ao longo de quase duas horas o filme tem um ritmo interessante mas basicamente se divide em scetchs muitos deles, ou melhor quase todos sem qualquer tipo de graça.
EM suma o tipico filme que reune dois comediantes num filme que usa apenas a imagem que ambos tem na comedia, sem esforço de dar um filme diferente de trabalhar num argumento ou numa historia que se diferenciasse e quando assim se trata a mediocridade do projeto quase o leva imediatamente ao esquecimento apos o seu lançamento.
A historia fala de dois irmaos gemeos que no casamento da mae tentam perceber quem na realidade e o seu pai, o que os leva a uma road trip onde vao conhecer as diferentes relaçoes naquela epoca da sua mae.
O argumento tem um principio facil de funcionar e que deixa tudo dependente na forma como cada segmento funciona em termos humoristicos. POis bem aqui parece que o filme nao funciona porque nenhuma das personagens e particularmente engraçada e mais que isso nenhuma situação funciona na plenitude.
Na realizaçao temos a estreia de SHer usualmente cinematografo de comedias de algum sucesso que aqui tem uma realizaçao de procedimentos simples na tipica comedia familiar americana, onde a camara muitas vezes e o veiculo da piada.,
Em termos de cast pouco ou nenhum risco Wilson e Helms esta nos bonecos comuns, em carreiras que cairam totalmente na repetiçao filme apos filme, contudo num mercado de comedia ainda com algumas produçoes vao conseguindo alimentar carreiras contudo estagnadas em termos de evoluçao.
O melhor - O final
O pior - Nenhum dos segmentos funcionar em termos comicos
Avaliação - C-
Friday, March 23, 2018
Josie
A tão dificil passagem da televisão para o cinema é um dos muitos desafios que alguns actores passam em determinada altura da sua carreira. Este filme reune duas gerações de actores com esse proposito, um que nunca conseguiu entrar numa primeira linha do cinema pese embora tenha sido uma figura da televisão e uma jovem em ascenção de carreira apostada em dar o salto. Este pequeno filme apresentado em pequenos festivais não foi propriamente bem recebido pela critica com avaliações essencialmente negativas, sendo que comercialmente a sua pequena dimensão não lhes premitiu grandes voos.
SObre o filme temos aqui um Thriller como uma intensidade implicita interessante que nem sempre é facil de criar principalmente na tensão sexual entre os protagonistas e mais que isso na forma como o desnorte da personagem central vai aumentando na duração do filme, é obvio que apos a revelação final percebemos que o filme parece-nos demasiado curto e nem sempre com grande coerencia mas numa altura em que tantos filmes não conseguem os minimos a que se propões acho exagerado a má recepção a um filme como este.
E obvio que se tratando de um pequeno filme independente possam surgir alguns cliches e aqui parece-me que o avançar rapido da relação acaba por ser um deles, bem como a forma como tudo corre bem no final proposto, a falta de um happy ending acaba por dar ao filme o lado mais escuro que quer ter, mas parece que principalmente na ligação entre as personagens centrais o filme poderia e deveria ser mais trabalhado.
ENfim um pequeno filme que se vê bem, que tenta nos surpreender e que nos causa alguma expetativa na forma como tudo vai acabar. Atalha um pouco na fase final para fazer funcionar a sua ideia de base, não o faz de uma forma brilhante mas não podemos dizer que no final essa escolha não funciona para o resultado final.
A historia fala de um ex guarda prisional do corredor da morte que apos abandonar a profissao resguarda-se numa pequena cidade que vai sofrer alterações na sua vida com a chegada ao motel onde vive de uma adolescente que lhe vai chamar a atenção.
Em termos de argumento o filme fala de alguns pontos interessantes pese embora nao os explore a fundo como o desajuste sexual acompanhado da solidão e mais que isso as repercurssões dos trabalhadores dos corredores da morte, algo que o cinema ainda não deu grande atenção. Nao e um filme muito denso com grandes objetivos mas funciona na expetativa que cria.
Na realização de Eric England procedimentos simples focado nos personagens num filme de baixo curso. A recepção não foi a melhor para um realizador que ate ao momento ainda não fugiu ao anonimato e nao me parece que sera neste filme que o conseguira fazer.
Em termos de cast dois resultados diferentes, Turner funciona bem no lado de Lolita pela forma como consegue ter um lado mais inocente com um lado mais enigmatico, Já Mcdermot parece intenso do ponto de vista fisico mas as dificuldades dramaticas que sempre impediram outros voos acabam por ser mais vincadas em filmes dramaticamente mais exigentes como este.
O melhor - As tensões implicitas nas personagens
O pior - O atalho final
Avaliação - C+
SObre o filme temos aqui um Thriller como uma intensidade implicita interessante que nem sempre é facil de criar principalmente na tensão sexual entre os protagonistas e mais que isso na forma como o desnorte da personagem central vai aumentando na duração do filme, é obvio que apos a revelação final percebemos que o filme parece-nos demasiado curto e nem sempre com grande coerencia mas numa altura em que tantos filmes não conseguem os minimos a que se propões acho exagerado a má recepção a um filme como este.
E obvio que se tratando de um pequeno filme independente possam surgir alguns cliches e aqui parece-me que o avançar rapido da relação acaba por ser um deles, bem como a forma como tudo corre bem no final proposto, a falta de um happy ending acaba por dar ao filme o lado mais escuro que quer ter, mas parece que principalmente na ligação entre as personagens centrais o filme poderia e deveria ser mais trabalhado.
ENfim um pequeno filme que se vê bem, que tenta nos surpreender e que nos causa alguma expetativa na forma como tudo vai acabar. Atalha um pouco na fase final para fazer funcionar a sua ideia de base, não o faz de uma forma brilhante mas não podemos dizer que no final essa escolha não funciona para o resultado final.
A historia fala de um ex guarda prisional do corredor da morte que apos abandonar a profissao resguarda-se numa pequena cidade que vai sofrer alterações na sua vida com a chegada ao motel onde vive de uma adolescente que lhe vai chamar a atenção.
Em termos de argumento o filme fala de alguns pontos interessantes pese embora nao os explore a fundo como o desajuste sexual acompanhado da solidão e mais que isso as repercurssões dos trabalhadores dos corredores da morte, algo que o cinema ainda não deu grande atenção. Nao e um filme muito denso com grandes objetivos mas funciona na expetativa que cria.
Na realização de Eric England procedimentos simples focado nos personagens num filme de baixo curso. A recepção não foi a melhor para um realizador que ate ao momento ainda não fugiu ao anonimato e nao me parece que sera neste filme que o conseguira fazer.
Em termos de cast dois resultados diferentes, Turner funciona bem no lado de Lolita pela forma como consegue ter um lado mais inocente com um lado mais enigmatico, Já Mcdermot parece intenso do ponto de vista fisico mas as dificuldades dramaticas que sempre impediram outros voos acabam por ser mais vincadas em filmes dramaticamente mais exigentes como este.
O melhor - As tensões implicitas nas personagens
O pior - O atalho final
Avaliação - C+
Thursday, March 22, 2018
Beast of Burden
Passar de um actor juvenil de grande sucesso e com uma personagem bastante marcante para um actor adulto por si só não é uma tarefa facil que Daniel Radcliff tem tentado fazer com melhores e piores momentos. Este ano surgiu mais uma tentativa neste pequeno filme de acção que obteve uma reação critica algo negativa e que não conseguiu qualquer visibilidade que tornasse o filme significativo em termos comerciais.
Sobre o filme já foi demasiadas vezes utilizada a estrategia do filme em que alguem preso num pequeno espaço em contacto com diversas pessoas tem que tomar decisoes rapidas, desde cabines telefonicas, pianos e carros tudo ja foi feito neste segmento dai que a originalidade do filme em transportar o que foi feito para um avião esta longe de por si ser significativo. O problema e mesmo que o filme não consegue nunca ter a envolvencia suficiente para criar uma dinamica que torna a intensidade psicologia do filme suficiente para sustentar o filme e tudo se torna rapidamente pouco ou nada interessante.
E o problema sai no facilitismo da criação da historia que cai em quase todos os cliches dos maus e dos bons, e mais que isso tudo parece correr mal ate que corre bem, esta pouca intensidade e pouco trabalho do filme, que caminha para um Happy ending sem qualquer tipo de significativo não funciona e o filme rapidamente percebe na forma como gere os Flashbacks que nao vai funcionar e isso concretiza-se a cada minutos de filme.
Por vezes e facil pegar em ideias ja usadas e tentar faze-las funcionar noutros contextos mas usualmente percebe-se que estes filmes sao meras copias com pouco talento de quem criou a ideia. Dai que temos aqui um filme fraco, sem intensidade, sem a capacidade de criar sequencias de acção que mais não é do que noventa minutos de copias de outros filmes.
