Poucos pensavam que o cinema actual ja estaria tecnicamente preparado para trazer ate nos um filme real sobre os transformers em imagens "teoricamente" reais. Contudo foi com muitas desconfianças que os primeiros rumores começaram a surgir, envolto de algum receio por o projecto ter sido entregue a Bay, realizador puro de blockbusters sem conteudo, mas dos poucos que poderia das a grandeza que o filme necessitava. Com o surgimento das primeiras imagens, tudo ficou espantado com a qualidade com a evolução das mesmas, que conduziu a que o filme entra-se em disputas de expectativas com grandes obras como Spider Man, Piratas das Caraibas e Harry POtter. E os primeiros resultados do filme apesar de nao serem records são bastante positvos principalmente do ponto de vista comercia. Sendo que criticamente conseguiu ultrapassar algumas ideias justas e preconcebidas anti BAy, e ter resultados razoaveis, sendo que o ponto de vista mais saliente refere-se ao facto da maioria das pessoas que visualizou o filme estar muito contento com o que viu.
Falar sobre transformers temos de o dividir em dois segmentos, uma primeira hora e 15 onde estamos perante uma comedia total, onde observamos alguns efeitos especiais, que dao contuniudade a historia, e uma segunda fase onde o filme retira todos os seus efeitos especiais, e sua grandiozidade de acção e sequencias incansaveis de tiros, lutas de chapa e destruição total. Estes dois segmente são unidos por uma historia de base que apesar de segura, longe de ser virtuosa e demasiado previsivel e linear, que colocar este filme mais como uma adptação firme do que como uma adaptação brilhante e de autor.
E analisando estes dois segmentos, ambos se colocam muito perto do publico, se por um lado a primeira parte parece que aterramos num filme onde as personagens sao todos uns idiotas chapados, cheio de gags humoristicos, que faz-nos questionar se estamos num filme de acção sobre os transformers ou numa comedia mais do genero Ben Stiller. Contudo os apontamentos de humor sao na sua maioria bem conseguidos, tornando o filme mais familiar o que nos parece ser um objectio central da produtora do filme, quer por alguns segmentos e escolhas narrativas, mas tambem pelo envolvimento de algumas personagens unica e exclusivamente com esse intuito.
A segunda parte claramente mais debil do ponto de vista narrativa, ganha totalmente com o envolvimento dos efeitos especiais fascinantes do filme, que nos dão algumas das imagens mais poderosas que assistimos numa sala de cinema, com lutas titanicas entre gigantes de metal, sem nunca esquecer o envolvimento contextual onde estas acontecem.
COntudo e obvio que a historia de base, mostra-nos a presença de Bay no filme, limitado, sem grandes riscos, o que de alguma forma pode a fazer eficaz, mas incapaz de ser um marco para os espectadores.
O argumento do filme, acerta em algumas especificidades, principalmente a vertente humoristica, mas parece-nos extremamente limitado e privisivel no seu grosso, com a maioria das personagens a serem demasiado esteriotipadas, salvando-se aqui a principal. O envolvimento militar e politico no filme, parece-nos extremamente mal integrado e acima de tudo forçado, sendo a sua unica fonte de razão o espectaculo do cenario de guerra que bay queria introduzir. A relação entre as personagens tb e basica e superficial, contruida sem grande base solida.
Bay é um optimo realizador, apesar das suas grandes limitações como autor, e como responsavel pelo desenvolvimento global dos seus filmes, contudo neste filme, o merito de conseguir colocar um objectivo tão dificil como os transformers no cinema, e algo que já ninguem lhe tira. Acima de tudo quando consegue desenvolver imagens com a riqueza visual que o filme nos trás, numa compontente tecnica onde o filme vence em toda a escala. Quer do ponto de vista de efeitos visuais quer do ponto de vista mais tecnico da realização em si,.
O filme parecia ter o seu maior risco no cast recheado de figuras secundarias de Hollywood sem grande visibilidade, contudo o sucesso anterior de Disturbia e o lançamento de Shia Labouef para a boca do mundo permitiu com que a imagem do prodigio americas fomenta-se um maior poder a um cast algo vazio. E acaba por ser ele a dominar o filme por completo, a sua personagem central, acaba por muitas vezes ser o suporte para todos os pontos positivos e vertentes do filme, numa interptetação de grande nivel e que cada vez mais assumem o jovem como a maior promessa futura da sua geração, capaz, sublime, e acima de tudo com carisma para assumir o leme de grandes projectos, Shia e ate ao momento a melhor descoberta do ano.
De resto um conjunto de caras bonitas, em registos pouco exigentes, e que colocam a sua disponibilidade fisica ao cargo de personagens menos exuberantes. Estas limiatções de interpretação e personagem sao mais que visiveis dem Duhmel e Fox.
Enfim um dos acontecimentos do ano, que apesar de nao dislumbrar sai com nota positiva
O melhor - Shia Labouf a capacidade de aos 20 anos assumir para si um filme com este enorme peso.
O pior - Não conseguir ter uma historia inovadora, e que surpreenda um espectador cada vez mais desejoso de o ser.
Avaliação - B-