Literatura Luso-Brasileira
Literatura Luso-Brasileira
Literatura Luso-Brasileira
2º Ano
Código: 708212642
Capa 0.5
Índice 0.5
Introdução 0.5
Estrutura Aspectos
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................4
3. CONCLUSÃO ..................................................................................................................10
4. BIBLIOGRAFIA...............................................................................................................11
1. INTRODUÇÃO
A poesia de Camões é uma das principais heranças culturais do povo português. Por
toda a importância que ela ganhou desde sua publicação, não seria diferente que suas
influências chegassem até os escritores no período colonial brasileiro. Além desse diálogo,
nesta aula, resolvemos aproximar a duas literaturas e propor a você algumas reflexões sobre
diferentes relações temáticas e estéticas entre os escritores brasileiros e as heranças culturais
deixadas pela literatura portuguesa medieval. Portanto, é só aproveitar essa última aula e ler
nossa proposta sem perder de vista o que estudamos no decorrer deste curso. Caso você
descubra outros diálogos nos escreva. Poderemos montar um longo quadro de relações entre a
Literatura Brasileira e Portuguesa.
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2. CORRENTES LITERATURAS PORTUGUESAS VS
CORRENTES LITERATURA BRASILEIRAS
2.1. Correntes literaturas portuguesas
2.1.1. Era medieval
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O sentimento nacionalista também influenciou os autores, por exemplo, Luís de
Camões escreveu o soneto “Os Lusíadas”, que narra conquistas portuguesas de maneira épica,
baseado nos poemas heroicos gregos.
Barroco ou seiscentismo
Outra escola literária que marcou a Era Clássica da literatura portuguesa foi o barroco,
ou também chamado de seiscentismo, já que aconteceu principalmente no século XVII (anos
1600).
Os textos abordam temas como conflitos sociais e religiosos, a partir de conceitos
abstratos, vocabulário rebuscado e argumentação marcada.
Setecentismo ou arcadismo
A próxima escola da literatura portuguesa é o arcadismo, que ficou muito marcado nos
anos 1700, por isso a nomenclatura “setecentismo”. O declínio da Arcádia Lusitana está
intimamente relacionado com o surgimento do romantismo.
Nessa corrente literária, são citadas muitas figuras da mitologia grega. A visão do
pastor em ambiente campesino, cercado de elementos mitológicos representa a vida desejada
pelos arcadistas. Autores como António Dinis da Cruz e Silva, Bocage e Manuel Nicolau
Esteves Negrão estão entre os nomes mais citados do período.
Romantismo
O romantismo é uma escola da literatura portuguesa que surgiu no ano de 1825,
quando Portugal passava por profundas transformações sociais e políticas, com a Revolução
Francesa e a Era Napoleônica, que repercutiram por toda a Europa. A incerteza, instabilidade,
insatisfação, melancolia e angústias do contexto aparecem nos escritos. Outros temas
abordados são o amor e a nostalgia, compostos em um vários gêneros literários.
Realismo e naturalismo
O autor do realismo português mais famoso é Antero de Quental. Contrários às
idealizações dos românticos, os realistas abordavam a vida de uma maneira mais incisiva, às
vezes pessimista. Para trazer essa visão em suas obras, eles utilizavam uma linguagem mais
objetiva, repleta de conteúdos cientificistas.
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Como uma ramificação do naturalismo, escritores como Eça de Queirós
desenvolveram obras literárias que focavam em personagens marginalizados, além de
adicionar um componente orgânico, instintivo, irracional aos desejos humanos.
Parnasianismo
Paralelo aos movimentos literários naturalista e realista, acontecia o parnasianismo
português, principalmente na pessoa do poeta João Penha. Assim como na literatura brasileira,
os parnasianos portugueses produziam em função do lema “arte pela arte”, quando todos os
componentes reflexivos e críticos são retirados da obra.
