sábado, 31 de janeiro de 2009
Tive uma mulher nos braços e beijei-a apaixonadamente
Não resisti a passar-lhe os dedos pelo rosto e pelo corpo. A mimá-la como ela merecia, porque é linda! E beijei-a. Uma, duas, mais vezes e sei que ela gostou. Eu sei que estavam pessoas a ver, mas as pessoas não julgaram a minha demonstração de afecto e eu também não tenho problemas com isso: sou como sou e as pessoas têm mesmo é que me aceitar.
Segurei-a nos braços durante o que me pareceu uma eternidade. À nossa volta os outros riam e festejavam já nem me lembro o quê, mas para nós o tempo parou e só existíamos nós as duas... eu, ela e mais ninguém. Lembro-me vagamente de alguém nos ter tirado uma foto, que eu quero agora procurar e guardar como uma doce lembrança destes momentos de inocência.
A dada altura ela esboçou um bocejo e nem disfarçou. Eu compreendo: ela tem uma vida muito cheia e muita gente à volta dela. É uma estrela de pleno direito, uma autêntica princesa e eu não tenho o direito de reclamar o tempo dela para mim. Nem a veleidade de pensar que ela me dedicará tanta atenção como eu gostaria. Simplesmente aproveito os momentos que temos juntas e mostro-lhe o quanto gosto dela. E espero que ela aproveite o tempo que passamos juntas, se bem que temo que mais tarde nem se lembre.
A dada altura começou a fechar aqueles lindos olhos escuros e pestanudos e aninhou-se ainda mais em mim. Confiava inteiramente em mim e eu dei-me conta pela maneira como ela se abandonou nos meus braços e adormeceu profundamente com um sorriso nos lábios. Ajustei a roupa para que ela não tivesse frio e fiquei assim a olhar para ela, a pensar como é linda.
Beijei-a com carinho mais uma vez e coloquei-a nos braços de outra mulher. Eu sabia que ela não era minha, mas não faço disso um drama: ninguém é verdadeiramente de ninguém, afinal de contas! Mas eu sei que ela volta para mim e ela sabe que eu volto para ela...
... suponho que com mais ou menos 50 cm e 3.5 kg as mulheres sejam todas assim tão fáceis! E os homens também, mas assim vocês pensavam que isto era um post de fufas, suas mentes porcas!
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Tudo sobre o Joaquim
Sendo assim, e hipoteticamente falando (claro, porque estas "coisas" não aparecem assim à frente de uma pessoa), o que é que eu diria se encontrasse este deus à frente?
Tens olhos de gato! E eu sei ronronar também!
Levava-te para casa e tomava conta de ti!
Foge comigo! Não te vais arrepender! Não pá, eu disse "foge comigo", não "foge de mim"!
Fazia-te um filho! Fazia-te dois filhos! Fazia-te uma dúzia deles! ... OK, talvez não tantos (parece-me doloroso...), mas ensinava-te como se fazia... ai isso ensinava! E tu ensinavas-me... e ensinávamo-nos um ao outro! Praticar é importante, para sair bem! Uuuuuuuuuuuuuui, e o que eu praticava!
Meu menino, é quantas tu aguentares!Então quando um dia destes realmente o viste no Porto, disseste-lhe isto tudo? Ou alguma destas coisas?
When she's not in a mood - usos terapêuticos da aspirina
Esta é resposta a este post do Francis!
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Se já tens idade para matar 6 touros de uma vez...
METE A ESPADA PELO CÚ ACIMA!!!
Daqui:
"Michelito Lagravere tem apenas onze anos mas mata touros na arena como se fosse um adulto. No passado fim-de-semana, matou seis animais, em Mérida, e cortou a orelha a outros dois, na tentativa de entrar para o Guiness como o toureiro mais jovem a matar tantos touros no mesmo dia."
Pensamento do dia...
Eu não sou excepção! Cá vai o pensamento do dia, da autoria de uma consagrada (d)escritora de badalhoquices (no caso: "je"):
"Não te preocupes: estás tão a tempo de apanhar com um par de cornos como o teu próximo!"
E pronto! Fácil, verdadeiro, indolor. Disse isto já várias vezes, a várias pessoas e a mim mesma! O que não tem em filosofia sobra-lhe em espírito prático!
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Tudo sobre o Pedro
O Pedro é maluco. Mais: já esteve num hospital para malucos. E quantas pessoas é que o visitaram no hospital de malucos? Não sei, não consegui ouvir o outro lado do telefone. E o Natal? Sabem com quantas pessoas o Pedro passa o Natal? Eu também não, porque de novo não consegui ouvir o outro lado do telefone, mas a minha estimativa é de que ande perto do número de pessoas que o visitaram no hospital de malucos.
O Pedro é baixo. Por esta altura já não tenho a certeza de que isto seja uma descrição física ou de carácter. Mas inclino-me mais para a última, não sei porquê. E só se dá com pessoas baixas (e com vermes, como se pode ver no primeiro parágrafo).
E ninguém o enganou. Ninguém o enganou. Ninguém o enganou. Assim mesmo: três vezes, mas repetido bastante alto.
E pensam vocês: fogo, este Pedro deve-te ter feito das boas!
A mim? Naaaaaaaah! Pois se eu nem sei quem é! E Pedros há muitos! Este Pedro é um Pedro qualquer com quem falava uma moça da minha idade ao telemóvel no centro comercial com ar possuído. Possuída suficiente para eu ouvir tudo sobre o Pedro. Não que me interessasse!
