Quando algum amigo nos despacha à pressa, e em definitivo, para aquela parte incerta, aquele limbo feio que toda a gente conhece pelo nome próprio, e quando decide fazê-lo através do quadro de mensagens privadas de uma certa rede social, é de se ficar à nora com a rapidez perigosa destes tempos. Suponho que podemos ser sempre aquilo que quisermos, que ninguém se haverá de preocupar muito com o assunto. Ninguém que não nos conheça de lado algum, digo eu. Podemos ser compostos, gregários, alegres, inebriados, ou então, soturnos, tristes, solitários, eternamente insatisfeitos com o estado da vida, e, regra geral uma daquelas pessoas irritantes e irritadas com tudo, podemos até ser um misto de tudo isto (a grande maioria é-o) que a única constante que esperamos, por causa de todas estas coisas que só a nós nos dizem respeito, é que um amigo as respeite também, que as compreenda ao seu próprio nível, e que nos ajude. Sobretudo que nos ajude sempre que o puder fazer. O caminho de...