2023-02-06 Pcmso Nr7 - Reformadora de Ônibus Oestebuss
2023-02-06 Pcmso Nr7 - Reformadora de Ônibus Oestebuss
2023-02-06 Pcmso Nr7 - Reformadora de Ônibus Oestebuss
Empregador: REFORMADORA DE ONIBUS OESTE BUSS LTDA (Reformadora de Ônibus Oeste Buss) (Grau de Risco: 3)
Endereço: Avenida Aracy Tanaka Biazetto, nº 8010, Box 7 E 8, Maria Luiza, Cascavel, Paraná, 85819-787
CNPJ: 28.756.735/0001-69 Telefone: (45) 99928-6873
CNAE: (4520-0/02) Serviços de lanternagem ou funilaria e pintura de veículos automotores
SUMÁRIO
01 – APRESENTAÇÃO
02 – LEGISLAÇÕES APLICADAS
04 – RESPONSABILIDADES DA EMPRESA
09 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
10 - RESPONSABILIDADES
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01 – APRESENTAÇÃO
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO é um programa médico de atenção à saúde do trabalhador,
implementado pela Organização, visando a prevenção e/ou o diagnóstico precoce de danos causados à saúde por agentes agressivos
presentes no ambiente de trabalho. O programa deve considerar todos os aspectos e questões que incidem na saúde dos
trabalhadores, tanto no plano individual quanto coletivo.
A Norma Regulamentadora 07 estabelece diretrizes e requisitos para o desenvolvimento do Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO nas organizações, com o objetivo de proteger e preservar a saúde de seus empregados em relação aos riscos
ocupacionais, conforme avaliação de riscos do Programa de Gerenciamento de Risco - PGR da organização.
Esta Norma se aplica às organizações e aos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como aos órgãos dos poderes
legislativo e judiciário e ao Ministério Público, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
02 – LEGISLAÇÕES APLICADAS
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO tem sua origem e vigência baseado nas seguintes legislações:
- A Lei N. 6514. de Dezembro de 1977 – Alteração V do Título II da consolidação das leis do Trabalho, aprovado pelo Decreto Lei N.
5452 de 1 de Maio de 1943: Incumbe ao Ministério do Trabalho estabelecer normas, coordenar, orientar e supervisionar a
fiscalização em todo o Território Nacional na matéria de Segurança e Medicina do Trabalho.
- Portaria N. 3214, de 08 de junho de 1978 – Aprova as Normas Regulamentadoras – NRs – do Capítulo V título II da Consolidação
das leis do trabalho - CLT relativas à Segurança e Medicina do Trabalho.
- A Portaria SEPRT n.º 6.734, de 10 de março de 2020, estabelece a nova NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE
OCUPACIONAL, regulamentando todo o processo de desenvolvimento do PCMSO.
Este documento está atualizado de acordo com a versão mais atualizada da NR-7, a mencionada Portaria SEPRT n.º 6.734, de 10 de
março de 2020, que passou a vigorar após 03 de janeiro de 2022. Os textos exibidos neste documento são espelhados na nova NR-7,
que estabelece todas as diretrizes para o PCMSO atual.
O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da organização no campo da saúde de seus empregados,
devendo estar harmonizado com o disposto nas demais NR.
c) definir a aptidão de cada empregado para exercer suas funções ou tarefas determinadas;
e) subsidiar análises epidemiológicas e estatísticas sobre os agravos à saúde e sua relação com os riscos ocupacionais;
f) subsidiar decisões sobre o afastamento de empregados de situações de trabalho que possam comprometer sua saúde;
g) subsidiar a emissão de notificações de agravos relacionados ao trabalho, de acordo com a regulamentação pertinente;
i) acompanhar de forma diferenciada o empregado cujo estado de saúde possa ser especialmente afetado pelos riscos ocupacionais;
l) controlar a imunização ativa dos empregados, relacionada a riscos ocupacionais, sempre que houver recomendação do Ministério
da Saúde.
a) vigilância passiva da saúde ocupacional, a partir de informações sobre a demanda espontânea de empregados que procurem
serviços médicos;
b) vigilância ativa da saúde ocupacional, por meio de exames médicos dirigidos que incluam, além dos exames previstos nesta NR, a
coleta de dados sobre sinais e sintomas de agravos à saúde relacionados aos riscos ocupacionais.
04 – RESPONSABILIDADES DA EMPRESA
Compete ao empregador:
Em caso de substituição do médico responsável pelo PCMSO, a organização deve garantir que os prontuários médicos sejam
formalmente transferidos para seu sucessor. O prontuário do empregado deve ser mantido pela organização, no mínimo, por 20
(vinte) anos após o seu desligamento, exceto em caso de previsão diversa constante nos Anexos desta NR.
Este PCMSO foi elaborado considerando os riscos ocupacionais identificados e classificados pelo PGR - Programa de Gerenciamento
de Riscos - da organização. No programa inclui a avaliação do estado de saúde dos empregados em atividades críticas, como
definidas na NR-7, considerando os riscos envolvidos em cada situação e a investigação de patologias que possam impedir o
exercício de tais atividades com segurança.
Este PCMSO inclui, entre outros, a realização obrigatória de exames médicos nas seguintes situações, conforme NR-7:
a) admissional;
b) periódico;
c) de retorno ao trabalho;
e) demissional.
Os exames médicos acima compreendem exame clínico e exames complementares, realizados de acordo com as especificações da
NR-7 e de outras NR.
I - no exame admissional: ser realizado antes que o empregado assuma suas atividades;
a) para empregados expostos a riscos ocupacionais identificados e classificados no PGR e para portadores de doenças crônicas que
aumentem a susceptibilidade a tais riscos:
2. de acordo com a periodicidade especificada no Anexo IV desta Norma, relativo a empregados expostos a condições hiperbáricas;
b) para os demais empregados, o exame clínico deve ser realizado a cada dois anos.
