Scoppio-Pcmso 2020

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MED CURITIBA MED. E SEG.

DO TRABALHO LTDA - ME
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PCMSO - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL

I. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
Empresa: SCOPPIO LOJA DE CONVENIENCIA LTDA
Endereço: AV SÃO GABRIEL, 2528 - JARDIM DAS OLIVEIRAS
CEP / Cidade: 83404-000 - COLOMBO - PR
CNPJ: 09.263.205/0001-34
CNAE: 4729-6/99 - Comércio varejista de produtos alimentícios em geral ou especializado em produtos alimentícios não especificados anteriormente
Grau de Risco: 02

Quadro de Funcionários:
Nº Total de Funcionários: 3
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II. APRESENTAÇÃO

O presente documento denominado Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), tem por meta informar os aspectos Médico -
Ocupacionais das atividades na Empresa, sendo um veículo de diálogo entre o Serviço de Medicina do Trabalho e a EMPRESA.
Estabelecemos aqui os objetivos do Programa, visando tornar claras as atividades do Serviço Médico e demais profissionais de saúde que atuarão na
Empresa.
Convém, fazer esclarecimentos sobre alguns termos técnicos utilizados no Programa, conforme segue:

Função
Entendemos por função o "Nome da Atividade" exercida pelo profissional. Em alguns casos ela é esclarecedora sobre o tipo de atividade praticada pelo
trabalhador ( ex.: Auxiliar de Limpeza ), porém em outros casos ela nada nos diz sobre as atividades do indivíduo (ex.: Auxiliar de Serviços Gerais).
Nesses casos teremos que complementar a descrição da atividade com dados do ambiente, setor ou da própria atividade laborativa (ex.: Auxiliar de
Serviços Gerais - Manutenção Predial).

Exposição
Dizemos que um indivíduo está "Exposto" a um determinado agente quando ele está em contato direto ou indireto, de maneira não eventual e sujeito
aos efeitos do referido agente. Como podemos presumir pelo exposto acima. A "Função" nem sempre esclarece a "Exposição". Para exemplificar
citaremos o exemplo do Auxiliar de Serviços Gerais que trabalha num hospital, em paralelo com outro Auxiliar de Serviços Gerais que trabalha no setor
de Carga/Descarga de um depósito de madeira. Fica claro que ambos têm a mesma "FUNÇÃO" mas "EXPOSIÇÕES" bem diversas, implicando em
critérios de avaliação médica e exames complementares também diversos.

Atividade / Setor
A descrição das particularidades de cada setor estão descritas no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais ( PPRA ) da Empresa, conforme
NR-9. Este documento será complementado pelos demais documentos emitidos pelo Serviço de Segurança do Trabalho (Mapas de Riscos, Laudos e
Levantamentos Ambientais, etc.) visando uma avaliação completa e multidisciplinar da Empresa.

Exame Médico
Compreende anamnese clínica e ocupacional, exame de sanidade física e mental e exames complementares, realizados de acordo com a exposição
setor e a função de cada trabalhador.
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Médico Coordenador x Médico Examinador


Médico Coordenador do PCMSO é o profissional que dirige o programa e fiscaliza sua execução. A ele é facultado indicar, se necessário, outro médico
inteirado das condições da Empresa para realização dos exames ocupacionais. Neste caso, o médico indicado será considerado Médico Examinador,
passando a fazer parte do Programa efetivamente ou como assessor especializado.

Disposição do PCMSO
O presente Programa poderá ser alterado a qualquer momento quando notada alteração de exposição, riscos, lay-out ou normas de avaliação e
monitorização biológica dos diversos agentes em questão.
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III. JUSTIFICATIVA

Este Documento intitulado Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO foi elaborado considerando-se a Norma Regulamentadora
Nº7, aprovada pela Portaria SSST Nº24, de 29/12/94 do Ministério do Trabalho, publicada no DOU de 30/12/94, Seção I páginas 21.287 a 21.20 e
alterada em parte pela Portaria SSST Nº8 de 08/05/96, publicada no DOU de 09/05/96, Seção I páginas 7876 e 7877, republicada no DOU de 13/05/96,
Seção I página 8020, atualizados pela Nota Técnica de 01/10/96, publicada no DOU de 04/10/96, Seção I páginas 19872 a 19874 e suas correlações
com as Normas Regulamentadoras nos 5, 9 e 16, todas alteradas pela Portaria Nº25, de 29/12/94, publicada no DOU de 30/12/94 e republicada no
DOU de 15/12/95, visando preservar a saúde e o bem estar dos trabalhadores em geral.

