"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
CNN
11 min ·
US official says Russia's claim would be laughable if it weren't for humanitarian suffering Russia has inflicted
US doubts Russia's claim it killed ISIS spokesman
WWW.CNN.COM|DE MERIEME ARIF, HOLLY YAN AND JIM SCIUTTO, CNN
TRUMP IS NOT WELCOME IN MEXICO!!!
The New York Times
2 h ·
"He is not welcome to Mexico," the former president told CNN about Donald J. Trump. "We don't want him. We reject his visit."
Vicente Fox, Ex-President of Mexico, Scoffs at Donald Trump’s Visit
Vicente Fox, Mexico’s president from 2000 to 2006, said on Wednesday that the invitation from Mr. Nieto was a mistake and that Mr. Trump should never be trusted in…
NYTIMES.COM|DE ALAN RAPPEPORT
The New York Times
1 h ·
Britain doesn't have the expertise or the staff for its negotiations with the EU. They don't have a game plan. "At the moment, they haven't got a clue."
As Deadlines Bear Down, Britain’s ‘Brexit’ Effort Is a Muddle
Between turf wars and competing interests, the government is having trouble devising a coherent plan for ending four decades of integration with Europe.
NYTIMES.COM|DE STEPHEN CASTLE
Autor do crime de Gondomar de 16 anos que matou o colega de 14 anos, ficou em prisão preventiva! (Portugal, in www.publico.pt)
Autor de agressões de Gondomar indiciado por homicídio qualificado
ANDRÉ VIEIRA
30/08/2016 - 17:56
(actualizado às 19:54)
Jovem de 16 anos ficou em prisão preventiva.
FERNANDO VELUDO/NFACTOS
0
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Menor agredido em Gondomar não resistiu aos ferimentos
Menor agredido em Gondomar afinal está vivo e em "estado muito grave"
O Tribunal de Instrução Criminal do Porto (TIC) indiciou o autor das agressões que levaram à morte de um jovem de 14 anos nesta terça-feira de madrugada pelo crime de homicídio qualificado. Com 16 anos de idade, o rapaz ficará a aguardar o desenrolar do processo judicial em prisão preventiva nas instalações da Polícia Judiciária do Porto.
O suspeito, ouvido em primeiro interrogatório judicial no TIC, durante cerca de duas horas e meia, ficará em prisão preventiva por questões de ordem social. Quem o diz é advogado do arguido, Sérgio Marques, que sublinha ser fundamental preservar a ordem pública, por se tratar de um caso que pode dar origem a alguma tensão.
Durante a tarde, cerca de duas dezenas de amigos da vítima marcaram presença frente às instalações do TIC. Por breves momentos os ânimos exaltaram-se, tendo sido serenados pelo corpo policial presente. De acordo com o advogado, o arguido ficará a aguardar julgamento nas instalações da PJ para “não se misturar com outra população prisional”.
A defesa diz que o arguido tem colaborado, respondendo a todas as perguntas que lhe têm sido colocadas. Porém, não confirma ter havido qualquer confissão por parte do suspeito. Refere apenas ter existido “um confronto físico entre ambos”. No entanto, adianta que o jovem de 16 anos se mostra “profundamente arrependido”.
Sérgio Marques, que não quis pronunciar-se sobre mais nenhuma questão relativa ao processo, lamenta a morte do jovem de 14 anos.
O caso deu-se em Baguim do Monte, Gondomar, no sábado à noite, tendo chegado a ser divulgado que a vítima tinha morrido logo naquela altura. Mas afinal isso só veio a acontecer nesta segunda-feira à noite.
Agredido com uma soqueira, não resistiu aos ferimentos. Deu entrada no hospital ainda com vida, mas em morte cerebral. Tudo aconteceu quando regressava a casa com a namorada. De acordo com a PSP, a desavença terá tido origem numa troca de comentários no Facebook que um dos adolescentes terá feito sobre a namorada do outro.
Numa versão divergente da apresentada pela polícia, fonte próxima da vítima referiu ao PÚBLICO existir um historial de violência entre os dois rapazes que não estará relacionado com essa troca de mensagens.
Opinião de José Vitor Malheiros, in www. publico.pt
OPINIÃO
A laicidade não permite leis especiais para certas religiões
JOSÉ VÍTOR MALHEIROS
30/08/2016 - 00:10
Os cabos-de-mar devem obrigar as jovens de burquini a despir-se e multá-las por não exibirem as pernas e os seios?
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Imaginem a avó Idalina, com os seus 96 anos, na praia, vestida com a sua saia preta comprida, a sua camisa cinzenta de manga comprida, o seu lenço na cabeça e a refrescar-se dos calores estivais nas águas do Atlântico sem tirar nenhum daqueles atavios. Uma figura algo ridícula, a merecer caretas de desaprovação dos outros veraneantes, risadas dos miúdos e umas fotografias à distância para partilhar nas redes sociais. No entanto, nada disso dissuade a senhora, que tem calor e quer refrescar-se, apesar de ter pudor em mostrar o corpo e não querer mostrar o cabelo escasso em desalinho.
A pergunta é: visto que a indumentária da avó Idalina nos parece desapropriada para a época e para o lugar, em dissonância com a moda do tempo, contrária ao nosso gosto pessoal e pouco prática para a própria, deve a lei impor-lhe o uso de trajes mais leves, que permitam maior liberdade de movimentos e sejam mais reveladores do corpo?