No exame de retorno ao trabalho, o exame clínico deve ser realizado antes que o empregado reassume suas funções, quando
ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não.
No exame de retorno ao trabalho, a avaliação médica deve definir a necessidade de retorno gradativo ao trabalho.
O exame de mudança de risco ocupacional deve, obrigatoriamente, ser realizado antes da data da mudança, adequando-se o
controle médico aos novos riscos.
No exame demissional, o exame clínico deve ser realizado em até 10 (dez) dias contados do término do contrato, podendo ser
dispensado caso o exame clínico ocupacional mais recente tenha sido realizado há menos de 135 (cento e trinta e cinco) dias, para
as organizações graus de risco 1 e 2, e há menos de 90 (noventa) dias, para as organizações graus de risco 3 e 4.
Os exames complementares laboratoriais previstos na NR-7 devem ser executados por laboratório que atenda ao disposto na
RDC/Anvisa n.º 302/2005, no que se refere aos procedimentos de coleta, acondicionamento, transporte e análise, e interpretados
com base nos critérios constantes nos Anexos desta Norma e são obrigatórios quando:
b) houver exposições ocupacionais acima dos níveis de ação determinados na NR-09 ou se a classificação de riscos do PGR indicar.
Podem ser realizados outros exames complementares, a critério do médico responsável, desde que relacionados aos riscos
ocupacionais classificados no PGR e tecnicamente justificados no PCMSO.
Para cada exame clínico ocupacional realizado, o médico emitirá Atestado de Saúde Ocupacional - ASO, que deve ser
comprovadamente disponibilizado ao empregado, devendo ser fornecido em meio físico quando solicitado.
c) a descrição dos perigos ou fatores de risco identificados e classificados no PGR que necessitem de controle médico previsto no
PCMSO, ou a sua inexistência;
d) indicação e data de realização dos exames ocupacionais clínicos e complementares a que foi submetido o empregado;
g) data, número de registro profissional e assinatura do médico que realizou o exame clínico.
A aptidão para trabalho em atividades específicas, quando assim definido em Normas Regulamentadoras e seus Anexos, deve ser
consignada no ASO.
Quando forem realizados exames complementares sem que tenha ocorrido exame clínico, a organização emitirá recibo de entrega
do resultado do exame, devendo o recibo ser fornecido ao empregado em meio físico, quando solicitado.
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Sendo verificada a possibilidade de exposição excessiva a agentes listados no Quadro 1 do Anexo I na NR-7, o médico do trabalho
responsável pelo PCMSO deve informar o fato aos responsáveis pelo PGR para reavaliação dos riscos ocupacionais e das medidas de
prevenção.
Constatada ocorrência ou agravamento de doença relacionada ao trabalho ou alteração que revele disfunção orgânica por meio dos
exames complementares do Quadro 2 do Anexo I, dos demais Anexos na NR-7 ou dos exames complementares incluídos com base
no subitem 7.5.18 na NR-7, caberá à organização, após informada pelo médico responsável pelo PCMSO:
c) encaminhar o empregado à Previdência Social, quando houver afastamento do trabalho superior a 15 (quinze) dias, para avaliação
de incapacidade e definição da conduta previdenciária;
O médico responsável pelo PCMSO deve elaborar relatório analítico do Programa, anualmente, considerando a data do último
relatório, contendo, no mínimo:
c) estatística de resultados anormais dos exames complementares, categorizados por tipo do exame e por unidade operacional,
setor ou função;
d) incidência e prevalência de doenças relacionadas ao trabalho, categorizadas por unidade operacional, setor ou função;
e) informações sobre o número, tipo de eventos e doenças informadas nas CAT, emitidas pela organização, referentes a seus
empregados;
f) análise comparativa em relação ao relatório anterior e discussão sobre as variações nos resultados.
As organizações de graus de risco 1 e 2 com até 25 (vinte e cinco) empregados e as organizações de graus de risco 3 e 4 com até 10
(dez) empregados podem elaborar relatório analítico apenas com as informações solicitadas nas alíneas “a” e “b”.
Caso o médico responsável pelo PCMSO não tenha recebido os prontuários médicos ou considere as informações insuficientes, deve
informar o ocorrido no relatório analítico.
O relatório analítico deve ser apresentado e discutido com os responsáveis por segurança e saúde no trabalho da organização,
incluindo a CIPA, quando existente, para que as medidas de prevenção necessárias sejam adotadas na organização.
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Abaixo estão listados todos os ambientes analisados durante a confecção deste documento onde os colaboradores desta empresa
exercerão suas atividades.
PRODUÇÃO
Descrição do Ambiente: Local do tipo “barracão” com aproximadamente 600,00m² de área construída em alvenaria, piso de concreto
alisado, cobertura de zinco e folhas translúcidas. A ventilação é do tipo Natural e Artificial (ventilação mecânica) a iluminação do tipo
Natural e Artificial (luminárias fluorescentes e LED). O ambiente contempla os setores de funilaria, chapeação, pintura e acabamento.
Como equipamentos no local de trabalho são utilizados roquite, esmerilhadeira, politriz, maçarico, pistola de pintura, solda elétrica e
ferramentas manuais diversas. Há disponível no local sistemas de segurança e emergência do tipo extintores de combate ao princípio de
incêndio, sinalização de emergência e sistema de ventilação geral forçada. A finalidade deste setor é a execução de serviços de reforma
de ônibus sem a execução de atividades em altura.