IV. OBJETIVO

1. Prevenir, rastrear e diagnosticar precocemente os agravos à saúde dos trabalhadores, inclusive os de natureza subclínica, além da constata-
ção da existência de casos de doenças ocupacionais ou de danos irreversíveis provenientes do ambiente de trabalho.

2. Elaborar cronograma para as atividades do Serviço de Medicina do Trabalho durante a vigência do Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional.

3. Definir os critérios de avaliação dos exames clínicos, exames complementares e sua periodicidade, específicos para cada trabalhador, levan-
do-se em conta o tipo de agente e sua exposição.
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V. METODOLOGIA

Realização de exames ocupacionais:


1) ADMISSIONAIS:
Deverá ser realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades ( NR-7 7.4.3.1 ).

2) PERIÓDICOS:
Realizados de acordo com a função e exposição de cada funcionário ( NR-7 7.4.2.1 quadros I e II, 7.4.3.2 ).

3) RETORNO AO TRABALHO:
Deverá ser realizado obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao trabalho do trabalhador ausente por período igual ou superior a 15 dias por
motivo de acidente ou doença de natureza ocupacional ou não, ou parto.( NR-7 7.4.3.3 ).
Obs.: Não inclui Férias.

4) MUDANÇA DE FUNÇÃO:
Será realizado obrigatoriamente antes da mudança de função. Entende-se por mudança de função toda e qualquer alteração de atividade, posto
de trabalho ou setor que implique na exposição do trabalhador a risco diferente daquele a que estava exposto antes da mudança de função. ( NR-
7 7.4.3.4 7.4.3.4.1 ).
Na mudança da função, será realizado o exames clinico e os exames complementares de acordo com a função a que irá assumir.

5) DEMISSIONAL:
Os exames demissionais, conforme NR 07 alínea 7.4.3.5 não serão obrigatórios no caso de:
Realização do último exame periódico em prazo inferior a 135 dias nas empresas de grau de risco 1 e 2 e prazo inferior a 90 dias em empresas de
grau de risco 3 e 4.
Nos demais casos o exame demissional deverá ser feito até a data da demissão, no caso de funcionários que estejam desobrigados a homologação
sindical e até a data de homologação nos demais casos.
O médico coordenador sugere o prazo máximo de 15 dias que antecedem a demissão do funcionário para a realização dos exames demissionais
visto que lapso de tempo maior pode acarretar diminuição de confiabilidade dos diagnósticos de intercorrencias ou acidentes do trabalho
até a data de efetivo desligamento do trabalhador gerando fichas clínicas incompletas e omissões.
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VI. PERIODICIDADE

Abaixo discriminamos a periodicidade dos exames clínicos e complementares a que se refere o item anterior, em conformidade com a NR-7:

EXAME CLÍNICO OCUPACIONAL:


Deverá ser realizado antes da admissão ( Admissional ), anualmente(Periódico), podendo ser repetido em intervalos menores, a critério
médico; no desligamento do funcionário ( Demissional ), Preferencialmente nos 15 dias que antecedem a demissão; na mudança de função
e ao retornar ao trabalho por afastamentos superiores a 15 dias ou a critério médico, se inferior.
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VII. NORMA REGULAMENTADORA 07 (NR-07)

Objetivo
Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores que admi-
tam trabalhadores como empregados do Programa de Controle Médico Ocupacional – PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saú-
de do conjunto dos seus trabalhadores;

Esta NR estabelece os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem observados nas na execução do PCMSO, podendo os mesmos ser amplia-
dos mediante negociação coletiva de trabalho.

Diretrizes
O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado
com o disposto nas demais NR;

O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental Clínico- Epide-
miológico na abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho;

O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de nature-
za subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores;

O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações previs-
tas nas demais NR.

