Mestrado em Ciências Sociais
Mestrado em Ciências Sociais
Mestrado em Ciências Sociais
Orientador:
Praia, 2009
ii
Praia, 2009
iii
Dedicatória
Agradecimentos
Primeiramente, agradeço a Deus, Nosso Senhor, pela vida que me deu e por
ter iluminado a minha fé e o meu caminho durante todo o percurso enquanto
estudante;
Um especial agradecimento à minha amável companheira, Maria dos Anjos
pela compreensão durante as fases de pesquisa;
Um agradecimento muito especial vai para o meu orientador, Prof. Doutor
Cláudio Furtado pela dedicação, disponibilidade dos meios de trabalho, rigor,
flexibilidade e atenção demonstrada ao longo desse trabalho;
Aos meus familiares, em especial a minha mãe, pela dedicação e apoio
imprescindível prestados desde o início dos meus estudos;
Aos organizadores desta Pós – Graduação pela dinâmica dada ao curso;
Aos meus colegas do curso pelo apoio material na realização deste trabalho;
Ao Presidente do ICASE, Dr. Felisberto Moreira, pela autorização para a
realização da pesquisa e pela disponibilização dos dados sobre os apoios
concedidos aos alunos;
Também um muito obrigado à Subdirectora para Assuntos Sociais e
Comunitários do Liceu Amílcar Cabral, Dr.ª Elisangela Semedo, ao técnico da
Bornefondem, Sr. Amândio Monteiro; A chefe de secção de apoios da
Câmara Municipal de Santa Catarina, D. Paula Tavares pelas informações
fornecidas;
A todos quantos de uma maneira ou de outra contribuíram para a realização
deste precioso trabalho.
v
Resumo
Abstract
This is a research related to a case study carried out at Amílcar Cabral high school. It
aims to analyse the relationship between the Socio-economic conditions and the
scholar outcome of the students coming from these families. It also aims to analyse
the relationship between the policies of school social services and the school results
of students coming from poor families, i.e. to search, to understand and even to
anticipate the eventual impacts of educational policies especially those related to the
Social aid, without ignoring other factors that interfere in the school “success” or
“failures”
The data was collected by questioning students and their families and also through
interviews done to the people in charge of execution of the programs. The analyses it
allowed seeing the historic paradigm of the governmental performance in the sector.
i.e. it allowed knowing what are the appreciation families and students make about
these policies and also, give some hints that point out to the fact that the Scholar
social service policies has had positive results.
Key words: Public policies, Education, Educational Policy, School trajectory, Cultural
Capital, Scholar Social Action.
vii
Lista de Tabelas
INDICE
Introdução .............................................................................................................. 12
1. Objectivos........................................................................................................... 13
2. Estrutura do trabalho .......................................................................................... 13
CAPITULO I. Fundamentaçao Teórica e Metodológica ..................................... 15
1.1 Problematização ........................................................................................... 15
1.2. A Bordagem Teórica .................................................................................... 22
1.3 Metodologia .................................................................................................. 30
1.4. Metodologia Qualitativa ............................................................................... 31
1.5. Metodologia Quantitativa ............................................................................. 32
1.6. Justificação da amostra ............................................................................... 33
1.7. Variáveis ...................................................................................................... 33
CAPITULO II. Estado e as Políticas (Públicas) Sociais em Cabo Verde ........... 34
2.1 Breve Historia da Educação em Cabo Verde ............................................... 35
2.1.1 Do inicio do povoamento às vésperas da Independência Nacional. .......... 35
2.1.2 Educação no Período pós – colonial.......................................................... 38
2.2 Sistema Educativo Cabo-verdiano ................................................................ 41
2.2.1 Ensino secundário (ES) ............................................................................. 43
2.3 Formas de selecção nas escolas secundárias cabo-verdianas e a trajectória
escolar. ............................................................................................................... 46
2.4. As Políticas Públicas de educação em Cabo Verde .................................... 49
3.2. Instituições que implementam as políticas sociais de educação em Santa
Catarina .............................................................................................................. 58
3.2.1. O Instituto de Acção Social Escolar (ICASE)................................................. 58
3.2.2 Escola: o caso do Liceu a Amílcar Cabral……………………………………48
3.2.3 Autarquias Locais : Câmara Municipal………………………………………..49
3.2.4 ONG internacional: Bornefondem ............................................................. .65
CAPITULO IV: Impacto das Políticas Públicas de Acção Social Escolar na
Trajectória Escolar de Estudantes Provenientes de Famílias Pobres em Santa
Catarina: o Caso do Liceu Amílcar Cabral .......................................................... 68
4. Politicas Púbicas de Educação em Santa Catarina: Analises e resultados dos
dados .................................................................................................................. 69
xi
Introdução
1. Objectivos
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
2. Estrutura do trabalho
1.1 Problematização
1
PINTO, Conceição Alves, Sociologia da Escola, Portugal, MCGRAW – HILL, 1995, (1995). 38 p.
