Cópia de Artigo Jeane - Versão de Defesa - 16 Out 2024
Cópia de Artigo Jeane - Versão de Defesa - 16 Out 2024
Cópia de Artigo Jeane - Versão de Defesa - 16 Out 2024
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA
BELÉM/PA
2024
2
BELÉM/PA
2024
3
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________________
Prof. Dr. Leandro Klineyder Gomes de Freitas (ICED/UFPA)
(Orientador)
______________________________________________
Profª. Drª. Sônia Maria Maia Oliveira (ICED/UFPA)
(Examinadora)
_________________________________________________
Prof. Ms. Raimundo Nonato Leite de Oliveira (ICED/UFPA)
(Examinador)
BELÉM/PA
2024
4
AGRADECIMENTOS
Ao longo deste processo de pesquisa, fui movida pela convicção de que a educação,
além de ser uma prática social essencial, deve sempre buscar caminhos de renovação que
atendam às demandas reais da sociedade e, principalmente, das crianças, que são o futuro. A
formação docente, nesse sentido, desempenha um papel vital, sendo o alicerce de qualquer
transformação significativa na qualidade da educação.
A produção deste trabalho também foi marcada por uma jornada pessoal de
crescimento, aprendizado e superação. Cada página escrita reflete não apenas uma busca pelo
conhecimento, mas também uma profunda dedicação em contribuir com o campo da
educação. Ao explorar as questões propostas pela BNCC e suas implicações, espero oferecer
uma contribuição valiosa para o debate educacional, além de inspirar outros educadores e
pesquisadores a se aprofundarem nesse tema.
Ao meu amor, que esteve sempre presente, oferecendo apoio, carinho e compreensão
em cada etapa deste processo. Seu amor e incentivo foram fundamentais para que eu nunca
desistisse dos meus sonhos.
5
Aos meus amigos, que, com palavras de encorajamento e presença constante, tornaram
os desafios mais leves e a caminhada mais agradável. A amizade de vocês foi essencial para
que eu pudesse seguir em frente com confiança e determinação.
Por fim, agradeço a Deus, pela força, fé e sabedoria que me sustentaram em cada
passo desta caminhada. Sem Ele, nada disso seria possível.
(Libâneo)
7
RESUMO
O estudo aborda o impacto da implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na profissão
docente da Educação Infantil, analisando as mudanças nas formações iniciais e continuadas dos
professores. A BNCC prioriza o desenvolvimento integral dos alunos e a integração de áreas de
conhecimento, exigindo dos docentes a adequação de suas metodologias e estratégias de ensino. O
documento normativo também enfatiza competências e habilidades específicas, estruturando o
currículo ao redor dessas diretrizes. A pesquisa foi realizada por meio de pesquisas bibliográficas e
documentais, examinando textos acadêmicos, artigos e documentos oficiais, incluindo a própria
BNCC. O estudo destaca a necessidade de um currículo crítico e reflexivo que atenda às demandas
educacionais da sociedade e reflita as realidades locais e necessidades das comunidades escolares,
além de discutir as implicações de longo alcance para a educação no Brasil.
Palavras-chave: BNCC, Formação de professores, Currículo.
ABSTRACT
The study addresses the impact of the implementation of the National Common Curricular Base
(BNCC) on the Early Childhood Education teaching profession, analyzing changes in the initial and
continuing training of teachers. BNCC prioritizes the integral development of students and the
integration of areas of knowledge, requiring teachers to adapt their methodologies and teaching
strategies. The normative document also emphasizes specific competencies and skills, structuring the
curriculum around these guidelines. The research was carried out through bibliographic and
documentary approaches, examining academic texts, articles and official documents, including the
BNCC itself. The study highlights the need for a critical and reflective curriculum that meets the
educational demands of society and reflects the local realities and needs of school communities, in
addition to discussing the far-reaching implications for education in Brazil.
Keywords: BNCC, teacher training, curriculum
8
1 INTRODUÇÃO
Em outras palavras, embora esta expressão pareça redundante, a base nacional comum
curricular determinar o que é básico e o que é essencial em cada nível de aprendizagem e
desenvolvimento da educação básica, e em análogo às definições da BNCC, o governo
também ratificou uma Base Curricular Nacional para a Formação de Professores, este
documento prescreve novas diretrizes e ações para a formação inicial e continuada dos
professores, isso gerou algumas discordâncias por parte de alguns autores que estudam esse
documento normativo.
