quinta-feira, 22 de outubro de 2009
David, David & David, Lda
Para me recordar que a vida também são férias, mostro-vos três Davids de Itália.
Este primeiro estava na Piazza della Signoria em Florença (esta é uma cópia, o original está guardado na Galeria dell'Accademia e eu não estava disposta a pagar). Já viram o rabo do respectivo, agora vai o nú frontal. Se é um homem de tomates, não o é de pepinos. Mas lá que tem um rosto bonito e proporções harmoniosas, isso tem! Excepto o ... coiso, que não perdia nada com mais uns centímetros. Em alternativa, como extensão de pénis (pronto: está dito, está dito!), de um carro potente para compensar! Dito isto, enquanto houver língua e dedo...
Anyway, o segundo David estava à venda por uma quantia módica a qualquer turista com uma lata enorme e pouco amor ao dinheiro. Refira-se que também vi (mas não fotografei) esta versão em boxers. E... a versão XXL... e não, não é o tamanho da cueca mas o da... ora bem, é para o pessoal fingir que não precisa de comprar um carro potente para compensar nada!
Este outro David enerva-me. Azar do caraças, perseguiu-me por Roma inteira, a começar pela estação de comboios onde estava nestes dois enormes cartazes mesmo a rir-se para (ou de) mim. Detesto o homem e aquela coisa que dá por mulherzinha dele. Fiz o voto solene de nunca mais comprar roupa interior Armani. Que eu não tenha uma única peça de roupa interior Armani não me parece relevante: perder um cliente é sempre uma coisa triste, quer ele tenha verdadeiramente existência real ou não. E não estamos em tempo de perder clientes!
Cá para nós, a foto seguinte teria mais valor artístico se fosse firmemente amarrada no pescoço do tipo aí por uns... sei lá, 5 minutos! Só para dar tempo para fazer efeito...
Em todo o caso, a Armani vai dar um salto qualitativo enorme ao substituir o David pelo "nosso" Ronaldo. Não sei se o salto também será quantitativo, porque só mostra o David com os calções VESTIDOS e não sei de fotos do Ronaldo com o... "quantitativo" à mostra ou a adivinhar-se (dito isto, eu tenho fé no nosso Ronaldo). Mas este David, a avaliar pela foto... tem aspecto de precisar de um carro muuuuuuuito potente! É que nem disfarçaram com photoshop, pá! Ou com um par de meias estrategicamente colocado, que foi o expediente encontrado por muito modelo masculino durante muito tempo para não parecer mal!
E pronto, vai uma mulher gastar dinheiro a ver cultura em Itália para isto...
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
O dia em que eu questionei se queria mesmo ser mãe...mas isto depois de me partir a rir!!!!
O primeiro era a biografia da ex-modelo Janice Dickinson, a jovem de 54 anos abaixo. Ah, e para quem pensa que se pode continuar exactamente assim daquela idade, fica a saber que (confessamente) aquele bom aspecto tem mais que photoshop! E faz ela bem, apesar de parecer um pouco espantada demais (quase assustada... ou assustadora?). Foi a modelo a quem se atribuiu a origem do termo "super-modelo".
Como modelo foi um sucesso e, para além da moda, contribuiu para um sector em particular da economia americana. A saber: distribuição e comercialização de cocaína, que financiou como consumidora ávida e regular.
Neste momento, como muita modelo reformada, tem outros afazeres. Entre elas uma agência de modelos (que original!). E é aqui que entra a foto do rabo que não o do Sadeek e a minha dúvida em relação a uma maternidade futura!
Ora o segundo programa que eu vi era sobre a agência de modelos da Janice. Em particular sobre o "making of" daquela foto... e é de ir às lágrimas! Estranhamente, é para uma marca de roupa!
O jovem começa a sessão de calções. Até que um fotógrafo decide: "tira os calções".
E ele tira. Desconheço se reforçaram a maquilhagem às modelos para que elas não corassem tanto, mas estou desconfiada que sim.
Tira-se umas fotos e eis senão quando se ouve do fotógrafo dar uma ordem a um assistente (e neste ponto eu recomendo a quem esteja de pé que se sente, senão não me responsabilizo): "pega numa gillette e rapa-lhe os pêlos do rabo". E o jovem cidadão que dá a cara... bem, o cú... bem... as bochechas de trás pela marca de roupa (????) dá o corpo ao manifesto (no caso, a parte do corpo descrita atrás com dificuldade) e é rapado à frente de toda a equipa de fotografia. É que estar todo nú com a mão no bolso não era já suficientemente embaraçoso, na minha opinião e na daquele povo.
