Universidade Católica de Moçambique Centro de Ensino A Distância
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Nome de Estudante:
Lizia Joaquim Tacarindua.
Código de Estudante:
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Índice
1. Introdução ..................................................................................................................... 3
1.1. Objectivos .................................................................................................................. 3
1.1.1. Objectivo Geral....................................................................................................... 3
1.1.2. Objectivos Específicos ........................................................................................... 3
1.2. Metodologia ............................................................................................................... 3
2. Integração da literatura na formação do leitor .............................................................. 4
2.1. Ensino da literatura (texto) ........................................................................................ 5
3.2. A literatura e a sala de aula: abordagens e funções ................................................... 6
2.3. Desafios do professor na formação de leitores .......................................................... 8
Conclusão ......................................................................................................................... 9
Referências Bibliográficas .............................................................................................. 10
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1. Introdução
A introdução ao texto literário conduz a universos que proporcionam reflexão e
incorporação de novas experiências, pois seu consumo induz a práticas socializantes, que se
mostram democráticas, porque igualitárias. Em termos educacionais, o texto artístico é
essencial para a formação do indivíduo, para seu aprimoramento intelectual e, sobretudo,
ético.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
Falar da integração do texto literário para a formação de leitores.
1.2. Metodologia
Para a materialização do presente trabalho usamos o método bibliográfico.
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Assim, pode se dizer que o pensamento humano não é arbóreo, acontece por um sistema
descontínuo, múltiplo, que sugere a metáfora do rizoma – sistema formado de inúmeras linhas
fibrosas que se entrelaçam e, ao mesmo tempo, remetem-se de umas para outras e lançam-se
para fora do conjunto, abrindo-se para mil possibilidades e ao trânsito livre entre os saberes.
As estruturas conceituais tornam-se fluidas, escorregadias e é possível, finalmente, rompê-las
e impedir a prisão do pensamento.
Doravante, sabor das palavras cria novos saberes. Constitui-se, dessa forma, a metáfora
do rizoma, que cresce lateralmente, ocupando espaços e transformando-se em outras
compreensões, a partir do deslocamento de significados, que se confundem, que se misturam,
oferecendo novas possibilidades de leitura. A imaginação é a memória do futuro e, nesse
sentido, a literatura reflecte o passado e ilumina o futuro.
livremente. Dessa forma, ler um texto, ou uma série deles, não significa trabalhar estilos e
características de época de forma fragmentada e horizontal, sem contextualização da arte
elaborada com o fazer humano ali subjacente.
Ademais, formar leitores passa pela compreensão de que o texto literário não é fruto de
genialidade, mas pressupõe um trabalho complexo da leitura e releitura que o autor faz do
quotidiano. A formação de leitores críticos implica que o educador seja, ele próprio, um leitor
crítico e contumaz que transpire o prazer percebido na leitura e discuta o texto para além de
sua superfície, para além de meras questões formuladas sobre ”quem?, onde? quando?”.
Associado a isso, podemos mencionar alguns desafios dos professores quando se trata
da questão da integração da literatura ou textos literários para a formação de leitores.
contribuir para a apropriação e prática da linguagem de maneira mais qualificada por parte
dos discentes. O ambiente escolar acolheu a literatura como uma arte que trabalha a
linguagem de modo peculiar e com potencialidades para desenvolver a criatividade e
maturidade linguística dos indivíduos.
De acordo com Costa (2018), a literatura, como arte, sempre foi feita para ser apreciada
e eternizada como elementos culturais, ideológicos e políticos com a possibilidade de revelar
uma visão crítica da realidade ou fazer opção por um refúgio dos fatos. A segunda escolha
pode ser denominada de alienação, termo que na verdade carrega em si uma alta carga
ideológica, pois mostra a diferença entre aqueles que são omissos diante de dramas
sociopolíticos e os que atuam mesmo que seja pela palavra escrita de modo artístico.
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Diante dessa realidade, a ideia de abordar o texto literário em sala de aula para
desenvolver a criatividade e as competências linguísticas dos discentes constitui-se uma
atitude salutar na medida em que parte do pressuposto de que a literatura exige dos agentes
envolvidos (autor/leitor) níveis consideráveis de aptidões no que concerne à linguagem (Leite,
1997).
Fala-se, desse modo, do papel social exercido pela literatura visto que a mesma não se
configura como uma arte inócua. Acerca do texto literário pode-se postular alguma função
social apesar de alguns intelectuais mais conservadores não aceitarem de bom grado essa
ideia.
Além dos aspectos sociais e políticos envolvidos na literatura é preciso reconhecer que
os estudos da linguagem e as práticas de ensino cometeriam um grande equívoco se não
outorgassem o espaço merecido aos textos literários. Na verdade, pode ser percebido ainda
um engano quando se estabelece uma relação dicotómica entre literatura/língua no sentido de
separar cabalmente os estudos da linguagem dos literários. Compreende-se que a literatura na
sua amplitude de arte apresenta aspecto externo (elementos culturais, históricos e ideológicos)
e interno que é a própria linguagem, material constituinte do texto. Nesse sentido, as palavras
de Leite (1997, p.18) são cabíveis:
A sala de aula na conjuntura de uma sociedade que precisa ser mais letrada e leitora
assídua torna-se o ambiente onde o indivíduo tem a oportunidade de contacto com a literatura
e tê-la como instrumento indispensável tanto na formação do leitor quanto do ser humano,
cidadão apto a reflectir acerca da linguagem a da realidade que o cerca.
Para Sant’Ana (2007), o grande desafio da escola é pensar um currículo que perceba o
ensino de literatura de forma diferenciada, incluindo em seu plano anual uma agenda que
contenha possibilidades de diversificar a relação com o texto (p.23).
Conclusão
A este ponto do trabalho pode-se dizer que toda a riqueza a ser explorada na literatura
perpassa, primordialmente, pela constituição de indivíduos capazes de ler o texto como ponte
para compreender a realidade do mundo. Isso significa que a leitura é um instrumento
inestimável que faculta a possibilidade de desenvolvimento cognitivo, psicológico, políticos e
ético.
Nessa linha de pensamento, a educação escolar deve estar voltada para a facilitação do
estabelecimento de um diálogo entre os sujeitos em formação com os textos nos quais se
enquadram aqueles de carácter conotativo.
Referências Bibliográficas
Costa, F. (2018). A literatura e adoração de leitores: algumas considerações. Revista letras
reais. SSN: 2317-2347 – v. 7, n. 2.
Lajolo, M. (1982). O texto não é pretexto. In: Zilberman, R. Leitura em crise na escola: as
alternativas do professor. Porto Alegre, Brasil: Mercado Aberto.