Não deve. Por imprópria que a indumentária nos pareça para a prática de banhos de mar, a avó Idalina não prejudica ninguém com a sua roupa e, se a lei tentasse proibir tudo o que, na sua opinião, ofende o bom gosto, abriríamos a porta à mais absoluta arbitrariedade. O direito a vestirmo-nos como queremos foi conquistado ao longo de séculos e faz hoje parte das liberdades adquiridas, sendo limitado por aquilo que a lei em cada momento define como os bons costumes (é proibido andar nu pelas ruas da cidade), uma noção que, com altos e baixos, tem evoluído no sentido da tolerância, tentando permitir que a escolha da roupa que usamos seja mais uma dimensão na nossa expressão e liberdade individual.
Imaginemos agora que, em vez da avó Idalina, católica, apostólica romana e devota, está na mesma praia, quase exactamente com a mesma indumentária, a que chamamos nestes casos um burquini, uma jovem muçulmana, igualmente a banhos.
Aqui, o caso muda de figura. O burquini é uma imposição indumentária que as autoridades (sempre masculinas) de certas variantes do Islão infligem às mulheres; é um símbolo da submissão das mulheres aos homens; é um símbolo público de dominação das mulheres através do controlo daquilo que existe de mais pessoal, o seu próprio corpo. O burquini é algo que, na sua essência, é contra os valores da liberdade e da igualdade que são centrais à república e deve ser condenado e combatido, como o foi o espartilho vitoriano ou a ligadura dos pés na antiga China.
Mas será então que, no caso da nossa jovem muçulmana, ao contrário do que acontecia nas nossas praias durante o Estado Novo, o cabo-de-mar deverá ir obrigá-la a despir-se e multá-la por não exibir as pernas e os seios? É evidente que não, porque a lei deve ser igual para todos e não se pode permitir à avó Idalina o que se proíbe à jovem muçulmana apenas por a primeira ser católica e a segunda não. A lei não pode permitir ou proibir um dado comportamento com base na religião de quem o pratica, porque essa discriminação seria uma odiosa iniquidade. A utilização de um critério religioso para avaliar a licitude ou ilicitude de um acto é algo que uma república laica, por definição, não pode fazer — ainda que a laica república francesa, pela mão de alguns mairesreaccionários e racistas esteja a tentar fazer.
O mesmo problema foi suscitado há uns anos em França em relação ao uso do lenço islâmico, que certas escolas públicas proíbem às alunas por se tratar de “um símbolo religioso”. O problema é que isso obriga a perguntar a cada aluna: “Desculpe, a menina traz este lenço porque é muçulmana e quer fazer propaganda da sua religião num espaço público, o que não é permitido por lei, ou porque é fã da Monica Vitti e gosta de imitar a sua maneira de vestir? Se for o primeiro caso, vou ter de lhe pedir que tire o lenço.”
O Estado laico republicano não pode ser parte activa no combate ou promoção de práticas religiosas que não infrinjam leis da república, apenas porque são desta ou daquela religião, em nome da neutralidade que garante a liberdade religiosa (e a de não ter religião) de todos os cidadãos.
Morreu porta-voz do Estado Islâmico que apelou à execução de atentados internacionais
PÚBLICO
30/08/2016 - 20:25
Abu Muhammad al-Adnani apelou ao assassínio de ocidentais, ou pelo menos a acções de desprezo. "Se não puderem, então cuspam-lhe na cara”, afirmou.
Adnani era um dos fundadores do EI YOUTUBE/AFP
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O porta-voz do Estado Islâmico (EI) e coordenador das acções terroristas internacionais do grupo, Abu Muhammad al-Adnani, está morto. O anúncio foi feito pelo próprio EI, que apenas disse que o sírio de 39 anos, um dos fundadores do grupo jihadista, foi morto nos arredores de Alepo, sem precisar a data nem as condições em que foi morto.
Adnani tornou-se célebre por ter feito um apelo à execução de atentadosterroristas contra alvos civis no Ocidente. “Se não forem capazes de encontrar uma bomba ou uma bala, então esmaguem a sua cabeça com uma pedra, apunhalem-no com uma faca, atropelem-no com o vosso carro, atirem-no de uma falésia, estrangulem-no, envenenem-no…”, dizia em Setembro de 2014. “Se não forem capazes de o fazer, então queimem a sua casa, carro, loja. Ou destruam as suas colheitas. Se não puderem, então cuspam-lhe na cara.”
Não se sabe quem terá morto Abu Muhammad al-Adnani. No Norte da província de Alepo, perto da fronteira com a Turquia, o Estado Islâmico está ser atacado por muitos inimigos: pela Turquia, por bombardeamentos americanos e russos, por milícias sírias apoiadas pelos Estados Unidos e pela Turquia, e ainda por forças curdas, apoiadas pelos EUA e aliados árabes.
A morte foi anunciada num tweet pela agência noticiosa do EI.
A situação anormal da Espanha...(www.publico.pt)
PSOE recusa Rajoy porque Espanha "precisa de um Governo, não de um mau Governo"
PÚBLICO
31/08/2016 - 09:21
(actualizado às 09:40)
Mariano Rajoy atira responsabilidades para Sánchez e pede que o deixem governar. Cenário de novas eleições em Dezembro cada vez mais provável.
