Friday, October 29, 2010

Jackass 3D


Os apanhados mais conhecidos do mundo, num culto masoquista esta de regresso, depois de cancelado os seus programas de aventuras quase animalescos, o grupo de jovens rebelde tornou-se num sucesso de cinema, desde o seu primeiro filme até esta versao surpreendentemente agora na terceira dimensão. Muitos tinham algumas duvidas que passados os anos o franchising ainda funcionasse como antigamente mas os resultados disseram que o produto vende cada vez mais com resultados comerciais muito positivos. Em termos criticos nada de novo os mais tradicionais desesperam com o filme os mais recentes gostam.

Analisar um filme como Jackass do ponto de vista de cinema e uma tarefa ingrata, primeiro porque ou se gosta ou nao do estilo, eu confesso que ja gostei mais pois acho que o ridiculo e o surpreendente das primeiras situaçoes nao deixam muita margem de manobra ao grupo que cada vez menos consegue ir mais longe, dai que e normal que se ache este filme repetitivo, sem sabor relativamente aos primeiros, penso que todos ja tiveram o seu lugar no entertenimento e nao valera a pena continuar a fazer render um peixe que pode ja nao ter muito mais por onde andar.

As situaçoes vao na base das anteriores, desde o ridiculo, ao sadio passando pelo nojento e daqueles filmes que obviamente nos faz soltar uma gargalhada, contudo mais que um filme e um momento, porque nao tem guião, ou tem um guiao fraccionado em diversas sequnecias, as personagens sao eles proprios e a realizaçao e do mais basica e elementar que se pode ter.


O melhor -O espirito


O pior - As ideias começarem a tar algo gastas


Avaliação - C+

Paranormal Activity 2




COnfesso particular aperciador do conceito, quer da sua genese com blair witch project que acima de tudo no primeiro filme desta saga. Sou tambem defensor que um sequela so devera ser lançado se tiver algo mais para acrescentar a historia, o que nao e o caso. Assim muitas vezes somos esmagados por sequelas de filmes rentaveis, e o pior e que no primeiro desses regressos normalmente os valores sao duplicados. Foi o caso desta magnifica estreia comercial de Paranormal Activity que em termos comerciais conseguiu convencer os fas do primeiro filme a regressarem, contudo em termos criticos e pese embora as coisas ate tenham corrido positivamente o filme ficou um pouco aquem do primeiro filme.

No meu entender era impossivel bater o primeiro filme, pela originalidade do conceito e acima de tudo proque o mesmo iluminou tudo que poderias ser as suas sequencias com uma ou outra alternancia, mas a novidade nao poderia acompanhar mais qualquer filme da saga. Neste filme ha mais meios, sen contudo abandonar a forma inicial, temos mais personagens, contudo os dialogos nunca vao muito alem, e acima de tudo temos mais camaras o que permite um seguimento mais natural e continuo das personagens, de resto muito pouco de novo, uma nova familiar mas a linha narrativa e complmetamente semelhante com o progredir natural do terror de sequencia para sequencia.

Outro dos pontos negativos do filme e que observando o primeiro sabemos perfeitamente como o segundo ira terminar, e aqui nada de novo surge, o unico problema pode ser que com o desenvolvimento da saga se torna um novo saw, e todos os anos teremos uma semana dedicada a saga.

O filme fala de uma familiar que instalaçao video vigilancia em casa desde essa altura começa a receber visitas e a casa parece estar assombrada, logo se vera o que é.

O argumento com mais algumas alteraçoes em termos de base e o utilizado no primeiro filme, nada de novo, nada de original, num argumento facil de fazer uma vez que nem em dialogos o filme consegue ser muito prodigo.

A realizaçao e complicada compilar sequencias em imagens paradas e um exercicio complicado e exigente contudo mais facil do que no primeiro filme, dai que as coisas surjam com uma linhagem narrativa mais consistente, os meios sao maiores o filme menor.