... se bem que a dada altura fiquei na dúvida se realmente havia alguém do outro lado do telefone! Nomeadamente um Pedro! E a maluca sou eu?
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
As mamas do Francis
Francis, quando começares a receber e-mails de gajos a dizer que és "toda boa", a culpa é capaz de ser minha! Se forem giros, reencaminha para mim!
Mas o Francis não é um gajo?
Pá, o perfil diz que sim e que se pode candidatar a quarentão do ano (se bem que vocês já se devem ter apercebido que para mim a definição de quarentão é assim um bocadinho para o flexível). Mas pelos vistos o teste dele diz que ele é mais parecido com a Daniela Pestova. Francis, ninguém te mandou fazer o teste com modelos femininas. E ninguém te mandou fazer o teste com modelos femininas a ainda por cima vir escrever isso para o meu tasco!
Cheira-me que isto era só uma péssima desculpa para colocar aqui as mamas da Daniela Pestova.
Pois.. qual era a dúvida?
E tu precisavas de uma desculpa para colocar as mamas da Daniela Pestova?
Não! Não preciso de desculpas para colocar as mamas de ninguém. Tanto é que vou aqui colocar estas (acho que não são da Daniela nem do Francis), só porque lhes achei piada e porque têm um gatinho! E eu gosto muito de gatinhos! Dos de quatro e dos de duas patas (e dos de duas patas de quatro...). Mas para fotos de gatinhos de duas patas encaixados em mamas arranjem outro blogue.
Ah, mas são perfeitamente descomunais! E daí? O gato queixou-se, por acaso?
Então segundo o teste abaixo tu és parecida com a Gisele Bundchen!
Diz quem? Claro que não!
Mas isso não faz muito sentido! Acabaste de fazer um post baseado no "facto" de o Francis ser parecido com a Daniela Pestova!
Faz tanto sentido como o resto deste blogue, suponho!
Abobrinha's secret
You Are Most Like Gisele Bundchen |
Slightly exotic and perfectly gorgeous |
Perfectly gorgeous... I wish!
Já agora, copiei isto da NI.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Há dias...
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
A Abobrinha pecadora...
É que acabei de mentir mesmo: gosto muito quer da Djinn quer da Pinxexa! Mas esta é uma mentirinha piedosa e a brincar. As mentiras a sério são pecado e não se perdoam quando não há arrependimento. Arrependimento que se traduza em actos concretos e não só em palavras vazias e sentimentos fingidos. Ou na repetição dos comportamentos de mentira, que são em si pecado.
E agora vou javardar (as definições tirei-as do blogue da Djinn):
1. Gula (comer a toda a hora e/ou além do necessário) - Suponho que o pessoal sabe que sou vegetariana. Ora isto inclui cenouras e pepinos. Também inclui courgettes, mas parece que autofagia não conta como pecado. Salsichas só se forem vegetarianas. E crepes como os do meu famoso jantar, porque eram exclusivamente de vegetais. E o facto de eu ter feito referências fálicas não tem significado nenhum! Nem é pecado! E gostar que me comam em condições? Isso não é pecado: é muito bom! Pecado seria não ser exigente! Mas também sou um bom garfo (embora coma à mão, à javarda!)!
2. Avareza (cobiça de bens materiais e/ou dinheiro) - Isto não é pecado. É desejável em dias de vacas magras. Mas da maneira que eu gastei dinheiro estes saldos, não sei exactamente qual é que é pecado... nem interessa! O que interessa é revitalizar a economia! De preferência com camisolas 30% (em desconto e em exposição "mamal").
3. Inveja (desejar atributos, status, posses e/ou habilidades de outra pessoa)- Isto deve estar mal definido! Claro que eu quero o que têm os outros de bom! Mas não de modo doentio nem de modo a prejudicar ninguém... bah, isto dos pecados não tem grande lógica!
4. Ira (a junção de sentimentos de raiva, rancor e ódio. Por vezes é incontrolável) - Pinxexa, numa só expressão "eu mato o filho da puta!". Não é pecado! É justificado! Não sou molezinha dos cornos para perdoar coisas imperdoáveis. Incontrolável? Completamente: tira-me do sério certas coisas e fico a ver tudo branco à minha frente! Sou boa pessoa, mas não sou santa! Nem quero! De resto, ira-me a maneira como joga o Benfica, mas isso é porque ainda dá uma coisinha má ao meu pai por ver aqueles cabrões a jogar tão mal! OK, traduções mal feitas também me tiram do sério. E escrever "voçê" em vez de "você" (eu sou uma alma simples).
5. Soberba (falta de humildade, alguém que se acha auto suficiente) - Também tenho alguma dificuldade com este. Não porque não saiba o que é mas porque não acho que sou mais que ninguém, mas tenho dificuldades com o conceito de humildade. Bah, não interessa: este não dá para fazer badalhoquice! Ai não! Dá, dá! Se a soberba é atributo de "alguém que se acha auto suficiente", então tenho a dizer que até sou, mas com outra pessoa há mais "cumbíbio"! Mais que uma outra pessoa já é muita gente!
6. Luxúria (apego aos prazeres carnais) - Bem, eu não me apego aos prazeres carnais porque sou vegetariana. Mas se estavam a falar de outra coisa, o que é pecado é uma queca mal dada!