O líder socialista diz que não pode aprovar aquilo que quer mudar ANDREA COMAS/REUTERS
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Espanha
Mariano Rajoy
Eleições
Pedro Sánchez
O líder dos socialistas espanhóis, Pedro Sánchez, confirmou esta quarta-feira que o seu partido vai votar contra a tomada de posse de Mariano Rajoy como presidente do Governo espanhol.
"Vou ser claro e directo. O grupo parlamentar socialista votará 'não' à sua investidura", disse o líder do PSOE assim que começou o seu discurso – o primeiro de uma manhã em que falam os líderes de todos os grupos representados no Parlamento espanhol.
"Vamos votar contra. Espanha precisa de um Governo, não de um mau Governo", declarou Sánchez.
Este "não" dos socialistas já era esperado – e saiu reforçado da curta reuniãomantida terça-feira entre Sánchez e o líder do Partido Popular, Mariano Rajoy –, e o discurso do líder socialista também foi duro, como esperado.
Opinião: Sem geringonça
"A novidade", salientou Pedro Sánchez, "é que, pela primeira vez, o candidato da primeira força política é incapaz de conseguir os apoios necessários para conseguir a investidura. E essa responsabilidade é exclusivamente sua", disse o líder socialista a Mariano Rajoy.
Na prática, Sánchez desafiou Rajoy a governar com o que tem – 170 deputados, contando os 137 do PP, os 32 do Cidadãos e o deputado da Coligação Canária –, ou a dar lugar a uma alternativa, que seria encabeçada pelos socialistas.
Essa solução passaria por uma união de partidos de várias proveniências, o que levou o anterior secretário-geral do PSOE, Alfonso Pérez Rubalcaba, a classificá-lo de "governo Frankenstein", já que não teria apenas os socialistas e o Podemos, mas também partidos independentistas, incluindo o da actual coligação liderada pelo partido de Pablo Iglésias.
O problema de Rajoy é que 170 deputados não chegam. Na primeira votação, Rajoy precisaria de obter uma maioria absoluta, ou seja, mais seis votos a favor. Na segunda (sexta-feira), precisa de uma maioria simples, mas a sua investidura só será aprovada se conseguir que 11 deputados se abstenham. Depois disso, os partidos podem continuar a negociar e a tentar chegar a um acordo até Novembro.
Para Rajoy, é o PSOE quem tem a chave para a resolução da crise política. Pelo que será ele quem terá de dar explicações aos eleitores se o impasse se mantiver e emergir, mais uma vez, o cenário da repetição das legislativas.
Esta quarta-feira, e também como era esperado, Pedro Sánchez não deu qualquer indicação de que poderá mudar a sua posição (tal como Mariano Rajoy), o que torna cada vez mais uma certeza o regresso dos espanhóis às urnas em Dezembro, precisamente no dia de Natal – naquela que, a acontecer, será a terceira vez que os espanhóis vão às urnas num ano.
"Não vamos recuar", disse Sánchez, ao defender que não é sua responsabilidade evitar a realização de novas eleições em Dezembro. "Não podemos apoiar a sua chantagem, temos de denunciá-la. Você quer fazer passar a ideia aos cidadãos que governa que você e os espanhóis estão condenados a votar no Natal."
"Você não tem nenhuma credibilidade. Você leva quatro anos a confundir maioria absoluta com absolutismo", acusou Pedro Sánchez.
"A mentira de ontem foi que você chegou ao Governo com a promessa de baixar os impostos, e desde então subiram mais de 50 impostos e taxas. A mentira de amanhã é a sua promessa de novas descidas de impostos. Mente, e sabe disso. Volta a encobrir subidas de impostos", disse ainda o líder socialista espanhol.
E concluiu: "Quando ninguém tem a maioria sozinho, o que temos de fazer é procurar um caminho de entendimento. Estou convencido de que, a partir de agora e durante muito tempo, não haverá maior vitória política no cenário político do que um acordo. Na nossa opinião, não se pode ter nenhuma confiança em si. A sua governação resume-se numa palavra: cortes – nas liberdades, no direitos, na igualdade, na democracia.
Rajoy pede que o deixem governar
Depois de Pedro Sánchez falou Mariano Rajoy, presidente do Governo em exercício e candidato a manter-se no cargo na votação desta quarta-feira.
"Os resultados são hoje mais claros do que nas anteriores eleições. Consegui um acordo com o Cidadãos e posso apresentar-me nesta câmara com 170 votos, o que é uma cifra razoável para tentar a investidura", pressionou Mariano Rajoy.
Em www.jornaltornado.pt
AROMAS PROTO-FASCISTAS
Passos revela face sombria e anti-democrática
TEXTO: JOÃO DE SOUSA · 29 AGOSTO, 2016
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O ex-primeiro-ministro-que-acha-que-ainda-é, restituiu (como diria o conselheiro Acácio) na tradicional festa do PSD de Boticas, no distrito de Vila Real
Quando pergunta com ar de gozo se “podemos esperar que os investidores invistam no nosso país com um governo apoiado na Assembleia da República pelo PCP e pelo BE” Passos deixa muito claro que não acredita na Democracia.