Em termos de cast e daqueles filmes que nada ou muito pouco exige aos seus actores, do que preocupaçao e uns gritos, e isso aparece sem grande dificuldade num naipe de actores profundamente desconhecidos, para transmitir uma maior seriedade e realismo ao filme


O melhor - Nao sair da formula do primeiro filme


O pior - Nao trazer nada de novo


Avaliação - C

Thursday, October 28, 2010

Let me In


Matt Reeves surpreendeu o mundo do cinema ao lado de JJ Abrams com o seu Cloverfield, com poucos meios conseguiu ter um filme inovador, forte e capaz de surpreender o mais comum dos cinefilos. Muitos esperaram com alguma relutancio o regresso do realizador com um tema completamente diferente, desde logo na sua forma simples de ver um filme de terror. Os resultados do filme foram muito dispares se em termos comerciais o filme foi uma completa desilusão com resultados desastrosos pese embora a aposta comercial ate fosse forte, ja no contempla ao seu resultado critico as coisas nao poderia correr melhor com descriçoes muito positivas sendo um dos filmes mais cotados ate ao momento.

Let me in e de todos os filmes de vampiros o mais natural, de uma vivacidade fora do comum e daqueles filmes que transpira emoçao. Numa altura em que estamos na epoca do amor natural entre vampiros e humanos, no seguimento de twilight a verdadeira historia de amor encontra-se neste particular filme, que nao quer ser bonito, mas consegue num tema ja muitas vezes tratado ser original, ter o seu toque de autor, e ser dotado de um carisma fora de vulgar.

Consegue ser denso narrativamente denotando alguns temas da actualidade como o bullyng, com uma intensidade narrativa que prende o espectador de inicio a fim a cadeira, com uma cadencia emocional tambem ela fora do vulgar, numa das melhores obras que há memoria no presente ano, e sem duvida o melhor e o mais carismatico filme de vampiros ou mesmo de algum terror dos ultimos cinco anos.

O unico ponto e nao arriscar um pouco na forma como o filme finaliza a ligaçao entre as personagens poderia ser mais fortalecida e cooperativa a determinados momentos, sem necessitar da sangria total, parece que o filme tem mais dez minutos do que devia, mas nao poe em causa o brilhantismo de toda a obra.

O filme da nos um pre adolescente conturbado com o divorcio dos pais, que conhece uma peculiar vizinha com tendencias muito proprias, que nao e mais do que uma vampira nascendo uma relaçao muito intima entre ambos.

Em termos de argumento temos um misto de orginalidade na forma como o filme e montado e na ligação entre personagens de tao tenra idade, sem nmunca perder a tradiçao caractritica dos vampiros, o que torna o filme uma agradavel surpresa a momentos.

Reeves e depois deste filme uma certeza em Hollywood, combinando bons argumentos com estilos que pautam por realizaçoes proprias diferentes inovadoras e com marca da qualidade necessita de mais sorte com bilheteira.

Em termos de cast a aposta foi mais comedida, os personagens infantis preenchem o ecra principalmente moritz ja um peso pesado do cinema e talvez a actriz em melhor forma neste momento na sua faixa etaria, esperemos que siga os melhores exemplos, como secundarios destaque para a boa participação de Jenkins


O melhor - Conseguir fazer de um filme de vampiros uma obra prima


O pior - O publico se afastar de grandes filmes.


Avaliação - A-

Alpha and Omega




Apesar de nos ultimos anos temos assistido a um abrandamento no lançamento de filmes de animação é certo que a filtragem continua a ser menor a partir do momento em que os estudios mais pequenos conseguiram produzir filmes com um nivel produtivo semelhante. Alpha and Omega e mais um dos filmes lançados por um desses estudios chamados independentes, com os resultados a ficarem muito aquem daquilo que e normalmente conseguido pelos grandes. Ou seja em termos de critica as coisas não vao alem do sofrivel com algumas ate negativas, e em termos comerciais pouco ou mais consegue do que uma boa primeira semana desaparecendo rapidamente das salas de cinema.

Alpha and Omega e um filme comum, baseado numa historia de adultos um pouco a semelhança de romeu e julieta, com a diferença que sofre alguns problemas de base, desde logo a falta de ritmo e de emoçao com um ritmo demasiado pausado e pastoso para um filme de crianças, depois pela pouca diferenciaçao fisica de personagens que acaba por ser o maior defice de filmes para crianças que nem sempre estao atentas a pontos complementares como identificaçao e nome ou voz das personagens

E um filme totalmente dedicado a crianças e nao tenta ir mais alem do que isto, mesmo em termos produtivos, e o filme basico mesmo no terreno de animação. Pouco ou nada tras de novo ao cinema, do que dar alguma fonte de diferença aos actores que dao voz ao filme.