7. Preguiça (aversão a qualquer trabalho ou esforço físico) - Bem, estou com preguiça de escrever alguma coisa acerca deste pecado... isso conta? E também estou com preguiça para responder ao consultório sexual anterior e acabar a saga do italiano em 7 lições (não está esquecido). Mas eu sou boa pessoa e tenho trazido badalhoquice suficiente badalhoquice a este blogue, certo? E o que interessa é mesmo a badalhoquice, não é? E a estupidez natural!
Agora pergunto eu: vou para o céu ou para o inferno?
E pronto! Desafio quem lhe apeteça responder a esta maldadezinha! Espero que não tenham aprendido nada! Se aprenderam, olhem para este par de pecados a ver se se esquecem (e não, não são as minhas!).O meu primeiro beijo
O meu primeiro beijo? Ah, o primeiro beijo! Como me podia esquecer? Foi atrás do bloco B (ou do A?), no fim do ano com o Tozé... não... Zé Manel.... não, espera... era o... (fogo, espera um bocadinho)... o... (porra!)... Victor! Não, nunca beijei um Victor (acho eu!). Não, ele chamava-se... ele chamava-se... ... ... João, será que era João? Não, devia ser Pedro! Não, tive vários Pedros, mas este não era de certeza!
Mmmmm... seria António? Pá, acho que era qualquer coisa António ou António qualquer coisa! Ou António era o irmão dele? E não, não beijei o irmão dele (foi pena, que era mais giro!).
Ou então era qualquer coisa Manuel! Não... Manuel qualquer coisa? Ou seria qualquer coisa José? José Manuel (isto lembra o "cherne")... Manuel José? António Manuel?
Fogo... Bem, de qualquer modo foi inesquecível, como está bom de ver! Ah, e em relação a nomes, do último não me esqueço e deixo aqui o nome dele para que toda a gente saiba: FILHO DA PUTA! Pelo menos é assim que eu o chamo... é só amor, como estão a ver!
Agora desafio para escreverem "como foi o teu primeiro beijo" todos os leitores que o desejarem. Desafio especialmente a Pinxexa e a Djinn, só porque fizeram a maldade de me nomear para um desafio que ainda estou a pensar como vou responder. Mas está aberto a todos e todas! E como isto saiu de um blogue onde não se aprende nada, não precisa de ser a sério! Podem inventar! Na boa! O que importa é que dê para a inocência, para a badalhoquice ou para a javardice!
O que é que disse a Michelle ao Barack ontem à noite depois da tomada de posse?
Como tive um homem que me pôs a cabeça a andar à roda e outros momentos do fim de semana
- Rever um tripeiro bonitão. OK, mesmo que me tenha feito ouvir a música do futebol clube do Porto no telemóvel. Pronto, não se pode ser perfeito!
- Rever amigos a quem adocei a boca e de quem tinha saudades.
- Ter tido um homem que me pôs a cabeça a andar à roda. Literalmente! E eu tinha dito que ele não seria capaz. Atenção que não pus em causa a competência dele, mas a minha! Mas pronto, eu era mais competente do que eu mesma tinha pensado! Claro que tivemos a ajuda de uma outra mulher que me mostrou como é que se fazia: ela fazia com ele e eu observava, depois fazia sozinha para eu ver e depois é que eu e ele tentávamos juntos. Ela mexia-se bem, ficamos os três a transpirar e ele precisou de um cigarro a dada altura! Ah, e fizemos várias vezes! Para cúmulo, no outro dia ficou-me a doer o rabo. E sim, isto é tudo verdade, mas não é nada do que estão a pensar!
- Eu, o menino que me pôs a cabeça a andar à roda e outra mulher que não a descrita acima ficamos muito interessados a olhar para um espremedor de citrinos. Não era caro, na volta ainda o compro (ou espero que mo ofereçam?)! E tinha muitas funções!
- As três pessoas descritas imediatamente acima revelaram-se pouco competentes a introduzir um coisinho num buraquinho! Ainda bem que o buraco não era meu! Mas no fim entrou bem: é preciso jeitinho, mas a moça parecia mais bem treinada na coisa.
- Tenho um filho e não sabia. Curiosamente partilho a maternidade com mais duas mulheres, uma das quais não conheço! Coisas estranhas, eu sei! Mas vocês sabem que eu sou estranha!
- Jantei com 3 gajas e dois gajos. A conversa já estava a descambar forte e feio até que se discute George Clooney. O argumento "ah, tu és homem, não contas" para justificar que ele não gosta muito do George Clooney tem como resposta "mas eu também gosto de homens". Aí a conversa descambou de vez, sendo que o único mulher-sexual da mesa se deve ter sentido um pouco à parte porque além de considerações acerca de homens bons, parte da noite foi passada a discutir a filhadaputice de alguns espécimes.
- No mesmo jantar falou-se bem das minhas mamas. Ah, foi o mulher-sexual, o que te pôs a cabeça a andar à roda! Não: foi o outro!
- No mesmo jantar ainda se tocou (salvo seja) no assunto pilas grandes. Justamente quando aqui o "je" estava com os pauzinhos num crepe com forma fálica.
Sim senhor, grande fim de semana.
E ouço eu: ouve lá, hoje é quarta! Sim, mas o meu fim de semana acabou só na terça! Não é para quem quer, é para quem pode!
NOTA: Estive sem computador um monte de tempo. Vou respondendo aos comentários à medida que posso, mas prometo que respondo a todos.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Um homem que fica bem de camisola cor de rosa...
Um homem que fica bem de calças brancas... é grave! E é o diagnóstico mais imediato para um homem bonzão.