Das suas afirmações conclui-se que o governo deveria ser escolhido pelos investidores, sendo como tal desnecessário e até fútil realizar eleições.
Este pensamento tem predecessores, de má memória para o Povo Português, infelizmente para Passos Coelho. Salazar governou 48 anos com base num raciocínio semelhante.
Este apego à ditadura dos mercados, ao domínio da Finança sobre a Política, arrastou-o politicamente para a extrema-direita. É por isso que o PCP e BE, actualmente muito comedidos e cheios de bom senso, lhe parecem partidos da extrema-esquerda, que, pelo menos por ora, não são.
Robert Bréchon sobre Pessoa
O Pensamento de Robert Bréchon, especialista na obra de Fernando Pessoa-in Pesquisa Net
Robert Bréchon (1920-2012), especialista da obra de Pessoa , diz:
..." Como mostra Robert Bréchon na sua excelente biografia Estranho Estrangeiro, a prosa composta por “Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa” teve mais leitores e admiradores em todo o mundo do que todo o restante da obra. Muitos até acreditam que O Livro do Desassossego seja a grande obra-prima de Fernando Pessoa. Como se sabe, ele se desdobrou em heterônimos tão conhecidos quanto ele mesmo, o ortônimo: Álvaro de Campos, Alberto Caeiro, Ricardo Reis. Pessoa considerava Bernardo Soares, o autor “definitivo” do livro desassossegado (pois ele começou a ser escrito por “outro”, Vicente Guedes), um semi-heterônimo, por ser muito parecido com ele, sem a diferenciação extrema dos “outros”. Curiosamente, lendo os mais de 500 fragmentos, o leitor tem a impressão de estar acompanhando um desdobramento do clima de um dos mais famosos (e belos) poemas de Álvaro de Campos, Tabacaria: “Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu Estou hoje dividido entre a lealdade que devo À tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro (…) Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu (…) Conquistamos todo o mundo antes de nos levantarmos da cama Mas acordamos e ele é opaco Levantamo-nos e ele é alheio( …) Meu coração é um balde despejado Como os que invocam espíritos invoco A mim mesmo e não encontro nada…” Nas primeiras páginas do Livro encontramos: “A Glória noturna de ser grande não sendo nada! A majestade sombria de esplendor desconhecido… E na mesa do meu quarto absurdo, reles, empregado e anônimo, escrevo palavras como a salvação da alma e douro-me no poente impossível de montes altos, vastos e longínquos…”...-- in Pesquisa Net
De H.W.Longfellow...
De H.W. Longfellow (1807-1882), in paxprofundis.org
"Excelsior!
Henry Wadsworth Longfellow
(Ballads and Other Poems 1842)
Tradução para o português de Alexei Bueno
A noite com suas sombras cai depressa;
A aldeia alpina aos poucos atravessa
Um jovem, que ergue, em meio à neve em sanha,
Uma bandeira com a divisa estranha:
Excelsior!
Sua cor é triste, mas, sua vista alçada
Lembra uma espada desembainhada,
E a sua voz, qual clarim de prata erguida,
Lança os sons de uma língua nunca ouvida:
Excelsior!
Casas felizes ele vê brilhando
Ao fogo quente, familiar e brando;
Mais ao alto espectral geleira ao vento,
E de seus lábios escapa um lamento:
Excelsior!
"Não tentes a Passagem", diz-lhe um velho,
"Já ergue a tormenta o seu manto vermelho,
Rugem as águas sem olhar que as sonde!"
E a alta voz de clarim só lhe responde:
Excelsior!
"Oh!, fica", diz-lhe a virgem, "e em meu seio
Deita a fronte cansada sem receio!"
Nubla-lhe um pranto o olhar azul erguido,
Mas, ele ainda responde, com um gemido:
Excelsior!
"Teme os galhos na treva borrascosa!
Teme a uivante avalanche pavorosa!"
É o último boa-noite de quem fica,
E uma voz, longe, no alto, lhes replica:
Excelsior!
Nascido o Sol, no divino resguardo
Dos santos ermitões de São Bernardo,
Quando o salmo de sempre é repetido,
Uma voz grita no ar estremecido:
Excelsior!
Na neve, um viajor semi-enterrado,
Pela matilha fiel é encontrado,
Tendo em sua mão de gelo branca e lisa
A bandeira, com a estranha divisa:
Excelsior!
Lá, onde a noite fria e cinza pousa,
Sem vida, mas, tão belo ele repousa,
E do céu, sereníssima e clemente,
Desce uma voz, como estrela cadente:
Excelsior!
terça-feira, 30 de agosto de 2016
POEMA
GOTAS POÉTICAS
*procuro-te em cada gota de orvalho
na fria manhã da tarde prometida.
*procuro-te na sombra
que aguarda o calor dos raios de sol.
*procuro-te na madrugada ainda escura
mas já acordada pela vinda das aves.
…e ainda te procuro
no barco atracado ao frio cais
na tarde que finda
e cobre de névoas os longínquos ais…
*procuro-te na dança do rouxinol
perto do cantar da triste cotovia…
…e também em cada folha rubra da rosa,
pomposa e desperta,
pois que o sol lhe dá a luz do dia.
