terça-feira, 17 de dezembro de 2024







 Leonardo da Vinci foi um pintor, engenheiro, arquiteto, inventor e estudante de todas as coisas científicas. Seu gênio natural cruzou tantas disciplinas que ele sintetizou o termo "homem renascentista". Hoje, ele continua sendo mais conhecido por duas de suas pinturas, "Mona Lisa" e "A Última Ceia". Em grande parte autodidata, ele preencheu dezenas de cadernos secretos com invenções, observações e teorias sobre atividades da aeronáutica à anatomia humana. Sua combinação de intelecto e imaginação permitiu que ele criasse, pelo menos no papel, invenções como a bicicleta, o helicóptero e um avião com base na fisiologia e capacidade de voo de um morcego.

Da Vinci nasceu em Anchiano, Toscana (hoje Itália), em 1452, perto da cidade de Vinci que forneceu o sobrenome que associamos a ele hoje. Em sua época, ele era conhecido apenas como Leonardo ou como "Il Florentine", pois morava perto de Florença e era famoso como artista, inventor e pensador. Os pais de Da Vinci não eram casados, e sua mãe, Caterina, uma camponesa, casou-se com outro homem quando Da Vinci era muito jovem e começou uma nova família. Começando por volta dos 5 anos, ele viveu na propriedade em Vinci que pertencia à família de seu pai, Ser Peiro, um advogado e notário. O tio de Da Vinci, que tinha uma apreciação particular pela natureza que Da Vinci passou a compartilhar, também ajudou a criá-lo.
Da Vinci não recebeu educação formal além de leitura básica, escrita e matemática, mas seu pai apreciava seu talento artístico e o tornou aprendiz por volta dos 15 anos do famoso escultor e pintor Andrea del Verrocchio de Florença. Por cerca de uma década, Da Vinci refinou suas técnicas de pintura e escultura e treinou em artes mecânicas.
Quando ele tinha 20 anos, em 1472, a guilda de pintores de Florença ofereceu a Da Vinci a filiação, mas ele permaneceu com Verrocchio até se tornar um mestre independente em 1478. Por volta de 1482, ele começou a pintar sua primeira obra encomendada, A Adoração dos Magos, para San Donato de Florença, um mosteiro Scopeto.
No entanto, Da Vinci nunca concluiu essa peça, porque logo depois ele se mudou para Milão para trabalhar para o clã governante Sforza, servindo como engenheiro, pintor, arquiteto, designer de festivais da corte e, mais notavelmente, escultor. A família pediu a Da Vinci para criar uma magnífica estátua equestre de 4,9 metros de altura, em bronze, para homenagear o fundador da dinastia Francesco Sforza. Da Vinci trabalhou no projeto intermitentemente por 12 anos e, em 1493, um modelo de argila estava pronto para ser exibido. A guerra iminente, no entanto, significou reaproveitar o bronze destinado à escultura em canhões, e o modelo de argila foi destruído no conflito depois que o duque Sforza caiu do poder em 1499.
Embora relativamente poucas pinturas e esculturas de da Vinci sobrevivam — em parte porque sua produção total foi bem pequena — duas de suas obras existentes estão entre as pinturas mais conhecidas e admiradas do mundo.
A primeira é "A Última Ceia" de da Vinci, pintada durante seu tempo em Milão, de 1495 a 1498. Um mural de têmpera e óleo sobre gesso, "A Última Ceia" foi criado para o refeitório do Mosteiro de Santa Maria delle Grazie da cidade. Também conhecido como "O Cenáculo", esta obra mede cerca de 4,5 por 8,9 metros e é o único afresco sobrevivente do artista. Ele retrata o jantar da Páscoa durante o qual Jesus Cristo se dirige aos Apóstolos e diz: "Um de vocês me trairá".
Uma das características estelares da pintura é a expressão emotiva e a linguagem corporal distintas de cada apóstolo. Sua composição, na qual Jesus está centralizado entre os apóstolos, mas isolado deles, influenciou gerações de pintores.
A segunda é Mona Lisa ("Senhora Lisa") também conhecida como A Gioconda (em italiano: La Gioconda, "a sorridente"; em francês, La Joconde) ou ainda Mona Lisa del Giocondo ("Senhora Lisa esposa de Giocondo") é a mais notável e conhecida.
Sua pintura foi iniciada em 1503 (terminando-a três ou quatro anos mais tarde) e é nesta obra que o artista melhor concebeu a técnica do sfumato. O quadro representa uma mulher com uma expressão introspectiva e um pouco tímida. O seu sorriso restrito é muito sedutor, mesmo que um pouco conservador. O seu corpo representa o padrão de beleza da mulher na época de Leonardo. Este quadro é provavelmente o retrato mais famoso na história da arte, senão o quadro mais famoso e valioso de todo o mundo. Poucos outros trabalhos de arte são tão controversos, questionados, valiosos, elogiados, comemorados ou reproduzidos.