Responsabilidades
Compete ao empregador :
a) Garantir a elaboração efetiva implementação do PCMSO ,bem como zelar pela sua eficácia;
b) Custear todos os procedimentos relacionados do PCMSO e, quando solicitado pela inspeção do trabalho, comprovar a execução da despe-
sa;
c) Indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT, da empresa, um
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coordenador responsável pela execução do PCMSO;


no caso de a empresa estar desobrigada de manter médico do trabalho, de acordo com a NR 4 deverá o empregador indicar médico do tra-
balho, empregado ou não da empresa, para coordenar o PCMSO;
d) Inexistindo médico do trabalho na localidade, o empregador poderá contratar médico de outra especialidade para coordenar o PCMSO.

Compete ao médico coordenador:


a) Realizar os exames médicos previstos no item 7.4.1., ou encarregar os mesmos a profissional médico familiarizado com os princípios da pa-
tologia ocupacional e suas causas, bem como o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que está ou será exposto cada trabalhador
da empresa a ser examinada;
b) Encarregar dos exames previstos nos itens, quadros e anexos desta NR, profissionais e/ou entidades devidamente capacitados, equipados e
qualificados.

Desenvolvimento do PCMSO
O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos:
a) admissional;
b) periódico;
c) retorno ao trabalho;
d) mudança de função;
e) demissional;

Os exames de que trata o item 1.4.1 compreendem:


a) A avaliação clínica, abrangendo análise ocupacional e exame físico mental;
b) Exames complementares, realizados de acordo com os termos especificados nesta NR, e seus anexos.

Para os trabalhadores cujas atividades envolvem os riscos discriminados, os exames médicos complementares deverão ser executados e interpreta-
dos com base nos critérios constantes dos referidos e seus anexos. A periodicidade de avaliação dos indicadores biológicos deverá ser, no mínimo
semestral, podendo ser reduzida a critério do médico coordenador, ou por notificação do médico da inspeção do trabalho, ou mediante negociação
coletiva de trabalho.
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Para os trabalhadores expostos a agentes químicos, outros indicadores biológicos poderão ser monitorizados, dependendo de estudo prévio dos as-
pectos de validade toxicológica, analítica e de interpretação desses indicadores.

Outros exames complementares usados normalmente em patologia clínica para avaliar o funcionamento de órgãos e sistemas orgânicos podem ser
realizados, a critério do médico coordenador ou encarregado, ou por notificação do médico agente da inspeção do trabalho, ou ainda decorrente de
negociação coletiva de trabalho.

A avaliação clínica referida no item 1.4.2., alínea "a", como parte integrante dos exames médicos constantes no item 1.4.1., deverá obedecer os pra-
zos e à periodicidade conforme previstos nos subitens abaixo relacionados:

No exame médico Admissional, deverá ser realizada antes que o trabalhador assuma suas atividades.

No exame médico periódico, de acordo com os intervalos mínimos de tempo abaixo discriminados:
a) Para trabalhadores expostos a riscos de trabalho que impliquem no desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional, ou ainda,
para aqueles que sejam portadores de doenças crônicas, os exames deverão ser repetidos;
- a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou se notificado pelo médico agente da inspeção do trabalho, ou ain-
da, como resultado de negociação coletiva de trabalho;
- de acordo com a periodicidade específica no anexo n.6 da NR15, para os trabalhadores expostos a condições hiperbáricas;

b) Para os demais trabalhadores


- anual, quando menores de dezoito anos e maiores de quarenta e cinco anos de idade;
- a cada dois anos, para os trabalhadores entre dezoito anos e quarenta e cincos anos de idade;

No exame médico de retorno ao trabalho, deverá ser realizada obrigatoriamente no primeiro dia da volta de trabalho ausente por período igual ou su-
perior a 15 ( trinta ) dias por motivo de doença ou acidente de natureza ocupacional ou não, ou parto.

No exame médico de mudança de função, será obrigatoriamente realizada antes da data de mudança.

Para fins desta NR, entende-se por mudanças de função toda e qualquer alteração de atividade, posto de trabalho ou de setor que implique na expo-
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sição do trabalhador a risco diferente daquele a que estava exposto antes da mudança.