Descrição do Ambiente: Local do tipo “barracão” com aproximadamente 600,00m² de área construída em alvenaria, piso de concreto
alisado, cobertura de zinco e folhas translúcidas. A ventilação é do tipo Natural e Artificial (ventilação mecânica) a iluminação do tipo
Natural e Artificial (luminárias fluorescentes e LED). O ambiente contempla os setores de funilaria, chapeação, pintura e acabamento.
Como equipamentos no local de trabalho são utilizados roquite, esmerilhadeira, politriz, maçarico, pistola de pintura, solda elétrica e
ferramentas manuais diversas. Há disponível no local sistemas de segurança e emergência do tipo extintores de combate ao princípio de
incêndio, sinalização de emergência e sistema de ventilação geral forçada. A finalidade deste setor é a execução de serviços de reforma
de ônibus com execução de atividades em altura.
Abaixo estão listados todos os dados técnicos, bem como os ambientes e os riscos ocupacionais aos quais os empregados deste
cargo estão expostos.
Acidente de Trânsito
Exposição: Eventual/Ocasional
Perigos, fontes e circunstâncias: Possível exposição em decorrência da execução de atividades externas, com deslocamento em via
pública para execução de atividades à disposição da empresa.
Metodologia: Critério Qualitativo.
Descrição do Agente Nocivo: O risco está presente durante os deslocamentos do local de trabalho ao local onde serão realizadas
atividades a serviço da empresa, ou em todo o percurso quando há trabalho com diferentes locais, ou ainda exclusivo de ambiente
externo, sujeitando assim os trabalhadores ao risco de acidente de trânsito, os quais são todos aqueles que envolvem o homem, a via e
o veículo.
Danos a saúde: Podem ocorrer acidentes de trânsito como colisões, capotamentos e atropelamentos, podendo condutor e passageiros
sofrer diversos ferimentos como, cortes contusões e fraturas, danos físicos e financeiros à terceiros, politraumatismo e óbito.
Observações: - Promover a elaboração e implementação da Ordem de Serviço Sobre Saúde e Segurança no Trabalho - OSSST, instruindo
todos os empregados sobre os riscos oriundos da atividade laboral antes do início de execução desta, apresentando as medidas
preventivas e outras informações correlatas;
- Autorizar formalmente o trabalhador que pode conduzir veículo automotor, observando quem possuir Carteira de Habilitação ou
Permissão para dirigir, válida e de categoria condizente ao veículo, bem como fornecer e tornar obrigatório o uso de crachá de
identificação contendo informações de emergência durante toda jornada laboral;
- Executar Checklist periodicamente para verificar itens de funcionamento e segurança do veículo, mantendo arquivo das inspeções,
seus resultados e ações tomadas;
- Promover capacitações e orientações com ênfase na consciência de respeitar as leis, sinalizações e respeito no trânsito.
Tolueno (toluol)
Exposição: Tolerância: 78 parte de vapor ou gás por milhão de Encontrado: 67,3 parte de vapor ou gás por milhão de
Intermitente partes de ar contaminado (ppm) partes de ar contaminado (ppm)
Perigos, fontes e circunstâncias: Identificada possibilidade de exposição através de contato direto (via dérmica) ou via aérea (vapores)
em atividades operacionais com tintas e solventes orgânicos / sintéticos.
Metodologia: Critério Quantitativo.
Técnica: NHO-08
Método: NIOSH Method 1501
Medidas administrativas ou de organização do trabalho: - A empresa realiza o fornecimento de EPI para controle da exposição ou
evitar o contato com o agente, bem como o ambiente laboral é amplo e arejado.
Descrição do Agente Nocivo: Tolueno, também conhecido como metilbenzeno ou toluol, é um hidrocarboneto aromático, solvente
orgânico, inflamável, incolor, volátil, de odor característico e altamente danoso à saúde se ingerido ou inalado, sendo comumente
encontrado em colas, gasolina, tintas, removedores, agentes de limpeza, fumaça do cigarro e cosméticos.
Danos a saúde: Em baixa exposição, pode ocorrer irritação dos olhos e garganta, em algumas pessoas, pode provocar processos
alérgicos pelo contato com a pele ou pela inalação. Em exposição prolongada podem ocorrer efeitos de intoxicação, como cansaço ou
sonolência, perda de apetite, cefaleia, confusão mental e tonturas podem ocorrer. Como efeitos potenciais podem ocorrer náusea,
anorexia, confusão, hilariedade, perda do autocontrole, perdas momentâneas de memória, nervosismo, fadiga muscular, insônia e até
efeitos de intoxicação aguda, como alucinações, desorientação e, em doses abusivas, pode levar à dermatite, pneumonia química,
narcose e dependência. Produto tóxico a vida aquática, mesmo em baixas concentrações, pode afetar o solo, por percolação, degradar a
qualidade das águas do lençol freático.
Observações: - Projetar e instalar cabine de pintura para execução das atividades laborais de modo à reduzir os trabalhadores expostos.
- Dimensionar e instalar sistema de ventilação local ou exaustora ou ventilação geral diluidora (com renovação de ar), de forma a
manter a concentração de vapores inferior ao limite de tolerância, bem como tratar os poluentes captados, devendo ser comprovada a
eficácia por meio de Laudo Técnico.
- Recomenda-se manter chuveiros e lava-olhos de emergência nos locais onde haja manipulação do produto.
- Sinalizar o ambiente laboral quanto aos procedimentos de segurança indicando não coma, beba ou fume durante a utilização deste
produto, bem procedimentos de higiene, evitar liberação para o meio ambiente, manter distância de fontes de calor e outros cuidados
pertinentes.
- Manter permanentemente disponível junto ao posto de trabalho as FISPQ dos produtos utilizados no processo laboral.
- Treinar os trabalhadores quanto à manipulação segura de produtos químicos conforme versa a NR-26 do MTE.