E eu a pensar: anda uma mãe a criar um filho para lhe raparem os pelos do cú em público e mostrarem na televisão?
Umas fotos depois diz o fotógrafo para as modelos: "tirem também a roupa, de modo a dar mais impacto à fotografia"! É que estar a ser fotografada a olhar fixamente para a pila de um gajo também não é suficientemente embaraçoso. Mas neste ponto a Janice põe à prova o seu pragmatismo e língua solta quando se vira para ele: "isto não é para vender roupa? Se nenhum dos três tem roupa, o que é que se está a vender ao certo?". Ainda tentaram argumentar que era para pôr ao lado da piscina e tal, mas não colou.
No fim foi LINDO ver o modelo masculino a explicar de quantas maneiras não tinha ficado embaraçado por ter tirado aquelas fotos naqueles preparos. De modo algum tinha também ficado minimamente embaraçado por ter tido os pelos do rabo rapados à frente de toda a gente! E foi aqui que eu pensei: posso um dia ter um filho assim... valerá a pena?
Ou seja, questionei seriamente se quero ser mãe! O risco é simplesmente grande demais! Por outro lado, fiquei a saber que quando for mais nova não quero ir para modelo. Fotógrafa de moda, pelo contrário, há-de ser interessante, porque posso mandar fazer as coisas mais idiotas do mundo sem que me questionem. Pelo menos até uma fulana com uma boca grande (nos dois sentidos) dizer alguma coisa que faz um pouco de sentido.
E pronto, eram estas as minhas reflexões! O mundo da moda é fabuloso, não?
P.S: O modelo para a estátua do Perseu, uns posts atrás tem um rabo mais interessante, não tem?
terça-feira, 8 de julho de 2008
Diagnóstico simples do que é um homem bonzão
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Um broche de 15 minutos e outro merchandise - a loura, o galinácio e o coelho castanho
Eu não disse que era barato! Disse que era possível! Não disse que era a Marilyn, mas que alegadamente é a Marilyn. O que eu gostava de saber é se isto é sequer legal: vender uma cena de intimidade de uma pessoa (estrela de cinema que seja) e que interesse é que isso tem, já que não é crime fazer um broche e filmar a brincadeira. E não sendo crime, ninguém tem nada que vender cenas íntimas de outra pessoa, mas desde a foto do ALEGADO rabo da Simone de Beauvoir eu já não digo nada.
Mas depois lembrei-me: não é nada disto! Não é intimidade: é merchandise! E com quem é que eu aprendi isto? Com o Vincent Gallo!
- A medalhinha de Santo António da sua Primeira Comunhão, pela módica quantia de $ 1 000 (sem IVA) e com direito a um choradinho de como a mãe era má, fanática religiosa e não lhe dava prendas. Atenção que esta peça é única e foi usada ao pescoço do jovem Gallo quando ainda um inocente e pequeno pinto;
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Eu avisei que o Herr Krippmeister tinha um rabo jeitoso e que tinha fotografias disso!
Ora neste momento estou a cumprir até duas promessas (o que é completamente contra-natura para um político, o que lança dúvidas sobre se serei ou não um deles): divulgar a causa dos bonecos do Herr Krippmeister nesta competição, com a prancha preta e a branca (nesta altura estão em 2º com 2012 pontos e 15ª com 1011 pontos, respectivamente, porque o pessoal é racista e preferiu a preta) e... provar que o Herr Krippmeister tem de facto um rabo jeitoso! O que ninguém contava, porque pensaram que eu estava a regar! Mas cá está, tirado deste post e vê-se que é a mais pura verdade!
Reparem na pose elegante, no rigor do método, na harmonia dos movimentos, no espírito de sacrifício, na ousadia das manobras, que lhe valeu certamente uma série de quedas na neve fria e dura ... e na firmeza daquelas coxas e glúteos!
Não acham que tanta dedicação merece uns votinhos LEGÍTIMOS (o oposto é com batota, o que pode ser descoberto e punido), nem que não seja só para limpar o sorrisinho de parvos dos que lhe chamam batoteiro, só porque têm complexo de "prancha curta"? Se ainda não votaram tentem arranjar, durante esta sexta-feira até às 11 da noite de cá, quem se ofereça para votar do seu próprio e-mail. É por uma boa causa: um rico rabo... digo, um rico menino e um excelente artista (era isso que eu queria dizer, mas fugiu-me a boca para a verdade).