Que o mesmo homem a quem fica bem uma camisola cor de rosa fique bem de calças brancas... é explosivo! E uma mulher não é de ferro! E eu tenho um coração frágil (mas a continuar assim quando tal deixo de ser míope só do esforço).
NOTA: Calças brancas E camisola cor de rosa seria sinal de daltonismo, mariquice do pior (leia-se: homem-sexual que não se sabe vestir) ou séria falta de gosto. Não haja confusão!
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Eu quero um filho do David Cerny!!!
Ah, e eu não quero mesmo um filho do David Cerny. Isto porque é muito promíscuo: já fodeu gente a mais. Nomeadamente uma série de gente com altos cargos europeus... e não se sabe muito bem onde é que alguns deles andaram!
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
O mistério dos minutos desaparecidos
Desço à garagem e pego no carro. Nada de extraordinário. Até hoje admirava-me como é que a minha viagem da porta de casa ao carro parecia demorar 5-6 minutos, porque me parecia excessivo! Mesmo porque não costumava ser assim!
Até que tive a presença de espírito para olhar para o relógio do carro e o comparar com o do telemóvel: o primeiro estava adiantado quase 3 minutos em relação ao do telemóvel e era por este que eu controlava a chegada! E isto já deve durar desde a mudança da hora... há... bué!
Levantar-se primeiro e acordar depois dá nisto...
Oh, não! Este ano a tortura já começou!
E já começaram a dar-lhe, com o Expresso a oferecer não sei o quê não sei pelo quê. Mas fica o alerta para os pombinhos: se não se importam de ter a vossa vida e o vosso amor dissecado em um parágrafo (não dá para mim: não tenho capacidade de síntese) e se querem declarar ao vosso namorado, afinfem-lhe! E espero que este "afinfem-lhe" também seja levado no sentido sexual, senão ainda arranjam é um par de cornos!
"Tem um grande amor? Quer fazer uma declaração única no Dia dos Namorados? Então escreva-nos e conte-nos a sua história, temos uma proposta apaixonante para lhe fazer.
Mande a sua história de amor resumida num parágrafo e a declaração que gostaria de fazer à sua cara-metade para o endereço [email protected] ."
Pensando bem, isto dá várias hipóteses de posts... mmmm... deixem-me dormir em cima do assunto...
Não gosto de pretos!
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Museu do Prado
Eu, Abobrinha, me confesso: eu gosto do Cristiano Ronaldo!
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
"Um homem consegue perceber se a mulher está a fingir o orgasmo? "
Ora leiam:
"As mulheres podem aperfeiçoar as suas capacidades de representação como quiserem, mas um observador perspicaz com conhecimento suficiente de fisiologia poderá provavelmente saber. Deixemo-nos de histórias, se os orgasmos fossem tão facilmente forjados poderiam não ser tão cobiçados.
De acordo com sondagens, estudos e textos médicos, cada orgasmo feminino é precedido por quatro estádios. Não são diferentes dos estádios que antecedem o orgasmo masculino. No primeiro estádio, o clítoris fica erecto, os dois terços internos da vagina incham e a pele em volta fica mais escura.
Isto são sinais de que está a aumentar o fluxo sanguíneo nessa zona. No segundo estádio os mamilos endurecem e as mamas tornam-se sensíveis. Depois vem o terceiro estádio, que tem a ver com a respiração. O ritmo respiratório torna-se mais rápido, mais curto e mais profundo, e nalguns casos até rítmico, à medida que o corpo tenta inalar mais oxigénio.
Depois, precisamente antes do todo-importante estádio de clímax, a parte de cima do corpo fica corada, o pescoço da mulher e o peito ficam vermelhos e as faces ganham uma tonalidade rósea.
É aqui que o Vesúvio está prestes a explodir. O que se segue a seguir são espasmos musculares que se estendem por todo o corpo, particularmente na vagina, no útero e na zona pélvica. As primeiras contracções são as mais fortes. À medida que isto acontece, as coxas da mulher tremem ligeiramente e as costas arqueiam-se e alongam-se incontrolavelmente.
Os sons são uma boa forma de revelação. Os gemidos suaves e as frases incompletas são sinais de que um orgasmo pode ser verdadeiro. Se uma mulher profere uma frase coerente ou grita tão alto que acorda os vizinhos, há hipóteses de ela estar a fingir.
Durante o clímax, o corpo liberta oxitocina, endorfinas e outras hormonas agradáveis que induzem sentimentos de vertigem, calor agradável e relaxamento. Nas mulheres, esta corrida de hormonas e emoções resulta num breve pico que permanece a rondar mesmo quando o sexo acabou. Por isso, se uma mulher começa a falar sobre organizar o seu armário imediatamente a seguir ao sexo ou salta da cama como se nada tivesse acontecido, então as hipóteses são de que não aconteceu mesmo nada. "
Portanto "ah, a minha gaja declamou os Lusíadas todos durante o coiso e tal" não é sinal de erudição... mas de incompetência!
E o Jorge Fiel já nem trabalha no Expresso! Mas obviamente deixou lá uma marca...
Agora quero ver os comentários!
domingo, 11 de janeiro de 2009
A minha contribuição para a crise
Pois... famosas últimas palavras. Aqui a menina foi à Aldo (na volta o erro foi esse!) e pediu uma botinha de salto fino e alto. Até aqui tudo bem! Senti-me bem por ter de novo 1.70 m (para quem não sabe, descalça só tenho 1.60 m) e ser obrigada a caminhar de forma tão altiva (os sapatos de Inverno que tenho têm saltos muito estáveis). Depois... eu tenho vergonha de dizer quanto gastei lá e o que trouxe!
