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quarta-feira, dezembro 27, 2023

"Transibérica, Diário de uma Volta à Península Ibérica em Bicicleta"


Quem como eu, gosta de livros, normalmente recebe sempre vários, como prenda, nesta quadra festiva, que apela cada vez mais ao consumismo.

Mas bom mesmo, é ainda conseguir ser agradavelmente surpreendido com a oferta de livros, que são especiais, entre outras coisas, por terem sido escritos também por pessoas especiais, o que felizmente aconteceu este ano.

Um desses livros especiais que recebi foi escrito pelo meu irmão, que finalmente resolveu reunir todos os textos que foi escrevendo ao longo da última década, enquanto ia dando a Volta à Península Ibérica de Bicicleta. Foram mais de 5.500 quilómetros, quase sempre percorridos com a companhia de amigos. 

Embora já conhecesse praticamente todas estas aventuras, é diferente - para melhor, claro - ler o diário de viagem, completo, que mereceu o título: "Transibérica, Diário de uma Volta à Península Ibérica em Bicicleta".

Este livro, além de estar bem escrito, de uma forma agradável e sintética, tem também muitas fotografias, que procuraram reter a beleza encontrada em tantos lugares magníficos, de Portugal e de Espanha.

Esperemos que o meu irmão, Vitor Milheiro, não se fique por aqui. Até porque "material" para mais obras não lhe falta. Nos últimos anos liderou várias viagens e aventuras, que pela sua singularidade, também merecem  a passagem a livro.

(Fotografia de Luís Eme - Almada)


sexta-feira, novembro 29, 2019

Tão Perto e Tão Longe...

Sem que exista uma razão aparente, por vezes parece que estou a "milhares de quilómetros" da minha primeira Cidade, outras, sinto que fica logo ali, depois da esquina.

Agora estou nessa fase, distante...

Sei que o facto de ter deixado de ser assinante da "Gazeta" (uma coisa parva, como não renovei a assinatura no começo do ano, em Maio deixaram de me enviar o semanário. O mais curioso, é que cheguei a estar atrasado mais de um ano e nunca me cancelaram a assinatura... E eu por casmurrice, acabei por não a renovar) também tem contribuído para este vazio...

(Fotografia de Luís Eme - Caldas da Rainha)

sexta-feira, outubro 18, 2019

O Palco do "Fólio"...

No final da manhã de quinta-feira, a tenda do "Fólio" foi aproveitada pelos os estudantes (mais elas que eles...), para usarem do "palco" a seu bel prazer.

E os livros cheios de cores, devem ter servido na perfeição para dar mais vida às fotografias...

(Fotografia de Luís Eme)

sexta-feira, julho 12, 2019

Uma Primeira Etapa, que Começou no Oeste...

O dia estava mais cinzento que hoje. 

Pois estava, o Sol nem sequer estava com grande disposição para brincar ao esconde esconde, como tem feito desde manhã.

O meu saco estava ligeiramente pesado (roupa para cinco dias mais saco cama...), mas mesmo assim fiz o percurso habitual. Caminhei na direcção da Praça da Fruta, por que era preciso visitar o turismo, para colocar os primeiros carimbos nas "credenciais de peregrino". Como não podia deixar de ser, ainda fiz uma "visita de médico" pelo Parque.

E depois almocei com a mãe. A tia também apareceu e depois foram as despedidas, porque era tempo de me fazer à estrada...

O Vitor, o Nuno e o Alfredo tinha partido logo de manhã, de bicicleta. Não fazia ideia onde nos poderíamos encontrar. Fiz a primeira paragem em S. Martinho do Porto e a segunda no Sítio da Nazaré (para beber café e para a segunda série de carimbos...).

Ainda parei mais quatro vezes nas praias de Paredes de Vitória, São Pedro de Moel, Praia da Vieira e Pedrogão. E foi na quinta paragem que nos encontrámos, ocasionalmente, na Lagoa da Ervideira, ainda a alguns quilómetros do final da primeira etapa (Figueira da Foz) da Peregrinação entre as Caldas da Rainha e Santiago de Compostela.

quinta-feira, fevereiro 21, 2019

Tinha Saudades do Parque...


Passei pelas Caldas hoje.

E como de costume, passei pelo Parque.

Sim, tinha saudades...

(Fotografia de Luís Eme)

sexta-feira, setembro 28, 2018

A Maresia da Foz do Arelho...

Alguns amigos de Almada foram até ao Oeste numa excursão organizada pela Incrível Almadense e pelo CIMO, com passagens pelas Caldas, Foz do Arelho e Óbidos.

A grande surpresa para uma boa parte deles foi o  "nevoeiro com frio" que descobriram na Foz do Arelho.

