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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Copy-paste 1


"Menino da mamã
Um pequeno marsupial (chamado brushtail possum joey, em Inglês), muito comum na Austrália, dá uma espreitadela ao mundo exterior a partir da bolsa da mãe, durante uma consulta veterinária. O pequeno animal ficará dentro da bolsa da mãe até que complete cinco ou seis meses."

Este texto está no Público de hoje (mas numa secção que não consigo fazer o link). É tão absolutamente adorável que não consigo evitar simplesmente fazer copy-paste do texto e partilhar convosco!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Do que é normal

Quem me conhece (tipo, quem me conhece a sério, não quem pensa que me conhece) sabe que não sou bairrista. Isto é um aviso para o que vem a seguir, que é para saberem o que NÃO pensar.

Li hoje uma reportagem no Público sobre os anti-Natal e comecei a ler por curiosidade. É uma reportagem ao estilo de tantas outras: entrevistam-se 3 pessoas, cita-se a opinião destes e "prontos", está uma reportagem feita (e 2 páginas de jornal vendidas, quick and easy). O que me chamou a atenção não foi tanto isto como o facto de dois estarem identificados pelo nome e pela origem: são naturais do Porto, a viver em Lisboa há x anos. Da origem do terceiro entrevistado não se diz nada...

Ora quando não se diz nada de alguém é porque é "um dos nossos". Ou seja, um jornal nacional considera "um dos nossos" um que mora ou trabalha em Lisboa mas não um que vem do "Norte". Eu sei que Lisboa e arrebaldes são o maior mercado do país, mas ouvi dizer que também se vende jornais no resto do território continental. Arriscaria dizer que se lê também jornais nas ilhas, mas aí já não juro porque é muito longe e a pessoa nunca sabe se eles moram em cavernas e usam mocas para arranjar esposa ou usam telemóveis e computadores "como nós"!

Não gosto deste centralismo e acho que dá mau resultado. Sendo que neste caso dá só uma leve irritação, mas quando se trata de decisões políticas pode ser extremamente grave. Porque se tomam para "os nossos"... sendo que "os nossos" são o mercado de 2 milhões e tal, extremamente concentrado e com elevado poder de compra. Odeio do mesmo modo o bairrismo e isolacionismo, mas para o caso não é relevante.

Não me levem a mal: sou muito cosmopolita, adoro Lisboa, as pessoas (não "as gentes", que é uma expressão que me irrita porque um bocado campónia) que vivem e trabalham em Lisboa e o bulício que lhe é próprio. Mas há mais país para além de Lisboa e Porto. E é nestas pequenas coisas que se vê a maneira de pensar de muito boa gente. Inclusive de quem molda a opinião pública... e de quem manda!

Para quem ficou a pensar que eu tenho uma molécula de bairrismo no corpo, é favor reler o primeiro parágrafo. Para quem pensa que eu tenho preconceitos contra a Madeira e Açores, declaro solenemente que adoro o que conheço de um e outro arquipélago (que não é suficiente, só porque é longe, mas tenho montes de amigos de um e do outro lado).