CRUZEIRO
Mãos perdidas nas tuas mãos,
Dedos perscrutantes ,perdidos de sofreguidão ,assim acariciei
Teu peito magoado num doce momento-vida.
Desejou o teu respirar nos fluidos de Amor.
Perdi-me a deambular
nessa avenida viril,
que é teu corpo febril, na Hora-do-Acontecer.
Fiz um cruzeiro contigo em certa hora de viver e parei no teu umbigo...
Terra de encanto!
Pasmei dos meus sinais vitais,
(que lentamente absorveste)
numa carícia perdida
naquele espaço diferente...
©Maria Elisa Ribeiro
SET/ 2022
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