O argumento fala de uma alcateia de lobos, no qual um pequeno lobo, começa a interessar-se desde pequeno pela loba primordial da alcateia, um pouco a historia do amor entre classes entre lobos.

O argumento e basico e nao tenta ser mais do que isso, nao existe qualquer tipo de rebuscado nas personagens e dialogos, ou seja um filme e argumento muitas vezes usados em determinadas situações como homens, ou caes, so faltava lobos.

Em termos de realização e produçao nao e dos filmes mais valiosos ou mais evoluidos, tem momentos paisagisticos com algum teor mas pouco mais.

Em termos de vozes, recheados entre os mais novos e actores mais velhos algo afastados. estas nem sempre sao muito trabalhadas no filme, mas algumas como a de Hopper estao no melhor de si.


O melhor - A simplicidade de mecanismos.


O pior - A queda do terreno sagrado da animação


Avaliação - C-

Sunday, October 24, 2010

Red


Pode a DC fazer um filme que não seja intimamente ligado com o mundo de super herois, esta pergunta parece disparatada mas quando vimos o conceito de RED percebemos logo que sim, pelo facto de estarmos perante um filme que nos tras uma ex equipa do CIA numa actividade paralela, sem poderes nem tao pouco pensada em termos de comics. A força do filme esta totalmente no magnifico cast reunido que conduziu a que por um lado criticamente o filme saisse com resultados positivos pese embora nao deslumbrantes, e comercialmente as coisas nao tenham sido muito famosas, talvez porque conceitos deste genero necessitam sempre de alguma coisa mais e neste momento Willis já nao funciona dessa maneira.

Red e um filme de momentos em que contorna sequencias de acçao ou mesmo de algum humor com alguma força e intensidade com uma historia de base algo débil pouco interessante que anda sempre a reboque destes momentos mais felizes do filme principalmente na forma como os elementos do grupo interagem entre si, com particular destaque para a personagem surpreendente de Malcovich.

Outro dos pontos do filme que nao funciona na perfeiçao e o facto de querer dar demasiada intriga a suspence que faz com que o filme fique orfão de um vilao resistente e forte que a forma como o filme esta montado parece requerer, durante algum periodo Urban funciona nesse lado mas rapdiamente percebemos que o seu lado humano nao pode ser o que contrapoem as maqunas de guerra do outro lado.

O filme fala de um ex agente do CIA que se encontra a ser seguido por todas as forças e mais algumas de forma a nao revelar o que sabe relativamente a uma missao no Guatemala, contra tudo e todos faz-se acompanhar de outros agentes ja retirados e da paixao que criou com uma operadore de call center.

O argumento nao dos mais famosos que vimos nem tao pouco em filmes de acçao a historia central e muito pouco original e interessante e nao fosse alguns momentos bem criados mais por dinamica de realizaçao o filme nao tinha muita vida propria. Ja que os proprios dialogos ou a profundidade dos dialogos nao sao excepcionais.

Em termos de realizaçao temos bons momentos, mesmo nao sendo um filme esteticamente bem realizado tem promenores de autor como a introduçao dos locais e fica na retina os bons momentos de realizaçao nas sequencias de automovel, um dos melhores aspectos do filme.

QUanto ao cast o filme reuniu-se de quantidade e qualidade em grande numero sendo mesmo o grande investimento de todo o filme. Wills tem a sua persnagem natural o heroi mal disposto mas que lança algumas piadas ha algum tempo que ja nao tem o segredo de outros tempos mas vai resistindo. Dos secundarios e ajudantes de luxo sobressaiem a surpresa da vitalidade fisica de Mirren, a loucura num papel refrescante de Malcovich e o carisma de Cox em bons papeis mesmo para as recheadas carreiras, em pior lado ficou Parker e Freeman, com lados quase dispensaveis. Quanto ao outro lado Urban tem muitas deficiencias para assumir filme com esta dimensao e este grau de exposiçao.