A educação depende fortemente da formação de professores. Isto é necessário não só
para manter e replicar o modelo educativo atual, mas também para provocar transformações e
progressos significativos. Portanto, é fundamental que a formação docente esteja na
vanguarda das pesquisas, discussões e reflexões no campo da educação. Deve-se compreender
que as mudanças estruturais, curriculares e metodológicas na educação só podem ser
implementadas se estiverem alinhadas com a formação dos professores, que serve de base
para a mudança, preservação, criação ou replicação.
que a formação docente inicial e continuada da educação infantil em relação à base ainda é
pouco examinada e debatida, resultando, por vezes, na falta de informação. Da mesma forma
que autores como Rosa e Schnetzler (2003) explicam sobre a importância da formação de
professores na prática de pesquisa, e Mckernan (2009) fala sobre a necessidade da pesquisa-
ação na formação de professores e na aprendizagem dos alunos porque a pesquisa enriquece e
amplia os horizontes de julgamento em torno deles, permitindo que o conhecimento seja
aprendido e discutido de forma autônoma, superando conhecimentos considerados
dogmáticos.
outros, sobre o tema e a pesquisa documental para coletar informações de documentos oficiais
como BNCC que é o foco desta pesquisa, e outros documentos que falem acerca da formação
de professores na educação infantil no brasil.
Como Gil (2002) acredita que a pesquisa documental apresenta diversas vantagens
como “fonte rica e estável de dados”: Não há um alto custo e não requer contato com sujeitos
de pesquisa, além de ser capaz de ler as fontes em profundidade, ela é muito parecida com a
pesquisa bibliográfica segundo o autor, a diferença é a Natureza da fonte.
Este artigo está dividido em tópicos, sendo o primeiro a introdução que compreende a
forma e o desenvolvimento, fazendo uma exposição geral do trabalho. O segundo tópico
denominado de BNCC e a formação de professores da educação infantil, baseando-se em
autores que já discutiram sobre o tema, buscando ressaltas as novas mudanças que a
implantação da base impôs a formação inicial e continuada desses professores. O terceiro
tópico intitulado Uma análise acerca da formação docente da educação infantil sob as novas
perspectivas da BNCC, com intuito de analisar criticamente as mudanças feitas no currículo
escolar e as práticas da formação docente da educação infantil. O último tópico considerações
finais, onde mostrará o caminho percorrido no estudo e suas ponderações acerca de do que foi
apresentado.
Apesar dos progressos trazidos pelas DCNEI, vários governos locais optaram por
manter o quadro do RCNEI, optando por integrar apenas alguns componentes da legislação
atualizada. Essa situação surgiu porque o RCNEI oferecia uma visão de educação, instrução,
material didático e estratégias de ensino muito semelhantes ao modelo escolar convencional
(Brasil, 2009).
Com a aprovação da BNCC foi oferecida uma nova perspectiva para o campo da
Educação Infantil, sendo um documento crucial que delineia vários princípios como: éticos,
estéticos e políticos a serem incorporados nos projetos políticos pedagógicos das instituições
de ensino público e privado. A BNCC também enfatiza a importância da garantia de direitos
fundamentais da aprendizagem a todas as crianças no Brasil: o direito de coexistir, brincar,
participar, explorar, comunicar e aprender uns com os outros (BRASIL, 2017). Esses direitos
13
Segundo dados do MEC (2018), a formação de professores será norteada pelas regras
da BNCC, tendo como principal objetivo uma orientação de uma linguagem comum do que se
deve esperar sobre a formação de professores, com a finalidade de revisar as normas que
regem os cursos de pedagogia e licenciatura para que as práticas em sala de aula estejam de
acordo com a base nacional comum curricular. Com a homologação do documento trouxe
uma modificação nos currículos de formação de professores, pois alterou em partes os
conteúdos educacionais do currículo. Essa alteração teve impacto notável nos cursos de
Pedagogia e em outros programas especializados que preparam educadores para a educação
básica, isso porque o currículo está estruturado inteiramente em torno de competências, o que
por sua vez levou à aprovação das competências necessárias aos professores para atuarem na
educação básica, inseridos no documento BNC-Formação.
A organização curricular sugerida pela BNCC, que envolve a integração dos Direitos
de Aprendizagem e dos Campos de Experiência, em vez de áreas de conhecimento ou
disciplinas tradicionais, o foco está em práticas inter-relacionadas que se complementam. Essa
abordagem enfatiza as experiências em detrimento das aulas, resultando em uma rotina
educacional coesa e intencional, cuidadosamente planejada e executada.
A segunda mudança está nas práticas pedagógicas, onde o Currículo Nacional de Base
Comum (BNCC) apresenta um conjunto de práticas educacionais que visam criar uma rotina
coesa e proposital. Essas práticas são meticulosamente pensadas, organizadas e planejadas
intencionalmente para aprimorar o processo de aprendizagem. O papel do professor é o de
mediador, colaborador, guia afetuoso e comprometido que respeita as necessidades de seus
alunos, tanto educacionais, físicas e emocionais. O professor não exerce poder, mas está
equipado, treinado e aberto à aprendizagem.