16
O contributo das ciências sociais nesta questão foi muito notável. Várias
pesquisas neste domínio revelaram uma estreita relação entre o rendimento
escolar e as situações sociais. Com efeito, demonstraram que as
desigualdades escolares se devem não à diferença de dom, ou de mérito, mas
a desigualdades culturais socialmente determinadas. Com isso, anunciaram
ainda a relação entre o sucesso escolar e as situações sociais privilegiadas,
entre fracasso escolar e as situações das classes desfavorecidas,
demonstrando que a escola confirma e reforça a cultura das classes
privilegiadas, "dissimulando", segundo Bourdieu e Passeron "a selecção social
sob a aparência da selecção técnica e legitimando a reprodução das
hierarquias sociais pela transmutação das hierarquias sociais em hierarquias
escolares" (Bourdieu, 1975).
3
Não se pode, contudo, confundir a massificação com a democratização. As carreiras
escolares não se tornaram homogéneas, as desigualdades entre os meios sociais continuaram
perceptíveis embora menos nítidas no secundário e nas universidades.
18
Pode dizer-se que nestas famílias não há uma cultura escolar definida,
os filhos provenientes de famílias pertencentes a esta classe social dedicam
pouco tempo ao estudo, não têm o acompanhamento nos estudos, não
possuem o espírito de investigação, não estão educados para apreender muito,
o que tem consequências negativas para a trajectória escolar dos educandos.
Até ao fim dos anos 50, o acesso às instituições de ensino era reservado
a um número muito restrito da população urbana e rural que, na altura,
constituía a elite cabo-verdiana. Faziam parte desta elite os filhos da burguesia
comercial, dos morgados e proprietários agrícolas, bem como dos funcionários
da administração pública colonial e do comércio e serviços. Estes
desempenharam maioritariamente cargos importantes na administração
pública.
4
AFONSO, Maria Manuela, Educação e classes sociais em Cabo Verde, Lisboa, Associação
Académica África Debate, 2002, 153p.
21
6
BOURDIEU, P. PASSERON, J. C., A Reprodução: Elementos Para uma Teoria do Sistema de
Ensino, Lisboa, Vega Universidade, 1970, p. 103p.
24
7
. BOUDON, R. L'inégalité des chances, Paris, Pluriel, 1985.
26
Desta forma,
Numa sociedade em que todas as pessoas tenham acesso às
mesmas oportunidades educativas, tanto em termos de quantidade
como de qualidade, as diferenças que possam existir no êxito escolar
seriam atribuíveis às distintas capacidades individuais: inteligência ou
habilidades cognitivas. Pelo contrário, numa sociedade onde as
pessoas de distintos níveis socio-económicos tenham acesso a
diferentes tipos e quantidades de educação, a realização educativa
que os adultos apresentem pode se dever em parte às qualidades
individuais, mas possivelmente reflicta mais as diferentes
oportunidades de acesso à educação que têm os grupos sociais a que
pertencem. [e acrescenta] Em termos estritos não existe desigualdade
natural. Existem diferenças naturais que podem ser usadas para
classificar as pessoas numa hierarquia. Mas tal hierarquia é sempre
uma construção social, nunca natural, pois hierarquização supõe
sempre classificações que necessariamente são de origem cultural
(Solera, 2005, p. 217-219).