A historia fala de um piloto de aviação que em face de um problema de saude da sua esposa aceita fazer um carregamento ilegal, contudo durante o voo de regresso nos diferentes contactos que faz vai perceber que esta num caminho sem saida que podera colocar em causa tudo a sua volta.
No argumento um conjunto de cliches retirados de outros filmes que juntos quase nunca funcionam, num filme sem personagens com uma intriga replicada e que não consegue alimentar a sua curta duraçao.
Na realizaçao temos um jovem realizador sueco que torna o filme o mais minimalista possivel sem força sem impacto e que acaba por tambem ele nao saber funcionar com a forma como os flashbacks sao introduzidos e mais que isso com o numero infindavel de vezes que mostra o aviao por fora.
No cast Radcliff e esforçado no filme mas nunca consegue ser convincente demonstrando algumas lacunas interpretativas em termos dramaticos que ja tinha demonstrado noutros filmes. Ja esteve mais perto de fazer vingar o seu estilo do que propriamente neste filme.
O melhor - A curta duração
O pior - Ser um filme que copia erradamente muito do que outros filmes fizeram
Avaliação - D+
Sobre o filme já foi demasiadas vezes utilizada a estrategia do filme em que alguem preso num pequeno espaço em contacto com diversas pessoas tem que tomar decisoes rapidas, desde cabines telefonicas, pianos e carros tudo ja foi feito neste segmento dai que a originalidade do filme em transportar o que foi feito para um avião esta longe de por si ser significativo. O problema e mesmo que o filme não consegue nunca ter a envolvencia suficiente para criar uma dinamica que torna a intensidade psicologia do filme suficiente para sustentar o filme e tudo se torna rapidamente pouco ou nada interessante.
E o problema sai no facilitismo da criação da historia que cai em quase todos os cliches dos maus e dos bons, e mais que isso tudo parece correr mal ate que corre bem, esta pouca intensidade e pouco trabalho do filme, que caminha para um Happy ending sem qualquer tipo de significativo não funciona e o filme rapidamente percebe na forma como gere os Flashbacks que nao vai funcionar e isso concretiza-se a cada minutos de filme.
Por vezes e facil pegar em ideias ja usadas e tentar faze-las funcionar noutros contextos mas usualmente percebe-se que estes filmes sao meras copias com pouco talento de quem criou a ideia. Dai que temos aqui um filme fraco, sem intensidade, sem a capacidade de criar sequencias de acção que mais não é do que noventa minutos de copias de outros filmes.
A historia fala de um piloto de aviação que em face de um problema de saude da sua esposa aceita fazer um carregamento ilegal, contudo durante o voo de regresso nos diferentes contactos que faz vai perceber que esta num caminho sem saida que podera colocar em causa tudo a sua volta.
No argumento um conjunto de cliches retirados de outros filmes que juntos quase nunca funcionam, num filme sem personagens com uma intriga replicada e que não consegue alimentar a sua curta duraçao.
Na realizaçao temos um jovem realizador sueco que torna o filme o mais minimalista possivel sem força sem impacto e que acaba por tambem ele nao saber funcionar com a forma como os flashbacks sao introduzidos e mais que isso com o numero infindavel de vezes que mostra o aviao por fora.
No cast Radcliff e esforçado no filme mas nunca consegue ser convincente demonstrando algumas lacunas interpretativas em termos dramaticos que ja tinha demonstrado noutros filmes. Ja esteve mais perto de fazer vingar o seu estilo do que propriamente neste filme.
O melhor - A curta duração
O pior - Ser um filme que copia erradamente muito do que outros filmes fizeram
Avaliação - D+
Wednesday, March 21, 2018
Annihilation
Alex Garland surpreendeu há alguns anos atras quando o seu Ex-machina se tornou de repente um sucesso comercial e critico que o colocou como um argumentista e realizador de referência no mundo da ficção cientifica. Este ano e com um elenco quase todo feminino surgia o seu novo filme. Pese embora as avaliaçoes tenham sido positivas a recepção foi demasiado mista o que conduziu a uma ação sem paralelo do filme estrear em cinemas nos EUA mas ir diretamente para a NEtflix em quase todo o mundo. Por este aspeto em termos comerciais nos EUA os resultados de bilheteira não foram entusiasmantes para um filme com um nivel produtivo elevado.
SObre o filme, um dos problemas que muitos lhe colocam é ser demasiado confuso e intlectualizado, pois bem eu colocarei mais alguns problemas que eu acho que não fazem o filme funcionar, desde logo as opções de coerência como uso de fatos em alguns momentos e noutros não, a ausencia de equipas mistas na operação entre outros pontos, fazem com que em termos de coerencia logica do argumento o filme tenha diversas falhas e isso vai para o lado mais superficial da historia.
No restante temos obviamente um filme com uma ideia original, nem sempre facil de perceber ou explicar mas que no filme acaba por ter pouco impacto, principalmente comparado com a agressividade das sequencias de acção, demonstrando que o filme nem sempre tem claro a sua opção em termos de estilo que quer ser, vacilando entre o lado mais cerebral e musculado, fazendo apenas a opção pelo primeiro na escolha final.
Por tudo isto parece-me claro que o lado estetico do filme acaba por ser aquele que melhor resulta, o filme tem uma fotografia muito interessante, bem produzido e realizado. Em termos de historia parece-me obvio que tratando do mesmo tema outros filmes tiveram mais força e acima de tudo resultaram numa historia mais compacta.
A historia fala de um grupo de biologas que é enviada para um espaço que após uma explusão se tornou particularmente estranho tentando perceber o que realmente ocorre no seu interior e quais os perigos para a nossa humanidade.
o argumento de Garland é ambicioso, é possivel reconhecer que a ideia de base ate poderia funcionar mas o filme tem problemas de concretização, muito por culpa de personagens que nem sempre são interessantes ou de grande impacto, e numa premissa de dificil execução que nem sempre é totalmente compreendida.
Na realização Garland tem atributos principalmente na componente estetica, e demonstra estar a subir de nivel, necessitando quem sabe de um argumento mais simples para dar o salto que talvez já merecia com Ex-Machina.
No cast temos um filme liderado por mulheres com Portman a dar o lado fisico e dramatico das suas qualidades. Parece-me que a actriz tem atributos a mais para a personagem que nem sempre recorre da melhor maneira a eles. O mesmo relativamente a Jason leigh e Isaacs. Nao e um filme de grandes interpretaçoes
O melhor - A fotografia
O pior - Fica a ideia que a mensagem que o filme quer passar não chega
Avaliação - C
SObre o filme, um dos problemas que muitos lhe colocam é ser demasiado confuso e intlectualizado, pois bem eu colocarei mais alguns problemas que eu acho que não fazem o filme funcionar, desde logo as opções de coerência como uso de fatos em alguns momentos e noutros não, a ausencia de equipas mistas na operação entre outros pontos, fazem com que em termos de coerencia logica do argumento o filme tenha diversas falhas e isso vai para o lado mais superficial da historia.
No restante temos obviamente um filme com uma ideia original, nem sempre facil de perceber ou explicar mas que no filme acaba por ter pouco impacto, principalmente comparado com a agressividade das sequencias de acção, demonstrando que o filme nem sempre tem claro a sua opção em termos de estilo que quer ser, vacilando entre o lado mais cerebral e musculado, fazendo apenas a opção pelo primeiro na escolha final.
Por tudo isto parece-me claro que o lado estetico do filme acaba por ser aquele que melhor resulta, o filme tem uma fotografia muito interessante, bem produzido e realizado. Em termos de historia parece-me obvio que tratando do mesmo tema outros filmes tiveram mais força e acima de tudo resultaram numa historia mais compacta.
A historia fala de um grupo de biologas que é enviada para um espaço que após uma explusão se tornou particularmente estranho tentando perceber o que realmente ocorre no seu interior e quais os perigos para a nossa humanidade.
o argumento de Garland é ambicioso, é possivel reconhecer que a ideia de base ate poderia funcionar mas o filme tem problemas de concretização, muito por culpa de personagens que nem sempre são interessantes ou de grande impacto, e numa premissa de dificil execução que nem sempre é totalmente compreendida.
Na realização Garland tem atributos principalmente na componente estetica, e demonstra estar a subir de nivel, necessitando quem sabe de um argumento mais simples para dar o salto que talvez já merecia com Ex-Machina.