*procuro-te…
Nem eu sei por onde me perco…
…mas sei que meus olhos te chamam,
enquanto os dedos descrevem voltas
ao longo do dia,
a verem chegar o orvalho
que, na madrugada, te anuncia…
Maria Elisa Ribeiro-Portugal
Agosto/016
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De Padre Vieira...
De Padre Vieira (1608-1697), in Net:
"Em Portugal cada um Quer Tudo
E quando os homens são de tal condição, que cada um quer tudo para si, com aquilo com que se pudera contentar a quatro, é força que fiquem descontentes três. O mesmo nos sucede. Nunca tantas mercês se fizeram em Portugal, como neste tempo; e são mais os queixosos, que os contentes. Porquê? Porque cada um quer tudo. Nos outros reinos com uma mercê ganha-se um homem; em Portugal com uma mercê, perdem-se muitos. Se Cleofas fora português, mais se havia de ofender da a metade do pão que Cristo deu ao companheiro, do que se havia de obrigar da outra metade, que lhe deu a ele. Porque como cada um presume que se lhe deve tudo, qualquer cousa que se dá aos outros, cuida que se lhe rouba. Verdadeiramente, que não há mais dificultosa coroa que a dos reis de Portugal: por isto mais, do que por nenhum outro empenho.
(...) Em nenhuns reis do mundo se vê isto mais claramente que nos de Portugal. Conquistar a terra das três partes do mundo a nações estranhas, foi empresa que os reis de Portugal conseguiram muito fácil e muito felizmente; mas repartir três palmos de terra em Portugal aos vassalos com satisfação deles, foi impossível, que nenhum rei pôde acomodar, nem com facilidade, nem com felicidade jamais. Mais fácil era antigamente conquistar dez reinos na Índia, que repartir duas comendas em Portugal. Isto foi, e isto há-de ser sempre: e esta, na minha opinião, é a maior dificuldade que tem o governo do nosso reino.
Padre António Vieira, in 'Sermões'
O Pensamento de Haruki Murakami
De Haruki Murakami (1949- ),in Pesquisa Net:
"Somos Iguais Hoje ao que Fomos Outrora
- Eu também aprecio os livros de História. Ensinam-nos que, basicamente, somos iguais hoje ao que fomos outrora. Pode haver diferenças insignificantes em termos de vestuário e de estilo de vida, mas não há grande diferença no que pensamos e fazemos. No fundo, os seres humanos não passam de veículos, ou locais de passagem, para os genes. De geração em geração, correm dentro de nós até nos esgotarem, como cavalos de corrida. Os genes não pensam no bem e no mal. Não querem saber se somos felizes ou infelizes. Para eles, não passamos de um meio para atingir um fim. Só pensam no que é mais eficaz do seu ponto de vista.
- Apesar de tudo, não conseguimos deixar de pensar no bem e no mal. Não é o que está a dizer?
A senhora anuiu.
- Precisamente. As pessoas «têm» de pensar nessas coisas. Mas os genes são o que controla a base da forma como vivemos. Como é natural, as contradições surgem.
Haruki Murakami, in '1Q84'
Poema de ....
Poema de Fiama Hasse Pais Brandão, in Pesquisa Net:
ESTRADA DE FOGO
Pedra a pedra a estrada antiga
sobe a colina, passa diante
de musgosos muros e desce
para nenhum sopé;
encurva, na abstracta encruzilhada;
apaga-se, na realidade. Morre
como o rastilho de fogo,
que de campo em campo aberto
seguia, e ao bater na mágica cancela
dobrava a chama, para uma respiração,
e deixava o caminho do portal
incólume e iniciado.
1986
Brandão, Fiama Hasse Pais, Colóquio/Letras n.º 108, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, Março de 1989.
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
História de Portugal: quem foi VIRIATO?
Viriato
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nota: Para outros significados, veja Viriato (desambiguação).
Viriato
Monumento a Viriato, Viseu, Portugal.
Nascimento
Lusitânia
Morte 139 a.C.
Anos em serviço 147-139 a.C.
Batalhas/Guerras Guerra Lusitana
Viriato (181 a.C. – 139 a.C.) foi um dos líderes da tribo lusitana que confrontou os romanos na Península Ibérica.
Imagem editada digitalmente, sobre fotografia registada em monumento localizado em Viseu (Portugal). Edição de Sérgio Camilo.
Índice [esconder]
1Etimologia
2A vida de Viriato
3A guerra de Viriato
4Viriato de Sílio Itálico
5Viriato como um posto
6Referências
Etimologia[editar | editar código-fonte]
Várias teorias são consideradas quando se refere à etimologia do nome de Viriato.[1] O nome pode ser composto de dois elementos: Viri e Athus.
Viri pode derivar:
Da raiz Indo-Europeia *uiros, "homem", relacionada com força e virilidade;
Do Celta *uiro- 'homem'; e das formas mais antigas vírus, viri, viro, viron das quais deriva a antiga palavra para homem em Irlandês Antigo , fir;[2]
De *uei-, como em viriae ou a "bracelete torneada" Celtibera usada pelos guerreiros (Pliny XXIII, 39);[3]
Do Latin viri que significa homem, herói, pessoa de coragem, honra e nobreza;
A elite celtiberica autodenominava-se de uiros ueramos o 'homem mais alto' (alteza) o equivalente latim seria summus vir.[4]
A vida de Viriato[editar | editar código-fonte]
“ Enquanto ele comandava ele foi mais amado
do que alguma vez alguém foi antes dele.