27
8
SOUSA, Celina. Políticas Públicas: Uma Revisão da Literatura. Sociologias, Porto Alegre, ano
8, n°16, Jul/dez 2006, p.20 - 45.
28
O Modelo Pluralista
9
KNOEPFEL, Peter /LARRUE, Corinne/ VARRONE, Frédéric, Analyse et Pilotage des
Politiques Publiques, Zurich/Chur, 2ª éme edition, Verlag Ruegger, 2006, ps.3- 6.
29
O modelo Marxista
O modelo neoinstitucionalista
1.3 Metodologia
assuntos que o investigador reputa como importantes e, por esta razão, quer-
se conhecer em profundidade (como por exemplo que critérios são utilizados
para concessão de ajuda e porquê de tais critérios e não outros, quais as
condições de acesso ao apoio? quais as condições de permanência?).
situações que ocorrem neste contexto, a partir da percepção dos mesmos. Isto
é, ouvir destes sujeitos aspectos relevantes da sua experiência de trabalho,
como forma de compreender as suas percepções face à situação do abandono
escolar que afectam aos alunos provenientes das famílias pobres. Por
conseguinte, os testemunhos são citados na primeira pessoa, testemunhos
esses que, segundo Bogdon e Biklen, são geralmente destinados a «serem
utilizados como veículos para a compreensão de aspectos básicos do
comportamento humano ou das instituições existentes e não como material
histórico» (Bogdan, et. al., 1994:93).
1.7. Variáveis
10
Para uma informação mais detalhada das datas e dos e dos acontecimentos que marcaram
este período ver, Silva Adriana Duarte, a Instrução Pública em Cabo Verde. In: Cabo Verde,
Boletim da Agência Geral das Colónias, 45, 1929.
36
11
Para mais informações sobre a elevação desta instituição a categoria do liceu, ver o Decreto-
lei de 3 de Setembro de 1892.
37
12
Tomaram-se medidas no sentido de tornar obrigatório o ensino primário, para todas as
crianças com idade entre os 6 e os 12 anos.
38
13
Para uma análise mais aprofundada desta questão ver, (Afonso, Manuela, ps. 124-125).
14
Os novos objectivos da educação foram definidos num Encontro Nacional de Quadros da
Educação, em Agosto de 1977.
39
Num primeiro momento (entre 1975 a 80) houve muitas mudanças, mas
nada que abalasse a estrutura do sistema educativo. As mudanças foram mais
de carácter ideológico. A educação continuou a servir de instrumento partidário
como na época colonial. Os efectivos escolares continuaram a aumentar,
suspendeu-se temporariamente o pré-escolar15.
15
Devido a carência em infra-estruturas e pessoal habilitado foi temporariamente suspenso.
Mais tarde por volta dos anos 80 promove-se algumas acções no sentido de criar redes de
jardins-de-infância, privilegiando numa fase inicial apenas as crianças dos centros urbanos.
40
I. Via Geral – O aluno que após a conclusão do tronco comum seguir esta
via, poderá optar no 3º ciclo pelas seguintes áreas: ciências e tecnologias,
económico-social, humanística e artes. Esta via visa preparar o aluno para o
prosseguimento de estudos e facilita a adaptação à vida activa
(MECC/GMECC, 1997).