No exame médico demissional, será obrigatoriamente realizada dentro dos 15 ( quinze ) dias que antecedem o desligamento definitivo do trabalha-
dor.

Para cada exame médico realizado, previsto no item 1.4.1., o médico emitirá o Atestado de Saúde Ocupacional – ASO, em duas vias.

A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador, inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras, à disposição da fiscali-
zação do trabalho.

A Segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo na primeira via.

O ASO deverá conter no mínimo:


a) nome completo do trabalhador, o número de registro de sua identidade, e a função;
b) indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador;
c) definição de apto ou inapto a função especifica que o trabalhador irá exercer, estiver exercendo ou exerceu;
d) nome do médico encarregado do exame e endereço ou forma de contato;
e) data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo seu número de inscrição no Conselho Regional de Medicina.

Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames complementares, as conclusões e as medidas deverão ser registrados
em prontuário clínico individual, que ficará sob a responsabilidade do médico coordenador do PCMSO.

Os registros a que se refere o item 7.4.5., deverão ser mantidos por período mínimo de 20 ( vinte ) anos após o desligamento do trabalhador.

Havendo substituição do médico a que se refere o item 7.4.5 os arquivos deverão ser transferidos para seu sucessor.

O PCMSO deverá obedecer a um planejamento em que estejam previstas as ações de saúde a serem
executadas durante o ano, devendo estas ser objeto de relatório anual.
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O relatório anual deverá discriminar, por setores da empresa, o número e a natureza dos exames médicos incluindo avaliações clínicas e exames
complementares, estatísticas de resultados considerados anormais, assim como o planejamento para o próximo ano.

O relatório anual deverá ser apresentado e discutido na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR-5, sendo sua cópia anexada no
livro de atas daquela Comissão.

O relatório anual do PCMSO poderá ser armazenado na forma de arquivo informatizado, desde que este seja mantido de modo a proporcionar o
imediato acesso por parte do agente de inspeção do trabalho.

Sendo verificada, através da avaliação clínica do trabalhador, apenas exposição excessiva ( EE ou SC ) ao risco, mesmo sem qualquer sintomatolo-
gia ou sinal clínico, deverá o trabalhador ser afastado do local de trabalho, ou do risco, até que esteja normalizado o indicador biológico de exposi-
ção e as medidas de controle nos ambientes de trabalho tenham sido adotadas.

Sendo constada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, através de exames médicos que incluam os definidos nesta NR, ou sendo
verificadas alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgãos ou sistema biológico, através dos exames constantes dos quadros I ( ape-
nas aqueles com interpretação SC ) e II, e do item 7.4.2.3 da presente NR, mesmo sem sintomatologia, caberá ao médico coordenador ou
encarre- gado:
a) solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT;
b) indicar quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho;
c) encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo causal, avaliação de incapacidade e definição da conduta pre-
videnciária em relação ao trabalho;
d) orientar o empregador quanto à necessidade – adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho.

Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames complementares, as conclusões e as medidas aplicadas serão regis-
tradas em prontuário clínico individual que ficará sob a responsabilidade do médico coordenador do programa de controle médico de saúde ocupaci-
onal. Os registros clínicos serão mantidos por período mínimo de 20 (vinte) anos após o desligamento do trabalhador.O plano de controle médico de
saúde ocupacional deverá obedecer a um planejamento das ações de saúde a serem executadas durante o ano, devendo ser objeto de relatório
anual. O relatório anual discriminará por setores da empresa o número e a natureza dos exames médicos, incluindo avaliações clínicas e exames
complementares e estatísticas de resultados.
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VIII. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REFERENTES A CADA FUNÇÃO


FUNÇÃO DESCRIÇÃO
Atendente (Loja) Recebe valores de vendas dos produtos em dinheiro, cartões de débitos e créditos, Informa sobre valores de produtos,
Preenche formulários e relatórios administrativos.
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IX. EXAMES REFERENTE A CADA FUNÇÃO