Diodoro da Sicília [5] ”
Pouco se conhece sobre a vida de Viriato. Não se sabe nada da sua data de nascimento nem o local exacto onde nasceu e a única referência à localização da sua tribo nativa foi feita pelo historiador grego Diodoro da Sicília [carece de fontes] que afirma que ele era das tribos Lusitanas que habitavam do lado do oceano.[5]
Viriato pertencia à classe dos guerreiros, a ocupação da elite, a minoria governante. Ele era conhecido entre os romanos como duque do exercito Lusitano, comoadsertor (protector) da Hispânia,[6] ou como imperator[7], provavelmente da confederação das tribos Lusitanas e Celtiberas.[8]
Este que vês, pastor já foi de gado,Viriato sabemos que se chama,Destro na lança mais que no cajado:Injuriada tem de Roma a fama,Vencedor invencibil, afamado;Não tem co'ele, não, nem ter puderamO primor que com Pirro já tiveram.Os Lusíadas, VIII, estância 6
Apesar de a história estar recheada de exemplos em sentido contrário, ainda há que tenha dificuldade em aceitar que um grande líder, ou qualquer uma grande figura histórica, possa de ter origens humildes, e esses dizem que a teoria de que Viriato era um pastor não é a mais correcta.[9]Segundo Pastor Muñoz, Viriato seria um aristocrata proprietário de cabeças de gado.[10] Tito Lívio descreve-o como um pastor que se tornou caçador e depois soldado, dessa forma teria seguido o percurso da maioria dos jovens guerreiros, a iuventos, que se dedicavam a fazer incursões para capturar gado, à caça e à guerra.[11] Na tradição romana os antepassados mais ilustres eram pastores, e Viriato é comparado àquele que teria sido o pastor mais ilustre que se tornou no rei de Roma, Rómulo.[12] A ideologia do rei-pastor, o pastor que se tornou rei, está presente na tradição de várias culturas para além da grega e da romana.[13][14] A metáfora do rei-pastor de Homero era frequentemente usada para dar ênfase às funções e deveres de um rei.[15] Havia quem pensasse que Viriato tinha uma origem obscura[16] no entanto Diodoro da Sicília também diz que Viriato "demonstrou ser um príncipe".[5]
Os Lusitanos homenageavam Viriato com os títulos de Benfeitor, (Grego: evergetes),[17] e Salvador, (Grego: soter),[18] os mesmos títulos honoríficos usados pelos reis da dinastia ptolemaica.
Ele foi descrito como um homem que seguia os princípios da honestidade e trato justo e foi reconhecido por ser exacto e fiel à sua palavra nos tratados e alianças que fez.[5] Diodoro disse que a opinião geral era de que ele tinha sido o mais amado de todos os líderes lusitanos.[5]
Viriato era, segundo a teoria avançada por Schulten, oriundo dos altos Montes Hermínios, actual Serra da Estrela, embora nenhum autor da antiguidade o tenha mencionado.[19]
A guerra de Viriato[editar | editar código-fonte]
Estátua de Viriato, em Zamora,Espanha. No pedestal pode ler-seTERROR ROMANORUM.
Viriato, descrito como sendo um pastor e caçador da Lusitânia foi eleito chefe dos lusitanos. Depois de defender vitoriosamente as suas montanhas, Viriato lançou-se decididamente numa guerra ofensiva. Entra triunfante na Hispânia Citerior, divisão romana da Península Ibérica em duas províncias, Citerior e Ulterior, separadas por uma linha perpendicular ao rio Ebro e que passava pelo saltus Castulonensis (a actual Serra Morena, em Espanha), e lança contribuições sobre as cidades que reconhecem o governo deRoma. Dois tipos de guerra foram atribuídos a Viriato, bellum, quando ele usava um exercito regular, e latrocinium, quando os combates envolviam pequenos grupos de guerreiros e o uso de tácticas de guerrilha.[20] Para muitos autores, Viriato é visto como o modelo do guerrilheiro.
Em 147 a.C. opõe-se à rendição dos lusitanos a Caio Vetílio que os teria cercado no vale de Betis, na Turdetânia. Mais tarde derrotaria os romanos no desfiladeiro de Ronda, que separa a planície de Guadalquivir da costa marítima da Andaluzia, onde viria a matar o próprio Vetílio. Mais tarde, nova vitória contra as forças de Caio Pláucio, tomandoSegóbriga e as forças de Cláudio Unimano que, em 146 a.C., era o governador da Hispânia Citerior. No ano seguinte as tropas de Viriato voltam a derrotar os romanos comandados por Caio Nígidio.
Ainda nesse ano, Fábio Máximo, irmão de Cipião, o Africano, é nomeado cônsul da Hispânia Citerior e encarregado da campanha contra Viriato sendo-lhe, para isso, fornecidas duas legiões. Após algumas derrotas, Viriato consegue recuperar e, em 143 a.C. volta a derrotar os romanos, empurrando-os para Córdova. Ao mesmo tempo, as tropasceltibéricas revoltavam-se contra os romanos iniciando uma luta que só terminaria por volta de 133 a.C. com a queda de Numância.