No cast temos um filme liderado por mulheres com Portman a dar o lado fisico e dramatico das suas qualidades. Parece-me que a actriz tem atributos a mais para a personagem que nem sempre recorre da melhor maneira a eles. O mesmo relativamente a Jason leigh e Isaacs. Nao e um filme de grandes interpretaçoes
O melhor - A fotografia
O pior - Fica a ideia que a mensagem que o filme quer passar não chega
Avaliação - C
The Party
Estreado em pleno Festival de Berlim de 2017 este pequeno filme da veterana Sally Potter chamou a atenção pelo seu estilo teatral e mais que isso pela sua curta duração. Os resultados criticos do filme foram positivos sem no entanto ter o entusiasmo necessario para mais altos voos. Comercialmente temos aqui um filme pouco ambicioso neste aspecto pelo que os curtos resultados refletem essa mesma dificuldade.
Sobre o filme eu confesso que usualmente os filmes que são realizados como se de uma peça de teatro se tratasse não são propriamente obras que me causem grande entusiasmo porque penso que a diferenciação de artes e uma realidade e que por algum motivo elas coabitam. Dai que pense que principalmente na primeira fase, a da introdução das personagens tudo parece demasiado confuso, barulhento e movimentado não permitindo a objetividade que por vezes o cinema tem de ter, principalmente na relaçao entre dialogos.
COm a entrada da intriga principal penso que o filme ganha vida, ganha estilo proprio principalmente depois de definir e bem as personagens revelando-nos diferentes twists que nos dão um argumento mais que interessante, curioso com todos a saberem ocupar os seus lugares, e com a musica a ocupar um plano de destaque principalmente Verdes Anos de Carlos Paredes.
Por tudo isto ficamos com a sensação que o argumento torna The Party num filme interessante mas todos somos capazes de perceber que tornaria ainda melhor uma peça de teatro com um leque de actores interessante, o facto das personagens nunca sairem de cena fica sempre melhor num teatro aberto ao publico do que fechado na lente de uma camara, e talvez por isso o filme nao va mais longe.
A historia fala de uma serie de amigos que se reunem na casa de um dos elementos do grupo que acaba de ser convidada para ministra, contudo rapidamente a reunião que se previa festiva torna-se num conjunto de revelaçoes que colcoará todos em conflito.
Em termos de argumento o filme não é imediato mas depois de nos dar a posiçao de cada personagem sabe utilizar as valencias da mesma para nos dar um filme diferente, surpreendente e com uma serie de twist que funcionam bem na marcação do ritmo. Em termos de dialogo nem sempre tem a objetividade necessaria.
Quando se chega a determinada idade e não se conseguiu chegar a primeira linha de Hollywood e usual os filmes terem mais risco e ficarem menos dependentes daquilo que os outros vao achar dele. E penso que Potter tem aqui um dos melhores filmes da carreira com simplicidade e longe da ambiçao que ja demonstrou noutra fase da carreira e que nunca conseguiu fazrer sublinhar o seu nome numa primeira linha de realizadores.
No cast temos um leque de actores ligados ao teatro de nome que aqui preenchem perfeitamente o espaço que tem de ocupar. Os maiores destaques surgem para Clarckson e Scott Thomas que acabam por ganhar a maioria das cenas, fruto de papeis mais imponentes. COnfesso que relativamente a Spall tenho dificuldades de gostar da sua forma de atuar algo repetitiva mesmo em papeis diferentes.
O melhor - A forma como filme enreda numa sucessao de twists
O pior - Demasiado teatral
Avaliação - B-
Sobre o filme eu confesso que usualmente os filmes que são realizados como se de uma peça de teatro se tratasse não são propriamente obras que me causem grande entusiasmo porque penso que a diferenciação de artes e uma realidade e que por algum motivo elas coabitam. Dai que pense que principalmente na primeira fase, a da introdução das personagens tudo parece demasiado confuso, barulhento e movimentado não permitindo a objetividade que por vezes o cinema tem de ter, principalmente na relaçao entre dialogos.
COm a entrada da intriga principal penso que o filme ganha vida, ganha estilo proprio principalmente depois de definir e bem as personagens revelando-nos diferentes twists que nos dão um argumento mais que interessante, curioso com todos a saberem ocupar os seus lugares, e com a musica a ocupar um plano de destaque principalmente Verdes Anos de Carlos Paredes.
Por tudo isto ficamos com a sensação que o argumento torna The Party num filme interessante mas todos somos capazes de perceber que tornaria ainda melhor uma peça de teatro com um leque de actores interessante, o facto das personagens nunca sairem de cena fica sempre melhor num teatro aberto ao publico do que fechado na lente de uma camara, e talvez por isso o filme nao va mais longe.
A historia fala de uma serie de amigos que se reunem na casa de um dos elementos do grupo que acaba de ser convidada para ministra, contudo rapidamente a reunião que se previa festiva torna-se num conjunto de revelaçoes que colcoará todos em conflito.
Em termos de argumento o filme não é imediato mas depois de nos dar a posiçao de cada personagem sabe utilizar as valencias da mesma para nos dar um filme diferente, surpreendente e com uma serie de twist que funcionam bem na marcação do ritmo. Em termos de dialogo nem sempre tem a objetividade necessaria.
Quando se chega a determinada idade e não se conseguiu chegar a primeira linha de Hollywood e usual os filmes terem mais risco e ficarem menos dependentes daquilo que os outros vao achar dele. E penso que Potter tem aqui um dos melhores filmes da carreira com simplicidade e longe da ambiçao que ja demonstrou noutra fase da carreira e que nunca conseguiu fazrer sublinhar o seu nome numa primeira linha de realizadores.
No cast temos um leque de actores ligados ao teatro de nome que aqui preenchem perfeitamente o espaço que tem de ocupar. Os maiores destaques surgem para Clarckson e Scott Thomas que acabam por ganhar a maioria das cenas, fruto de papeis mais imponentes. COnfesso que relativamente a Spall tenho dificuldades de gostar da sua forma de atuar algo repetitiva mesmo em papeis diferentes.
O melhor - A forma como filme enreda numa sucessao de twists
O pior - Demasiado teatral
Avaliação - B-
Tuesday, March 20, 2018
Film Stars Don't Die in Liverpool
Todos os anos durante a corrida para os premios é comum surgir um filme totalmente britanico que tenta se intometer nos premios maiores. Este ano este pequeno filme biografico de uma relaçao nada tipica acabou por a determinada altura conseguir obter esse selo, sem no entanto em momento algum conseguir confirmar esta candidatura, ficando-se por criticas aceitaveis mas longe de qualquer esplendor e comercialmente resultados modestos acabaram por levar este filme para algum desconhecimento.
Sobre o filme temos sem duvida um filme romantico que tem como a sua vertente maior a forma como a entrega fisica das personagens quebra o preconceito das idades nas relações. E nisso o filme e intenso na forma como o amor fisico é explorado no filme e numa fase final o lado mais espiritual do amor. Alias nao sendo um filme que tras muito para alem disto, porque é um filme de processos simples algo repetitivo mas que funciona porque a dupla acaba por funcionar bem como a simplicidade dos elementos familiares.
Mas tambem temos um filme com alguns defeitos que residem numa montagem inicialmente algo confusa com avanços e recuos que sinceramente acabam por nada trazer de particularmente inovador ao filme mas tambem com alguma lentidao e repetição constante de sequencias. mesmo assim parece-me que o facto de termos um amor diferente e a intensidade do filme nesse particular acaba por tornar o filme diferente e interessante para comum espetador.
Nao sendo obviamente um filme para premios ja que temos um simples filme biografico de uma personagem num determinado momento, e mais que tudo um filme que consegue em alguns segmentos ser simpatico para depois se tornar intenso do ponto de vista emocional, é um daqueles filmes que acaba por ter mais coração do que cabeça mas neste caso esta opçao ate nos parece interessante.
O filme fala da paixão final de Gloria Grahme nos ultimos anos da sua vida por um jovem actor numa relação intensa interrompida pelo conhecimento da doença por parte da atriz galardoada com um oscar e a forma como no final esta ligação vai estar associado aos ultimos dias da actriz.
Em termos de argumento parece-me obvio que se trata de um filme simples que tenta potenciar mais o lado romantico e intenso da relação do que propriamente um filme que trabalhe particularmente o lado descritivo da situação. Nao e um filme com grandes saltos de espontaneadade mas e competente nos seus objetivos.
Na realizaçao McGuigan é um realizador que na passagem pelos EUA nao tem tido grande sucesso colecionando floops relativos comerciais e criticos, no seu regresso a um cinema mais tradicional britanico os resultados foram melhores, pese embora a simplicidade e a exploração do lado mais emocional, podera ser um reinventar da sua carreira
No que diz respeito ao cast temos intensidade e principalmente ligação entre Bening e Bell, uma dupla improvavel mas que funciona na intensidade que fornecem aos seus papeis e principalmente numa simbiose nada expectavel.