No outro dia só ia buscar uma camisola por troca de uma coisa que me deram no Natal e não gostei. E... também tenho vergonha de dizer quantas trouxe e quanto gastei, apesar de ter 30% de redução! Mas uma coisa é certa: duas delas são quase 30%, mas de outra coisa que foi falada neste blogue!! Ai não, não são!
E pronto... ... pois... é para... ajudar a crise! É isso! Tem que se consumir!
Porque é que eu não vou muitas vezes ao cabeleireiro
O meu trauma com cabeleireiros em adulta prende-se com o tempo de vida que perco naquela cadeira e o dinheiro que gasto lá. É um dos motivos por que não pinto o cabelo: ia ter que passar a ir lá com uma regularidade que é incompatível com a minha (débil) sanidade mental. Os homens até apreciam ver uma mulher com um cabelo todo pipi e mais não sei quê, mas não estão bem a ver o investimento que aquilo é. Por alguma coisa muitas não se contentam com menos que um homem rico (porque têm que manter aquilo, pá!).
Esta semana fui ao cabeleireiro cortar o cabelo, coisa que não fazia há pelo menos um ano, o que contribuiu para que desenvolvesse uma gadelha muito considerável que adoro mas precisava de manutenção. E lá fui eu!
Ao secar há a pergunta crucial para quem tem um cabelo nem-carne-nem-peixe como o meu (leia-se: nem é encaracolado nem liso, mas um ondulado variável): esticado, ao natural ou como é que quer? E eu não queria liso, artificial como se fosse para um casamento: queria ondulado, como ele é naturalmente. Mas com o ar minimamente sofisticado de quem foi ao cabeleireiro. Portanto, quando ela me disse se eu queria que secasse com o difusor e espuma (como tantas vezes me fizeram), eu disse que sim.
Por esta altura convém dizer que eu estava de óculos e os tinha tirado por causa do secador. Quando voltei a pô-los pensei: e agora ela vai fazer alguma coisa, porque isto não está com ar de quem foi ao cabeleireiro! Mas não, ela tinha acabado! E perguntou com ar triunfante: assim está bem?
Aqui fiquei num dilema de ser ou não honesta, que resolvi rapidamente: não! Ela ficou perdida. "Mas não como?"
- Menina, perguntou-me a opinião e eu sou sincera: aquilo - apontando para o espelho - sou eu quando acabo de acordar. Ora se eu queria aquele aspecto, não tinha mandado secar: tinha saído daqui com o cabelo molhado e ele secava naturalmente.
- Mgfsm... - sim, a resposta foi mais ou menos isto - não compreendo...
- Caramba, eu disse-lhe que não está bem, mas você tem que usar o seu sentido crítico! Olhe para o espelho e veja se assim está bem! Tem aspecto de que fui ao cabeleireiro? Não: parece que acabei de acordar!
- Mas menina, foi o que me pediu: para secar com o difusor! Foi o que fiz! É assim que fica! O meu está assim: com os jeitos naturais que tem, não mais!
Resposta que eu era para ter dado:
- Se era para ter o aspecto de quem despejou um bidão de azeite na cabeça, eu fazia isso em casa. Mas eu vim cá para ter um miminho no aspecto do meu cabelo. Obviamente foi um erro!
Resposta que eu dei:
- Ouça, o meu cabelo está todo no ar e não tem de todo aspecto de ter sido mimado nem cuidado. Eu não gosto! E foi isso que você me perguntou: se eu gostava, se achava que estava bem!
E a conversa continuou assim até que se chegou ao compromisso de ela secar com a escova e lhe dar um aspecto algo mais sofisticado. Odeio ter razão, mas realmente eu tinha alguma ao não gostar de ir ao cabeleireiro. Ora porra! OK, regra geral a coisa não corre assim tão mal (não é assim difícil tratar do meu cabelo), e eu só choro o dinheiro que considero excessivo. Dito isto, ninguém fica contente na hora de pagar, não é? Mas normalmente dilui-se quando olho para um reflexo e penso "aquela gaja é mesmo gira" para depois reparar que sou eu!
E pronto, pensei logo: tenho que fazer um post acerca disto. E pensam vocês: mas tu és louca, tens que fazer um post acerca de tudo? Bem... ... ... não... o que prova que eu sou louca foi ter pensado: o que é que a cabaleireira escreveria se tivesse ela um blogue ao descrever este episódio? E se bem o pensei (eu avisei que precisava de cuidados psiquiátricos!), melhor o fiz: o texto a seguir é o post imaginário da HairStylist, profissional de cabeleireiro desde 2001.
Queridos leitores
Sim, a vida de uma Hair Stylist (cabeleireira é coisa do século passado) não é a beleza, o glamour e as bisbilhotices regadas com muita laca que todos pensam. De vez em quando aturo com cada uma que me faz perder o amor e respeito à profissão. Tenho mesmo que vos contar porque é hilariante ver até onde vai a estupidez das pessoas hoje em dia!
Imaginem que me apareceu lá no estaminé uma fulana com o cabelo com aspecto de quem não ia ao cabeleireiro há minimamente um ano e cheia de brancas. Tudo normal, pede-me uns miminhos no cabelo (shampoo para cabelos secos, máscara, cenas para as pontas que custam tanto uma aplicação como meio frasco e tal) e para cortar pouquinho.