Em 140 a.C. Viriato inflige uma derrota decisiva a Fábio Máximo Servilliano, novo cônsul, quando morreram em combate cerca de 3000 romanos. Servilliano consegue manter a vida oferecendo promessas e garantias da autonomia dos lusitanos e Viriato decide não o matar. Ao chegar a Roma a notícia desse tratado, este foi considerado humilhante para a imponência romana e o Senado volta atrás, declarando guerra contra os lusitanos.
A morte de Viriato de José de Madrazo
Assim, Roma envia novo general, Servílio Cipião, que tinha o apoio das tropas de Popílio Lenas. Este renova os combates com Viriato, mas este mantém superioridade militar e força-o a pedir uma nova paz. Envia, neste processo, três comissários de sua confiança, Audas, Ditalco e Minuros. Cipião recorreu ao suborno dos companheiros de Viriato, que assassinaram o grande chefe enquanto dormia. Um desfecho trágico para Viriato e os lusitanos, e vergonhoso para Roma, superpotência da época, e que se intitulava arauto da civilização.
Roma chega a pactuar com Viriato, quase reconhecendo como soberano, porém, à traição, compactuou com três de seus aliados para que o assassinassem. Anos antes, o general romano Sérgio Galba quase dizima os lusitanos, e Viriato foi um dos que escaparam. O historiador Estrabão assim definiu a Lusitânia: "A mais poderosa das nações de Hispania, a que, entre todas, por mais tempo deteve as armas romanas". Todavia, tão-pouco podiam os Romanos contar com a submissão dos povos da Península Ibérica que se viram forçados a manter o país em rigorosa ocupação militar, e daí provieram os primeiros exércitos permanentes de Roma. Quarenta mil homens se mantiveram na Península Ibérica em permanente guarda.
Depois de Viriato morrer, Táutalo torna-se líder do exército lusitano mas teve pouco sucesso, e muito mais tarde o Romano Sertório tornou-se líder do exército lusitano, usando-os na guerra civil romana, até ser igualmente assassinado por militares da sua confiança.
Sem a forte resistência de Viriato, Décimo Júnio Bruto Galaico pôde marchar para o nordeste da península, atravessando o rio Douro subjugando a Galiza. Júlio César ainda governou o território (agora Galécia) durante algum tempo.
Viriato de Sílio Itálico[editar | editar código-fonte]
Foi argumentado que Sílio Itálico, no seu poema épico intitulado Púnica,[21][22] menciona um Viriato mais antigo que teria sido contemporâneo de Aníbal.[23] Ele foi chamado primo Viriathus in aeuo, e foi um líder dos Gallaeci e dos Lusitanos. O Viriato histórico, seria o que recebeu o título de regnator Hiberae magnanimus terrae, o mais magnânimo dos reis da terra Ibérica.[24] O Viriato de Sílio (provavelmente fictício, um retrato retroactivo do Viriato do século II) morreu na Batalha de Canas, pela mão de um guerreiro Romano.
Viriato como um posto[editar | editar código-fonte]
Pensa-se que Viriato também seria um posto e não um homem, que o líder de cada grupo lusitano seria chamado de Viriato e as suas diversas aparências em vários pontos da Lusitânia levaram às várias crenças e mitos sobre estes líderes, solidificando-os numa só personalidade.
O CRIME DE TIRES.
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Autópsias das três mulheres encontradas em Tires realiza-se terça-feira
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SISMO sentido nos AÇORES!
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Epicentro do sismo foi registado pelas 04:35 e localizou-se a cerca de 30 quilómetros a Oeste do Capelo, no Faial
Sismo de 4,0 sentido nos Açores
TVI24.IOL.PT
O Crime horroroso de TIRES- PORTUGAL
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Tires: corpos das três mulheres brasileiras serão autopsiados na terça-feira. Suspeito pelo homicídio está sob a vigilância da polícia federal
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"If we organise Brexit in the wrong way, then we’ll be in deep trouble, so now we need to make sure that we don’t allow Britain to keep the nice things, so to speak, related to Europe while taking no responsibility."
UK must pay for Brexit or EU is in 'deep trouble', says German minister
Economy minister Sigmar Gabriel warns UK must take responsibility for vote that has left Europe as an ‘unstable continent’
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How a bottle of cider and a suprisingly low pub door caught four Nazi spies during the second world war.
Secrecy and firing squads: Britain’s ruthless war on Nazi spies
New letters from the MI5 archive reveal the true story of Jose Waldberg, one of four German spies caught on Britain's south coast during the second world war.
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Geologists have declared the Earth as having entered a new phase of its existence: one defined by the effects of humankind.
The Anthropocene epoch: scientists declare dawn of human-influenced age
Experts say humanity’s impact on Earth now so profound that the Holocene must give way to epoch defined by nuclear bomb tests, plastic pollution and domesticated…
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Explosion d'une bombe à Bruxelles
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Os nossos jornalistas estão a acompanhar a notícia que será atualizada sempre que se justifique
Bruxelas: Explode bomba no Instituto Nacional de Criminologia. Não há vítimas a lamentar. (RTL-TVI)
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Dezenas de mortos no "assalto final" às posições do 'Daesh' em Sirte, na Líbia .
Líbia: Dezenas de mortos no "assalto final" a Sirte
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Les migrants à Calais...