O melhor - A quimica do casal
O pior - A montagem inicial
Avaliação - B-
Sobre o filme temos sem duvida um filme romantico que tem como a sua vertente maior a forma como a entrega fisica das personagens quebra o preconceito das idades nas relações. E nisso o filme e intenso na forma como o amor fisico é explorado no filme e numa fase final o lado mais espiritual do amor. Alias nao sendo um filme que tras muito para alem disto, porque é um filme de processos simples algo repetitivo mas que funciona porque a dupla acaba por funcionar bem como a simplicidade dos elementos familiares.
Mas tambem temos um filme com alguns defeitos que residem numa montagem inicialmente algo confusa com avanços e recuos que sinceramente acabam por nada trazer de particularmente inovador ao filme mas tambem com alguma lentidao e repetição constante de sequencias. mesmo assim parece-me que o facto de termos um amor diferente e a intensidade do filme nesse particular acaba por tornar o filme diferente e interessante para comum espetador.
Nao sendo obviamente um filme para premios ja que temos um simples filme biografico de uma personagem num determinado momento, e mais que tudo um filme que consegue em alguns segmentos ser simpatico para depois se tornar intenso do ponto de vista emocional, é um daqueles filmes que acaba por ter mais coração do que cabeça mas neste caso esta opçao ate nos parece interessante.
O filme fala da paixão final de Gloria Grahme nos ultimos anos da sua vida por um jovem actor numa relação intensa interrompida pelo conhecimento da doença por parte da atriz galardoada com um oscar e a forma como no final esta ligação vai estar associado aos ultimos dias da actriz.
Em termos de argumento parece-me obvio que se trata de um filme simples que tenta potenciar mais o lado romantico e intenso da relação do que propriamente um filme que trabalhe particularmente o lado descritivo da situação. Nao e um filme com grandes saltos de espontaneadade mas e competente nos seus objetivos.
Na realizaçao McGuigan é um realizador que na passagem pelos EUA nao tem tido grande sucesso colecionando floops relativos comerciais e criticos, no seu regresso a um cinema mais tradicional britanico os resultados foram melhores, pese embora a simplicidade e a exploração do lado mais emocional, podera ser um reinventar da sua carreira
No que diz respeito ao cast temos intensidade e principalmente ligação entre Bening e Bell, uma dupla improvavel mas que funciona na intensidade que fornecem aos seus papeis e principalmente numa simbiose nada expectavel.
O melhor - A quimica do casal
O pior - A montagem inicial
Avaliação - B-
Sunday, March 18, 2018
Maze Runner: The Death Cure
Com o atraso de quase um ano relativamente ao inicialmente pensado finalmente chegou ao fim a triologia inicial de Maze Runner, num filme que conseguiu manter o estilo, o realizador e o cast o que nem sempre e facil para sagas de jovens como esta. Para alem disso em termos criticos a mediania das avaliações acabou por imperar nos tres filmes sendo que comercialmente este treceiro filme ficou aquem dos primeiros muito por culpa de uma estreia em Janeiro que rapidamente se percebeu nao ser a melhor estrategia para nenhuma saga.
Sobre o filme eu confesso que a mediania critica acaba tambem ela por ser a mediania da generalidade da saga, com um segundo filme claramente inferior ao primeiro, este acaba por tentar recuperar o fulgor do primeiro com avanços e recuos das personagens mas tudo acaba por ser demasiado obvio nao so nos passos mas acima de tudo numa conclusao que nem sempre consegue ter grande intensidade ou grande interesse principalmente comparado com outras adaptaçoes de filmes juvenis.
Maze Runner e obviamente um parente pobre das adaptaçoes de filmes juvenis que tem a vantagem de ter conseguido rapidamente das os seus tres capitulos mais influentes, existe o caminho dos livros para mais filmes mas com outras personagens o que tendo em conta o resultado deste filme e o investimento necessario de cada capitulo acabo por duvidar se tal ira acontecer.
Por tudo isto e facil perceber que o cinema em determinados momentos entra em piloto automatico limitando-se a replicar livros com efeitos especiais com mais ou menos imponencia com um unico objetivo de fornecer a produtora dinheiro facil. Esta saga fica marcada pelo aproveitamento da onda de adaptaçoes juvenis sem grandes manobras e para um caminho facil.
O filme fala do final da triologia, aqui os jovens herois do filme vao ter de voltar para tras de forma a recuperar um elemento enquanto a doença vai tendo avanços e a luta entre classes tambem.
Em termos de argumento temos o desenvolvimento natural dos primeiros filmes numa conclusao obvia pouco trabalhada ou nao fosse um livro juvenil que teve na base deste filme. Em termos de personagens nao existe desenvolvimentos significativos.
Na realizaçao tem de valorizar o facto de Ball ter assumido todos os filmes da saga com um equilibrio tipico de um tarefeiro mas sem valor para mais voos que isso.
No cast o filme consegue manter sempre o seu cast de alguns jovens que ganharam mais mediatismo do que propriamente papeis de outra dimensao, neste filme temos o regresso de Poultner que me parece o mais intenso para outros voos.
O melhor - E sempre bom concluir uma historia
O pior - Nada de novo a toda a saga
Avaliação - C
Sobre o filme eu confesso que a mediania critica acaba tambem ela por ser a mediania da generalidade da saga, com um segundo filme claramente inferior ao primeiro, este acaba por tentar recuperar o fulgor do primeiro com avanços e recuos das personagens mas tudo acaba por ser demasiado obvio nao so nos passos mas acima de tudo numa conclusao que nem sempre consegue ter grande intensidade ou grande interesse principalmente comparado com outras adaptaçoes de filmes juvenis.
Maze Runner e obviamente um parente pobre das adaptaçoes de filmes juvenis que tem a vantagem de ter conseguido rapidamente das os seus tres capitulos mais influentes, existe o caminho dos livros para mais filmes mas com outras personagens o que tendo em conta o resultado deste filme e o investimento necessario de cada capitulo acabo por duvidar se tal ira acontecer.
Por tudo isto e facil perceber que o cinema em determinados momentos entra em piloto automatico limitando-se a replicar livros com efeitos especiais com mais ou menos imponencia com um unico objetivo de fornecer a produtora dinheiro facil. Esta saga fica marcada pelo aproveitamento da onda de adaptaçoes juvenis sem grandes manobras e para um caminho facil.
O filme fala do final da triologia, aqui os jovens herois do filme vao ter de voltar para tras de forma a recuperar um elemento enquanto a doença vai tendo avanços e a luta entre classes tambem.
Em termos de argumento temos o desenvolvimento natural dos primeiros filmes numa conclusao obvia pouco trabalhada ou nao fosse um livro juvenil que teve na base deste filme. Em termos de personagens nao existe desenvolvimentos significativos.
Na realizaçao tem de valorizar o facto de Ball ter assumido todos os filmes da saga com um equilibrio tipico de um tarefeiro mas sem valor para mais voos que isso.
No cast o filme consegue manter sempre o seu cast de alguns jovens que ganharam mais mediatismo do que propriamente papeis de outra dimensao, neste filme temos o regresso de Poultner que me parece o mais intenso para outros voos.
O melhor - E sempre bom concluir uma historia
O pior - Nada de novo a toda a saga
Avaliação - C
Friday, March 16, 2018
The Vanishing of Sidney Hall
Existem filmes que parecem ter tudo para funcionar, mas que por vezes qualquer coisa falha e tornam-se em filmes mal amados por parte da critica comprometendo todas as suas expetativas. Isso foi o que aconteceu com este filme sobre o romance dentro do romance que acabou por ser destruido por completo pela critica, e estreou em poucos ecras sem nenhum mediatismo, um filme que pela forma como foi elaborado pensou certamente em voos mais elevados.
Sobre o filme podemos dizer que filmes sobre personagens sao sempre complicados porque todos os segmentos tem de ser coerentes uns com os outros, e este filme perde a partida por ai, os tres pontos do personagens nos tres momentos de vida do mesmo nao conseguem pelo menos na personagem ter qualquer tipo de unicao o que acaba por perder a singularidade do personagem mesmo que os acontecimentos traumaticos revelados possam levar a alterar componentes basicos.
Mas mesmo assim temos um filme arrojado principalmente na montagem na forma como nos da tres vertentes distintas do personagem temporalmente separadas para nos dar ao fim a razao de todas elas com as revelações, nisso o filme e inteligente porque prende ao ecra um espetador que passa por diferentes fases, para acabar num drama simples, sem grandes rodeios e que torna-se algo diferente pela opçao numa montagem diferente do habitual.
Nao sendo um grande filme porque nunca o consegue ser, acho que se torna um exagero o coro de criticas a um filme quase sempre bem interpretado pelos jovens, com alguns twists e que se torna um agradavel filme para passar o tempo mesmo que o seu significado e intensidade emocional nao sejam particularmente diferenciadores.
O filme fala de um jovem desintegrado na escola com jeito para a escrita em tres fases, uma na adolescencia, uma na ascençao da fama e uma terceira onde se encontra desaparecido e solitario na companhia de um cao.