Bom dia, meus amigos!


 

De Um Sopro






 DE UM SOPRO…

Indefinível o momento em que a infância deixou-de-o-ser.
recordo a cesta de uvas-passas e nozes maduras
misturadas no sótão, com os velhos legados
de outras gerações-
(-o céu era , então, divino, no crepúsculo cravejado de astros brilhantes-)
-o baú não tinha outros diamantes que as pedras cintilantes
da-verdade-que-eu-fui- na- inocência-que-era.
-o odor das nozes e das uvas de então, passou…
…morreu nas aragens do vento, que lhes secou a raiz matricial…
-permanece intacto o receio do sonho na escada-em-caracol-
Só por isso, a tenra idade ainda floresce…
Só por isso, a esperança cresce…
Só por isso, ainda oiço a voz das raízes que estremecem
dentro dos sulcos telúricos
onde as sementes amadurecem-
De um sopro…meu corpo desliza nas névoas
que amanhecem…………………………………………………………………………………………


Maria Elisa Ribeiro-MRÇ/014

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Literatura--------Rudyard Kipling

 Houve mil coisas que eu não escolhi.

Chegaram de repente, sem aviso,
e transformaram a minha vida para sempre.
Coisas boas e ruins, que eu nunca procurei,
mas que me encontraram, mudando o rumo dos meus dias.
Foram caminhos que perdi,
uma vida que não esperava viver.
Mas, se não pude escolher o que veio,
eu escolhi como enfrentá-lo.
Escolhi sonhos para colorir meus dias,
esperança para sustentar minha alma,
e coragem para desafiar o inevitável.
Porque viver é isso:
não controlar o que chega,
mas decidir como permanecer de pé.
– Rudyard Kipling
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LITERATURA

 

“Os filhos não vão, a vida leva-os.”
Filhos são como pássaros: criamos asas neles sabendo que, um dia, voarão. Não para longe de nós, mas para perto do mundo que os espera. Há que amá-los com a consciência de que o amor não é uma posse, mas um impulso.
Não é que eles partam por vontade própria — é que a vida os chama. Já não somos o centro de suas escolhas, já não temos autoridade sobre seus passos. E isso não é abandono; é a essência do amor verdadeiro.
Você não comanda, você acolhe.
Você não dita, você respeita.
Você não prende, você confia.
Eles buscarão outros ninhos, outras mãos para segurar e outros horizontes para conquistar. Criar filhos é saber que nossas raízes, por mais profundas que sejam, não os podem segurar. Eles precisam da própria terra para crescer, do próprio céu para voar.
E quando partirem, leve com você essa certeza: eles carregam consigo tudo o que você plantou. O cuidado, o amor, os ensinamentos. Você não é mais o vaso que os sustenta, mas a base sólida de onde nasceram suas asas.
Eles vão enfrentar ventos e tempestades, mas levarão o calor da sua proteção na memória. E mesmo quando não te chamarem, estarão te sentindo. No silêncio de um momento difícil. No alívio de uma vitória. No conforto de saber que, onde quer que estejam, seu coração é casa.
Você ficará sempre dentro deles:
No alicerce de sua coragem.
Na sombra que protege suas jornadas.
Na luz que guia os passos incertos.
E quando pensarem em voltar, será porque você foi mais do que mãe ou pai: foi abrigo, foi amor, foi lar.
Faça a vida dos seus filhos tão feliz que, mesmo quando partirem, queiram voltar. Nem que seja por um instante, só para segurar a sua mão e dizer: “Eu não fui. A vida apenas me levou. Mas você sempre esteve comigo.”
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Um bom dia nesta nova semana que Deus nos dá!


