Noto que há medida que o tempo passa, o jazz e o fado são as músicas que mais "andam à volta" do leitor de "cedês".
Encontro nestas sonoridades uma largueza que antes não encontrava.
O mais curioso é que a maior parte dos álbuns que ouço são dos anos cinquenta, sessenta e setenta.
Há fadistas que só conhecia de nome ou de ouvir cantar na televisão. Ou seja, desconhecia completamente a sua obra.
E as suas palavras já têm muita poesia, mesmo que muitos dos letristas não tenham obra publicada...
O meu completo desinteresse pelas músicas destes tempos, pelas sonoridades que entusiasmam os meus filhos, deve ser coisa da idade.