Portanto, acreditamos que compreender esse marco nos estudos curriculares de Young
é importante para a compreensão das modificações impostas na contemporaneidade pela
BNCC. Young (2014) alega que as questões de conhecimento são fundamentais quando se
trata de documentos curriculares. Contudo, ele não nega que ainda é importante lembrar que o
currículo é uma construção social e que dentro dele existem relações de poder.
Isto é para Young (2007), o currículo não deve ser visto como uma ferramenta para
atingir objetivos, competências e/ou habilidades, mas sim como uma razão inerente à
existência da escola. Para o autor o currículo:
Segundo Young, pensar na reforma curricular exige ser claro sobre o que se quer que
as crianças aprendam. Este é o ponto de partida. Em segundo lugar, não há desenvolvimento
curricular que não seja desenvolvido em conjunto com a formação de professores. Assim, em
síntese, qualquer reforma curricular deve ser uma colaboração entre os órgãos curriculares
nacionais e as diversas associações profissionais de professores (particularmente as
17
Como o autor tem uma visão crítica sobre o propósito do currículo escolar,
argumentando que ele não deve ser tratado meramente como uma ferramenta para
desenvolver habilidades ou competências específicas, mas sim como um fundamento
essencial para a existência da própria escola. Para o autor, embora o conhecimento local e
cotidiano dos alunos tenha valor e deva ser considerado, ele não pode servir como base do
currículo, pois sua estrutura é voltada ao particular, carecendo de universalidade e princípios
que possam ser generalizados. Segundo Young, a escola tem, entre suas principais
responsabilidades, o papel de proporcionar o acesso a esse conhecimento mais amplo e
universal, que transcende o contexto individual dos alunos e estabelece uma conexão com o
conhecimento científico e cultural acumulado pela sociedade.
A discussão em torno dos efeitos das políticas públicas educacionais nos processos de
formação e no trabalho docente oferece uma visão da perspectiva do governo para o projeto
de educação e sociedade. Especificamente, esclarece os caminhos escolhidos para as
transformações necessárias, reconhecendo que a legislação, as reformas e as diretrizes
curriculares nacionais para a formação de professores não são criadas isoladas do contexto
histórico e das contradições sociais dentro e fora das escolas. Levando em conta essa
perspectiva, torna-se essencial e desafiador pensar a formação e o trabalho docente em relação
aos conflitos, às resistências e à conciliação com as políticas públicas educacionais. Freitas e
Molina (2020) enfatizam que as manifestações políticas não são fenômenos estáticos, mas
evoluem junto com as mudanças de sua época histórica, representando as aspirações de uma
determinada sociedade pelo projeto social implementado por meio da ação do Estado.
fornecida formação de alta qualidade para garantir que estes professores estejam preparados
para ensinar eficazmente nas escolas primárias. A formação inicial dos professores é uma
componente vital do seu desenvolvimento profissional, servindo como pedra angular no seu
percurso educativo. O Ministério da Educação (MEC, 2017) afirma que o objetivo principal
da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é fornecer uma estrutura padronizada para a
formação de professores. Com isso, há necessidade de rever as diretrizes dos cursos de
graduação para garantir que elas priorizem as competências práticas exigidas em sala de aula
e estejam alinhadas com a BNCC. A formulação das novas Diretrizes Normativas da
Educação Básica da BNCC significa justamente a reorganização do ensino superior para
poder cultivar talentos profissionais de acordo com todas as exigências da formação escolar
básica, especialmente as exigências dos cursos de licenciatura plena, por isso é necessária
uma atualização o ensino e a gestão das escolas brasileiras Conceitos e práticas formativas
relacionadas às atividades. (Santos Silva, 2019, p. 5).
Santos e Macedo (2021), indagam que a DCNEI (BRASIL, 2009) deveriam ser mais
vistas na Educação Infantil, pois trazem consigo os “princípios básicos do trabalho educativo
na educação infantil”, esses princípios não são prescritivos e colocam a criança na vanguarda
do processo educativo, sem dissociá-lo do cuidado. Além disso, trazem jogos e interações
como componentes estruturais.