- Periodicamente realizar inspeções formais junto aos locais de trabalho de modo à fiscalizar o cumprimento das normas de segurança,
bem como inspecionar os equipamentos de trabalho no intuito de evitar acidentes, promovendo o registro formal das condições
identificadas e ações propostas ou tomadas.
- Observar quanto aos restos de produto a disposição final correta, não descartar junto com lixo doméstico, este produto não deve ser
descartado diretamente nos esgotos, cursos d'água ou no solo, recomenda-se incineração ou aterramento de acordo com
regulamentação federal ou regional.
- Instruir os colaboradores à não usar as embalagens para armazenar água ou produtos para consumo humano, bem como dispor de
plano
para tratamento e disposição final dos produtos utilizados, sendo ideal a logística reversa.
- EPC's Recomendados: Chuveiro/Lava-olhos Emergência, Sinalização de Segurança, Sistema de Ventilação Local.
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Xileno (xilol)
Exposição: Tolerância: 78 parte de vapor ou gás por milhão de Encontrado: 1,601 parte de vapor ou gás por milhão de
Intermitente partes de ar contaminado (ppm) partes de ar contaminado (ppm)
Perigos, fontes e circunstâncias: Identificada possibilidade de exposição através de contato direto (via dérmica) ou via aérea (vapores)
em atividades operacionais com tintas e solventes orgânicos / sintéticos.
Metodologia: Critério Quantitativo.
Técnica: NHO-08
Método: NIOSH Method 1501
Medidas administrativas ou de organização do trabalho: - A empresa realiza o fornecimento de EPI para controle da exposição ou
evitar o contato com o agente, bem como o ambiente laboral é amplo e arejado.
Descrição do Agente Nocivo: Xileno ou Xilol é um liquido incolor, transparente de odor característico de hidrocarboneto aromático,
praticamente insolúvel em água, miscível com a maioria dos solventes orgânicos. É largamente utilizado pelas indústrias de tintas e
vernizes, sobretudo como solventes para resinas acrílicas, empregado para dissolver a dibenzil celulose, o óleo de mamona, o óleo de
linhaça e borracha, também é empregado como diluente pelos fabricantes de thinner e redutores, sendo utilizado ainda nas
formulações de tintas de impressão, pigmentos têxteis e na indústria de defensivos agrícolas.
Danos a saúde: A exposição direta é irritante dos olhos, pele e mucosas. A inalação por curto prazo pode causar dispneia, irritação dos
olhos e garganta, atua no sistema nervoso como narcótico com ação depressora, pode incorrer em vômito, desconforto gástrico, entre
outros sintomas. Como efeitos potenciais ocorrem narcose, dermatose, irritação do trato respiratório e edema pulmonar. Os resíduos
de xileno que são lançados no ambiente não são degradados e seus vapores podem causar explosão nas instalações de esgoto e
similares.
Observações: - Promover a elaboração e implementação de Ordens de Serviço de Segurança no Trabalho - OSSST, conforme preconiza a
NR-01.
- Manter permanentemente disponível junto ao posto de trabalho as FISPQ dos produtos utilizados no processo laboral.
- Sugere-se a análise e se possível, substituição do produto por matéria-prima a base de éter de petróleo.
- Projetar e instalar cabine de pintura para execução das atividades laborais de modo à reduzir os trabalhadores expostos.
- Dimensionar e instalar sistema de ventilação local ou exaustora ou ventilação geral diluidora (com renovação de ar), de forma a
manter a concentração de vapores inferior ao limite de tolerância, bem como tratar os poluentes captados, devendo ser comprovada a
eficácia por meio de Laudo Técnico.
- Recomenda-se manter chuveiros e lava-olhos de emergência nos locais onde haja manipulação do produto.
- Sinalizar o ambiente laboral quanto aos procedimentos de segurança indicando não coma, beba ou fume durante a utilização deste
produto, bem procedimentos de higiene, evitar liberação para o meio ambiente, manter distância de fontes de calor e outros cuidados
pertinentes.
- Treinar os trabalhadores quanto à manipulação segura de produtos químicos conforme versa a NR-26.
- Fornecer gratuitamente Equipamentos de Proteção Individual - EPIs aos trabalhadores, sendo recomendado no mínimo:
* Óculos de segurança (preferencialmente do tipo ampla visão) ou protetor facial
* Equipamento de proteção respiratória semifacial ou facial com filtro para Vapores Orgânicos - V.O.
* Vestimenta de segurança para proteção do corpo de plástico laminado, poliuretano ou PVC
* Luvas de proteção contra agentes químicos tipo borracha nitrílica, butílica, PVC, neoprene ou Viton
* Creme de proteção para a pele (dermoprotetor) classe III
* Calçado de segurança tipo botina hidrofugada ou bota de PVC
- Registrar a entrega de EPIs, instruir os trabalhadores quanto ao uso correto, guarda e conservação dos mesmos.
- Periodicamente realizar inspeções formais junto aos locais de trabalho de modo à fiscalizar o cumprimento das normas de segurança,
bem como inspecionar os equipamentos de trabalho no intuito de evitar acidentes, promovendo o registro formal das condições
identificadas e ações propostas ou tomadas.
- Tratar e dispor o produto como resíduo perigoso de acordo com a legislação local. O tratamento e a disposição devem ser avaliados
especificamente por profissional da área ambiental, devendo ser elaborado processo de tratamento e documento formal do mesmo.
- Instruir os colaboradores à não reutilizar as embalagens, devendo as mesmas serem descartadas conforme processo de disposição
final adequado, sendo ideal a logística reversa.
- EPC's Recomendados: Sistema de Exaustão Local.
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Dióxido de Titânio
Exposição: Tolerância: 10 miligrama por metro cúbico de ar Encontrado: 0,084 miligrama por metro cúbico de ar
Intermitente (mg/m3) (mg/m3)
Perigos, fontes e circunstâncias: Identificada possibilidade de exposição através de contato direto ou via aérea (poeiras) em atividades
operacionais com tintas e solventes contendo o agente.
