Trab - IEL Ana
Trab - IEL Ana
Trab - IEL Ana
1
Folha de feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrão Pontuação Nota Subtotal
máxima do
tutor
• índice 0,5
• Introdução 0,5
Aspectos
• Discursão 0,5
Estrutura organizacionais
• Conclusão 0,5
• Bibliografia 0,5
• Contextualização(
indicação clara do 2,0
problema)
Normas APA
6ª edição em • Rigor e coerência das
Referência citações citações/ referencias 2,0
bibliográficas bibliográficas bibliográficas
2
Índice
1. Introdução ..................................................................................................................... 4
2. Conceito de literatura.................................................................................................... 6
3. Conclusão ................................................................................................................... 11
3
1. Introdução
O trabalho é referente a cadeira de Introdução aos Estudos Literários, intitulado
“História e surgimento da literatura” e, com o qual objectivamos ampliar os
conhecimentos sobre a história e o surgimento da literatura, levando em consideração o
conceito da literatura, a sua história nas duas épocas, as características e o seu papel na
sociedade.
Nesse sentido, compreendemos que a temática traz enumeras contribuições no
concernente ao que vai ser tratado neste trabalho. Falar da literatura, é falar da arte
imortal visto que desde que surgiu a tal literatura até aos nossos dias, esta vem
aumentando a sua influência na juventude actual, alargando deste modo a obra literária
nas variadas vertentes na moçambicanidade.
O trabalho apresenta introdução, desenvolvimento e considerações finais, finalmente as
referências bibliográficas.
1.1 Objectivos
Geral:
✓ Ampliar os conhecimentos sobre a história e o surgimento da literatura.
Específicos:
✓ Definir o termo “literatura”;
✓ Descrever a história da literatura na antiguidade e na actualidade;
✓ Indicar características da literatura e;
✓ Identificar o papel da literatura na sociedade.
1.3 Contextualização
“Lemos para compreender, ou para começar a compreender”, com essa frase, creio
que a menção fornece sentido de necessidade vitalícia de entender o mundo e a
realidade. As considerações com a frase em itálico, representam um dilema ao sujeito
que busca nas palavras a ampliação de seu conhecimento de mundo.
4
Pensar o estudante como sujeito que necessita da mediação, no caso, da linguagem, para
um processo de formação humana, é considerar fundamental o papel do professor, do
seu fazer pedagógico baseado na organização e sistematização do ensino, de modo a
promover o saber. Vale ressaltar que nem todo conteúdo promove o desenvolvimento,
somente aqueles que foram compreendidos pelo sujeito proporcionam a transformação
do pensamento. No entanto, o desenvolvimento do processo biológico por si só não
proporciona essa situação, sendo necessária as contribuições do cultural que, pela
superação por incorporação, conduz o homem a exceder a realidade quotidiana e
espontânea, bem como o encaminha para o aprimoramento dos conhecimentos
científicos, sendo que essa superação, em grande parte, está relacionada à linguagem e a
sua inter-relação com o pensamento.
5
2. Conceito de literatura
6
disciplinas ainda em sua génese, como a geografia, a sociologia e a antropologia. Essa
amplitude de textos e autores, de temas e questões faz da História de Schlegel um
documento único em seu género, por isso sua importância para a área de estudos
literários e para as Humanidades em geral. Essas prelecções que deram origem à
presente obra foram realizadas perante um público consideravelmente grande, composto
por autoridades e membros de diversas famílias nobres da época.
Esse método historiográfico seria definido por Peter Szondi como uma dialética
histórica que envolve três períodos: “a experiência da completude e perfeição na
Antiguidade, o sofrimento reflexivo e a falta de objectividade dos modernos, e a
esperança no reino vindouro de Deus” (Szondi 1978, p. 11).
Cândido argumenta que ninguém consegue passar vinte e quatro horas do dia sem se
entregar, em algum momento, ao universo fabulado ou imaginário. Esse contacto pode
ocorrer desde um devaneio amoroso no ônibus, passando pela novela de televisão até a
leitura de um romance.
Para Cândido, a função da literatura é humanizar e nessa condição, de humanizadora,
ela apresenta três faces:
“(1) ela é uma construção de objectos autónomos como estrutura e significado; (2)
ela é uma forma de expressão, isto é, manifesta emoções e a visão do mundo dos
indivíduos e dos grupos; (3) ela é uma forma de conhecimento, inclusive como
incorporação difusa e inconsciente” (1995, p.71).
As três faces, juntas, caracterizam o texto literário. Porém, é a primeira face, ou a forma
de organizar o discurso ou mensagem que principia o nível humanizador, que é aquilo
que confere ao homem a capacidade de reflectir, adquirir o saber, ter boa disposição
para com o próximo, afinar as emoções, perceber a complexidade do mundo e dos seres
etc.
Nesse sentido, “o conteúdo só atua por causa da forma” (1995, p.72).
Como vimos anteriormente, o fragmento do poema de Drummond, sobre a flor que
nasce na rua, pode desempenhar esse papel humanizador, na medida em que organiza
um discurso que transcende a realidade quotidiana, proporcionando novas associações e
interpretações acerca do mundo, criando novas formas de dizer.
