domingo, setembro 28, 2014

Bakhtin na Gato Vadio. Impossível uma selfie do autor

Foi ontem, pelas 21:30, na Livraria/Bar Gato Vadio que se deu o encontro com Bakhtin através de Bruno Monteiro e do editor. Depois de uma biografia contada sob o mantra anti-estalinista onde o autor contou com dois exílios e duas reprovações da sua tese de doutoramento sobre Rabelais pelo insuspeito Instituto Gorky. Bruno Monteiro demonstrou-nos a importância de Bakhtin, das suas teorias literárias e dos seus conceitos de dialogias e polifonias na obra literária, entre outros. Hoje, é impossível reconhecer a obra deste autor razão pela qual, nos orgulhamos de a editar. 
14,50 euros. Pedidos a [email protected]

domingo, setembro 07, 2014

A Deriva na Feira do Livro do Porto: Pavilhão 99, da Companhia das Artes





Todos os livros da Deriva encontram-se numa Feira do Livro renovada, nos jardins do Palácio de Cristal, no Pavilhão 99 da Companhia das Artes.
O horário, de segunda a quinta é entre as 16h e as 22h
                 sábado, entre as 12h e as 23h e
                 domingo, entre as 12h e as 22h

quarta-feira, setembro 03, 2014

Sobre Bakhtin, autor de Para uma filosofia do acto

Bakhtin

MIKHAIL BAKHTIN dedicou a vida à definição de noções, conceitos e categorias de análise da linguagem com base em discursos quotidianos, artísticos, filosóficos, científicos e institucionais. Na sua trajetória, notável pelo volume de textos, ensaios e livros redigidos, o filósofo russo não esteve sozinho. Foi um dos mais destacados pensadores de uma rede de profissionais preocupados com as formas de estudar linguagem, literatura e arte, que incluía o linguista Valentin Voloshinov (1895-1936) e o teórico literário Pavel Medvedev (1891-1938).

Sinopse de Para uma filosofia do acto, de M. Bakhtin

PVP- 14,50  euros
Embora admitindo-se que é o mais antigo dos textos conhecidos de Mikhail Bakhtin, Para uma filosofia do acto, escrito originalmente em 1919 e 1920, apenas foi publicado em russo em 1986. Intimamente ligado às contingências por que passava o autor enquanto teve que enfrentar a animadversão das autoridades soviéticas, o manuscrito ia apodrecendo em Saransk, onde esteve Mikhail Bakhtin depois de regressar do seu exílio cazaque. Nestas páginas, em que ainda sentimos as reverberações das tentativas do pensamento de Mikhail Bakhtin para encontrar o modo de expressão peculiar que seria depois o seu, temos uma oportunidade excepcional para assistir a um ensaio de problematização e proposta de uma visão lúcida sobre a prática, a ética e a criação literária centradas sobre o próprio momento da criação, sobre a eventicidade do evento, as irredutíveis qualidades de qualquer gesto ou obra que apenas podemos compreender conhecendo o instante da criação emergente.