Alors que les rixes se succèdent, la situation dans les camps de la région devient intenable, selon la police.
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National Geographic da Holanda e Bélgica considerou os Açores o local mais belo do Mundo
A edição belga e holandesa da revista «National Geographic» considerou os Açores como o local mais belo do Mundo numa lista de 20 locais para realizar férias ou…
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Un kamikaze a fait exploser sa voiture au milieu d'un rassemblement de nouvelles recrues devant une école de la ville. Il s'agit de l'un des attentats les plus meurtriers à Aden depuis le début de la guerre.
ALERTE - Daech fait 60 morts à Aden au Yémen
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De Gabriel Garcia Marquez...
De Gabriel Garcia Marquez (1927-2014), in O Citador
O Poder das Palavras
A humanidade entrará no terceiro milénio sob o império das palavras. Não é verdade que a imagem esteja a suplantá-las nem que possa extingui-las. Pelo contrário, está a potenciá-las: nunca houve no mundo tantas palavras com tanto alcance, autoridade e arbítrio como na imensa Babel da vida atual. Palavras inventadas, maltratadas ou sacralizadas pela imprensa, pelos livros descartáveis, pelos cartazes de publicidade; faladas e cantadas pela rádio, pela televisão, pelo cinema, pelo telefone, pelos altifalantes públicos: gritadas à brocha nas paredes da rua ou sussurradas ao ouvido nas penumbras do amor. Não: o grande derrotado é o silêncio. As coisas têm agora tantos nomes em tantas línguas que já não é fácil saber como se chamam em nenhuma. Os idiomas dispersam-se à rédea solta, misturam-se e confundem-se, desembestados rumo ao destino inelutável de uma língua global.
Gabriel García Marquez, in 'Eu não Venho Fazer um Discurso'
Poema do nosso Mário Dionísio...
Poema de Mário Dionísio (1916-1993), in O Citador
Estamos Agora em Paz
Estamos agora em paz
sabendo simular o esquecimento
sentados
com os olhos no vento
lá de fora atirado para antes
de nós as mãos caídas
nos joelhos mas nada suplicantes
só esvaídas
conformados
com não nos conformarmos
resignados
a esperando não esperarmos
como se tudo fosse um imenso tanto faz
Mário Dionísio, in 'Terceira Idade'
domingo, 28 de agosto de 2016
EDITORIAL de "Público": os estágios roubados pelos patrões!
EDITORIAL
A intolerável tolerância aos abusos nos estágios
DIRECÇÃO EDITORIAL
28/08/2016 - 08:06
Os tempos de crise são propensos à proliferação de abusos e de violações da lei que penalizam com particular crueza as pessoas em situações de maior vulnerabilidade
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TÓPICOS
IEFP
Estágios
Editorial
Como é o caso dos jovens quando em causa está a difícil luta por um lugar no mercado de um trabalho. Mas por ser conhecida e repetida, o problema exige de todos particular atenção. Viver num país onde há empresas e empresários que se servem das dificuldades dos seus concidadãos para praticar actos de ilegalidade e abuso, como os que esta semana foram denunciados por jovens que participavam no programa Estágio-Emprego, é politicamente inaceitável e moralmente desprezível. Uma empresa que subscreve um acordo com o Estado para acolher estagiários e se compromete a pagar uma parte da sua remuneração para, posteriormente, abdicar das suas responsabilidades e chegar até a pedir aos jovens que paguem os seus encargos sociais para trabalharem é indigno, revoltante e faz o país recuar para a obscuridade do tempo em que não havia direitos elementares.
A denúncia de casos desta natureza teve o mérito de alertar a comunidade para o que está a acontecer e a vantagem de despertar o Instituto de Emprego e Formação Profissional para abusos que há muito conhecia (mesmo sem contornos definidos) e tinha o dever de combater. Foi a lassidão dos seus serviços, a propensão para tratar tudo o que aparece com a rotina burocrática do costume que fez com que este problema se mantivesse tanto tempo por resolver. Mas temos de reconhecer também que muito poucos jovens tiveram a coragem de vir a público denunciar os casos a que foram sujeitos. Dir-se-á que a precariedade conduz à anomia e à submissão. Mas é bom que se instale a ideia de que é em momentos destes que a comunidade deve ser mais atenta e enérgica contra os abusos.
Destapado o véu que tapava as ilegalidades, resta ainda esperar que o IEFP proceda a um exaustivo levantamento de situações suspeitas no programa. E aproveitar a oportunidade para discutir os seus resultados. A preocupação dos governos em controlar as estatísticas do desemprego é recorrente e poucos duvidarão que, no contexto actual, é melhor financiar a retenção de jovens nas empresas nacionais do que nada fazer para evitar o brain drain dos últimos anos. Mas se um programa que absorve 70 milhões por ano tolerou desmandos como os que foram revelados, há que duvidar do seu acompanhamento e da sua eficácia.
O Que se passa com a Juventude????Onde estão os pais?????????????
Público
5 h ·
Um jovem de 17 anos é suspeito de ter matado um de 14. Ambos estariam desavindos por causa de comentários que um fez sobre a namorada do outro no Facebook.
Jovem suspeito de matar menor de 14 anos entregou-se à polícia
Crime em Gondomar neste domingo. Vítima terá sido atingida com uma soqueira.
PUBLICO.PT
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