O argumento e ambicioso e muito intenso do ponto de vista emocional, nao e propriamente um filme totalmente coerente na construçao da personagem central e o filme perde um pouco por isso, mas e obviamente um filme com uma intensidade emocional interessante fruto de um argumento competente.
Na realizaçao Shawn Christensen normalmente relacionado com os filmes independentes tem aqui um trabalho interessante mas muito potenciado pela sua montagem na realizaçao fica a ideia que existia espaço para mais principalmente na forma como alimentava o suspense. A critica nao o ajudou num filme que poderia ser um salto na carreira.
No cast ja mencionei que acho Lerman um dos actores mais versateis e compententes da sua geração, num trabalho complexo penso que o seu pepel tem meritos mesmo sofrendo de alguns desajustes na forma como a personagem e criada. Mesmo assim penso que aqui temos um bom exemplo dos diferentes componentes dele como ator. Ao seu lado bom desempenho de Monhogan ainda que com pouco tempo.
O melhor - A montagem
O pior - A pouca ligaçao entre as fases da mesma personagem
Avaliação - C+
Sobre o filme podemos dizer que filmes sobre personagens sao sempre complicados porque todos os segmentos tem de ser coerentes uns com os outros, e este filme perde a partida por ai, os tres pontos do personagens nos tres momentos de vida do mesmo nao conseguem pelo menos na personagem ter qualquer tipo de unicao o que acaba por perder a singularidade do personagem mesmo que os acontecimentos traumaticos revelados possam levar a alterar componentes basicos.
Mas mesmo assim temos um filme arrojado principalmente na montagem na forma como nos da tres vertentes distintas do personagem temporalmente separadas para nos dar ao fim a razao de todas elas com as revelações, nisso o filme e inteligente porque prende ao ecra um espetador que passa por diferentes fases, para acabar num drama simples, sem grandes rodeios e que torna-se algo diferente pela opçao numa montagem diferente do habitual.
Nao sendo um grande filme porque nunca o consegue ser, acho que se torna um exagero o coro de criticas a um filme quase sempre bem interpretado pelos jovens, com alguns twists e que se torna um agradavel filme para passar o tempo mesmo que o seu significado e intensidade emocional nao sejam particularmente diferenciadores.
O filme fala de um jovem desintegrado na escola com jeito para a escrita em tres fases, uma na adolescencia, uma na ascençao da fama e uma terceira onde se encontra desaparecido e solitario na companhia de um cao.
O argumento e ambicioso e muito intenso do ponto de vista emocional, nao e propriamente um filme totalmente coerente na construçao da personagem central e o filme perde um pouco por isso, mas e obviamente um filme com uma intensidade emocional interessante fruto de um argumento competente.
Na realizaçao Shawn Christensen normalmente relacionado com os filmes independentes tem aqui um trabalho interessante mas muito potenciado pela sua montagem na realizaçao fica a ideia que existia espaço para mais principalmente na forma como alimentava o suspense. A critica nao o ajudou num filme que poderia ser um salto na carreira.
No cast ja mencionei que acho Lerman um dos actores mais versateis e compententes da sua geração, num trabalho complexo penso que o seu pepel tem meritos mesmo sofrendo de alguns desajustes na forma como a personagem e criada. Mesmo assim penso que aqui temos um bom exemplo dos diferentes componentes dele como ator. Ao seu lado bom desempenho de Monhogan ainda que com pouco tempo.
O melhor - A montagem
O pior - A pouca ligaçao entre as fases da mesma personagem
Avaliação - C+
Star Wars VIII - The Last Jedi
O renascimento da saga de Star Wars começou bem com uma boa recepção critica e comercial, pelo que de imediato existiu espetativa relativamente a este novo capitulo sob a mesma direção mas com um novo timoneiro. Rapidamente e nas primeiras avaliações se percebeu que o filme estava bem mais perto da critica do que dos fas da saga que de imediato se mostraram pouco entusiasmados com o estilo mais familiar. Comedialmente os resultados foram consistentes ou não fossem da ligação Star Wars Disney.
Sobre o filme eu considerei que este reinicio tinha qualidade na forma como juntou o lado mais tradicionalista de efeitos especiais pouco trabalhados, com o lado sempre dual das personagens dos primeiros filmes. Este segundo filme tinha a dificuldade de ser uma ponte e normalmente isso nem sempre e facil, embora em Star Wars isso normalmente funcione. Pois bem neste caso o filme sofre e muito dessa dificuldade , desde logo porque as sequecias de ação nunca conseguem ter intensidade e parece que a tentativa de extender o filme em termos de duração nao foi acompanhado por grandes ideias.
Por tudo isto parece-me que temos um filme com algum valor no lado da dualidade das duas personagens principais algo que vem acompanhado todos os filmes da saga e que causa alguma imprevisibilidade, mas tirando essa ligação entre Ray e Ben o filme nao e propriamente rico em novos acontecimentos e parece-nos demasiado preso as personagens do passado que pouco ou nata tem a dar a nova saga.
Mas o problema ainda e maior quando se ve muito do selo disney no saga e isso nao e natural principalmente para quem gostou da primeira triologia onde existia ali panico e momentos de stress emocional elevado, aqui parece principalmente nas historias paralelas um filme demasiado claro e isso pode implicar o sucesso principalmente junto dos velhos fas.
O filme segue os passos de Ray, Finn e Ben nos seus lados da batalha, Ray na sua ligação e treino com Luke, Finn tentando salvar a resistencia junto de Leia e Poe, e por fim Ben tentando puxar Ray para o Dark Side.
Em termos de argumento nos tres segmentos parece que apenas nos conflitos interiores e na procura das personagens o filme funciona, já que na guerra de base em si e nos acontecimentos e claramente dos filmes mais pobres da saga porque na realidade muito pouco de interesse acontece.
Abrams saiu de cena para dar o lugar a Rian Johnsson e aqui parece um dos problemas do filme, Abrams dava na sua forma de realizar intensidade aqui parece-me claramente mais tarefeiro do que criador e numa saga como esta isso não deveria ser possivel.
Em termos de cast os actores replicar as suas personagens, percebe-se que Hammil e Fisher nao estavam em forma e dos novos parece-me que Ridley foi a que mais cresceu de filme para filme.
O melhor - A batalha dos lados de Ray
O pior - A falta de interesse de tudo o resto
Avaliação - C
Sobre o filme eu considerei que este reinicio tinha qualidade na forma como juntou o lado mais tradicionalista de efeitos especiais pouco trabalhados, com o lado sempre dual das personagens dos primeiros filmes. Este segundo filme tinha a dificuldade de ser uma ponte e normalmente isso nem sempre e facil, embora em Star Wars isso normalmente funcione. Pois bem neste caso o filme sofre e muito dessa dificuldade , desde logo porque as sequecias de ação nunca conseguem ter intensidade e parece que a tentativa de extender o filme em termos de duração nao foi acompanhado por grandes ideias.
Por tudo isto parece-me que temos um filme com algum valor no lado da dualidade das duas personagens principais algo que vem acompanhado todos os filmes da saga e que causa alguma imprevisibilidade, mas tirando essa ligação entre Ray e Ben o filme nao e propriamente rico em novos acontecimentos e parece-nos demasiado preso as personagens do passado que pouco ou nata tem a dar a nova saga.
Mas o problema ainda e maior quando se ve muito do selo disney no saga e isso nao e natural principalmente para quem gostou da primeira triologia onde existia ali panico e momentos de stress emocional elevado, aqui parece principalmente nas historias paralelas um filme demasiado claro e isso pode implicar o sucesso principalmente junto dos velhos fas.
O filme segue os passos de Ray, Finn e Ben nos seus lados da batalha, Ray na sua ligação e treino com Luke, Finn tentando salvar a resistencia junto de Leia e Poe, e por fim Ben tentando puxar Ray para o Dark Side.
Em termos de argumento nos tres segmentos parece que apenas nos conflitos interiores e na procura das personagens o filme funciona, já que na guerra de base em si e nos acontecimentos e claramente dos filmes mais pobres da saga porque na realidade muito pouco de interesse acontece.
Abrams saiu de cena para dar o lugar a Rian Johnsson e aqui parece um dos problemas do filme, Abrams dava na sua forma de realizar intensidade aqui parece-me claramente mais tarefeiro do que criador e numa saga como esta isso não deveria ser possivel.
Em termos de cast os actores replicar as suas personagens, percebe-se que Hammil e Fisher nao estavam em forma e dos novos parece-me que Ridley foi a que mais cresceu de filme para filme.