Outros nomes citados nessa corrente são Antônio de Castro Feijó e Antônio Cândido
Gonçalves Crespo.
Simbolismo
Entre 1890 e 1915, ascendeu na literatura portuguesa uma escola conhecida como
simbolismo — contrários à objetividade, cientificidade e ao materialismo, os simbolistas
focam suas obras naquilo que é transcendental, subjetivo, imaginativo, criativo e musical.
António Nobre, Camilo Pessanha e Eugênio de Castro são os mais marcantes
escritores da época.
Modernismo
No início do séc. XX as revistas culturais foram o principal meio de divulgação das
transformações sofridas pela arte. No ano de 1910 surgiu, em Portugal, a revista mensal "A
Águia", dirigida por Teixeira Pascoaes. O objectivo dessa revista era ressuscitar a Pátria
Portuguesa a partir do saudosismo, ou seja, por uma espécie de retomada das tradições do
País.
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Bocaccio e Francesco Petrarca. Em Portugal, destaca-se o teatro do poeta de Gil Vicente autor
de A Farsa de Inês Pereira.
Classicismo – O racionalismo impera nesse período, que gerou muitas reflexões em
toda sociedade, principalmente nos artistas. O individual é deixado de lado e pensamentos
mais amplos sobre as verdades universal são foco de discussão. O período é caracterizado
também pela valorização da cultura greco-romana.
Quinhentismo – Neste período foi retratado todos os aspectos sobre o descobrimento
do Brasil. Desde a chegada da frota comandada por Pedro Álvares Cabral à localidade da Ilha
de Vera Cruz, ocorrida no dia 22 de abril de 1500. Durante esse trecho das escolas literárias,
foram escritas cartas, crônicas e sermões.
Barroco – Em meio a um período em que a arte ganha espaço, e a filosofia passa a
questionar a existência do homem entre outros conflitos existenciais. Dentre as escolas
literárias essa é a que surge com a proposta de fazer com que o homem redescubra sua fé.
Arcadismo – Essa escola literária vem com a proposta de conectar o homem à
natureza através da arte. Sua essência é baseada no resgate da antiguidade clássica, que não
separava a arte da técnica. O processo não estaria ligado diretamente a habilidade, mas sim ao
saber fazer, e isso difundia-se.
Romantismo – É marcado pela expressão e valorização dos sentimentos, destaque
para dualidade entre o amor e o sofrimento. A liberdade para criar ganha espaço lado a lado
com a fantasia.
Naturalismo – No mesmo período em que o realismo entrou em ascensão, o
naturalismo também surgiu. Os conceitos de ambos se interligam, porém com algumas
ressalvas. O naturalismo também prega que o homem é fruto do meio em que vive e que a
natureza do ser se modifica de acordo com os incentivos que recebe.
Parnasianismo – Marcado por uma arte rebuscada e uma linguagem singular e mais
refinada, essa escola literária produzia rimas ricas. O parnasianismo é uma contradição ao
romantismo, ele busca retratar a realidade dos fatos sem enfeites e possibilidades. Os poetas
deixam de lado a emoção e a própria interpretação sobre os fatos, analisando de uma maneira
mais imparcial. A estética é muito valorizada nessa escola.
Simbolismo – Essa é uma época onde os conceitos de todas as escolas citadas
começam a se dissolver, já introduzindo o pré-modernismo. O simbolismo busca uma série de
novos conceitos sociais como a fé, a religião, as crenças.
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Modernismo – Entre as escolas literárias essa foi uma das que iniciaram com maior
marco e com maior traço característico de sua essência. Marcada pelo início da semana de
arte moderna, em 1922, o modernismo deu uma nova cara a linguagem, com muita liberdade
de criação sem apego ao passado. Um novo conceito artístico também surgiu.
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3. CONCLUSÃO
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4. BIBLIOGRAFIA
Enem. (2019). Resumão Enem: as Escolas Literárias no Brasil, de 1500 até hoje. Br.
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