O melhor - Malchovich e a sua personagem


O pior - A falta de intensidade da historia da base.



Avaliação - C+

Friday, October 22, 2010

Eat, Pray Love




Julia Roberts é uma das actrizes mais poderosas da actualidade tendo feito grande parte da sua carreira num cinema de comedia romantica e em dissertações sobre o amor. Este ano num ambiente feminista e de conhecimento pessoal, sai este introspectivo com um nome particular Eat Pray Love. Os resultados foram os mais comuns ao longo de toda a carreira da actriz, se por um lado a critica não ficou entusiasmada com o filme, com criticas maioritariamente medianas, o publico aderiu bem a um filme que conseguiu muita aceitação junto da população femina.

Este filme como todos os outros tem pontos bem vincados, desde logo a tematica do reconhecimento pessoal, a do conformismo com o habito e a necessidade de por vezes este ser quebrado. A importancia da relaçao com algo superior mais espiritual, e acima de tudo o de nunca assumir personagens como más, nao caindo neste facilitismo.

COntudo tem muitos problemas desde logo na dificuldade que tem de não cair na simplicidade com que a protagonista se adapta tao bem a realidades tao diferentes, o disparatado conceito mitologico que o filme tras consigo, e acima de tudo a sua grande deficiencia que concerne na forma como trabalha mal o reencontro consigo propria, da a ideia que perde demasiado tempo em algumas fases e naquela que poderia trazer mais ao filme limita-se a uma serie de pontos que nao da profundidade nenhuma a sua relaçao final, que nada nos caracteriza como a relaçao longa que e predestinada ao longo de todo o filme.

Ou seja parece nos um filme com incapacidade de incidir naquilo que realmente e importante descuidando aspectos fulcrais o que acabam por agravar de forma conceptual o filme. Para alem disse tem uma aura demasiado cliche o que não permite o filme evoluir para outro tipo de parametros acabando sempre por saber a muito pouco.

O filme fala de uma escritora que farta da monotonia do seu relacionamento procura o divorcio e um novo sentido para a sua vida, inicialmente numa relaçao com um homem mais novo, depois a comer em italia, a rezar na india ate encontrar novo amor no Bali.

Em termos de argumento o conceito ate pode ser bem trabalhado, mas na forma como as personagens sao caracterizadas as coisas acabam por não correr tao bem, principalmente nas principais que parecem sempre com falta de algumas dimensoes, o que nao permite realismo a determinadas partes do filme.

Murphy tem a tarefa que qualquer realizador gosta ter a missao de transmitir espaços e neste prisma funciona bem melhor em alguns do que outros principalmente em termos culturais na forma como realiza na India, sendo o grande defice na incapacidade de nos das a ideia real de um Bali bem mais movimentado.

Em termos de cast a aposta em ROberts e natural dentro do papel que preenche quase cem por cento dos seus filmes, ao qual nem a sua gargalhada falta, contudo penso que ROberts nao da mais que isto, nao se pode pedir mais do que uma pessoa simpatica e desiludida, tem mais miticismo do que qualidade, mas assim e o mercado. Quem se perde completamente no filme e a futilidade da personagem de Bardem que caso nao seja por imperativos comerciais, nada se pode explicar esta apariação tão sem sabor. O ponto positivo vai para a personagem e a interpretaçao de Crudup sem duvidas os melhores momentos no filme sao as suas apariçoes fugazes.


