Sunday, June 15, 2008

The Incredible Hulk



Starring:
Edward Norton, Liv Tyler, Tim Roth, William Hurt, Christina Cabot
Directed by:
Louis Leterrier


Poucos anos apos a primeira tentativa de lançar um franchisind de um dos mais mediaticos herois da Marvel, eis que surge a segunda tentativa, depois de um primeiro filme, mais de autor, que conquistou de uma forma mais forte a critica do que o publico, devido a excessos de metafisica, eis que surge aqui uma aposta mais comercial, mais fisica. Nunca num curto espaço de tempo se sucedeu duas versoes do mesmo filme. Hulk voltou a configurar-se no plano mais forte do verao cinematografico, e os primeiros resultados sao um pouco ambiguos, se por um lado criticamente o filme teve uma recepçao mediana, algo distante do amor criado pelo filme de Ang Lee, por outro lado a primeira vista parece-nos que a nivel comerical o filme nao subira muito a fasquia do filme anterior pelo menos nos EUA.


A primeira ideia que surge do filme e a tentativa clara de tornar o filme um objecto puro de entertenimento e fazer esquecer a complexidade narrativa e acima de tudo a metafisica do seu antecessor, e neste ponto o filme cumpre na plenitude, com um caracter mais fisico, personagens mais lineares, efeitos especiais mais logicos, tudo em busca de um objecto comercial mais apetecivel. Contudo isto torna tudo algo simples de mais, parece que o medo de arriscar em maior dramatismo ou comedia esta sempre presente, parece um filme demasiado preocupado em nao errar do que propriamente em deixar a sua marca. Principalmente nos momentos de acçao, que raramente impressionam apesar dos brilhantes efeitos especiais, quer nas dinamicas relacionais do filme.


Confesso que achei o primeiro Huk demasiado fora do que se espera para um filme de super herois como acho este Hulk um parente pobre relativamente ao genero, pela falta de força pela quimica com o espectador e mesmo pela grandiosidade, mesmo os toques finais de uma opçao conjunta e planeada a longo prazo com Iron Man, ainda o tornam menos porque remete para comparaçoes logicas com este, e onde Hulk fica a perder em todas as dimensoes.


Para os amantes do cinema pipoca, ate pode ser positivo este filme, pouco exigente intlectualmente, consegue algum dinamismo fisico principalmente no transporte da personagens por diversos locais culturalmente diferente, mas a unidimensionalidade do guiao torna-o acima de tudo pouco sedutor, num plano de blockbusters cada vez mais exigentes


Neste filme nao temos metafisica nem psicologia de vinculaçao, temos um heroi em busca do auto controlo enquanto e presseguido pela armada americana, aqui, entre a fuga do seu destino, o seu amor de sempre, e um vilao em busca dos seus poderes resume-se em poucas palavras todo o conteudo de um filme pouco complexo


O guiao tem como maior particularidade o rumor de ter sido criado pelo protagonista Norton, sob pseudonimo, nao e muito rico, nem complexo, mais perto de filmes de acçao de serie B, do que propriamente apostado em fazer render a complexa historia do monstro verde, tenta fazer divergir a atençao na dictomia persongam heroi, mas torna-se algo presa no intuito de se afastar do que Lee fez.


A realizaçao a cargo de um homem de campo, torna o filme com mais ritmo e certo mais apostado nas sequencias de acçao do que propriamente nas personagens isoladas, a sua inexperienci e notoria principalmente na incapacidade de tornar o filme emblematico sob o ponto de vista visual,tem bons momentos, mas nada evolutivos no panorama dos blockbusters o que se torna uma exigencia da actualidade


Edward Norton foi a surpresa na sua opçao por se tornar Bruce Banner o menino bonito dos criticos de todo mundo entregava-se a versao declaradamente comercial de um heroi, depois dos ultimos anos com perda de folego, de uma carreira que muitos prespectivaram como historia, e o primeiro relance a fazer vai claramente parao facto de Bana ter sido bastante mais posto a prova neste papel, Norton funciona bem no que diz respeito a incapacidade de Banner lidar com a situaçao, mas o papel torna-se repetitivo, ao seu lado um Roth, longe dos seus filmes mais aperciados, Hurt repetitivo, e acima de tudo Tyler, com suavidade a mais e encanto a menos. No cast o filme perde obviamente para o seu antecessor.


O melhor -Uma versao mais proxima das expectativas


O pior -Exagero na ruptura com o filme anterior


Avaliação - C


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