O melhor - A batalha dos lados de Ray
O pior - A falta de interesse de tudo o resto
Avaliação - C
Thursday, March 15, 2018
The Female Brain
O cerebro humano é uma das grandes incognitas do mundo cientifico, dai que seja facil perceber que o mundo do cinema tente ir mais longe na explicação deste fenomeno. NEsta comedia ligeira e com muitas ligações biológicas o filme tenta de uma forma ligeira nos dar os procedimentos do cerebro de uma mulher e a forma como funciona. Este pequeno filme não foi propriamente bem recebido do ponto de vista critico e comercialmente sem grandes figuras de proa o resultado teve longe de ser visivel.
Em termos de filme temos uma abordagem ligeira e por vezes confusa. Parece sempre que a ambição do filme em fazer o paralelismo entre as vivencias das personagens e a explicação cientifica não consegue funcionar não sendo por um lado engraçado nem tão pouco explicativo, resultando numa confusao de filme sem entusiasmo e mais que isso numa especie de comedia que em traços gerais nunca consegue ser minimamente engraçada.
Por tudo isto Female Brain e daqueles filmes que parece ter sempre mais olhos que barriga uma excelente ideia, dificil de por em pratica principalmente quando os seus obreiros e executores estão longe de ser primeiras escolhas. No fundo resulta uma mescla de um cinema de humor basico, numa comedia romantica de pequena qualidade com uma tentativa de lhe dar traços independentes que o filme na realidade nunca consegue aproveitar.
Ou seja a perceçao clara que por vezes boas ideias podem resultar num mau filme, ficando a sensaçao que tudo mais simples numa comedia romantica de segunda feira seria certamente mais funcional junto ao espetador que se perde na montagem e mais que isso nos paralelismos do filme.
A historia fala de diversas mulheres em fases diferentes dos seus relacionamentos e da sua vida e a forma como o cerebro e as suas modificaçoes explicam as suas reaçoes.
Em termos de argumento uma ideia interessante pessimamente potenciada pela falta de personagens, dialogos e humor. Um argumento que existe apenas numa ideia pouco concretizada.
Na realização o leme ficou a cargo Whytney Cumiings que no seu filme de estreia tem ambiçao mas pouca arte numa salgalhada de imagens nem sempre com ligaçao que não e propriamente uma boa publicidade de inicio.
No cast um conjunto de actores menos conhecidos com papeis de comedia basica ou seja pouco ou nada para as respetivas carreiras
O melhor - A ideia
O pior - A concretizaçao
Avaliação - D
Em termos de filme temos uma abordagem ligeira e por vezes confusa. Parece sempre que a ambição do filme em fazer o paralelismo entre as vivencias das personagens e a explicação cientifica não consegue funcionar não sendo por um lado engraçado nem tão pouco explicativo, resultando numa confusao de filme sem entusiasmo e mais que isso numa especie de comedia que em traços gerais nunca consegue ser minimamente engraçada.
Por tudo isto Female Brain e daqueles filmes que parece ter sempre mais olhos que barriga uma excelente ideia, dificil de por em pratica principalmente quando os seus obreiros e executores estão longe de ser primeiras escolhas. No fundo resulta uma mescla de um cinema de humor basico, numa comedia romantica de pequena qualidade com uma tentativa de lhe dar traços independentes que o filme na realidade nunca consegue aproveitar.
Ou seja a perceçao clara que por vezes boas ideias podem resultar num mau filme, ficando a sensaçao que tudo mais simples numa comedia romantica de segunda feira seria certamente mais funcional junto ao espetador que se perde na montagem e mais que isso nos paralelismos do filme.
A historia fala de diversas mulheres em fases diferentes dos seus relacionamentos e da sua vida e a forma como o cerebro e as suas modificaçoes explicam as suas reaçoes.
Em termos de argumento uma ideia interessante pessimamente potenciada pela falta de personagens, dialogos e humor. Um argumento que existe apenas numa ideia pouco concretizada.
Na realização o leme ficou a cargo Whytney Cumiings que no seu filme de estreia tem ambiçao mas pouca arte numa salgalhada de imagens nem sempre com ligaçao que não e propriamente uma boa publicidade de inicio.
No cast um conjunto de actores menos conhecidos com papeis de comedia basica ou seja pouco ou nada para as respetivas carreiras
O melhor - A ideia
O pior - A concretizaçao
Avaliação - D
Friday, March 09, 2018
Golden Exits
Estreado no festival de Sundance entre muitos outros filmes, este pequeno filmes sobre dramas familiares e momentos de reflexão conseguiu criticas aceitaveis mas insuficientes para o potenciar para alvos voos em termos criticos. Em termos comerciais a falta de figuras de primeira linha acabaram por condicionar e muito o trajeto comercial do filme que apenas estreou em pequenos cinemas com registos minimos, principalmente porque estreou um ano apos a montra de Sundance.
Sobre o filme, enredos familiares e de momentos de duvida na vida das pessoas tem que usualmente ter personagens fortes que sustentem momentos em que os filmes são obviamente mais lentos e baseados essencialmente em dialogos. Este e o problema do filme por um lado as personagens com raras excepções são demasiado comuns para potenciar um filme com outro valor, e mais que isso os dialogos muitas vezes são monologos sobre estados de espirito que torna tudo ainda bem mais lento para uma base que ja de si tinha pouco de intenso.
Por isso mesmo que seja um filme que rapidamente chega ao conflito e ao dilema principal depois nao o potencia numa obra de referência não faz que aquele conflito interno das personagens resulte num filme dinamico ou que realmente nos conte algo de diferente. O ponto mais positivo acaba por ser subtil na forma como nos da duas formas de ver o casamento e o compromisso nele assinalado.
Ou seja um filme lento sobre pessoas em situações comuns, um filme que se perde demasiado na auto analise das proprias personagens e que nao o deixa crescer para outros parametros. Um tipico filme independente de poucos recursos cujo argumento não o consegue potenciar para mais altos voos, pese embora muitas vezes filmar o comum comece a ser bem proximo da critica especializada.
A historia fala de duas familias que acabam por ver-se abalada com a chegada a cidade de uma jovem australiana que acaba por se aproximar dos elementos masculinos de ambos os contextos acabando por alterar as rotinas dos mesmos e abalar a sua segurança.
Em termos de historia temos algo comum, do dia a dia, mas que perde pelas personagens nem sempre terem força para sustentar a historia talvez por se centrarem mais nelas proprias do que na dinamica com os outros. Em filmes circulares as relações devem ser o foco.
Alex Ross Perry e um argumentista e realizador indie de renome, que ja tem uma estrutura de filmes que lhe premite ter o seu proprio espaço. Gosta de filmes simples e de nos dar o contexto. Aqui Brooklyn parece aquilo que mais salta a vista na realização de um autor previsivel.
No cast Browning repete muitas vezes este papel de elemento sedutor e que o faz bem pelo misto de sensualidade e inocencia, contudo parece-me demasiado repetida a sua carreira ate ao momento. No restante nao e um filme com grandes personagens e isso nao potencia grandes interpretaçoes.
O melhor - As duas formas de ver o casamento
O pior - O excesso de auto analise das personagens
Avaliação - C-
Sobre o filme, enredos familiares e de momentos de duvida na vida das pessoas tem que usualmente ter personagens fortes que sustentem momentos em que os filmes são obviamente mais lentos e baseados essencialmente em dialogos. Este e o problema do filme por um lado as personagens com raras excepções são demasiado comuns para potenciar um filme com outro valor, e mais que isso os dialogos muitas vezes são monologos sobre estados de espirito que torna tudo ainda bem mais lento para uma base que ja de si tinha pouco de intenso.
Por isso mesmo que seja um filme que rapidamente chega ao conflito e ao dilema principal depois nao o potencia numa obra de referência não faz que aquele conflito interno das personagens resulte num filme dinamico ou que realmente nos conte algo de diferente. O ponto mais positivo acaba por ser subtil na forma como nos da duas formas de ver o casamento e o compromisso nele assinalado.
Ou seja um filme lento sobre pessoas em situações comuns, um filme que se perde demasiado na auto analise das proprias personagens e que nao o deixa crescer para outros parametros. Um tipico filme independente de poucos recursos cujo argumento não o consegue potenciar para mais altos voos, pese embora muitas vezes filmar o comum comece a ser bem proximo da critica especializada.
A historia fala de duas familias que acabam por ver-se abalada com a chegada a cidade de uma jovem australiana que acaba por se aproximar dos elementos masculinos de ambos os contextos acabando por alterar as rotinas dos mesmos e abalar a sua segurança.
Em termos de historia temos algo comum, do dia a dia, mas que perde pelas personagens nem sempre terem força para sustentar a historia talvez por se centrarem mais nelas proprias do que na dinamica com os outros. Em filmes circulares as relações devem ser o foco.