Até aqui tudo bem. Até que lhe perguntei como é que queria secar. E ela meia vaga e não sei quê, que queria o cabelo seco com o difusor e espuma, para ficar ondulado. Vocês não estão a ver: a gaja até nem é nada de especial, mas eu consegui realçar os traços dela, o volume e os jeitos do cabelo dela. Uma obra de arte o que eu fiz! Naturalmente, dentro dos limites, que nem eu (que fui treinada nas melhores academias de hair stylists e possuo amplas qualificações na valorização da imagem feminina) faço milagres. OK, digamos que a gaja estava aceitável! Pronto, sofrível! Dadas as limitações! Nada que se compare com a minha beleza natural e a minha trunfa espectacular, claro!
E ela? Acham que apreciou o meu trabalho? Acham que deu valor ao parecer praticamente uma deusa depois de ter passado pelas minhas mãos? Não: que eu olhasse bem para o espelho, usasse o meu espírito crítico e visse como estava mal! Que parecia que tinha acabado de se levantar da cama! Olha se ela tivesse ficado a dormir hoje é que me tinha feito um favor! É só malucos que eu tenho que aturar, francamente!
E pronto, tive eu que gastar mais meia hora com a gaja e sequei-lhe o cabelo com a escova. Mesmo sabendo que já lhe tinha massacrado o cabelo com espuma e gel! E toda a profissional sabe que o cabelo não pode ser seco depois de ter aplicado aquela cena toda. Mas a gaja era estúpida, que é que se vai fazer?
E ainda ranhosou quando acabou! Que "ah, e tal, isto hoje correu um bocado mal". Claro que correu: ela apareceu à minha frente! Olha, ao menos pagou! E que não volte tão cedo, que eu tenho um limite de uma louca de ano em ano. Estúpida!
E pronto, a prova de que eu não bato bem... se é que era mesmo preciso!
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Consultório sexual, the sequel - Episódio 4
Atendendo a que está muito frio (e que sexo é uma maneira muito interessante de aumentar a temperatura corporal) e aproveitando a polémica do peixe morto e respectivas adendas, bute lá colocar dúvidas.
Eu sei que não é para aprender nada, mas ao menos faz-me escrever e rir e provocar risos. O que também são actividades geradoras de calorzinho!
Venham as vossas dúvidas... venham-se as vossas dúv... venham-s... bem... façam o que entenderem, desde que se protejam e não enganem ninguém!
O fim do mundo em cuecas
Senão vejam:
"Uma viagem no metropolitano de Lisboa sem calças vestidas é a proposta para este sábado do mesmo grupo de cidadãos que organizou uma luta de almofadas na Alameda Afonso Henriques no dia 01 de Novembro."
Uma luta de almofadas não é a mesma coisa que andar sem calças! Penso eu de que. E com este frio, ainda alguém estraga alguma coisa, e diz que o país está a precisar de mais cidadãos baixinhos (ou gremlins, como lhes chama o meu "noivo").
""O objectivo das performances também é surpreender as pessoas e causar-lhes sorrisos, o que é pouco eficaz se forem informadas antes", disse um porta-voz do grupo ImprovLisboa à Lusa, salientando a dificuldade de explicar em que consiste este tipo de acções e que para perceber "é preciso participar"."
Mas...
"No texto de divulgação da missão, os organizadores aconselham a que os participantes levem "cuecas ou boxers opacos".
"Nada de fios dentais: não tragas nada que mostre mais que um fato de banho. Viajar sem calças não é proibido, mas incomodar os passageiros com a nudez alheia é", referem."
Desculpa, mas uns cuecões de gola alta vão causar sorrisos a quem? OK, fora a senhora que anuncia o fim do mundo, porque agora vai ter a certeza absoluta que tem razão?
A arte é uma coisa estranha. Se ainda ao menos fosse como no stock market, que vestiam da cabeça aos pés quem aparecesse nú!
Frio o carago!
Nota mental: Verificar se é normal tirar fotografias ao painel do carro ou se é sinal de alguma patologia psiquiátrica mais ou menos grave.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Adenda ao "Ela é um bocado tipo peixe morto"
Ocorreu-me ainda que uma boa maneira de ter a certeza que ninguém vem comer do nosso prato (no caso das mulheres, o prato do dia é salsicha... ou alho...) é dizer mal do material! Que é mau na cama e absolutamente patético no sofá! Que não sabe fazer nada, que só o aturamos por pena e como estudo académico de mau sexo... com um bocado de sorte alguém acredita e temo-lo só para nós! É que a concorrência é lixada! E uma mulher nem sempre pode confiar nas amigas...
"Ela é um bocado tipo peixe morto"
Ocorreu-me esta frase quando um dia destes um amigo me disse que uma outra amiga tinha dormido (em rigor, não foi só dormir: eles fizeram umas coisas interessantes acordados e depois foram dormir) com um outro amigo nosso. Eu até sabia (ela contou-me), mas não precisava que ele me dissesse isso. Parecendo que não, não lhe dizia directamente respeito porque ele não dormiu nem com um nem com outro! Acho eu, mas eu já não ponho as mãos no fogo por ninguém! Eu sei que eu não dormi com ele, porque ele... digamos que só se fosse por amor, porque o interesse não era muito (e a higiene dele deixava muito a desejar)!
