James Franco e daquelas
pessoas totalmente dedicadas ao cinema balançando uma carreira
fulgurante em termos de actor com uma mais silenciosa mas mais activa
como realizador, pese embora ate ao momento nunca tenha conseguido
atingir qualquer patamar meritorio nesta condiçao. O ano passado e
para o certame de Veneza lançou esta adaptaçao de McCarthy com toda
a crueza do livro mas os resultados foram a todos os niveis
desapontantes para aquela que pareceu a maior cartada de Franco como
realizador ate ao momento, criticamente não foi alem de uma mediania
desoladora e comercial o filme simplesmente não existiu.
Sobre o filme podemos
começar por dizer que não se trata de um livro muito facil de
adaptar ao cinema, e essas dificuldades ficaram bem expressas no
filme que passa muito tempo sem dialogos a seguir uma personagem
confusa, e que tem em si todo o filme. E quando esta personagem esta
longe da condiçao humana tudo e muito mais dificil de agradar, e o
filme representa esse lado mais cruel com força, e quando simplifica
processos o filme funciona e torna-se de longe o melhor filme de
Franco como realizador ate a data.
O problema e que Franco
na realizaçao e na forma como parte o filme não e simples muito
pelo contrario tenta adornar o filme com toques de artista em vez de
o deixar simplesmente desenvolver e aqui tem o lado negativo do
filme, uma partilha uma serie de frases sem sentido como se o filme
quisesse ser bem mais do que a historia que já de si e densa o
suficiente.
E dai que um filme que
facilmente conseguiria ter adeptos se torna algo estranho muito por
culpa de um Franco em procura insassiavel por um virtuosismo na
realizaçao que não adquiriu e quando assim e o filme tem mais
dificuldade de comunicar naturalmente com o espectador.
A historia fala de um
individuo deixado sozinho sem educaçao e agressivo que começa a
escalar em termos criminais sem que ninguem consiga colocar cobro a
situaçao.
O argumento e baseado
num livro duro mas forte em situaçoes em filosofia e uma dissertaçao
intensa sobre a realidade da condiçao humana no filme temos isso,
sem grande necessidade de guiao já que em termos de personagens e
dialogos o filme simplesmente adbica e bem destes.
Franco como realizador
e o ponto fraco do filme uma abordagem extremamente erronea do filme,
apenas funciona quando deixa o filme correr e Haze interpretar,
quando decide ser parte fundamental do filme simplesmente as coisas
deixam de funcionar.
O cast tem em Haze a
sua figura de proa numa performance dificilima para um actor
desconhecido podemos dizer que o resultado foi satisfatorio juntando
momentos de interpretaçao ao mais alto nivel de niveis altissimos de
entrega ao papel, com outros onde cai no facil overacting a prudencia
não existe mas para um papel deste grau de dificuldade podemos dizer
que o actor passou com excelencia.
O melhor – A historia
em si
O pior – Franco e a
tentativa de ser virtuoso sem o ser
Avaliação - C+