Alex Ross Perry e um argumentista e realizador indie de renome, que ja tem uma estrutura de filmes que lhe premite ter o seu proprio espaço. Gosta de filmes simples e de nos dar o contexto. Aqui Brooklyn parece aquilo que mais salta a vista na realização de um autor previsivel.
No cast Browning repete muitas vezes este papel de elemento sedutor e que o faz bem pelo misto de sensualidade e inocencia, contudo parece-me demasiado repetida a sua carreira ate ao momento. No restante nao e um filme com grandes personagens e isso nao potencia grandes interpretaçoes.
O melhor - As duas formas de ver o casamento
O pior - O excesso de auto analise das personagens
Avaliação - C-
Wednesday, March 07, 2018
Jumanji: Welcome to the Jungle
Mais de vinte anos depois de Robin Williams ter transformado um jogo de tabuleiro num filme de acçãi juvenil, eis que o mesmo estudio com a mesma patente resolveu revitalizar a ideia num filme com novos protagonistas e com o jogo de tabuleiro a ser transformado num jogo de consola. Os resultados comerciais do filme foram extraordinarios e tornaram-no numa das grandes figuras comerciais da epoca de Natal de 2017, o que mais que provavel ira abrir caminho a novas sequelas. Em termos criticos, um terreno menos importante para determinar o sucesso do filme as coisas correram com normalidade com uma mediania que não colocou em momento algum em causa o sucesso do filme.
Sobre o filme eu confesso que a ideia inicial do filme é interessante, já o era no primeiro filme e com a questão dos videojogos penso que as coisas correram bem nesta simetria, principalmente pela questão dos avatares que acaba por dar os elementos mais humoristicos ao filme. Pena é que em termos de ação o filme seja repetitivo e ao mesmo tempo nunca consiga criar qualquer tipo de interesse ou trabalho na figura do vilão o que acaba por tornar o filme quase impercetivel sobre algumas das motivações.
Também na forma como o filme dá a volta a situação passada, parece-me que em termos de argumento o facilitismo ganhou à logica e as coisas não combinam muito. Mesmo assim parece-me que se trata de um filme com uma ideia de base interessante, que mesmo recorrendo a diversos actores com carreira humoristica tem neste plano pouca força ja que dificilmente o filme consegue ir para alem do curioso nunca sendo quase engraçado. Em termos de açao bons efeitos especiais, bom ritmo mas nada particularmente de novo.
Podemos dizer que Jumanji aproveita uma ideia interessante, atualiza-a, se bem que nos parece que mesmo a ideia poderia ser mais atual na tradução, implementa-lhe um estilo ligeiro bem disposto e sequencias fortes de ação, sendo um filme obvio mas que na verdade nada tras de diferente ao mundo da ação ou das grandes produçoes que outros já não tinham trazido.
A historia fala de quatro adolescentes com caracteristicas bem diferentes que se vão ver englobados num jogo de consola onde assumem personalidades bem diferentes daquelas que sao na realidade e vao ter de enfrentar uma selva complicada para conseguirem o objetivo do jogo.
Em termos de argumento parece-nos obvio que a ideia de base é de facil resultado por preencher o imaginario. Contudo parece-nos que para alem deste aspeto em particular o filme nunca consegue potencar muito ou inovar a ideia, sendo que mesmo em termos humoristicos fica a ideia que o filme poderia e deveria ir mais longe.
Na realização a batuta foi entregue a Jake Kasdan um realizador relacionado com filmes comicos de sucesso moderado que aqui tem nas mãos a sua maior produçao. O resultado é o tipico de um filme de grande estudio sem procedimentos basicos. Certo é que o filme resultou com o publico e Kasdan pode aqui ter o seu maior sucesso e um passaporte para sequelas.
No cast o filme arriscou pouco com interpretes proximos do publico e em bom momento como The Rock e Kevin Hart nos papeis tipicos. Ao seu lado Gillan parece ter adquirido o ano passado algum mediatismo, e Black no seu estilo normal. QUem nos parece totalmente desaprovietado muito pela falta de trabalho na personagem é Cannavalle um vilão pouco interessante com uma interpretação também ela pouco interessante.
O melhor - Os avatares
O pior - O vilão
Avaliação C
Sobre o filme eu confesso que a ideia inicial do filme é interessante, já o era no primeiro filme e com a questão dos videojogos penso que as coisas correram bem nesta simetria, principalmente pela questão dos avatares que acaba por dar os elementos mais humoristicos ao filme. Pena é que em termos de ação o filme seja repetitivo e ao mesmo tempo nunca consiga criar qualquer tipo de interesse ou trabalho na figura do vilão o que acaba por tornar o filme quase impercetivel sobre algumas das motivações.
Também na forma como o filme dá a volta a situação passada, parece-me que em termos de argumento o facilitismo ganhou à logica e as coisas não combinam muito. Mesmo assim parece-me que se trata de um filme com uma ideia de base interessante, que mesmo recorrendo a diversos actores com carreira humoristica tem neste plano pouca força ja que dificilmente o filme consegue ir para alem do curioso nunca sendo quase engraçado. Em termos de açao bons efeitos especiais, bom ritmo mas nada particularmente de novo.
Podemos dizer que Jumanji aproveita uma ideia interessante, atualiza-a, se bem que nos parece que mesmo a ideia poderia ser mais atual na tradução, implementa-lhe um estilo ligeiro bem disposto e sequencias fortes de ação, sendo um filme obvio mas que na verdade nada tras de diferente ao mundo da ação ou das grandes produçoes que outros já não tinham trazido.
A historia fala de quatro adolescentes com caracteristicas bem diferentes que se vão ver englobados num jogo de consola onde assumem personalidades bem diferentes daquelas que sao na realidade e vao ter de enfrentar uma selva complicada para conseguirem o objetivo do jogo.
Em termos de argumento parece-nos obvio que a ideia de base é de facil resultado por preencher o imaginario. Contudo parece-nos que para alem deste aspeto em particular o filme nunca consegue potencar muito ou inovar a ideia, sendo que mesmo em termos humoristicos fica a ideia que o filme poderia e deveria ir mais longe.
Na realização a batuta foi entregue a Jake Kasdan um realizador relacionado com filmes comicos de sucesso moderado que aqui tem nas mãos a sua maior produçao. O resultado é o tipico de um filme de grande estudio sem procedimentos basicos. Certo é que o filme resultou com o publico e Kasdan pode aqui ter o seu maior sucesso e um passaporte para sequelas.
No cast o filme arriscou pouco com interpretes proximos do publico e em bom momento como The Rock e Kevin Hart nos papeis tipicos. Ao seu lado Gillan parece ter adquirido o ano passado algum mediatismo, e Black no seu estilo normal. QUem nos parece totalmente desaprovietado muito pela falta de trabalho na personagem é Cannavalle um vilão pouco interessante com uma interpretação também ela pouco interessante.
O melhor - Os avatares
O pior - O vilão
Avaliação C
Sunday, March 04, 2018
The Great Showman
Ja começa a ser tradiçao todos os anos um musical apresentar-se pelo menos nos pressupostos na corrida aos premios. Este ano ainda para mais depois de La La Land o ano passado ter falhado a conquista do oscar principal os seus produtores apostaram num outro filme com um registo mais convencional. Logo nas primeiras avaliações se percebeu que o resultado critico ia ser bem diferente da boa receção de La La Land com avaliações muito medianas e mesmo com ligeira tendencia negativa. Comercialmente em profunda epoca festiva os resultados comerciais salvaram o filme dando-lhe o sucesso comercial desejado, ficando contudo sempre a sensação pelo momento da estreia que a ambiçao era outra.
Sobre o filme eu confesso que gosto de musicais criativos, que vão para alem daquilo que pode ser uma peça de teatro musical, pois bem este filme é na essencia uma peça de teatro musical com cenarios digitais pouco crediveis e um argumento extremamente basico. Assim apenas consigo perceber a estreia naquele periodo com a dimensão comercial ja que me parece obvio que o filme nunca teria dimensao critica pela sua simplicidade e mesmo por alguns erros tecnicos para mais que isso.
Alias toda a dimensao do filme esta nas coreografias com alguns bons momentos e outros nem tantos bem como nas cançoes, aqui penso que todas sao demasiado teatrilizadas e pouco significam com excepção da ja mitica This is Me que me parece o melhor momento e aquele que mais significado tem para aquilo que é o filme, já que o restante e um teatro musical de baixa qualidade e que o filme em si nada lhe potencie.
Em termos de historia de base para alem do lado da inclusao e um filme vazio que nunca aposta verdadeiramente neste segmento mesmo no desenvolvimento das personagens. Alias e mesmo nas personagens e na gestão de conflitos que o filme acaba por ser ainda mais pobre. Resumindo um ou outro bom momento musical mas um filme bem mediocre para a sua dimensao.
