TCC Completo
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RECIFE
2021.2
SÉRGIO DO CARMO MOREIRA DA SILVA
RECIFE
2021.2
SÉRGIO DO CARMO MOREIRA DA SILVA
BANCA EXAMINADORA
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Orientadora
Profª. MSc. Adiliane Valéria Batista Francelino
Curso de Serviço Social UNIT PE
__________________________________
1ª Examinador(a)
AGRADECIMENTOS
INTRODUÇÃO....................................................................................................9
CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................43
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA......................................................................44
ANEXOS...........................................................................................................47
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INTRODUÇÃO
Nesta perspectiva, fica bastante claro que a educação formal não é a força
ideologicamente primária que consolida o sistema do capital; tampouco ela é
capaz de, por si só, fornecer uma alternativa emancipadora radical. Uma das
funções principais da educação formal nas nossas sociedades é produzir tanta
conformidade ou “consenso” quanto for capaz, a partir de dentro e por meio dos
seus próprios limites institucionalizados e legalmente sancionados. Esperar da
sociedade mercantilizada uma sanção ativa – ou mesmo mera tolerância – de
um mandato que estimule as instituições de educação formal a abraçar
plenamente a grande tarefa histórica de nosso tempo, ou seja, a tarefa de romper
a lógica do capital no interesse da sobrevivência humana, seria um milagre
monumental. É por isso que, também no âmbito educacional, as soluções “não
podem ser formais; elas devem ser essenciais”. Em outras palavras, elas devem
abarcar a totalidade das práticas educacionais da sociedade estabelecida.
(MÉSZÁROS, 2002, p. 45)
Portanto a educação, como a dimensão da vida social, encerra as
contradições que distinguem a vida social. A educação, sob a lógica do capital,
converte-se em um conjunto de práticas sociais que cooperam para impregnar a
reprodução ampliada desse sistema, sendo assim, a partir desse ponto de vista,
se instaura modalidades de construção histórica de uma educação
emancipadora que depende de um grande processo de generalização do
trabalho e da educação como atividade humana autorrealizadora. (ALMEIDA,
2011, p. 18-19)
Se faz necessário primeiramente ter uma determinada tarefa histórica
realizada por agentes políticos e construir formas cabais os processos de
consenso mediante a ação política que produzam uma influência que atravesse
todos os domínios na vida social para que seja estabelecido o modo de vida dos
indivíduos na sociedade, sem falar das instituições educacionais e entre outras.
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1
John Maynard Keynes foi um economista inglês da primeira metade do século XX. Foi o
fundador da Escola Econômica Keynesiana e um respeitável especialista de Macroeconomia e
Probabilidade. É considerado um dos economistas mais influentes do século XX.
19
2
Antonio Gramsci (1891-1937) foi um ativista político, jornalista e intelectual italiano, um dos
fundadores do Partido Comunista da Itália.
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A educação superior no Brasil não pode ser discutida sem que se tenha
presente o cenário e o contexto em que ela surge, ou seja, deve-se ter
presente o tempo e o espaço em que ela está inserida, analisando
desde o momento de seu surgimento até a realidade atual da
educação, tanto no panorama local, regional como mundial.
(STALLIVIERI, 2006, p. 2).
Esta lei foi aprovada em dezembro de 1996 com o número 9394/96, foi
criada para garantir o direito a toda população de ter acesso à educação gratuita
e de qualidade, para valorizar os profissionais da educação, estabelecer o dever
da União, do Estado e dos Municípios com a educação pública.
Essa ideia do Estado sendo regulador e elementos de mercado no
domínio público, explica o aumento abundante do controle sobre as escolas, pela
colocação de currículos e exames nacionais e promoveram a criação de
mecanismos de publicação dos resultados escolares, criando ideologias de
competitividade no sistema educativo.
No Brasil o novo desempenho da função do Estado foi a base no governo
de Fernando Henrique Cardoso implementando um conjunto de reformas
políticas e administrativas, ou seja, a reforma gerencial voltada para um controle
burocrático do poder estatal, visando na administração privada.
Dentro desse novo modelo de administração perante as políticas
educacionais no ramo da ideologia neoliberal existem alguns impactos:
Após sua criação, o FIES passou por algumas edições no governo Lula e
Dilma, com as Leis nº 11.552, de 2007, que alterou a Lei de 2001, dando
condições de financiamento também para alunos de mestrado e doutorado
particulares entre outras providências e a Lei nº 12.202 de 2010 que facilitou o
abatimento de saldo devedor aos profissionais do magistério público e médicos
30
3
REUNI (Reestruturação e Expansão das Universidades Federais) que tem como principal
objetivo ampliar o acesso e a permanência na educação superior. A meta é dobrar o número de
alunos nos cursos de graduação em dez anos, a partir de 2008, e permitir o ingresso de 680 mil
alunos a mais nos cursos de graduação.
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ANDIFES (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior)
foi criado em 2003 a partir de um convênio entre as Instituições Federais de Ensino Superior
(IFES), visando regular a relação de reciprocidade quanto à mobilidade acadêmica de alunos de
graduação.
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Segundo o artigo 4º, parágrafo único, da Lei Nº 7.234, tais ações devem
“considerar:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse tema foi escolhido mediante aos fatos vividos neste século. Há uma
grande massa de “estudantes-trabalhadores”, que não conseguem o direito à
permanência no ensino superior. Dentre esses desafios, o mais comum é a
dificuldade financeira em se manter no curso.
Este estudo propôs, como objetivo geral, analisar os principais desafios
para a permanência dos estudantes oriundos da classe trabalhadora no ensino
superior, numa perspectiva de direito. Visto que a camada das classes populares
no ensino superior representa uma grande mudança no processo sócio-histórico
do ensino superior no Brasil.
Portanto se faz necessário destacar que, é preciso pensar políticas de
permanência para esses estudantes-trabalhadores de forma mais intensa, sob a
perspectiva da justiça social, visando cada vez mais a igualdade de
oportunidades, uma vez que, em algumas situações nem sempre as políticas
estudantis promovem a permanência dos estudantes na universidade.
No que tange a democratização do ensino superior, é preciso reconhecer
e que se faça exigências de políticas sociais e econômicas voltadas para o
rompimento das barreiras da desigualdade na sociedade brasileira, com a
criação de oportunidades para todos.
É preciso romper com a barreira da desigualdade educacional no ensino
superior, a partir dessa mudança, se abre espaços para pensar novas formas de
modificar estruturas da sociedade brasileira, com isso a sociedade torna-se
equilibrada, visando o bem coletivo.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Constituição (1988). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5 out. 1988,
p. 1. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm> .
Acesso em: 21/11/2021
ANEXO
DECRETA:
I - moradia estudantil;
II - alimentação;
III - transporte;
IV - atenção à saúde;
V - inclusão digital;
VI - cultura;
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VII - esporte;
VIII - creche;
IX - apoio pedagógico; e