Por outro lado, a BNCC para a Educação Infantil defende os princípios éticos,
políticos e estéticos na concepção das iniciativas político-pedagógicas das instituições e
identifica que todas as crianças brasileiras têm seis direitos constitucionais que devem ser
respeitados: o direito de viver; o direito de jogar; o direito de participar; o direito de explorar;
o direito de se comunicar e o direito de se conhecer (BRASIL, 2017a). A sua sistematização é
facilitada por campos de experiência que criam um quadro curricular que tem em conta as
situações e experiências concretas do quotidiano das crianças, sendo também incorporados os
seus conhecimentos. Ao analisar este documento de forma mais detalhada, percebe-se que o
texto contém seis direitos e cincos campos de conhecimento que devem ser considerados de
forma transdisciplinar pois não permitem a associação entre jogos, interações e os resultados
desejados pelas crianças (MONTEIRO, CASTRO, HERNECK, 2018, p.210).
si só não pode resolver os problemas que as políticas anteriores não conseguiram resolver. Em
vez disso, é crucial que os professores assumam a responsabilidade pela sua formação e se
reconheçam como participantes ativos no seu desenvolvimento profissional. Isso envolve
cultivar uma identidade profissional que vai além de ser uma mera ferramenta nas mãos dos
outros. Infelizmente, as mudanças trazidas pela nova política de formação de professores não
priorizam a valorização e o reconhecimento dos professores. Portanto, é importante examinar
criticamente as intenções por trás destas políticas e como elas se alinham com os princípios do
capitalismo. Além disso, as discussões sobre os objetivos e o papel da BNCC (Base Nacional
Comum Curricular) devem ser integradas nos programas de formação inicial e continuada de
professores.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A violação dos direitos dos professores do ensino básico de receberem uma formação
abrangente e ponderada é uma consequência direta das sugestões atuais para a sua formação
inicial e continuada. Laval (2019, p.17) argumenta que a implementação dos princípios
neoliberais nas escolas necessita da adoção de um modelo educacional específico, segundo o
autor esse modelo particular de escolarização, que é essencialmente uma mercadoria privada
com um valor que transcende as considerações econômicas, e levanta dúvidas sobre a garantia
do direito à educação previsto no artigo 205 da Constituição Federal de 1988.
Em apoio a este ponto de vista, Libâneo et al. (2022), afirmam que existem
contradições inerentes às atuais iniciativas políticas e pedagógicas. Estas contradições podem
ser categorizadas da seguinte forma: primeiro, uma abordagem neoliberal que atribui o papel
24
O destaque nas competências tem sido foco central das políticas educacionais do
Ministério da Educação (MEC), principalmente em relação à educação infantil e à formação
de professores. No entanto, existem certas preocupações quanto à abordagem adotada, que dá
primazia a medidas imediatistas em vez de um processo de planeamento abrangente baseado
em quadros de referência e diagnósticos. Esta abordagem também coloca ênfase em
conteúdos e objetivos específicos, sem uma visão clara para a nação e para o projeto
educativo desejado. O eixo central dessas políticas é a Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), que tem impactado diretamente a educação infantil e na formação de professores.
Lamentavelmente , esta atitude levou a um papel secundário da articulação federativa e a uma
compreensão restrita da educação e do currículo. A BNCC, desenhada especificamente para a
educação infantil, reforça uma perspectiva antiescolar e uma visão liberal e idealista da
educação, que vai ao contrário de uma compreensão crítica da educação infantil como um
direito e como base de emancipação humana.
REFERENCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, SP: Atlas, 2002.
KRAMER, Sônia et al. Com a pré-escola nas Mãos: Uma Alternativa Curricular para a
Educação Infantil. 14 ed. São Paulo: Ática, 2000.
LEITE, Eliana Alves Pereira et al. Formação de profissionais da educação: alguns desafios e
demandas da formação inicial de professores na contemporaneidade. Educ. Soc., Campinas,
v. 39, nº. 144, p.721-737, jul.-set., 2018.
27
MACEDO, Elizabeth. Currículo e competência. In: LOPES, Alice Casimiro & MACEDO,
Elizabeth (Orgs.). Disciplinas e integração curricular: história e políticas. Rio de Janeiro:
DP&A, 2002.
SANTOS, Luciano dos; SILVA, Robson José de Moura. Implicações da Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) para o Ensino Superior: entre impasses e contextos. Revista
Educação Pública, v. 19, nº 31, 26 de novembro de 2019. Disponível em:
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/19/31/implicacoes-da-base-nacionalcomum-
curricular-bncc-para-o-ensino-superior-entre-impasses-e-contextos . Acesso em: 08 de abril
de 2024.
SOUZA, Eryka Clézia de. SANTOS, Maria Barreto; SANTOS, Sidney de França. Formação
e atuação docente na Educação Infantil. (2016). Disponível em:
https://portal.fslf.edu.br/wp-content/uploads/2016/12/tcc_6.pdf . Acesso em: 28 mar. 2024.
YOUNG, Michael. Para que servem as escolas? Educação e Sociedade. vol. 28, n. 101.
Campinas: set./dez. 2007.