O melhor - O sentimento puro de Crudup


O pior - A falta de objectividade na ultima parte do filme


Avaliação - C

Friday, October 15, 2010

THe Town

Desde Gone Baby Gone que Afleck o realizador conseguiu um espaço proprio na criaçao de um cinema de autor, que conduziu a todo o reconhecimento que nunca conseguiu e provavelmente nunca conseguira como actor. Mais de que isso acabou por criar alguma expectativa relativamente a sua carreira uma vez que a surpresa do seu primeiro filme assim o indicava. The Town era um filme complicado no terreno que ele melhor se move decidiu fazer um filme de policias e ladroes à moda antiga. Mas ao contrario das vozes da derrota Afleck saiu novamente vencedor de todo o jogo, com mais uma vez um bom consenso critico que gostou da sua abordagem ao qual pela primeira vez reuniu um interessantissimo resultado de bilheteira.
The Town e mais do que um grande filme ou uma obra de excelencia um filme completissimo, principalmente na forma como cria o contexto citadino onde ocorre proximo da realidade de Boston, e depois na forma como com realismo faz a dualidade entre a Policia os ladroes. Nao e um filme de lados completamente separados, nao tem a moratoria do lado bom nem do lado mau, e um filme de pessoas na luta pelas suas causas mesmo que nos aproximemos mais de umas do que outras.
Tudo isto conduz o filme para uma obra de eleiçao e nao fosse alguns aspectos cliches que Afleck ainda parece trazer da sua carreira de actor estariamos muito perto da obra perfeita. Estes pontos menos positivos parecem desde logo na composiçao da sua personagem demasiado pulida para um terrivel criminoso, demasiado pensada para a dimensao romantica do filme, quando um realismo nesta traria o filme para um patamar mais forte.
Por outro lado o Happy ending e percebido que realisticamente o final do filme e praticamente impossivel, ficando claramente superior uma conclusao com uma moratoria de outro tipo de excelencia.
Por filme algum descuido a determinados momentos da dinamica amorosa, claramente acessoria ao longo de todo o filme, mas que poderia ter algum maior detalhe a determinados momentos.
Contudo tudo isto sao promenores num filme que vence pela dinamica dual da preparaçao dos ilicitos contrapondo com a dualidade da investigação, um pouco no jogo do gato e rato.
O filme fala de um grupo de jovens que se dedica a assaltos a bancos, num destes acaba por se apaixonar pela refem o que leva a aproximaçao desta. Depois e a luta pelo amor, por nao ser apanhado pela policia e acima de tudo pela redençao dificil de alcançar
Em termos de argumentos temos bons momentos quer no realismo com que a maioria das personagens sao criadas, contrapondo com a forma com que todo o guiao e montado sem grandes tiques, num argumento que aposta em dialogos fortes nos momentos mais intensos.
Afleck nao e um realizador de grandes imagens mas dentro de um contexto que conhece sabe tirar o melhor que pode as sequencias lhe dar, e isso acaba por se tornar bastante positivo e forte na contextualizaçao do filme.
QUanto ao cast, penso que com excepçao de ele proprio que parece pouco aproveitado a personagem com um actor tao limitado, tudo lhe sai as mil maravilhas, Hall tem a seduçao e sinceridade que a sua personagem exige, Hamm e de longe dos melhores investimentos de todo o filme a rigidez que ja demonstrara em Mad Men e ainda mais requintada neste papel. Lively tem a ingenuidade e o histerismo para a sua personagem e Renner como bad boy e claramente dos melhores actores do momento, numa forma muito conseguida

O melhor - O realismo da investigação policial

O pior - A personagem central

Avaliação - B+

Sunday, October 10, 2010

Charlie St Cloud




Se existe tipo que este ano esta totalmente em voga, sao os filmes a moda de Sparks, independentemente se escritos por este, o presente ano tem tido uma mao cheia de melo dramas romanticos marcado por acontecimentos tragicos com maior ou menos sucesso. Neste filme para alem deste teor temos um dos herois juvenis da actualidade no papel principal, dai que nao seja totalmente surpreendente os bons resultados do filme em termos comerciais e os maus em termos criticos ja algo satisfeita com este tipo de registos.

Charlie St Cloud e um filme partido, demasiado ate para quem tenta fazer um registo unico, na primeira meia hora de filme temos um filme de personagem, na forma como contextualiza e bem e boa relaçao entre dois irmao, depois do acontecimento mais importante do filme, no caso concreto a meio do filme, este perde se por completo e tem dificuldades em reorientar se primeiro nas ligaçoes para anormais do personagem central, mas acima de tudo a sua maior dificuldade esta em encaixar neste paramentro um desenvolvimento amoroso, que nunca parece ir alem daquilo que pode ir, sendo totalmente um segundo plano ao longo de todo o filme.

