SOLIDÃO
Solidão é como chuva que não cessa de cair
e não permite ao sol abrir os olhos, para nos sorrir.
Ergue-se do mar e, como uma neblina brumosa,
tece um manto escuro no seio da noite silenciosa.
A solidão vem de planícies distantes,
remotas como o meu interior…
Sobe até às nuvens cheias de água,
carregadas como ventre-grávido-de-mulher-feliz,
e lança-se, depois, com fúria, sobre o mundo em seu redor.
E, como chuva, a solidão cai e escorre pelas vielas
que, pela manhã,
vêem os corpos dos vómitos a correr por outras ruelas.
e não permite ao sol abrir os olhos, para nos sorrir.
Ergue-se do mar e, como uma neblina brumosa,
tece um manto escuro no seio da noite silenciosa.
A solidão vem de planícies distantes,
remotas como o meu interior…
Sobe até às nuvens cheias de água,
carregadas como ventre-grávido-de-mulher-feliz,
e lança-se, depois, com fúria, sobre o mundo em seu redor.
E, como chuva, a solidão cai e escorre pelas vielas
que, pela manhã,
vêem os corpos dos vómitos a correr por outras ruelas.
Nas noites de solidão, desejaria ciciar para dentro dos teus olhos…sentar-me no leito e cantar-te mansamente os versos do meu Fado…
Na solidão, os corpos não são capazes de se encostarem…porque, na solidão, nada encontram para vibrarem…
Na solidão, os corpos não são capazes de se encostarem…porque, na solidão, nada encontram para vibrarem…
Maria Elisa Ribeiro
AGT-017
AGT-017
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