Estas opções não resultam de decisões individuais, isto é, não são feitas
só pelos pais, pelos educandos e nem pelas escolas isoladamente, isso
sobretudo na fase inicial do percurso escolar. Com efeito, à medida que se
avança no percurso escolar, as tomadas de decisões centram-se cada vez
mais nos alunos. Esta situação mostra-nos que à medida que se avança nos
ciclos escolares deve-se utilizar outros indicadores na análise da problemática
das desigualdades de oportunidades escolares. Posto isto, torna se pertinente
precisar algumas das formas de selecção escolares, tendo em conta o nosso
sistema educativo.
16
BOUDON, R. (1973a) L'inégalité des chances, Paris, Pluriel, 1985.
48
19
Políticas Públicas e Coesão Social. In Publisher Info [Em linha]. Vol: 5 (2005). Article provided by
Euro-American Association of Economic Development in its journal Estudios Economicos de Desarrollo
Internacional[Consult. 2008-09-18]. Disponível na www: <URL: http://www.usc.es/economet/eaa.htm
51
20
Ministério da Educação,Relatório Nacional sobre a Educação, 2004
52
21
Governo de Cabo Verde, DECRP, 2005.
53
22
Cadernos de faceta, campinas, Vol. 13, n1. ps. 43- 50 Jan. / Jun. 2004) Descentralização e
participação as novas tendências, Petrópolis, Vozes, 2003.
54
23
Ministério da Educação, Programa de Bolsas de Estudos – (PBE) – ICASE
55
24
Instituto Internacional de Planeamiento de la Educación http://www.unesco.org/iiep
56
Outro sim, um número crescente de jovens fica pelo 12º ano, por causa
dos custos inerentes à formação profissional certificada e competitiva no
concelho.
Avaliação do programa
Avaliação do Programa
A presença desde programa no Concelho tem o efeito positivo
para as famílias pobres, pois permite que muitos alunos estudem e com
sucesso. Salienta o Chefe de Secção:
O apoio é positivo, muito útil, isto porque evita o abandono escolar. Muitos
que estavam prestes a desistir, vão manter-se no sistema. Deste modo,
vão conseguir terminar os estudos. O apoio da Câmara Municipal na
65
Não é atribuído bolsa aos alunos, pois, esse dinheiro pode ser desviado
para outras coisas que podem não ter repercussão na educação; o apoio
é dado de forma geral, isto é; o aluno recebe uma ajuda para todas as
despesas da educação que pode ser parcial ou integral consoante o caso;
apoio para propinas; custos de transportes, uniformes; entre outras.
25
Ver em anexo pàg.91 os critérios de avaliação das famílias
67
importante frisar que os alunos, para receberem apoios, não devem ser
beneficiados por outras instituições. Por isso, procura-se verificar se os alunos
inscritos são ou não beneficiários de uma outra instituição.
orçamento mensal de mil contos para cada centro destinados aos apoios às
crianças apadrinhadas e para o pagamento do pessoal. E quando há um
projecto/ trabalho para a comunidade em que o orçamento é elevado, procura-
se uma nova forma de financiamento – NSP (um formulário que é preenchido e
mandado para Dinamarca para o escritório central), relata o técnico:
Para este ano, esse centro tem um total de receitas de 14.368.346$ para
execução das acções de educação, bem-estar da família, actividades
geradoras de rendimento, administração, centro e comunidade. Tem cerca
de 140 alunos no secundário e 483 estão a receber apoios.
Avaliação do programa
De uma forma geral, das famílias inquiridas o chefe tem a idade com
compreendida entre os 40 a 60 anos e maioria são mulheres.
26
Ver a tabela n°1, pàg. 89 em anexo.
70
ii) Alunos
rendimentos mais elevados que existem taxas mais baixas de alunos que
costumam repetir, 7 alunos (10%).
Contudo, há que ter presente que este indicador de origem social varia
assim como os outros de acordo com o indicador de práticas culturais. Isto é,
para uma correlação positiva linear é preciso que as famílias com altos
rendimentos tenham um elevado nível de capital cultural, para que possam
melhor valorizar a educação escolar o que, por conseguinte, reflecte na
orientação das actividades escolares dos educandos.