Na mudança da função, será realizado o exame clínico e os exames complementares de acordo com a função a que irá assumir.
RISCO ESPECIFICAÇÃO RETORNO MUDANÇA
SETOR FUNCAO AMBIENTAL DO RISCO ADMISSIONAL PERIÓDICO AO TRABALHO DE FUNÇÃO DEMISSIONAL
Loja Atendente 04-Ergonômicos 04-Postura Inadequada - DINAMOMETRIA - DINAMOMETRIA* - Exame Clinico - DINAMOMETRIA - DINAMOMETRIA
- Exame Clinico - Exame Clinico* - Exame Clinico - Exame Clinico
Obs.: * Anual
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X. PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE MÉDICO DOS DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES


RELACIONADOS AO TRABALHO (DORT)

O Programa de Prevenção e Controle Médico dos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho, inclui todas as medidas relativas onde in-
duz esforços repetitivos e/ou posturas inadequadas; como está é a realidade em setores desta empresa (vide PPRA), será feita abordagem preventi-
va e acompanhamento dos casos de DORT.

Como os demais programas, o problema será atacado em duas frentes:

I. Controle Ambiental:
O controle ambiental buscará identificar os mecanismos ambientais e biomecânicos envolvidos na geração destes distúrbios, assim sugestões para
sua correção – atribuição da área de segurança e medicina do trabalho, auxiliado pelas chefias de setores e pelos trabalhadores.

II. Controle Médico:


1. Controle Médico propriamente dito:
Através dos exames médicos de rotina ou quando houver queixas compatíveis: será feito diagnóstico nosológico, investigação de nexo causal ocu-
pacional e tratamento adequado, com médicos da empresa ou ortopedistas.

2. Ginástica laboral, orientação postural e tratamento fisioterápico:


Conduzindo por fisioterapeuta. A critério da empresa.

NOTA
1. O tratamento dos casos poderá demandar afastamento temporário da função ou total do trabalho;
2. Em caso de confirmação de nexo causal com o trabalho, será recomendada abertura e encaminhamento de COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE
TRABALHO ao INSS;
3. No caso de necessidade de mudança definitiva de função, será feita comunicação formal à gerência do setor do funcionário e gerência de recursos
humanos.
4. Serão consideradas na condução destes casos as normas do INSS e Ministério do Trabalho sobre o assunto.
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XI. PRIMEIROS SOCORROS


Conforme estabelece a Norma Regulamentadora nº 07 (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO), aprovada pelo Ministério
do Trabalho, a Empresa deverá possuir Kit de Primeiros Socorros bem como pessoa treinada para este fim conforme trecho na integra da Norma:

" NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

7.5. Dos primeiros socorros.


7.5.1. Todo estabelecimento deverá estar equipado com material necessário à prestação dos primeiros socorros, considerando-se as característi-
cas da atividade desenvolvida; manter esse material guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para esse fim. "

MATERIAIS RECOMENDADOS PARA A CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS:


- Pacotes de compressas de gaze esterilizadas (para limpeza de ferimentos e curativos);
- Rolo de esparadrapo ou micropore (para curativos e fixação de atadaras);
- Faixa de crepe em três tamanhos (para imobilizações e ataduras);
- Soro fisiológico (para limpeza de ferimentos, olhos);
- Pares de luvas de látex ambidestras (para procedimentos);
- Frasco de PVPI (polvedine, iodine, etc);
- Termômetro;
- Caixa de Ban-aid ou semelhante;
- Tesoura de ponta romba;
- Estojo para acondicionar o material.
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XII. VACINAÇÃO DOS TRABALHADORES


NR - 32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇO DE SAÚDE

A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido, gratuitamente, programa de imunização ativa contra tétano, difteria, hepatite B e os
estabelecidos no PCMSO.
Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes biológicos a que os trabalhadores estão, ou poderão estar expostos, o empregador deve
fornecê-las gratuitamente.
O empregador deve fazer o controle da eficácia da vacinação sempre que for recomendado pelo Ministério da Saúde e seus orgãos, e providenciar,
se necessário, seu reforço.
A vacinação deve obedecer à recomendações do Ministério da Saúde.
O empregador deve assegurar que os trabalhadores sejam informados das vantagens e dos efeitos colaterais, assim como dos riscos a que estarão
expostos por falta ou recusa de vacinação, devendo, nestes casos, guardar documento comprobatório e mantê-lo disponível a inspeção do trabalho.
A vacinação deve ser registrada no prontuário clínico individual do trabalhador, previsto na NR-07.
Deve ser fornecido ao trabalhador comprovante das vacinas recebidas.
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ESQUEMA DE VACINAÇÃO