A historia fala de um sonhador que desempregado aposta num teatro de variedades incluindo pessoas com particularidades estranhas que o vai levar ao sucesso mas tambem a outros voos que poderam colocar em causa tudo que conquistou.
E no argumento que reside a maior debilidade do filme, principalmente em termos de personagens muito subdesenvolvidas e mesmo na forma como acaba por ultrapassar os conflitos narrativos sem qualquer grau de exploração. E sabido que nem sempre os musicais tem que ter grandes argumentos mas tem certamente que ter mais que isto.
Na realizaçao e estranho uma aposta num estreante num filme com esta dimensão. Alguns bons momentos musicais mas uma realização no geral com algumas deficiencias principalmente na forma como exagera no digital. Perceberemos no futuro se vamos ter um realizador ou um tarefeiro de estudio.
No cast e conhecido que Jackman e bom cantor, e um bom dançarino, o filme explora isso, mas nunca pede o bom actor. Pior ainda as personagens de Zendaya e Efron que mesmo em termos de dança são pouco explorados num filme onde outros dotes sao colocados em primeiro lugar.
O melhor - A musica This is Me
O pior - A forma como a historia e as personagens na essencia nunca existem
Avaliação - C-
Sobre o filme eu confesso que gosto de musicais criativos, que vão para alem daquilo que pode ser uma peça de teatro musical, pois bem este filme é na essencia uma peça de teatro musical com cenarios digitais pouco crediveis e um argumento extremamente basico. Assim apenas consigo perceber a estreia naquele periodo com a dimensão comercial ja que me parece obvio que o filme nunca teria dimensao critica pela sua simplicidade e mesmo por alguns erros tecnicos para mais que isso.
Alias toda a dimensao do filme esta nas coreografias com alguns bons momentos e outros nem tantos bem como nas cançoes, aqui penso que todas sao demasiado teatrilizadas e pouco significam com excepção da ja mitica This is Me que me parece o melhor momento e aquele que mais significado tem para aquilo que é o filme, já que o restante e um teatro musical de baixa qualidade e que o filme em si nada lhe potencie.
Em termos de historia de base para alem do lado da inclusao e um filme vazio que nunca aposta verdadeiramente neste segmento mesmo no desenvolvimento das personagens. Alias e mesmo nas personagens e na gestão de conflitos que o filme acaba por ser ainda mais pobre. Resumindo um ou outro bom momento musical mas um filme bem mediocre para a sua dimensao.
A historia fala de um sonhador que desempregado aposta num teatro de variedades incluindo pessoas com particularidades estranhas que o vai levar ao sucesso mas tambem a outros voos que poderam colocar em causa tudo que conquistou.
E no argumento que reside a maior debilidade do filme, principalmente em termos de personagens muito subdesenvolvidas e mesmo na forma como acaba por ultrapassar os conflitos narrativos sem qualquer grau de exploração. E sabido que nem sempre os musicais tem que ter grandes argumentos mas tem certamente que ter mais que isto.
Na realizaçao e estranho uma aposta num estreante num filme com esta dimensão. Alguns bons momentos musicais mas uma realização no geral com algumas deficiencias principalmente na forma como exagera no digital. Perceberemos no futuro se vamos ter um realizador ou um tarefeiro de estudio.
No cast e conhecido que Jackman e bom cantor, e um bom dançarino, o filme explora isso, mas nunca pede o bom actor. Pior ainda as personagens de Zendaya e Efron que mesmo em termos de dança são pouco explorados num filme onde outros dotes sao colocados em primeiro lugar.
O melhor - A musica This is Me
O pior - A forma como a historia e as personagens na essencia nunca existem
Avaliação - C-
Saturday, March 03, 2018
Permission
Filmes pequenos que não tiveram o impacto inicialmente pensado durante um ano acabam por ser lançados sem grande alarido nos primeiros meses do ano seguinte. Podemos dizer que foi isso que aconteceu com este pequeno filme sobre relações e abertura das mesmas filme que ate foi bem recebido criticamente ambora nao o suficiente para o empolgar para altos voos sendo que comercialmente faltou-lhe atribudos para competir em qualquer plano.
Sobre o filme, eu acho sempre complicado filmes que tentam se debruçar sobre relaçoes amorosas abertas e o filme demonstra bem a dificuldade que estes filmes acabam por ter para no final ter uma mensagem equilibrada ou que o filme seja o coeso. TOdos os filmes e este cai nesta caracteristica conduzem bem ate ao conflito mas depois tem dificuldade em desatar o no moral, demonstrando muita dificuldade em como conduzir estes filmes ao final sem ser tragico. Aqui a opção e aberta mas tambem nao me parece ser a melhor soluçao.
De resto um filme com algumas virtudes na forma como consegue entrar na cabeça e na dinamica das diferentes relaçoes que peca por um claro desiquilibrio de lados, e totalmente diferente a forma como o lado feminino se entrega as traiçoes consentidas do que propriamente a formo como o lado masculino o faz, e para o final que nos mostra parece-me obvio que o filme deveria ser mais equilibridado para ultrapassar os possiveis juizos de valor.
Ou seja um filme pertinente em muitos dos pontos mas que parece que a determinada altura perde o norte de onde quer chegar, sendo que as personagens acabam por sofrer o mesmo problema na forma como se vao desenvolvendo. Muitas vezes o segredo do filme não e criar a intriga mas como a finalizar e este filme padece desta dificuldade.
A historia fala de um casal com diversos anos de relaçao e que se acha perfeito, que acabam por decidir manterem relaçoes sexuais com outras pessoas de forma a nao serem para sempre a unica pessoa um para o outro, contudo esta decisao comum vai trazer muitas consequencias enquanto casal.
EM termos de argumento o filme funciona bem ate metade do filme, na forma como cria a intriga como desenvolve personagens, depois parece nao ter arte para desatar o no que queria e tudo fica difuso e sem objetividade e o filme perde claramente qualidade.
Na realização um autor ainda pouco conhecido que tem aqui um filme de processos simples, de personagens sem grandes explosões. Normalmente tipico de um cinema mais independente temos quase sempre um filme objetivo na realização mas que nada potenciara na carreira do seu timoneiro.
No cast eu penso que Stevens e Hall funcinam bem juntos, e isso faz com que o filme funcione pior nos outros secundarios. Nao sendo um filme que exige grandes recursos exigia quimica mas essa ficou apenas numa ou noutra relação
O melhor - A primeira meia hora
O pior - O final
Avaliação - C-
Sobre o filme, eu acho sempre complicado filmes que tentam se debruçar sobre relaçoes amorosas abertas e o filme demonstra bem a dificuldade que estes filmes acabam por ter para no final ter uma mensagem equilibrada ou que o filme seja o coeso. TOdos os filmes e este cai nesta caracteristica conduzem bem ate ao conflito mas depois tem dificuldade em desatar o no moral, demonstrando muita dificuldade em como conduzir estes filmes ao final sem ser tragico. Aqui a opção e aberta mas tambem nao me parece ser a melhor soluçao.
De resto um filme com algumas virtudes na forma como consegue entrar na cabeça e na dinamica das diferentes relaçoes que peca por um claro desiquilibrio de lados, e totalmente diferente a forma como o lado feminino se entrega as traiçoes consentidas do que propriamente a formo como o lado masculino o faz, e para o final que nos mostra parece-me obvio que o filme deveria ser mais equilibridado para ultrapassar os possiveis juizos de valor.
Ou seja um filme pertinente em muitos dos pontos mas que parece que a determinada altura perde o norte de onde quer chegar, sendo que as personagens acabam por sofrer o mesmo problema na forma como se vao desenvolvendo. Muitas vezes o segredo do filme não e criar a intriga mas como a finalizar e este filme padece desta dificuldade.
A historia fala de um casal com diversos anos de relaçao e que se acha perfeito, que acabam por decidir manterem relaçoes sexuais com outras pessoas de forma a nao serem para sempre a unica pessoa um para o outro, contudo esta decisao comum vai trazer muitas consequencias enquanto casal.
EM termos de argumento o filme funciona bem ate metade do filme, na forma como cria a intriga como desenvolve personagens, depois parece nao ter arte para desatar o no que queria e tudo fica difuso e sem objetividade e o filme perde claramente qualidade.
Na realização um autor ainda pouco conhecido que tem aqui um filme de processos simples, de personagens sem grandes explosões. Normalmente tipico de um cinema mais independente temos quase sempre um filme objetivo na realização mas que nada potenciara na carreira do seu timoneiro.
No cast eu penso que Stevens e Hall funcinam bem juntos, e isso faz com que o filme funcione pior nos outros secundarios. Nao sendo um filme que exige grandes recursos exigia quimica mas essa ficou apenas numa ou noutra relação
O melhor - A primeira meia hora
O pior - O final
Avaliação - C-
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