Nao e daqueles filmes fortes emocionalmente que pode contornar toda a falta de originalidade o filme e demasiado previsivel e ate determinado ponto demasiado cinzento, muito pouco num registo onde tem de se primar pela sensibilidade que o filme tem mas em dose demasiado moderada.

O argumento fala de um jovem com paixao pelos barcos que deixa de viver depois de ter assistido a morte do seu irmao mais novo, volvidos alguns anos e sem qualquer tipo de experiencia de vida com o encontrar de um interesse amoroso, vai voltando ao que realmente gosta desprendendo.se do passado.

E inumeros os filmes que falam sobre as experiencias traumaticas e a forma destas serem ultrapassadas, por diversas vezes filmes tratam deste assunto, contudo estes ultimamente tem sido cada vez mais repetitivos limitando-se a fazer o que ja foi feito, como e o caso deste filme pobre em todos os outros registos.

Em termos de realizaçao tambem estamos longe dos melhores momentos se as sequencias iniciais demonstram quimica entre os irmaos, nos planos amorosos o filme fica muitod a desejar com falta de caracter estetico que poderia ser importante para o proprio filme

A nivel de cast, Ephron e um heroi juvenil que pouco mais e do que a sua componente estetica, ainda lhe falta um sem numero de caracteristicas de interpretaçao para resistir neste particular. O resto do cast muito apagado com incidencia nas apariçoes quase despercebidas dos veteranos Lyotta e Basinger.


O melhor - A contextualizaçao da relaçao entre irmãos.


O pior - A forma como o enlace amoroso nunca toma a redea do filme


Avaliação - C-

Saturday, October 09, 2010

Wall Street Money Never Sleeps




Era um dos titulos mais aguardados do ano, passado mais de 20 anos sobre o filme que debruçou se sobre a especulaçao financeira e as estrategias dos investidores que valeu entre outras coisas o papel de uma vida a Michael Douglas, surge com o aparecimento de uma economia cada vez mais fragil e de acordo com que o primeiro filme esperava, a sequela. Os resultados contudos nao foram tao brilhantes como o primeiro filme, a critica foi menos receptiva ao filme com uma recepçao mista, e a nivel comercial a longa data que Stone esta arredado de grandes sucessos o que tambem nao vai acontecer com este filme.

Money Never Sleeps, e um filme temporalmente coerente que segue os pontos mais interessantes do primeiro filme actualizado nos negocios actuais, relcionado com energia e a forma como a especulaçao desta area pode fazer gerir ou nao os melhore negocios. Mas isto e apenas a face mais visivel do filme que tem como seu principal assunto as relaçoes pessoais e os valores das mesma, e aqui mais uma vez temos a personagem de DOuglas o mitico GOrdon Geko a prevalecer por entre todos os outros. Alias a personagem e o reviver da mesma acaba mesmo por ser o ponto mais interessante e dinamico do filme, ja que tudo o resto parece faltar uma nova alma, momentos onde o risco sentimental e posto mais em causa.

Stone sabe como poucos ser actual nos seus temas e mais uma vez este e outro dos pontos do filme, numa altura em que a economia e estremamente debil o realizador demonstra a parte oculta da mesma denunciando estratagemas.

Apesar de nao ser nunca um filme de autor acaba por ser um bom filme de entertenimento talvez mais que o primeiro algo mais tecnico, aqui as questoes politicas e economicas sao minorizadas pelas questoes pessoais o filme ganha em aproximaçao ao publico mas perde o seu valor quase cientifico.

O filme fala de Geko saido da prisao e longe de tudo e todos, quando se aproxima do namorado da sua filha e com este começa a entrar outra vez no jogo, contudo sempre sem o apoio da sua filha.

O argumento nao e tao forte o original como o primeiro, os dialogos sao apenas brilhantes quando exaltam o egocentrismo de Geko, de resto mesmo na criaçao de novas personagens nada de brilhantismo, num filme que e a sequela natural sem nunca ser uma historia de outro mundo.

A realizaçao de Stone e das mais simples da sua carreira penso mesmo que a preocupaçao do autor com este paramentro e a determinados momentos descuidada, filma Nova York como poucos e certo mas para um filme desta dimensao um toque mais pessoal seria bem vinso, exagera no recurso as televisoes.

