POEMA: Quase...Quase...
Quase, quase…afastava o álgido olhar
que
nas correrias do vento, se insinuava tormento!
que
nas correrias do vento, se insinuava tormento!
Quase, quase…apanhava o raio de sol
a brilhar
que se escondia em teu olhar!
a brilhar
que se escondia em teu olhar!
Quase, quase…era EU em TI!
Tão pouco faltou para, quase, desabrochar
em teu jardim aromático
a florescer no ar tépido!
Fugiria, nas asas de um sorriso, aos promontórios rochosos,
descarnados, como as agruras da vida!
Tão pouco faltou para, quase, desabrochar
em teu jardim aromático
a florescer no ar tépido!
Fugiria, nas asas de um sorriso, aos promontórios rochosos,
descarnados, como as agruras da vida!
Quase…amor!
Não pude parar o Tempo, que vinha na força do Vento…
Virei os sentidos ansiosos para o teu horizonte
e deixei-os, ali, sentados,
a descansar, por momentos!
No céu da minha mente
passeias, altaneiro,
por pétalas tecidas pelos raios de luz
que à noite nos seduz!
No mar da divagação-em-ti, esbracejo em ondas alterosas
dos sentimentos-que-são –quase-frustrações…
…temíveis flocos de algodão que se dissolvem
na mais leve onda de calor, da emoção.
Não pude parar o Tempo, que vinha na força do Vento…
Virei os sentidos ansiosos para o teu horizonte
e deixei-os, ali, sentados,
a descansar, por momentos!
No céu da minha mente
passeias, altaneiro,
por pétalas tecidas pelos raios de luz
que à noite nos seduz!
No mar da divagação-em-ti, esbracejo em ondas alterosas
dos sentimentos-que-são –quase-frustrações…
…temíveis flocos de algodão que se dissolvem
na mais leve onda de calor, da emoção.
Quase, quase…fomos dois em UM!
Sento-me a teu lado, em ténues sinais de vida…
…em pássaros que correm os ares das montanhas…
…no vento que os acompanha…
…nas flores que não param de cheirar…
…nos rios a correr , ansiosos por chegar ao mar !
Sento-me a teu lado, em ténues sinais de vida…
…em pássaros que correm os ares das montanhas…
…no vento que os acompanha…
…nas flores que não param de cheirar…
…nos rios a correr , ansiosos por chegar ao mar !
Quase, quase…atrevo-me a desafiar o teu mistério!
Mas o Tempo é frio e a água escasseia…
Receio que as finas areias e as pequeninas pedras
Cheguem primeiro ao teu sorriso, que me rareia…
Estás sempre mais ALÉM…
Mais perto do teu infinito, que não é o meu…
E…quase, quase…evoco a POESIA que perdeste,
Sem ver-a-vida-a- viver…
O Tempo não tem Tempo para brincar!
Soluça nas árvores, nas flores, nos doces amores
O seu continuar a SER!
E eu sou, hoje e ainda, o que Fui
no enigma da dúvida do que SEREI!
Mas o Tempo é frio e a água escasseia…
Receio que as finas areias e as pequeninas pedras
Cheguem primeiro ao teu sorriso, que me rareia…
Estás sempre mais ALÉM…
Mais perto do teu infinito, que não é o meu…
E…quase, quase…evoco a POESIA que perdeste,
Sem ver-a-vida-a- viver…
O Tempo não tem Tempo para brincar!
Soluça nas árvores, nas flores, nos doces amores
O seu continuar a SER!
E eu sou, hoje e ainda, o que Fui
no enigma da dúvida do que SEREI!
Maria Elisa Ribeiro
NOV/012
NOV/012
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