Ou seja, fiquei a saber por esse meu amigo não só o que já sabia (que ela tinha dormido com o outro) como também que a minha amiga na cama era um bocado tipo peixe morto. Como eu não tenciono dormir com ela, não vejo exactamente a relevância da coisa! Mas pronto, fica registado! Saber não ocupa lugar!
E a minha atitude perante a coisa? Bem, noutra altura teria dito ao rapazinho que não se faz e que não tinha nada que ver com isso e que não devia falar da vida sexual dos outros e mais não sei quê. Em vez disso fiz-me desapercebida (ele precisava mesmo de saber que eu sabia que eles os dois tinham trocado fluidos corporais? Não creio!), disse que o rapazinho não se devia andar a gabar de ter dormido com ela e dei pouca importância à coisa. E a conversa morreu um bocado. Ou por outra, fiquei um bocado tipo peixe morto nessa conversa: ele fez a festa, deitou os foguetes e apanhou as canas e eu disse que sim desinteressadamente e a olhar para o lado. Noutra altura teria dado um pequeno sermão, mas concluí que tenho que poupar energias para mim. E a minha amiga não teria feito o mesmo por mim, isso eu sei.
Retenho ainda a informação importante que aquele meu amigo é não só do estilo kiss and tell como do estilo "vê kiss" and tell (esta é nova: fui eu que inventei agora mesmo). Não que eu esteja a pensar trocar fluidos corporais com ele. Ou se estivesse... era capaz de pensar duas vezes e/ou assinar um termo de responsabilidade em que ele se compromete a usar a boca só para coisas úteis e construtivas!
E se um dia me ocorrer fazer uma lista de potenciais amantes lésbicas, já sei quem tenho que riscar da lista... incompetência acontece a qualquer um ou uma, mas uma gaja tem que aprender! E querer aprender! E perguntar, e experimentar. E pelos vistos ela não fez uma coisa nem outra... ficou ali tipo peixe morto!
Va fa un culo
"Na continuação das suas alegações finais, o advogado Joaquim Moreira citou os diários íntimos do embaixador Jorge Ritto, que constam no processo de pedofilia relacionado com alunos da Casa Pia mas não tinham até agora sido utilizados. Segundo esses diários, o arguido não pratica sexo anal desde 1967, um dos actos de que é acusado por um dos jovens casapianos.
Joaquim Moreira referiu-se ainda a testemunhos de vários parceiros íntimos do embaixador, que garantiram ao tribunal que nunca houve sexo anal nas relações que mantiveram com Jorge Ritto."
Consta que Joaquim Moreira tirou esta ideia de um chulo (no julgamento ao lado) que escreveu num diário íntimo que nunca seria capaz de praticar lenocínio. Isso ou estava a ler o "diário de minhas putas tristes" e chamava-se Gabriel Marques (não li o livro, só me estava a guiar pelo título).
Agora alguém explique ao Sr. Dr. a diferença entre um paneleiro e um pedófilo. É que o primeiro tem relações sexuais (por vezes com penetração anal, é certo) com adultos e com consentimento mútuo. O segundo é um verme que abusa de crianças. E não diz duas verdades para encobrir o seu vício. Os dois conceitos não são primos nem enteados.
Daí que diga ao Jorge Ritto e ao advogado: va fa um culo! Que em italiano quer dizer... ele sabe o que quer dizer!
Agora gostava de saber que mais diz no tal diário íntimo! E se inclui a parte de "abusei de criancinhas".
NOTA: Não há multas por estupidez no tribunal? Não? Pena!
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Canções de entropia
"Estreia nacional ao vivo de “uma das figuras mais fascinantes da música do século XX” (e dos dias de hoje), e provavelmente, o homem que levou a solidão e o isolamento no processo de trabalho aos maiores extremos em toda a história conhecida da música independente. Eremita, compositor de canções de abandono, entropia e superação, é editado pela misteriosa Corwood Industries desde o final dos anos 1970. Dezenas de discos e quase 30 anos após o arranque da sua carreira, apresentou-se pela primeira vez ao mundo (sem nunca ter dado entrevistas, sem nunca ter comunicado com os media em discurso directo) num concerto em Glasgow, em 2004, onde não vinha sequer listado. Desde então, realiza um número bastante limitado de actuações por ano, pelo que é um enorme prazer anunciarmos que o Auditório de Serralves e a Filho Único, em co-produção, irão apresentar um concerto deste notável criador."
Não sei se vou gastar €15 euros no dia 10 para ver um "eremita, compositor de canções de abandono, entropia e superação". Tenho receio de descobrir que o motivo que leva um artista a ser um ermita que não comunicou nunca com os media em discurso directo tenha sido medo que lhe dissessem que a música dele é uma merda! Aliás, tenho receio que sejam mesmo. Até porque "Officially, Jandek is not a person". Para isso não preciso de gastar € 15! Nem euro nenhum! Para quem tem curiosidade, o amiguinho é este aqui.
E que c*** são canções de entropia? Será algo parecido com o que os meus sobrinhos faziam com tachos, tupperwares e talheres? Eu sabia que devia ter gravado isso para vender! Do mesmo modo, o que são canções de abandono e superação? Canções com menor entropia? Isto da arte é muito complicado! Na volta é melhor ficar-me por Depeche Mode. Mesmo porque parece que vêm ao Porto. Ao Porto, carago!
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
B.I. - Sim, eu sei que normalmente aqui não se aprende um boi
sábado, 3 de janeiro de 2009
30%
Sou o tipo de pessoa que não engana: what you see is what you get, esse tipo de coisa, entendem? Não sou de todo falsa, fingida nem dissimulada.