Metodologia: Critério Quantitativo.
Método: NIOSH 7300
LT: ACGIH TLV-TWA 10 mg/m³
Medidas administrativas ou de organização do trabalho: - A empresa fornece EPI para evitar ou reduzir a exposição, bem como o
ambiente laboral é arejado.
Descrição do Agente Nocivo: O Dióxido de Titânio, também conhecido como TiO2, é um pigmento branco que possui diversas
utilizações na indústria. Por exemplo, no setor de tintas e vernizes é responsável por dar cobertura, resistência a intempéries e brilho.
Também é o pigmento que dá alvura à tinta, sendo o corante exclusivo das tintas brancas.
Danos a saúde: Causa irritação ocular, pode causar irritação respiratória, sonolência e vertigem (efeitos narcóticos). Causa dano aos
órgãos, pode causar efeitos perigosos prolongados à vida aquática.
Observações: - As instalações de armazenamento ou utilização deste material devem estar equipadas com um lavador de olhos e um
chuveiro de segurança.
- Utilizar exaustão local ou geral adequada para manter as concentrações no ar abaixo dos limites admissíveis de exposição.
Abaixo estão listados todos os dados técnicos, bem como os ambientes e os riscos ocupacionais aos quais os empregados deste
cargo estão expostos.
Fazer no Periódico
Fazer no Admissional
Glicose em Jejum:
Fazer na Mudança de Risco/Cargo* O periódico será feito a cada 12 meses.
Código(s) eSocial: 0658
Fazer no Periódico
Fazer no Admissional
Hemograma Completo:
Fazer na Mudança de Risco/Cargo* O periódico será feito a cada 24 meses.
Código(s) eSocial: 0693
Fazer no Periódico
Fazer no Admissional
Tolueno Urinário:
Fazer na Mudança de Risco/Cargo* O periódico será feito a cada 12 meses.
Código(s) eSocial: 1189
Fazer no Periódico
Observações: Realizar exame ao final da jornada de trabalho (FJ).
Fazer no Admissional
Eletrocardiograma - ECG: Para Ambos os Sexos entre 18 e 45 anos: O
Fazer na Mudança de Risco/Cargo*
Código(s) eSocial: 0530 periódico será a cada 24 meses.
Fazer no Periódico
*Nos casos de mudança de riscos ocupacionais ou cargo, deverão ser observados os exames indicados no quadro do novo cargo levando
em consideração a diferença das exposições aos riscos comparados ao cargo atual. Em casos de dúvidas consulte o autor/Resp. PCMSO
deste documento.
Trabalho em Altura
Exposição: Intermitente
Perigos, fontes e circunstâncias: Identificada exposição direta em atividades de acesso sobre os ônibus ou outros locais acima de 2m de
altura sem proteção contra quedas, incorrendo assim do perigo de queda de altura.
Metodologia: Critério Qualitativo.
Descrição do Agente Nocivo: Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior,
onde haja risco de queda, logo, o risco de queda de nível superior a dois metros incorre na caracterização do trabalho em altura ou
locais com zona de risco.
Danos a saúde: Escoriações, lacerações, luxação, fraturas, hematomas subdurais, hemorragias e outros, óbito, sequelas, medos (fobia) e
depressão.
Observações: - Sempre que possível, adotar medidas para evitar o trabalho em altura com meio alternativo de execução;
- Quando não for possível evitar o trabalho em altura é obrigatória a utilização de Sistema de Proteção Contra Quedas - SPCQ, projetado
por profissional legalmente habilitado, sendo sugerido a instalação de sistema para uso com trava-quedas retrátil, quando do acesso
sobre a carroceria dos ônibus;
- Elaborar e implementar Ordens de Serviço Sobre Saúde e Segurança no Trabalho com instruções específicas aos trabalhadores,
observando as particularidades de cada atividade desenvolvida;
- Antes do início de qualquer atividade onde haja o risco de queda, realizar a Análise de Risco - AR e manter o arquivo da mesma;
- Desenvolver e aplicar procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura, o qual deve ser documentado,
divulgado, entendido e conhecido por todos os trabalhadores que realizam o trabalho bem como terceiros envolvidos;
- Emitir Permissão de Trabalho - PT, para atividades não rotineiras;
- Todo trabalho em altura deve ser supervisionado e realizado por no mínimo duas pessoas;
- Promover a capacitação dos trabalhadores à realização de trabalho em altura através de treinamento antes do início das atividades
laborais, periódico bienal, observando conteúdo prático e teórico com carga horária mínima de 8 horas, e realizado treinamento
eventual sempre que se julgar necessário;
- Autorizar com anuência formal para trabalho em altura somente o trabalhador capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado e tenha
sido considerado apto para executar essa atividade com registro de "apto para trabalho em altura" consignado no ASO;
- Dispor de Sistema de Proteção Individual Contra Quedas - SPIQ, registrar o fornecimento dos EPI, treinar os empregados quanto ao
uso correto destes, sua guarda e conservação, bem como realizar a fiscalização do uso correto dos EPI por meio de inspeções formais
junto as frentes de trabalho.
- EPI's Recomendados: Capacete de Segurança, Cinturão Tipo Abdominal, Cinturão Tipo Paraquedista, Dispositivo Travaquedas,
Talabarte de Posicionamento, Talabarte Duplo.
Acidente de Trânsito
Exposição: Eventual/Ocasional
Perigos, fontes e circunstâncias: Possível exposição em decorrência da execução de atividades externas, com deslocamento em via
pública para execução de atividades à disposição da empresa.
Metodologia: Critério Qualitativo.