Alguns fartos deste Verão infindável, agradeceram aquela frescura atlântica, aqueles borrifos que vêm do mar e chamamos maresia... Outros nem por isso, até disseram que poderiam ter avisado, para levarem casaco...

Eu só lhes pude dizer, que se há coisa de que tenho saudades do Oeste, é do seu microclima, das temperaturas amenas e até da maresia, do céu cinzento que gosta de brincar às escondidas com o Sol e de aquele Mar único, mexido e com som, da Foz do Arelho.

(Fotografia de Luís Eme)

quarta-feira, agosto 22, 2018

Olha os Comboios! Olha a Linha do Oeste!


De repente toda a gente descobriu que existem linhas de ferro sem manutenção, comboios velhos e estações abandonadas de Norte a Sul.

Parece que a "rainha da demagogia" até apanhou hoje o comboio nas Caldas, até Coimbra B. 

Será que ela se lembra de que partido era o anterior presidente da CP, Manuel Queiró, que tão bons serviços prestou a esta instituição (tal como todos os seus administradores nos últimos 30 anos...)?

Como o nosso Rafael deve ter sorrido, quando a "comitiva" invadiu a estação e espantou as moscas...

(Fotografia de Luís Eme)

terça-feira, julho 10, 2018

Os Campos do Oeste...

Durante anos passámos uma boa parte dos domingos da nossa infância na casa dos avós maternos (e claro, uma boa parte das "férias grandes"...).

A viagem não era longa, mas as estradas desenhadas pelo tal inglês dos "ésses" e iésses" (continuam lá. são as mesmas, mais largas aqui e ali, mas com as mesmas curvas...), que acompanhavam os montes e vales, assim como os condutores das camionetas de carreira, ofereciam alguma "aventura" pelos campos do Oeste...

(Fotografia de Luís Eme)

segunda-feira, outubro 30, 2017

«Então quer dizer que vives mesmo em Almada?»

De vez enquanto cruzo-me com um rapaz que conheci nas viagens que fazíamos de comboio entre Caldas e Lisboa, há mais de trinta anos (quando este era o transporte por excelência de uma boa parte das pessoas do Oeste, porque o "expresso" saia à tarde e não havia um carro ou dois por lar... Foi antes de sermos "europeus" e do "cavaquismo"...).

Ele vinha de S. Martinho (onde tinha casa de férias...) mas era de Almada.

Quando vim morar para Almada (lá vem os trinta anos, como o tempo passa...), passei a encontrá-lo mais vezes pelas ruas da Cidade. Trocávamos palavras de circunstancia (como ainda trocamos...), mas nunca nos tornámos próximos.

Foi por isso que estranhei que hoje, quando nos cruzámos, ele me tenha perguntado, se ainda tinha ligações às Caldas. Disse que sim, de vez enquanto ia almoçar com a minha mãe e o meu irmão. Ele estranhou e fez a pergunta parva da ordem: «Então quer dizer que vives mesmo em Almada?»

Disse que sim e lá continuámos o nosso caminho...

(Fotografia de Luís Eme)

quinta-feira, maio 11, 2017

Às Vezes Penso Voltar...

Às vezes penso voltar às minhas origens...

Digo a mim próprio que há muito espaço para as minhas divagações, mesmo que me esteja a iludir.

Não é só o mar que tem mais ondas. Há também os campos quase abandonados, que parecem oferecer a possibilidade de andar quilómetros e quilómetros sem me cruzar com a gente que se acotovela em prédios altos e largos.

Sei e sinto que devia voltar.

Só não sei se vou ter tempo...

(Fotografia de Luís Eme)

sábado, outubro 15, 2016

Uma Fotografia e uma Memória...


Ao ver esta fotografia, cujo autor desconheço, viajei até à minha infância, às entrada do "Café Claras", com uma porta rolante.

Era uma diversão para mim e para o meu irmão entrar e sair por aquela porta, enquanto a carreira que passava pot Salir de Matos não chegava...

quinta-feira, junho 30, 2016

Continuar, Continuar... Porque Sou do Oeste...


Nunca pensei em fechar as minhas "Viagens pelo Oeste". embora reconheça que seja cada vez menos assíduo.

Já escrevi por aqui muitas memórias, às vezes até me devo repetir. E embora não tenha a "caixa de recordações" vazia, para lá caminha...

Também não me apetece muito falar do dia a dia. Isso acontece porque não tenho uma ligação fácil com os "poderes" da minha Cidade Natal, muito menos me apetece passar o tempo a dizer mal disto e daquilo (até porque é algo que nunca foi muito saudável...), de quem se põe a jeito quase diariamente.