27
Para uma análise mais detalhada ver as tabelas 2 e 3 em anexo, pàg.90
73
culturais proporciona aos alunos uma cultura geral que está mais próxima
daquela que é privilegiada pela escola, favorecendo deste modo o seu
sucesso. Os dados das tabelas nºs 6 e 7 permitem-nos ver a relação entre a
posse de bens culturais e o percurso escolar do aluno.
Televisão 42 14 56
% total 60% 20% 80%
Rádio 35 14 49
% total 50% 20% 70%
Computador
% total
Jornal 21 21
% total 30% 30%
Revistas 28 7 35
% total 40% 10% 50%
Fonte: Inquérito aos Alunos do 3° ciclo do Liceu Amílcar Cabral
28
Essas taxas foram calculadas a partir da diferença entre a percentagem dos que reprovaram
uma vez e os que reprovaram duas vezes e mais em cada bem possuído.
75
Televisão 21 42 63
% total 30% 60% 90%
Radio 21 35 56
% total 30% 50% 80%
Computador
% total
Jornal 14 21 35
% total 20% 30% 50%
Revistas 7 14 21
% total 10% 20% 30%
Fonte: Inquérito aos Alunos do 3° ciclo do Liceu Amílcar Cabral
Tabela n.º8: Distribuição dos alunos por rendimento médio mensal do agregado
familiar segundo projecto de continuação de estudos após o secundário
29
Ver a tabela n° 4 em anexo, pàg.91
77
Apesar da elevada taxa de alunos cuja família possui nível mais baixo de
rendimento económico, verifica-se a existência de uma reduzida proporção de
alunos que asseguram não continuar ou ter dúvidas quanto à prossecução dos
estudos. A intenção de continuar os estudos ao nível superior é elevada
sobretudo na terceira escala de rendimento. Se partirmos da taxa dos que
afirmam não continuar e/ou dos que tenham dúvida a esse respeito,
conferiríamos que, à medida que eleva o nível de rendimento das famílias,
diminui a taxa tanto dos que não pretendem como dos que têm dúvidas,
chegando mesmo a ser nula nas escalas superiores de rendimentos.
Total 70 100%
Fonte: Inquérito aos Alunos do 3° ciclo do Liceu Amílcar Cabral
Total 10 100%
Fonte: Inquérito aos Agregados familiares
“Esses apoios são muito bons. É uma grande vantagem tê-los, pois, se não
fossem essas ajudas seria quase impossível manter os filhos na escola. O
dinheiro das propinas e transporte vai ser canalizado na compra dos materiais
didácticos e alimentos.”
“Para quem tem vários filhos a estudar, esses apoios são muito reduzidos e
nem sempre a família tem o dinheiro para a comparticipação, pois o trabalho
muitas vezes não aparece, não tendo um trabalho fixo fica complicado ajudar
os filhos. ”
“Os apoios são indispensáveis para os alunos carenciados pois, sem esses
apoios não conseguimos estudar no secundário; ajuda-nos a sustentar os
estudos e a ter bons resultados.”
Total 70 100%
Fonte: Inquérito aos Alunos do 3°ciclo do Liceu Amílcar Cabral
CONSIDERAÇÕES FINAIS
30
Politica e Trabalho, Revista de Ciências Sociais Publicação do Programa de Pós –
Graduação em Sociologia da Universidade Federal da Paraíba, Campus I – João Pessoa Ano
XVII, número 17, Setembro de 200, 46p.
86
Bibliografia
.
