Fui ontem, em má hora o decidi, jantar à Chopperia do Vasco da Gama. Acompanhado pela família escolhi um restaurante que não é, de todo, dos mais baratos. A escolha deveu-se ao estilo buffet, pensava eu que teria qualidade que, à partida seria mais rápido. Não foi.
Chegado ao restaurante, ninguém se ralou muito em vir ter comigo. Tive eu que ir perguntar onde me podia sentar, como funcionava o buffet e, ainda tive que ir quase até à cozinha buscar pratos. Depois comecei a servir-me de salada. Tive que esperar uns bons minutos para que o senhor que serve a carne se dignasse a ir fazer o seu trabalho.
Fui para a esplanada. Esperei 10 minutos para que me viessem perguntar se queria beber algo e, trazida a bebida, esperei mais 15 minutos pelo copo. O frango que escolhi era duro e com um olfacto atento percebia-se o cheiro a mofo. As batatas fritas eram, claramente o resto do almoço e, pareciam feitas de plasticina. A carne de vaca era duríssima.
Com já pouca paciência reclamei das batatas a uma senhora que foi “lá dentro” ver o que se passava e, até agora não voltou. Seguiu-se o processo habitual, após um dia de trabalho e de uma conta de 40 euros para pratos que, claramente não tinham qualidade, lá falei com o sub-gerente, gerente e assinei o livro cor-de-vinho.
Esperei pelo livro. Estava a ser usado e uma das empregadas dava-nos toda a razão com o ar resignado de quem está habituada a que isto aconteça todas as noites. Há sítios que não têm capacidade nem vontade de servir refeições. Que não o façam!