O resultado tem sido o "espaçar" cada vez mais as postagens...

Houve uma altura que tinha pensado escrever sobre o centenário do Caldas Sport Clube, "100 postas". Mas cedo percebi que seria muito difícil chegar a essa "marca", por falta de tempo para investigar, ausência de imagens, e sobretudo por morar numa outra Terra. Neste caso a falta de proximidade foi o grande motivo para apenas chegar às 34 postas.

Mas vou continuar. Quero continuar...

Sou do Oeste.

(Fotografia de Luís Eme)

quarta-feira, agosto 26, 2015

Ausência em Agosto


Reparo agora que consegui passar o Agosto sem pôr os pés nas Caldas.

Podia dizer que o tempo correu mais rápido do que devia... mas os minutos, as horas e os dias continuam iguais. Nós é que vamos ficando diferentes.

E entre outras coisas,  nem sempre fazemos o que queremos...

quinta-feira, julho 09, 2015

A Fonte dos Namorados


Durante a passagem pelas Caldas, houve uma manhã dedicada ao "ciclismo", num passeio a três, com o meu irrmão e o meu filho.

Fomos até à Foz do Arelho, sem pressas e com algumas paragens aqui e ali.

Na viagem de regresso parámos na famosa "Fonte dos Namorados", no centro da Vila da Foz, que era ponto de paragem obrigatória para nos refrescarmos, nas quase corridas de bicicleta da adolescência com alguns amigos inesquecíveis.

domingo, julho 05, 2015

Duas Praias Tão Diferentes


Apenas numa manhã visitámos duas praias, a Foz do Arelho e São Martinho do Porto.

Na primeira fomos recebidos pelo frio e pelas nuvens quase escuras.

Como a "Estrada Atlântica" estava ali à mão, lá fomos até à Baía de S, Martinho. Ainda parámos em Salir do Porto, com o rio resumido a um fio de água, mas só para ver as vistas.


Felizmente o Sol tinha aparecido (às vezes escondia-se atrás das nuvens mas nada de preocupante) e passámos ali o resto da manhã. 

Mas aquela areia e aquela água não têm nada a ver com as minhas boas memórias balneares. Talvez seja demasiado "rústico" para areias tão finas... 

Ou então é algo ainda mais simples, o mar que aprendi a amar desde a infância foi o da Foz do Arelho, que além da sua linguagem selvagem tem uma areia que não se cola aos pés...

sábado, julho 04, 2015

Cirandando pelo Oeste


Foram três dias de viagens, apesar do tempo incerto rente ao oceano (nem faltaram banhos no Atlântico gelado), de muitas conversas (mais em família que entre amigos...) O tempo nunca deu para tudo (e agora ainda é mais curto)...

O jardim dos tios Zé e Lurdes continua a ser o mais bonito de Salir de Matos.

segunda-feira, junho 29, 2015

Viagem pelo Oeste


Vou finalmente passar uns dias no Oeste.

Espero ter tempo para ter tempo.

Só assim será possível ir ao campo e ao mar... e passear pela cidade.

sexta-feira, novembro 21, 2014

Saudades da Minha Aldeia


Em resposta a um comentário escrevi que tinha saudades da minha aldeia.

Que tinha de a visitar, para ver se as pessoas continuavam a cumprimentar com um bom dia e uma boa tarde, toda a gente, mesmo os desconhecidos...

Acredito que sim, pelo menos as pessoas de mais idade (a maioria...), incapaz de se render aos tempos modernos dos telemóveis e computadores.

Eu sei que estamos num outro tempo, mas conversar continua a ser das melhores coisas que podem acontecer entre seres humanos... 

O óleo é de Petros Malayan.

sexta-feira, junho 06, 2014

As Cores da Primavera


As Cores da Primavera são do melhor que se encontra nos campos.

E com as cores vêm os cheiros, os sabores...

O óleo é de Jane Aukslumas.

sexta-feira, maio 16, 2014

As Minhas Músicas


Noto que há medida que o tempo passa, o jazz e o fado são as músicas que mais "andam à volta" do leitor de "cedês".

Encontro nestas sonoridades uma largueza que antes não encontrava. 

O mais curioso é que a maior parte dos álbuns que ouço são dos anos cinquenta, sessenta e setenta.

Há fadistas que só conhecia de nome ou de ouvir cantar na televisão. Ou seja, desconhecia completamente a sua obra.

E as suas palavras já têm muita poesia, mesmo que muitos dos letristas não tenham obra publicada...

O meu completo desinteresse pelas músicas destes tempos, pelas sonoridades que entusiasmam os meus filhos, deve ser coisa da idade.