E aqui que ninguém nos ouve, não acham que vale a pena assediar um rabo destes??
Aqui se prova mais uma vez o amor do Herr Krippmeister pela modalidade e o jeitinho que tem para comunicar... se bem que aqui também dê para ver e com outro rabo envolvido, mais do agrado de outros frequentadores deste blogue em que não se aprende a ponta de um corno!
Para as meninas, este é um post na senda do tema "gajos". Para os meninos fica a promessa de me tentar inspirar para um post sobre uma imagem que tenho de duas cidadãs com rabos muito mas muito jeitosos... capazes de derreter toda a neve de Andorra, sem emissões de gases com efeito de estufa... e isso é outra promessa para cumprir! Mesmo!
Votem no Herr Krippmeister ou arranjem quem vote... pleeeeeeeeeeeeeeeeeeeease! É que eu já não tenho margem de manobra!
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Como tratar um homem como um pedaço de carne
Depois da verdadeira problemárica do assédio sexual do ponto de vista de uma mulher, a Abobrinha vem explorar meios de tratar um homem como um pedaço de carne. Eu que até sou vegetariana! Mas uma coisa não tem nada que ver com outra: homem de vez em quando é para ser tratado como um pedaço de carne! Tenra! E comido à mão!
Há muito tempo que os homens tratam as mulheres como pedaços de carne. Como têm dificuldade com o todo, dividem a coisa em partes ou pedaços facilmente identificáveis. Não é bem assim, mas fica a ideia (e depois, há pervertidos para muita coisa).
O Hannibal Lecter ao menos era um mister: lavava as mãos (neste filme foi conveniente, mais que não seja porque teve que a reimplantar) e cozinhava como um gourmet. E gostava de cenouras. Pelo menos de cabeças de cenoura (a Juliane Moore é linda, só tem bom gosto o homem).
A Eva Mendes pode até não usar peles (por acaso não sei se é vegetariana), mas tem todo o aspecto de saber esfolar um homem. E digo eu que há quem não se importe e até se ofereça para estrada, refeição principal e sobremesa! Como um pedaço de carne!
Acho que a Cristy Turlington é vegetariana, pelo que tratar um homem como um pedaço de carne se torna logisticamente complicado. Mas com dois pães faz-se uma sandezinha num instante. É prático, não se suja as mãos, não tem muitas calorias e não engorda muito. Quando os pães são deste calibre, entra-se verdadeiramente no regime gourmet! Para uma menina tão magrinha, logo tão frugal, trata-se bem a moça!
Há grandes argumentos para o vegetarianismo, como este cidadão. Embora para saber se o argumento era grande ou não eu precisasse de o ver de frente). Mas promete! Já vi melhor, já tive muito melhor e não gosto das tatuagens. Dito isto, aquelas agulhas hão-de ter tornado a carne mais tenra.
Há homens que têm um problema com a comida: comem tudo o que lhes aparece à frente e metem tudo à boca. Mas estes 4 cidadãos têm o aspecto de queimar muitas calorias no processo. Estão no seu direito! Mesmo! Embora eu tenha problemas (meramente logísticos) com ter homens a tratar outros homens como pedaços de carne: isso é o meu departamento, caramba!
As bananas são excelentes para matar a fome quando não se tem salsichas ao pé. Há quem não goste muito de bananas, mas as salsichas engordam muito. Sendo assim, não há grande problema em não comer: chupa-se só. E lambe-se!
Os homens não têm problemas em comer pito (é termo cá de cima para frango). No caso deste cidadão, eu abandonaria o vegetarianismo na boa por uma horinha e tal. E ainda o deixava próprio para consumo (mas sem saber de que terra era!). Podia tratá-lo como um pedaço de carne, mas no fim ele ia gostar. De novo, a merda das tatuagens não é lá muito a minha missa, mas à meia-luz também não se nota muito.
O que seria bom era mesmo que os homens viessem embaladinhos, prontinhos a preparar e comer, certificados e com prazo de validade.
Finalmente os perigos da carne e da poluição debaixo da ponte Vasco da Gama: a salsicha pode ser boa (OK, mal vestida) e parece ter pouco colesterol, mas a vaca louca tentou montar uma árvore, o que não pode ser normal na maioria dos países. O que é que vocês andam a pôr debaixo da ponte para causar este tipo de comportamentos?