Gosto de conversar, de trocar pontos de vista, saber o que pensam os outros, concordar e discordar alegremente, discorrer longamente sobre as coisas, tomar longos copos de chá e outras alternativas não alcoólicas, acompanhada seja do que for regados com muita conversa. Discutir a cor da chuva e o cheiro do orvalho matinal.
Gosto de algumas manifestações de arte, gosto de fazer pouco das que não aprecio (de preferência falando alto e esbracejando ostensivamente). Não digo que não a considerações sobre economia, sociologia, Ciência e a treta que são as cenas alternativas e New Age. Tenho uma coisa com o Reiki, mas só alguns dos meus leitores se recordam porquê (e já não me lembro onde é que escrevi isso, acho que foi no tasco do Ludwig há muito tempo).
Acho que qualquer pessoa (especialmente gajos) tem a ganhar com descobrir estas e outras qualidades minhas e que me tornam uma boa pessoa para meter conversa em situações sociais propícias a esse tipo de conhecimento espontâneo (aka engate) e também mais de natureza mais estável e duradoura.
Sinceramente acho que todas estas qualidades e características que tenho são óbvias a quem comigo priva cerca de 5 minutos. Estranhamente tenho reparado que tudo isto se torna mais óbvio quando o meu decote revela 30% das minhas mamas! Não percebo bem porquê, mas deve ser um qualquer reflexo involuntário olho-mente! Whatever!
Parece que um dia foi Verão
"Like a prayer" é uma referência a sexo oral???
Ora bem, a música saiu em 1989, tinha eu 15 anos... ... mas como é que eu ia saber? Eu aos 15 anos era muito inocente! Na altura pensei que o celeuma todo era por causa do vídeo com as cruzes a arder, as chagas nas mãos da Madonna, as mamas da mesma a dar-a-dar dentro de uma igreja e o santo/alegado agressor negro. Diga-se que na altura o motivo dessas confusões todas era tão óbvio para mim como hoje: continuo a não perceber e a não querer saber! Simplesmente acho alguma piada à música e ao vídeo!
Ora reparem na letra:
"When you call my name, it's like a little Prayer.
I'm down on my knees, I wanna take you there.
In the midnight hour, I can feel your Power.
Just like a prayer, you know I'll take you there"
Ora bem, toda a gente sabe que se ajoelhou tem que rezar! E a Madonna tem todo o aspecto de ser muito religiosa e nada má língua! Espero que o "little" não fosse também uma achega subtil para ninguém... dito isto, ela estava divorciada de fresco do Sean Penn, por isso... ... Guy Ritchie... cuida-te, filho!
O que não acho também normal é que quem me chamou a atenção para isto... tinha aí 5 anos quando a música foi lançada! Já não há respeito pelos mais velhos?
Não consigo arranjar o vídeo original, por isso ficam só com a música neste anúncio da Pepsi.
E sim, eu estou a chegar a casa a esta hora, não a acordar! A noite não se resumiu a Madonna: teve direito a muito mais diversão!
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Uma ruiva para o Bruno Fehr... não, duas!
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Passei o fim do ano velho e o início do novo a roçar-me em duas mulheres!
Então e porque é que não me rocei em homens? Não é por ser fufa nem por ter tendências para tal: é mesmo porque os homens tinham uma faltinha de jeito tremenda, falta de lata, coragem e vontade de aprender. Então e eu tinha jeitinho? Bem... para me roçar? Ora bem, é melhor pôr as coisas em contexto, senão a coisa salta para níveis de badalhoquice não compatíveis com a real importância da coisa (oooooooooooh, que pena!).
Passa-se que aqui a Abobrinha, depois de um dia a considerar seriamente o bacanal descrito anteriormente foi cozer em lume brando num estabelecimento de diversão nocturna orientado para a dança. Acompanhada dos vírus, que pareciam estar a dar folga. Mas com vírus, como com homens, nunca se sabe, pelo que fui um pouco a medo! Os vírus afinal estavam a precisar de uma saída! Sim porque, estranhamente... melhorei! Não sei se foi da boa disposição, das danças ou do calorzinho que se fazia sentir no estabelecimento de diversão nocturna, mas algo ali me fez melhorar!
Quanto ao roçanço propriamente dito, experimentem dançar salsa, kizomba, funaná e outras coisas que não apanhei o nome e digam-me se não é mais ou menos esse o espírito! E perguntam vocês: ah, e tu sabes dançar isso tudo? Bem, a maravilha da coisa é mesmo essa: não nem faço a mais pálida ideia como se faz! Mas as minhas amigas davam uns toques (uma delas dava um pedaço mais que uns toques) e a base da coisa parecia ser abanar o rabo com ritmos vários. E eu abanei o rabo! E soube-me pela vida! E pelos vistos tenho algum jeitinho (mentira: elas é que são umas queridas!)!
E aí nasceu uma resolução de ano novo fresquinha e espontânea: aprender a dançar! É que o pessoal que frequentava o estabelecimento percebia mesmo do assunto! Ou seja, passei a noite a observar rabos a dar-a-dar... não chamo a isso um mau programa!
E pronto! A gripe parece estar a levantar aos poucos, diverti-me imenso e passei uma noite bestial com grandes amigas, novas resoluções e uma alma nova. Uma maneira excelente de começar o ano! E vocês? Contem lá!