Descrição do Agente Nocivo: O risco está presente durante os deslocamentos do local de trabalho ao local onde serão realizadas
atividades a serviço da empresa, ou em todo o percurso quando há trabalho com diferentes locais, ou ainda exclusivo de ambiente
externo, sujeitando assim os trabalhadores ao risco de acidente de trânsito, os quais são todos aqueles que envolvem o homem, a via e
o veículo.
Danos a saúde: Podem ocorrer acidentes de trânsito como colisões, capotamentos e atropelamentos, podendo condutor e passageiros
sofrer diversos ferimentos como, cortes contusões e fraturas, danos físicos e financeiros à terceiros, politraumatismo e óbito.
Observações: - Promover a elaboração e implementação da Ordem de Serviço Sobre Saúde e Segurança no Trabalho - OSSST, instruindo
todos os empregados sobre os riscos oriundos da atividade laboral antes do início de execução desta, apresentando as medidas
preventivas e outras informações correlatas;
- Autorizar formalmente o trabalhador que pode conduzir veículo automotor, observando quem possuir Carteira de Habilitação ou
Permissão para dirigir, válida e de categoria condizente ao veículo, bem como fornecer e tornar obrigatório o uso de crachá de
identificação contendo informações de emergência durante toda jornada laboral;
- Executar Checklist periodicamente para verificar itens de funcionamento e segurança do veículo, mantendo arquivo das inspeções,
seus resultados e ações tomadas;
- Promover capacitações e orientações com ênfase na consciência de respeitar as leis, sinalizações e respeito no trânsito.
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Tolueno (toluol)
Exposição: Tolerância: 78 parte de vapor ou gás por milhão de Encontrado: 67,3 parte de vapor ou gás por milhão de
Intermitente partes de ar contaminado (ppm) partes de ar contaminado (ppm)
Perigos, fontes e circunstâncias: Identificada possibilidade de exposição através de contato direto (via dérmica) ou via aérea (vapores)
em atividades operacionais com tintas e solventes orgânicos / sintéticos.
Metodologia: Critério Quantitativo.
Técnica: NHO-08
Método: NIOSH Method 1501
Medidas administrativas ou de organização do trabalho: - A empresa realiza o fornecimento de EPI para controle da exposição ou
evitar o contato com o agente, bem como o ambiente laboral é amplo e arejado.
Descrição do Agente Nocivo: Tolueno, também conhecido como metilbenzeno ou toluol, é um hidrocarboneto aromático, solvente
orgânico, inflamável, incolor, volátil, de odor característico e altamente danoso à saúde se ingerido ou inalado, sendo comumente
encontrado em colas, gasolina, tintas, removedores, agentes de limpeza, fumaça do cigarro e cosméticos.
Danos a saúde: Em baixa exposição, pode ocorrer irritação dos olhos e garganta, em algumas pessoas, pode provocar processos
alérgicos pelo contato com a pele ou pela inalação. Em exposição prolongada podem ocorrer efeitos de intoxicação, como cansaço ou
sonolência, perda de apetite, cefaleia, confusão mental e tonturas podem ocorrer. Como efeitos potenciais podem ocorrer náusea,
anorexia, confusão, hilariedade, perda do autocontrole, perdas momentâneas de memória, nervosismo, fadiga muscular, insônia e até
efeitos de intoxicação aguda, como alucinações, desorientação e, em doses abusivas, pode levar à dermatite, pneumonia química,
narcose e dependência. Produto tóxico a vida aquática, mesmo em baixas concentrações, pode afetar o solo, por percolação, degradar a
qualidade das águas do lençol freático.
Observações: - Projetar e instalar cabine de pintura para execução das atividades laborais de modo à reduzir os trabalhadores expostos.
- Dimensionar e instalar sistema de ventilação local ou exaustora ou ventilação geral diluidora (com renovação de ar), de forma a
manter a concentração de vapores inferior ao limite de tolerância, bem como tratar os poluentes captados, devendo ser comprovada a
eficácia por meio de Laudo Técnico.
- Recomenda-se manter chuveiros e lava-olhos de emergência nos locais onde haja manipulação do produto.
- Sinalizar o ambiente laboral quanto aos procedimentos de segurança indicando não coma, beba ou fume durante a utilização deste
produto, bem procedimentos de higiene, evitar liberação para o meio ambiente, manter distância de fontes de calor e outros cuidados
pertinentes.
- Manter permanentemente disponível junto ao posto de trabalho as FISPQ dos produtos utilizados no processo laboral.
- Treinar os trabalhadores quanto à manipulação segura de produtos químicos conforme versa a NR-26 do MTE.
- Periodicamente realizar inspeções formais junto aos locais de trabalho de modo à fiscalizar o cumprimento das normas de segurança,
bem como inspecionar os equipamentos de trabalho no intuito de evitar acidentes, promovendo o registro formal das condições
identificadas e ações propostas ou tomadas.
- Observar quanto aos restos de produto a disposição final correta, não descartar junto com lixo doméstico, este produto não deve ser
descartado diretamente nos esgotos, cursos d'água ou no solo, recomenda-se incineração ou aterramento de acordo com
regulamentação federal ou regional.
- Instruir os colaboradores à não usar as embalagens para armazenar água ou produtos para consumo humano, bem como dispor de
plano
para tratamento e disposição final dos produtos utilizados, sendo ideal a logística reversa.
- EPC's Recomendados: Chuveiro/Lava-olhos Emergência, Sinalização de Segurança, Sistema de Ventilação Local.