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
A fama, a fortuna, o tratamento da calvície, o amor fraternal e a horta
Já aqui foi abordada a questão fundamental de até que ponto podem ir irmãos no seu amor pelo outro filho do seu pai e/ou da sua mãe. As manas Cruz estão dispostas a fazer várias figuras (digamos) parvas (depois de namorar com o Tom Cruise, estranhamente faz sentido), o Herr K. está disposto a copiar os posts do irmão em solidariedade com este, para que um totó que ameaçou o primeiro se aperceba que fez figura de urso, a Allanah está disposta a fazer a Joaninha matar-se de cima de uns saltos de 11 cm só para ser sexy (diabo, esta parece que ficou um bocado ao lado) e eu estou disposta a muita coisa pela minha irmã que agora não interessa (entre outras coisas porque ela não sabe deste blogue e até arrancava os cabelos se soubesse) e que hoje poderá implicar ficar até às tantas acordada.
Tudo isto são miudezas quando comparadas com um outro par de irmãos. Os irmãos Broschi (isto é impressionante: eu nem sequer inventei isto!): Riccardo e Carlo. Num filme que me fez andar nas núvens uns tempos com a beleza da música e da história, vi uma versão mais ou menos romanceada (e é a essa que me vou referir) da vida do Carlo e da relação de profundo amor com o seu irmão Riccardo.
Carlo Broschi é um nome promissor (mas isso só porque este blogue está cheio de mentes porcas; e isso porque eu as cultivei). A carreira foi-o certamente: Carlo foi um ídolo da sua altura. Uma espécie de "pop star" do século XVIII. A fama, a fortuna e preocupação nenhuma com ficar calvo, de modo inteiramente natural e mais que seguro (quer dizer... mais ou menos). Por esta altura algumas pessoas já se estarão a atirar para o chão a rir porque se aperceberam que eu estou a falar de Farinelli. Suponho que o rapaz não terá rido quando lhe colheram a horta, sobretudo porque na altura não havia anestesia. Mas depois deve ter-se habituado (digo eu).
Fica a lição: quando se põe gajos a fazer coisas de gaja (no caso, falar fininho), corre mal. Hoje por acaso ia pondo um a falar fininho, mas nem foi por nada que tivesse feito: simplesmente virei-lhe as costas e deixei-o a falar sozinho. Quando a intenção é chatear, há pouca coisa pior que isso! Mas isso agora não interessa nada.
Vi o filme há séculos e não bate inteiramente certo com esta história do rapaz. No filme como eu me lembro, o Riccardo e o Carlo estavam a passar por um período de grandes dificuldades financeiras quando o Carlo, que tinha uma voz lindíssima, adoeceu. Vai daí, o Riccardo... zás!... e o Carlo continuou com voz de menina.
No filme o Carlo tem as gajas todas, mas é o Riccardo que tem que acabar o serviço (I wonder why!). O Carlo, naturalmente, é quem as atrai, pela sua beleza andrógina e a sua bela voz. Dois pelo preço de um.
A cena que aqui coloco recorda-me como o francês é uma língua que me faz tremer que nem varas verdes, desde que não falada por um fulano que esteja a tentar imitar o Farinelli sem a parte da castração (e daí, pela maneira de falar de alguns, não estou disposta a jurar): a voz do actor é bestial. Mesmo quando releva ao Carlo que o Riccardo é que lhe arejou os tomates (há gente que não serve para a agricultura, não há hipótese, e o corte dos fundos estruturais e a PAC não ajudam).
A parte do amor fraternal (tanto quanto me lembro do filme, porque já o vi há séculos) foi não só o Riccardo ter sacrificado a virilidade (do irmão, o que é manifestamente mais fácil que sacrificar a própria virilidade), embora o tivesse feito porque precisava de comer, mas também o perdão do Carlo ao irmão. Compreendeu e desse revés fez uma força e brilhou com todo o brilho que só um brilhante castratto podia ter na altura.
Chamo a vossa atenção para a segunda música, onde Farinelli canta Handel. A música chama-se "Lascia ch'io pianga", ou seja, deixa que eu chore. Digo eu que no filme é uma mulher que canta... mas eu já vi muita coisa e já pouca me faz admirar!
Para quem ficou traumatizado, fica esta versão.
Fica o alerta: a agricultura é uma arte nobre e que não se deve descuidar. E o cabelo... não é assim tão importante!