O cast tem Michael Douglas do seu papel de uma vida que como ninguem sabe representar e o seu ser mais natural, e portanto esta como peixe na agua, ja lhe valeu um oscar. Labouif parece perder algum fulgor dos primeiros papeis principalmente por ser algo repetitivo, o seu aspecto nao ajuda no papel, e nos momentos mais dramaticos nao esta no seu melhor nivel. Muligan surpreendeu meio mundo na simplicidade de An Education neste filme as coisas correm claramente pior, com alguns tiques da outra personagem ou serao seus, tera que convencer mais para ganhar um espaço importante em Hollywood. langela e Brolin nos seus comuns registos sem brilho algum


O melhor - O regresso de Gordon


O pior - O filme nao ter a intensidade cientifica do primeiro


Avaliação - B-

Thursday, October 07, 2010

The Legend of Guardians: The Owls of Gaa Hoole


Zack Snyder impulsionou o mundo com o seu fabuloso e artisitico 300, contudo a seguir no seu ambicioso projecto de Watchmen as coisas nao correram tao bem principalmente em temros comerciais, dai que e com alguma surpresa que o vimos sair da sua rotina e aventurar-se neste filme de animaçao, com um misto de um filme adulto com a força de um filme para crianças. COntudo novamente as coisas nao voltaram a correr bem. Se do ponto de vista critico o filme nao entusiasmou ninguem do ponto de vista comercial e pese embora evidencie alguma estabilidade ficou muito longe dos melhores resultados do realizador que ja o assumiu como um fracasso.

O grande problema de um filme de animaçao e nao saber qual e o seu publico alvo ou entao nao ser contextualizado de uma forma familiar, e o problema deste filme e que falha particularmente nestes dois aspectos, por um lado dificilmente conseguimos perceber se o filme que estamos a ver e dirigido a crianças ou e mais do que isso, ficamos com a impressao da primeiro mas nao temos a certeza. E depois o contexto e muito pouco familiar muito relacionado com alguns epicos de acçao que tira alguma sensibilidade a um filme que deveria ter este ingrediente como fundamental.

E obvio que como qualquer filme do realizador a qualidade estetica esta mais que assegurada mas tudo o resto parece algo descuidado era arriscado mas com base de ganho parece me a mim demasiado pequena.~

O filme fala de dois irmao corujas que embarcam e sao resgatados por uma tirana, contudo enquanto que um se adapta a nova situaçao o outro foge e torna-se rebelde procurando ajuda nos seus guerreiros de sonho.

O argumento apesar de nos parecer a determinado momento corajoso perde pela falta de definiçao de algumas pedras basilares nao so na forma como o filme se assume mas tambem na contextualizaçao e caracterizaçao de algumas personagens,

EM termos de realizaçao Snyder e um valor emergente do cinema actual quer em imagem real mas acima de tudo na forma como consegue lidar com as novas tecnologias nao e certamente a sua obra mais entusiasmante mas deixa novamente boas pistas em relaçao a sua multi funçoes

Em termos de cast de vozes nao temos um elenco rico em vozes mediaticas contudo acabam por funcionar bem sem grandes rasgos individuais funcionando melhor em colectivo do que noutro aspecto complementar.


O melhor - Snyder em diversos registos


O pior - Nao ser um filme de crianças


Avaliação - C

Tuesday, October 05, 2010

Jonah Hex


Para este verão em seguimento de outros super herois ja estreados um pouco por todo lado, saia mais um com a chancela da DC. Mais um vingativo apostado em fazer vingança aqueles que mataram a sua familia. Com mais ou menos meios, o tema tem sido repetitivo mudando a identidade e o contexto de actuaçao do heroi. Contudo apostar num filme como este em pleno verao de blockbusters e um risco demasiado arriscado. E este filme pagou caro e bem caro esta factura, uma vez que em termos criticos nao tinha ambiçao para ultrapassar alguma mediocridade, ou seja nada de novo, mas comercialmente traduziu se num dos maiores floops do ano, se nao mesmo o maior fiasco comercial.