LT SOLTEC - Soluções Técnicas em SSTMA
Xileno (xilol)
Exposição: Tolerância: 78 parte de vapor ou gás por milhão de Encontrado: 1,601 parte de vapor ou gás por milhão de
Intermitente partes de ar contaminado (ppm) partes de ar contaminado (ppm)
Perigos, fontes e circunstâncias: Identificada possibilidade de exposição através de contato direto (via dérmica) ou via aérea (vapores)
em atividades operacionais com tintas e solventes orgânicos / sintéticos.
Metodologia: Critério Quantitativo.
Técnica: NHO-08
Método: NIOSH Method 1501
Medidas administrativas ou de organização do trabalho: - A empresa realiza o fornecimento de EPI para controle da exposição ou
evitar o contato com o agente, bem como o ambiente laboral é amplo e arejado.
Descrição do Agente Nocivo: Xileno ou Xilol é um liquido incolor, transparente de odor característico de hidrocarboneto aromático,
praticamente insolúvel em água, miscível com a maioria dos solventes orgânicos. É largamente utilizado pelas indústrias de tintas e
vernizes, sobretudo como solventes para resinas acrílicas, empregado para dissolver a dibenzil celulose, o óleo de mamona, o óleo de
linhaça e borracha, também é empregado como diluente pelos fabricantes de thinner e redutores, sendo utilizado ainda nas
formulações de tintas de impressão, pigmentos têxteis e na indústria de defensivos agrícolas.
Danos a saúde: A exposição direta é irritante dos olhos, pele e mucosas. A inalação por curto prazo pode causar dispneia, irritação dos
olhos e garganta, atua no sistema nervoso como narcótico com ação depressora, pode incorrer em vômito, desconforto gástrico, entre
outros sintomas. Como efeitos potenciais ocorrem narcose, dermatose, irritação do trato respiratório e edema pulmonar. Os resíduos
de xileno que são lançados no ambiente não são degradados e seus vapores podem causar explosão nas instalações de esgoto e
similares.
Observações: - Promover a elaboração e implementação de Ordens de Serviço de Segurança no Trabalho - OSSST, conforme preconiza a
NR-01.
- Manter permanentemente disponível junto ao posto de trabalho as FISPQ dos produtos utilizados no processo laboral.
- Sugere-se a análise e se possível, substituição do produto por matéria-prima a base de éter de petróleo.
- Projetar e instalar cabine de pintura para execução das atividades laborais de modo à reduzir os trabalhadores expostos.
- Dimensionar e instalar sistema de ventilação local ou exaustora ou ventilação geral diluidora (com renovação de ar), de forma a
manter a concentração de vapores inferior ao limite de tolerância, bem como tratar os poluentes captados, devendo ser comprovada a
eficácia por meio de Laudo Técnico.
- Recomenda-se manter chuveiros e lava-olhos de emergência nos locais onde haja manipulação do produto.
- Sinalizar o ambiente laboral quanto aos procedimentos de segurança indicando não coma, beba ou fume durante a utilização deste
produto, bem procedimentos de higiene, evitar liberação para o meio ambiente, manter distância de fontes de calor e outros cuidados
pertinentes.
- Treinar os trabalhadores quanto à manipulação segura de produtos químicos conforme versa a NR-26.
- Fornecer gratuitamente Equipamentos de Proteção Individual - EPIs aos trabalhadores, sendo recomendado no mínimo:
* Óculos de segurança (preferencialmente do tipo ampla visão) ou protetor facial
* Equipamento de proteção respiratória semifacial ou facial com filtro para Vapores Orgânicos - V.O.
* Vestimenta de segurança para proteção do corpo de plástico laminado, poliuretano ou PVC
* Luvas de proteção contra agentes químicos tipo borracha nitrílica, butílica, PVC, neoprene ou Viton
* Creme de proteção para a pele (dermoprotetor) classe III
* Calçado de segurança tipo botina hidrofugada ou bota de PVC
- Registrar a entrega de EPIs, instruir os trabalhadores quanto ao uso correto, guarda e conservação dos mesmos.
- Periodicamente realizar inspeções formais junto aos locais de trabalho de modo à fiscalizar o cumprimento das normas de segurança,
bem como inspecionar os equipamentos de trabalho no intuito de evitar acidentes, promovendo o registro formal das condições
identificadas e ações propostas ou tomadas.
- Tratar e dispor o produto como resíduo perigoso de acordo com a legislação local. O tratamento e a disposição devem ser avaliados
especificamente por profissional da área ambiental, devendo ser elaborado processo de tratamento e documento formal do mesmo.
- Instruir os colaboradores à não reutilizar as embalagens, devendo as mesmas serem descartadas conforme processo de disposição
final adequado, sendo ideal a logística reversa.
- EPC's Recomendados: Sistema de Exaustão Local.
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Dióxido de Titânio
Exposição: Tolerância: 10 miligrama por metro cúbico de ar Encontrado: 0,084 miligrama por metro cúbico de ar
Intermitente (mg/m3) (mg/m3)
Perigos, fontes e circunstâncias: Identificada possibilidade de exposição através de contato direto ou via aérea (poeiras) em atividades
operacionais com tintas e solventes contendo o agente.
Metodologia: Critério Quantitativo.
Método: NIOSH 7300
LT: ACGIH TLV-TWA 10 mg/m³
Medidas administrativas ou de organização do trabalho: - A empresa fornece EPI para evitar ou reduzir a exposição, bem como o
ambiente laboral é arejado.
Descrição do Agente Nocivo: O Dióxido de Titânio, também conhecido como TiO2, é um pigmento branco que possui diversas
utilizações na indústria. Por exemplo, no setor de tintas e vernizes é responsável por dar cobertura, resistência a intempéries e brilho.
Também é o pigmento que dá alvura à tinta, sendo o corante exclusivo das tintas brancas.
Danos a saúde: Causa irritação ocular, pode causar irritação respiratória, sonolência e vertigem (efeitos narcóticos). Causa dano aos
órgãos, pode causar efeitos perigosos prolongados à vida aquática.
