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Comecei hoje a fazer fisioterapia por causa das minhas costas, nada de grave, mas para tornar a vida melhor, mais agradável.
Fui aproveitando aqueles momentos sozinho para ir rezando o terço, (o terço também tem isto de bom, pois em qualquer lado se reza para dentro em surdina), e pensando, pensando, pensando…
Parece-me, então, que devo que acompanhar esta fisioterapia física com uma “fisioterapia” espiritual.
Fui aproveitando aqueles momentos sozinho para ir rezando o terço, (o terço também tem isto de bom, pois em qualquer lado se reza para dentro em surdina), e pensando, pensando, pensando…
Parece-me, então, que devo que acompanhar esta fisioterapia física com uma “fisioterapia” espiritual.
Muitas vezes a fisioterapia é precisa porque nos vamos defendendo das dores, vamos adoptando posições confortáveis em que não doa, e de tal modo o fazemos que a certa altura estamos “tortos fisicamente” e já não nos conseguimos endireitar.
Então, lá temos que passar pela fisioterapia, que é sempre desagradável, por vezes um pouco frustrante e outras vezes até ligeiramente dolorosa, para podermos recuperar, atingir novamente a plena mobilidade e o bem estar da vida saudável.
Ora, tenho para mim, que também preciso de uma “fisioterapia espiritual”, ou seja, reconhecer em mim aquilo em que me tornei rotineiro na oração, na prática dos sacramentos, aquilo em que não quis procurar melhor e mais longe as razões para a Doutrina da Igreja, para viver a fé com verdade, em vez de ficar no que já dei como adquirido e não quero mudar porque é muito mais confortável assim.
Não que a Doutrina tenha mudado, (Ela é emanada de Deus e Deus não muda, mas é sempre novo), mas como posso percebê-la e vivê-la melhor.
Na clínica tenho uma fisioterapeuta para me fazer os tratamentos e ajudar a corrigir posições.
Mas depende da minha vontade querer fazê-lo.
Na Igreja tenho o “fisioterapeuta” perfeito, Deus, e todos os outros, bispos, sacerdotes e leigos, que “formados” por Ele, me ajudam a tratar da alma, a sair da rotina que não me deixa andar, a perceber o que devo mudar para caminhar na fé em Deus, mais alegre, mais crente, mais activo, mais orante, enfim, mais vivo em Cristo.
E também depende da minha vontade querer fazê-lo e por isso mesmo me agarro a essa vontade e peço a Deus que aumente essa vontade em mim.
E, já me vou sentindo melhor, sobretudo porque leio o que escrevi e sorrio pensando como é que o nosso Deus de tudo retira sempre algo de muito bom para nós!
Obrigado, Senhor!
Monte Real, 25 de Julho de 2022
Joaquim Mexia Alves
Então, lá temos que passar pela fisioterapia, que é sempre desagradável, por vezes um pouco frustrante e outras vezes até ligeiramente dolorosa, para podermos recuperar, atingir novamente a plena mobilidade e o bem estar da vida saudável.
Ora, tenho para mim, que também preciso de uma “fisioterapia espiritual”, ou seja, reconhecer em mim aquilo em que me tornei rotineiro na oração, na prática dos sacramentos, aquilo em que não quis procurar melhor e mais longe as razões para a Doutrina da Igreja, para viver a fé com verdade, em vez de ficar no que já dei como adquirido e não quero mudar porque é muito mais confortável assim.
Não que a Doutrina tenha mudado, (Ela é emanada de Deus e Deus não muda, mas é sempre novo), mas como posso percebê-la e vivê-la melhor.
Na clínica tenho uma fisioterapeuta para me fazer os tratamentos e ajudar a corrigir posições.
Mas depende da minha vontade querer fazê-lo.
Na Igreja tenho o “fisioterapeuta” perfeito, Deus, e todos os outros, bispos, sacerdotes e leigos, que “formados” por Ele, me ajudam a tratar da alma, a sair da rotina que não me deixa andar, a perceber o que devo mudar para caminhar na fé em Deus, mais alegre, mais crente, mais activo, mais orante, enfim, mais vivo em Cristo.
E também depende da minha vontade querer fazê-lo e por isso mesmo me agarro a essa vontade e peço a Deus que aumente essa vontade em mim.
E, já me vou sentindo melhor, sobretudo porque leio o que escrevi e sorrio pensando como é que o nosso Deus de tudo retira sempre algo de muito bom para nós!
Obrigado, Senhor!
Monte Real, 25 de Julho de 2022
Joaquim Mexia Alves