8
O conceito de literatura sofreu alterações historicamente, assim como o papel que esta
manifestação cumpre socialmente, depende muito do momento e do grupo que a produz,
sua função nem sempre é intencional, pois ela também pode ser lúdica e entreter o leitor
pela arte da palavra, cheia de multissignificados que provocam sensações e sugerem
imagens. Entretanto, os textos publicados muitas vezes interferem na realidade social,
ao abordar temas que envolvem questões políticas, filosóficas, ideológicas e
pedagógicas.
A Literatura exerce um papel importante na formação de um leitor crítico, na medida
que este consegue ler uma obra e entender não somente como entretenimento que a
ficção proporciona, mas relacionar os temas abordados com o seu cotidiano, refletindo
sobre si e também sobre o mundo, essa é a função social da literatura facilitar ao leitor a
compreensão dos conflitos da sociedade, permitindo enxergar sua pluralidade e
diversidade.
Importante entender o contexto histórico das obras, não apenas para situar autores e
estudar biografias, mas também para analisar as condições de produção dos textos
literários.
A leitura então não deve ser praticada de forma rápida, apenas para cumprir uma
obrigação de conteúdo, pois esta deve servir como troca de experiência durante as
discussões sobre os textos, Silva (2003).
Pode-se dizer que esta é a função social da literatura, quando ela instiga o leitor a pensar
além do texto e ter percepção do mundo que o cerca e o permite indagar a realidade,
(Nunes, 2010).
Através de personagens fictícios é possível estabelecer uma relação entre leitor e texto,
na identificação com as temáticas abordadas nas obras, ao mexer com as emoções, ou
seja, os sentimentos de quem lê, Souza (2004).
A literatura trabalhada nessa perspectiva pode trazer resultados satisfatórios e auxiliar
na aquisição de conhecimentos que se encontram implícitos nos textos e que devem ser
trazidos e discutidos em sala de aula, fazendo assim, o aluno enxergar além do texto,
proporcionando ao leitor interpretar, relacionar e questionar situações da ficção com a
realidade. Nessa dimensão, a literatura cumpre um papel social ao inquietar e causar
muitas vezes mudanças de comportamento e um olhar diferenciado sobre as coisas que
acontecem ao seu redor, permitindo analisá-las criticamente.
9
A leitura então, nesse contexto precisa ser prazerosa e significativa contribuindo na
formação de cidadãos pensantes com múltiplos olhares sobre a diversidade e os
conflitos sociais.
10
3. Conclusão
Se o homem é tanto mais adaptado à vida quanto mais experiências acumular, e não
podendo multiplicá-las por estar encarcerado nos limites de uma única existência,
somente lhe resta aproveitar-se da experiência alheia.
Sistematizando, podemos afirmar que um texto literário pode ser definido tendo em
conta os seguintes princípios: “(1) Tradicionalmente, o texto literário distingue-se do
texto das ciências da história, da filosofia, da psicologia, sociologia, etc. Contudo,
caracteriza-o um campo de acção criativa tal que pode ir buscar a todos os outros
campos os termos que hão-de ajudar a construir a sua especificidade. (2) O texto
literário é ao mesmo tempo igual a todos os outros (em termos de forma e estrutura) e
diferente de todos (pela linguagem); é ao mesmo tempo igual a todos os outros (em
termos de uso de uma linguagem) e diferente de todos (pela procura de uma forma e
estrutura peculiares); é ao mesmo tempo igual a todos os outros (em termos de forma e
estrutura e uso da linguagem) e diferente de todos (em termos de forma e estrutura e uso
da linguagem). (. . .) (3) O texto literário não é um registo linguístico efémero, pois tem
por objectivo ser preservado na tradição oral e/ou escrita. Neste sentido, é intemporal.”
Assim, por meio deste trabalho, conseguimos na realidade ampliar alguns
conhecimentos sobre a história e surgimento da literatura, efectivando desta forma os
objectivos propostos.
11
3.1 Referências bibliográficas
Cândido, A. (1995). “O Direito à Literatura”. In: Vários escritos– edição revista e
ampliada. São Paulo, Duas Cidades.
Cândido, A. (2006). Literatura como Sistema. In: _____. Formação da Literatura
Brasileira momentos decisivos, 1750-1880. 10 ed. Rio de Janeiro, Ouro sobre
Azul, Cap. 1.
Moisés, M. (2007). A Análise Literária. 16 ed. São Paulo: Cultrix.
Nunes, L. C. A (2010). Função Social da Literatura. In: Cultura; ato; efeito ou modo de
cultivar, Ago,
http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_44738/artigo_sobre_a-funcao-
social-da-literatura, acesso: 05/09/2019.
Silva, I. M. M. (2003). Literatura em Sala de Aula: da teoria literária à prática escolar.
Anais do Evento PG Letras 30 anos Vol. I (1): p. 514-527.
Souza, R. A. de. (2004). Teoria da Literatura. 9 ed. São Paulo: ática.
Souza, R. J. de. (Org). (2004). Caminhos Para a Formação do Leitor. 1 ed. – São
Paulo: DCL.
12