Jonah Hex e o tipico filme traduzido em comics, uma historia narrativa simples, pouco de novo, tradicionalmente violento e muito pouco a acrescentar. Em tudo isto acaba por ser demasiado normal faltando lhe alguns argumentos que o diferenciem de outros filmes semelhantes por exemplo The Punisher.

A este fenomeno associa-se alguma falta de força do vilao ou mesmo algo que o impulsionasse para alguma originalidade, que o retirasse da segunda divisao de super herois façanha que era quase impossivel acontecer.

O filme fala de um ex militar dos EUA que ve um vilao lha matar toda a familia, desde esse momento vive numa sombra ate que descobre que a pessoa que tanto quer se vingar ainda esta viva e atenta o seu pais com planos maquiavelicos. surgindo a altura ideal de fazer vingança

O argumento e pobrezinho de principio a fim, so com o unico pretexto de criar algumas sequencias de acçao que em determinados momentos sao bem trabalhadas, mas pouco mais principalmente deficitario na ma construçao de personagens todas elas demasiado basicas.

A nivel de realizaçao o facto de estarmos perante um novato faz com que contraponha bons momentos esteticos com outros de menor qualidade contudo falta alguma autoria ao filme que nunca consegue adquirir um estilo proprio que se impunha tendo em conta estarmos num filme de super herois.

Em termos de cast Brolin e demasiado antipatico para protagonizar um filme de super herois e mais talhado para outro tipo de registo pese embora convença como duro, Megan Fox e uma actriz bonita e pouco mais e o filme nao exige nada mais desta, e por Malchovich ja teve melhores momentos na carreira e a dignidade deveria o impedir de fazer determinados filmes como este.


O melhor - e simples


O pior - Nao era necessario


Avaliação - C-

Sunday, October 03, 2010

The Last Airbender




Shymalan foi daqueles realizadores que facilmente com um filme se lançou para o esterlato, o seguimento da sua carreira pese embora nunca mais tenha adquirido o sucesso inicial acabou na maior parte das vezes por obter bons resultados. Mas com o seu estranho senhora das aguas as coisas acabaram por correr mal, ao que se seguiu o sem sabor the happening. Neste filme que ele preparou como uma saga duas analises completamente disitintas. o ponto de vista comercial onde filme obteve bons resultados como ja nao conseguia a algum tempo. COntudo criticamente as coisas foram um desastre completo, com algumas das criticas mais negativas da decada, para o autor que ja teve mais perto da opiniao formada.

Um filme com mundos criados tem sempre o problema de ao nao ser concreto cair no ridiculo e acaba por ser este o grande problema do filme a incapacidade de ser perceptivel os seus pontos de partida e de inicio, ou mesmo o seu desenvolvimento, e um filme complicado. E daqueles filmes que quer ser tao complexo que mesmo a simplicidade da forma como e abrangido nao lhe permite ir mais longe.

A determinados momentos fica a sensação que o filme nao consegue se desenvolver mais e que esta completamente perido, a formula de filmes para criança quase nunca resulta e mesmo a dictomia das perosnagens nao serve para muito mais a longo prazo no filme.

Nao e certamente um dos piores filmes da decada, principalmente impulsionado por uns efeitos especiais e caracter estetico de eleiçao, mas e daqueles filmes que em nada deve ser valorizado para futuro do cinema

O filme fala de uma guerra entre mundos relacionados com os elementos e a tentativa dos restantes povos se defenderem das ofensivas do reino do fogo, com a chegada do ser supremo avatar as coisas so podem correr bem

Shylaman foi inicialmente mais conchecido e valorizada pela forma com que escrevia dando aos seus filmes twist interessantes neste filme nem isso, tentou fazer um filme que valesse por si so e nunca conseguiu as personagens sao unidimensionais e pouco interessantes.

Como realizaçao parece amadurecer cada vez mais e isso deve ser tido em conta contudo ainda esta longe de ser a pessoa que melhor sabe usar efeitos, num filme pensado exclusivamente para 3d.

O cast recheado de desconhecidos onde pauta o patel completamente diferente da ingenuidade trazida em slumdog, e tudo o resto actores de segunda num filme quer tambem ele e de segunda


O melhor - O 3d


O pior - Os gastos de um filme que se perde em si proprio


Avaliação - D+