 

Poema em Prosa!





 QUANDO A PROSA ME INVADE A POESIA

(O OLHO DA MEMÓRIA)-Texto em PROSA POÉTICA
Ficou, na memória, um olho a piscar às luzes das recordações registadas entre velhas folhas do impoluto rascunho,
que considero ser a primeira página, em directo,
do Passado-que-hoje-é-Presente.
Nos meus dias me sento,nos meus sonhos medito a vibração da árvore interior,
onde guardo a vida das coisas que não consigo ler
porque as palavras cheiram apenas a ti,
e só de ti se recordam,
na luz dourada das folhas que tremem e no vento constante
que persiste em recordar todas as histórias, que nem de memória somos capazes de viver...
No persistente sol-posto de todos os pores-do-sol existentes, viro a página da insuportável lista do índice de lembranças
que foram passando por nós
quais cavalos galopantes a saltarem águas frescas dos dias escuros,- sem uma sombra de literatura que pudesse refrescar a colina da nossa inclinada vida.
A poeira dos tempos
_____________vai ficando para trás,
dentro de nós…
Tu vais ficando
para trás, dentro da Vida
Ambos vamos ficando tristes…assim…
As lembranças, no olho da memória,
vão, igualmente,
ficando para trás…lá-Longe…mesmo que dentro de nós.
Pelo horizonte, passa um rasto de Primavera, num sulco de azul-mar que atordoa a mão de um poeta,
que teima em desbravar teias de orvalho das palavras,
que vieram para ficar.
As maçãs e as pêras do Outono apodrecem nos dias cada vez mais velhos e cansados,
como se sofressem a dor de trabalhos forçados.
As uvas, essas não precisam de ter memórias…Aparecem do nada…chegam na hora certa, escondidas nas ramas das vinhas, nos socalcos e nos campos.
O seu perfume fica, de ano para ano, nas papilas gustativas de um poema, que já não tem idade…
como BACO,
engrinaldado de mosto que o leva pela vida fora, sem que tenha que recorrer ao olho da Memória…
Maria Elisa Ribeiro-Portugal
Agosto /2016

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Graças, meu DEUS, por este dia lindo!


 

 CARTA DE AMOR…

(NOTA: Tanto tenho para te dizer
que o resolvi fazer, em forma de poesia,
numa cartinha “ridícula”,
que não deixa de ser de AMOR…)
…e amo-te!
…para lá do horizonte,
…para lá do Passado fugido,
…para além da Virtude (fingida…pois eu só queria dar-me…).
Amo-te, na noite silenciosa e nua,
despida de raios de luar e de estrelas…
Amo-te nas águas azuis
de um oceano distante-de sangue ardente!-
que me impede de ser tua…
Amo-te, meu tronco forte,
quando te encostas a mim
prendendo-me bem a ti,
quimera de oiro e marfim,
meu respirar ofegante!
Amo-te, no Dia…de todos os Dias…
…na Noite …de todas as Noites…
…na verdade e na magia,
nos sonhos lindos ,gostosos…ansiados…ansiosos
de teus lábios saudosos!
Uma saudade doente, melancólica, silente,
perfura estrelas cadentes
rompendo a nossa harmonia…
(MAS, ESCONDI DELAS, TODA A MINHA FANTASIA…)
Amo-te, amor!
E o meu grito é poderoso!
Abala tuas raízes e move-te para
as fontes do Paraíso!
Minhas rosas sempre rubras
carentes de tuas mãos,
deixam o pobre Luar…
…nos meus sentidos famintos…
…nos meus olhos tormentosos…
…nos meus lábios sequiosos
do mel que tens p’ra me dar…Amo-te!
PS: e não te esqueças, amor…
…AMO-TE!
Maria Elisa Ribeiro
2012
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