INTERVALO ENTRE AS DOSES VACINA ESQUEMA

HEPATITE B PRIMEIRA DOSE


PRIMEIRA VISITA dT - DUPLA ADULTO PRIMEIRA DOSE
4
FEBRE AMARELA DOSE INICIAL
2 MESES APÓS HEPATITE B SEGUNDA DOSE
A PRIMEIRA DOSE dT - DUPLA ADULTO SEGUNDA DOSE
6 MESES APÓS HEPATITE B TERCEIRA DOSE
A SEGUNDA DOSE dT - DUPLA ADULTO TERCEIRA DOSE
A CADA 10 ANOS E POR TODA VIDA DUPLA ADULTO REFORÇO
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1. Caso o funcionário apresente documentação com esquema de vacinação incompleto, é suficiente completar o esquema já iniciado.
2. Caso o funcionário já tenha recebido uma dose da vacina SCR após os 12 meses de idade, esta aplicação não é necessária.
3. Nas regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemológica. Reforço a cada dez anos.
4. O intervalo mínimo entre a primeira e segunda doses da vacina contra a hepatite B é de 30(trinta) dias.
5. O intervalo para a terceira dose pode ser de dois meses após a segunda, desde que o intervalo de tempo decorrido da primeira dose seja, no
mínimo, de quatro meses.
6. Em caso de gravidez e na profilaxia do tétano após alguns tipos de ferimento, deve-se reduzir este intervalo para cinco anos.
dT - vacina dupla, tipo adulto, contra a difteria e o tétano.
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XIII. DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS

Ao final de cada “Ano do PCMSO” será emitido um documento complementar chamado de Relatório Anual. Este tem por objetivo avaliar a implanta-
ção e a execução das atividades aqui propostas.
O relatório anual será feito em três vias, uma via será encaminhada à CIPA onde será apresentado e discutido, mediante recibo na 2ª via, a 3ª ficará
sob a responsabilidade do Departamento de Pessoal.
Quando houver constatação de doenças profissionais detectadas por exames clínicos ou complementares a empresa deverá emitir a Comunicação
de Acidentes do Trabalho (CAT) e afastar o trabalhador da atividade que causou a doença.
Como Médico Coordenador do PCMSO da EMPRESA, estabelecemos coloco-me à disposição para quaisquer esclarecimentos sobre os procedi-
mentos aqui propostos, bem como sua execução e resultados.

CURITIBA, 19 de maio de 2020.

DR. HERCULES BUENO MENDES


MÉDICO COORDENADOR
CRM 8025/PR
MED CURITIBA MED. E SEG. DO TRABALHO LTDA - ME
RUA MARECHAL DEODORO, 666 - CENTRO
80010-010 - CURITIBA / PR
Fone: (041) 3086-5050

SUMÁRIO
Item Descrição Página
I. Caracterização Da Empresa 1
II. Apresentação 2
III. Justificativa 4
IV. Objetivo 4
V. Metodologia 5
VI. Periodicidade 6
VII. Norma Regulamentadora 07 (nr-07) 7
VIII. Descrição Das Atividades Referentes A Cada Função 12
IX. Exames Referente A Cada Função 13
X. Programa De Prevenção E Controle Médico Dos Distúrbios Osteomusculares Relacionados Ao Trabalho (dort) 14
XI. Primeiros Socorros 15
XII. Vacinação Dos Trabalhadores 16
XIII. Divulgação Dos Resultados 19
MED CURITIBA MED. E SEG. DO TRABALHO LTDA - ME
RUA MARECHAL DEODORO, 666 - CENTRO
80010-010 - CURITIBA / PR
Fone: (041) 3086-5050

PCMSO - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL

Empresa: SCOPPIO LOJA DE CONVENIENCIA LTDA


CEP / Cidade: 83404-000 - COLOMBO - PR

Período de: 19/maio/2020


Até: 19/maio/2021

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