93
ANEXO
Este questionário aos alunos que frequentam o 11º e 12º ano de escolaridade no Liceu Amílcar
Cabral
Servirá de apoio na elaboração da tese “Impacto de Politicas Públicas de Acção Social Escolar
na Trajectória Escolar de Estudantes Provenientes de Famílias Pobres: Santa Catarina – Ilha
Santiago” do curso de Mestrado em “ Ciências Sociais” da Universidade Pública de Cabo
Verde. Obrigado (a) pela sua Colaboração
Identificação do
inquirido
1.Idade______
2.Sexo: M F Questionário nº _____________
3. Local de residência
_________________________________________________
4.Ano de escolaridade:
_________________________________________________
Porque?
1.Sim
2.Não
Se Sim: Como?
Se não: Porque?
Se Sim Como?
Se não porque?
10 – 13 14 – 16 17 – 20
1.Sim
2.Não
97
26. Concordas com as medidas tomadas pela entidade que lhe apoia?
1.Sim
2.Não
3.Nem sempre
3.Outro Qual?
_______________________________________________
Resultados/expectativas do
99
educando
1. Idade: ____________________
2. Sexo: M F
3. Estado civil: 1.Solteiro (a) 2. Casado (a) 3. Separado (a)
4. Local de residência
______________________________________________
1. Sim
2. Não Não, outra pessoa é o (a) principal responsável.
3. Não Não, a responsabilidade é dividida entre mais de uma pessoa.
4. Na escola
5. Pelo Vizinho, Parente
18.Conheces as condições impostas pela instituição que apoia o seu filho para
continuar a ter ajuda?
1. Sim
2. Não
102
1. Sim
2. Não
3. Nem sempre
1.Sim
2.Não
Se não Porque?
______________________________________________________
Se Sim: Como?
______________________________________________________
Se não: Porque?
_____________________________________________________
1. Nome
2. Qual é sua Habilitações Literárias?
3. Qual é sua Área de formação?
4.Desde quando exerce o papel de subdirectora para assuntos sociais e
comunitários
5.Quais são as maiores dificuldades no exercício desta função?
6.Quais são os critérios que tem sido utilizado na selecção dos alunos que vão
receber apoios, porquê o uso desse critério?
7.Quais são os tipos de ajuda concedidos neste estabelecimento?
8. Quais são outros tipos de ajuda que são concedidos neste Estabelecimento?
9 Há alunos contemplados com bolsas de estudo?
10.Se sim, quantos são?
1. Responsável:
2. Como inicio essa politica (programa)? - Histórico do Programa
3. Como é planeada a cada ano?
4. Quais são as vossas Áreas e domínios de intervenção social?
5. Quais são os recursos humanos usados para fazer planeamento?
6. Essas politicas (programa) já sofreram alguma modificações? Quais?
7. Como tem sido a demanda das políticas? (pesquisa, inquirição; busca etc)
8. Quais são os critérios que tem sido utilizados na selecção dos alunos que
vão receber apoios, porquê o uso desse critério?
9.Quais são os tipos de ajuda concedidos nesta instituição?
10.Há alunos contemplados com bolsa de estudo?
11.Quantos alunos recebem?
12. Qual é o montante?
13.Que critérios tem sido usado na determinação de um tipo de ajuda a cada
aluno?
14. Existe alguma forma de acompanhamento desses alunos?
15. Quais são as condições impostas aos beneficiados para continuarem a
receber esse apoio?
16. Quais as dificuldades encontradas na execução do programa?
17. Qual é relação entre os representantes do governo e os gestores na
escola?
18. Qual é o valor total do programa?
19. Como avalias o programa?
20. Podes dizer me mais a cerca deste assunto?
B. Tabelas
Orientadores Total
Rendimento médio mensal
do agregado familiar explicator Pais irmãos Outra pessoa
<= a 15 mil 14 14
% total 20% 20%
16 a 20 mil 7 7
% total 10% 10%
21 a 60 mil 7 7
% total 10% 10%
61 a 100 mil
% total
14 14 28
% total 20% 20% 40%
Total 7 35 28 70
% Total 10% 50% 40% 100%
107