Embora continue a ser uma notícia triste, a morte do último caldense na Guerra Colonial, quarenta anos depois, não posso deixar de escrever algumas palavras sobre o Mário.
Já aqui tinha escrito sobre ele, há praticamente seis anos, por ser a única pessoa próxima que conheci, vitima da chamada Guerra do Ultramar (nesse tempo as colónias eram sobretudo parte do império...).
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Apesar da confusão entre Salir de Matos e Santa Catarina, como sua terra natal, gostei da forma como foi escrita a notícia na "Gazeta das Caldas".
Do Mário "Torrelho" continuo a recordar sobretudo a alegria, o seu sorriso contagiante, as suas brincadeiras e a paciência que tinha para mim e para o meu irmão.
Do seu desaparecimento recordo o quase "luto" de toda a aldeia de Salir de Matos, o sabor a injustiça que têm todas as mortes que acontecem em guerras estúpidas.
Esta ainda é mais absurda por ter ocorrido dias depois do 25 de Abril...