Observações: - As instalações de armazenamento ou utilização deste material devem estar equipadas com um lavador de olhos e um
chuveiro de segurança.
- Utilizar exaustão local ou geral adequada para manter as concentrações no ar abaixo dos limites admissíveis de exposição.
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09 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este programa PCMSO poderá sofrer modificações quando forem constatadas significativas alterações nas condições ambientais ou
no exercício profissional que justifiquem novas medidas ou ações de saúde, tendo por objetivo a preservação e promoção da saúde
dos colaboradores. Sendo assim, sempre que houver qualquer modificação nos processos produtivos, aquisição de novos
maquinários ou novos locais de trabalho devem ser imediatamente comunicados ao elaborador do PGR, a fim de manter-se
informado e tomar as medidas necessárias para as boas práticas de saúde e segurança no local de trabalho, dentre elas a atualização
dos programas PGR e PCMSO.
10 - RESPONSABILIDADES
Cabe ao Médico do Trabalho infra discriminado, conforme contratado, solicitar e comunicar à empresa CONTRATANTE os exames
ocupacionais pertinentes, em consonância ao disposto na legislação vigente, de modo à atender a NR-07, sendo este tão somente
elaborador do presente PCMSO, ficando sob responsabilidade e liberdade do empregador para indicar médico do trabalho
responsável pelo PCMSO, atribuindo a este a responsabilidade de gestão do presente programa, bem como, realizar os exames
ocupacionais na clínica de saúde ocupacional devidamente credenciada que desejar, observando no mínimo a solicitação de exames
ocupacionais constantes do presente.
A Empresa Contratada e o Médico do Trabalho elaborador do presente PCMSO não se responsabilizam pelo não cumprimento e
observância do disposto no presente documento, das medidas propostas e orientações recebidas quanto ao cumprimento das
disposições legais, conforme versa a legislação vigente, bem como se eximem de qualquer responsabilidade quanto a revisão do
presente documento, tal qual ato é de inteira responsabilidade da contratante, sendo recomendada a revisão anual, juntamente
com o PGR, para que sejam acompanhadas as alterações ocorridas na empresa inerentes ao âmbito ocupacional.
A Empresa fica ciente da execução, acompanhamento e entendimento de todas as fases que compõem o Programa de Controle de
Saúde Ocupacional - PCMSO, comprometendo-se a cumpri-lo na sua totalidade, incluindo o cronograma de ações caso existente.
ANEXOS
VACINAÇÃO
A IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO
As vacinas são um dos mecanismos mais eficazes na defesa do organismo humano contra agentes infecciosos e bacterianos, e consiste na proteção do corpo
por meio de resistências às doenças que o atingiriam. Elas são compostas por substâncias e microrganismos inativados ou atenuados que são introduzidos no
organismo para estimular a reação do sistema imunológico quando em contato com um agente causador de doenças. Os efeitos colaterais mais comuns são
dor no braço, vermelhidão e inchaço onde foi aplicada a vacina. Também pode ocorrer febre ou mal-estar passageiro. Em alguns casos, e dependo do tipo de
vacina, é possível apresentar sintomas parecidos com os da própria doença. Isso acontece pelo fato de a vacina ter em sua composição um vírus enfraquecido,
mas incapaz de transmitir a enfermidade. Em casos mais extremos, porém muito raros, pode causar choque anafilático. Não existe nada mais eficaz em saúde
pública do que imunização.
É muito importante que toda empresa, com foco nas ações sociais e colaboração para uma sociedade melhor, divulgue o conhecimento aos seus
empregados e colaboradores, em casos onde há nexo de risco entre a atividade e determinadas doenças, como por exemplo na metalurgia e serviços de saúde,
deve ser feito o controle rigoroso da carteira de vacinação dos empregados, em outras atividades, a promoção de campanhas de promoção à saúde deve ser
aplicada.
Assim como na NR-35 – Trabalho em Altura, considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível
inferior, onde haja risco de queda.
Ambas atividades requerem que o trabalhador esteja em ótimo estado de saúde, não devendo apresentar nenhum tipo de mal-estar ou doença que
possa comprometer a saúde do mesmo, necessitando assim, de liberação específica no Atestado de Saúde Ocupacional - ASO.
A avaliação, sob o ponto de vista médico, para funcionários que realizam Trabalho em Altura - NR-35, e/ou Trabalho em Espaço Confinado (definição
conforme NR-33), necessitam obrigatoriamente de exames complementares específicos. O médico irá avaliar o resultado dos exames em conjunto com
a consulta clínica. Na consulta, a anamnese e o exame físico devem ser cuidadosos e voltados às patologias que poderão originar mal súbito e queda
de altura, considerando também os fatores psicossociais. Esse procedimento é indicado como indispensável para todos os funcionários que realizam as
atividades elencadas acima, bem como para os eventuais trabalhadores terceirizados que realizarem estes trabalhos.
Caso algum dos funcionários for designado para trabalhar em altura ou espaço confinado, além dos exames já solicitados neste PCMSO, deverão
ser submetidos aos seguintes exames complementares na ocasião dos respectivos exames ocupacionais, conforme segue:
ACUIDADE VISUAL
AUDIOMETRIA OCUPACIONAL
AVALIAÇÃO PSICOSSOCIAL
EEG - ELETROENCEFALOGRAMA
ECG - ELETROCARDIOGRAMA
GLICEMIA EM JEJUM
HEMOGRAMA
NOTA: Estes exames deverão obrigatoriamente ser realizados em caso de admissional e repetidos na periodicidade de 24 meses.
Cabe ao empregador solicitar a revisão anual do PGR e PCMSO caso haja qualquer alteração das condições outrora descritas e
avaliadas.